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ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS

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CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 
UGO SANTANA 
ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS 
INÉRCIA TÉRMICA 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
A temperatura do ar do exterior tem uma determinada variação com o passar das 
horas do dia, e também ao longo do ano. 
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
0h 0h6h 12h 6h 12h18h
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
Normalmente, a temperatura interna varia menos do que a externa. Quanto maior o 
isolamento ou a massa térmica dos elementos construtivos que separam exterior do 
interior, menor será a variação. 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
0h 0h6h 12h 6h 12h18h
EXTERIOR INTERIOR
Chama-se de amortecimento a redução da variação de temperatura interna se 
comparado com a externa, ou seja, a menor temperatura interna com valor maior que 
a externa mas a temperatura máxima interna com valor menor que a externa. 
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
0h 0h6h 12h 6h 12h18h
EXTERIOR INTERIOR AMORTECIMENTO
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
0h 0h6h 12h 6h 12h18h
EXTERIOR INTERIOR ATRASO
Chama-se de atraso, a quantidade de tempo em que o ambiente interno demora para 
atingir sua temperatura mínima ou máxima, a partir do momento em que o exterior 
atinge a mínima ou máxima respectivamente. 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
ESTRATÉGIAS !
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
A desumidificação é a redução da umidade do ar no intuito de melhorar a sensação térmica do 
usuário em regiões quentes e úmidas. Pode ser atingida através da renovação do ar interno 
através da utilização de grandes aberturas.!
CLIMAS QUENTES E ÚMIDOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
AR MENOS ÚMIDO AR MAIS ÚMIDO 
REDUÇÃO 
DA UMIDADE 
D E S U M I D I F I C A Ç Ã O 
A ventilação pode reduzir a sensação térmica do usuário, porém aproxima a temperatura interna 
da temperatura externa, ou seja, aumenta a temperatura interna durante o dia em regiões 
quentes. Em regiões quentes e secas deve-se reduzir a dimensão das janelas, para reduzir a 
variação de temperatura.!
CLIMAS QUENTES E ÚMIDOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
AUMENTO 
DA TEMPERATURA 
INTERNA 
MENOR VARIAÇÃO 
DA TEMPERATURA 
INTERNA 
V E N T I L A Ç Ã O D I U R N A 
A ventilação noturna é uma estratégia que prevê o controle para utilização apenas no período da 
noite. Em regiões quentes, a ventilação noturna permite a redução mais rápida da temperatura do 
edifício, e reduzir o aumento da temperatura durante o dia.!
CLIMAS QUENTES: ÚMIDOS E SECOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
V E N T I L A Ç Ã O N O T U R N A 
REDUÇÃO 
DA TEMPERATURA 
INTERNA 
MENOR VARIAÇÃO 
DA TEMPERATURA 
INTERNA 
Resfriamento evaporativo direto ocorre quando uma massa de ar insaturado entra em contato 
com um corpo d’água, reduzindo sua temperatura a partir da evaporação. É possível utilizar esse 
vento com temperatura reduzida para resfriar o interior da edificação. É usado também para 
umidificar o ar.!
CLIMAS QUENTES E SECOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
R E S F R I A M E N T O E V A P O R A T I V O D I R E T O 
REDUÇÃO 
DA TEMPERATURA 
DO AR 
AUMENTO 
DA UMIDADE 
DO AR 
EVAPORAÇÃO 
Deve-se lembrar que em regiões quentes e úmidas, o aumento da umidade do ar pode prejudicar 
a sensação térmica. Uma opção é o resfriamento evaporativo indireto que se baseia na 
redução da temperatura dos elementos externos pela evaporação, o que reduz o ganho de calor.!
CLIMAS QUENTES: ÚMIDOS E SECOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
R E S F R I A M E N T O E V A P O R A T I V O I N D I R E T O 
EVAPORAÇÃO 
EVAPORAÇÃO 
REDUÇÃO 
DA TEMPERATURA 
DA COBERTA 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
GAD ARCHITECTS, Residência unifamiliar, Turquia 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
GAD ARCHITECTS, Residência unifamiliar, Turquia 
O resfriamento evaporativo indireto pode ser realizado também a partir da utilização de 
vegetação nos elementos externos. O processo que ocorre com a vegetação é chamado de 
evapotranspiração, que dificulta a passagem do calor e reduz a radiação interna.!
CLIMAS QUENTES: ÚMIDOS E SECOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
R E S F R I A M E N T O E V A P O R A T I V O I N D I R E T O 
EVAPORAÇÃO EVAPOTRANSPIRAÇÃO 
REDUÇÃO 
DA TEMPERATURA 
DA COBERTA 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
MECANOO ARCHITECTS, Biblioteca, Holanda 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
MECANOO ARCHITECTS, Biblioteca, Holanda 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
RENZO PIANO, Museu, Estados Unidos 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
RENZO PIANO, Museu, Estados Unidos 
A massa térmica é uma estratégia que se baseia no armazenamento de energia térmica dentro 
de um elemento construtivo. Quanto mais condutor e quanto maior a densidade do material, maior 
será a capacidade de armazenar calor. Pode ser usada para o resfriamento e para o 
aquecimento.!
CLIMAS QUENTES E SECOS, E CLIMAS FRIOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
ARMAZENAMENTO 
DE CALOR DURANTE 
O DIA 
LIBERAÇÃO 
DE CALOR DURANTE 
A NOITE 
M A S S A T É R M I C A P A R A A Q U E C I M E N T O 
Além disso, a massa térmica pode ser usada para resfriamento em regiões quentes e secas, 
lembrando que reduz a variação da temperatura interna. Nessas regiões seu uso deve ser 
acompanhado da ventilação seletiva noturna momento em que ocorre o resfriamento do 
elemento.!
CLIMAS QUENTES E SECOS 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
M A S S A T É R M I C A P A R A R E S F R I A M E N T O 
RESFRIAMENTO 
DA MASSA TÉRMICA 
VENTILAÇÃO NOTURNA 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO 
Duas normas controlam o desempenho térmico de edificações no Brasil. A NBR 15575 que regula 
o desempenho geral de edifícios habitacionais e a NBR 15220 que regula o desempenho térmico 
de edificações, mas que em sua Parte 3 indica diretrizes construtivas para habitações 
unifamiliares de interesse social. 
 
 
 
NBR 15220/2005 
Desempenho térmico de edificações 
(Zoneamento bioclimático) 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
Segundo a NBR 15220-3/2005, 
o Brasil foi dividido em 8 zonas 
bioclimáticas conforme o mapa 
acima. 
 
Fortaleza está localizada na 
ZONA 8. 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
CIDADE 
Barbalha 
Campos Sales 
Crateús 
Fortaleza 
Guaramiranga 
Iguatu 
Jaguaruana 
Morada nova 
Quixadá 
Quixeramobim 
Sobral 
Tauá 
ZONA 
7 
7 
7 
8 
5 
7 
8 
7 
7 
7 
7 
7 
EST 
DFIHJ 
DFIHJ 
DFIHJ 
FIJ 
CFI 
DFIHJ 
FIJK 
FHIJK 
FHIJK 
FHIJK 
FHIJK 
DFHIJ 
CEARÁ 
Fonte: NBR 15220/2005 
C E A R Á 
Exigência: SOMBREAMENTO 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
O C E A N O 
A T L Â N T I C O 
FORTALEZA 
ESTRATÉGIAS DE PROJETO – CEARÁ 
A adoção de paredes internas pesadas pode contribuir para manter o interior da 
edificação aquecido. 
As sensações térmicas são melhoradas através da desumidificação dos ambientes. 
Esta estratégia pode ser obtida através da renovação do ar interno por ar externoatravés da ventilação dos ambientes. 
Temperaturas internas mais agradáveis também podem ser obtidas através do uso de 
paredes (externas e internas) e coberturas com maior massa térmica, de forma que o 
calor armazenado em seu interior durante o dia seja devolvido ao exterior durante a 
noite, quando as temperaturas externas diminuem. 
A ventilação cruzada é obtida através da circulação de ar pelos ambientes da 
edificação. Isto significa que se o ambiente tem janelas em apenas uma fachada, a 
porta deveria ser mantida aberta para permitir a ventilação cruzada. Também deve-se 
atentar para os ventos predominantes da região e para o entorno, pois o entorno pode 
alterar significativamente a direção dos ventos. 
O uso de resfriamento artificial será necessário para amenizar a eventual sensação de 
desconforto térmico por calor. 
C 
F 
H I 
I J 
K 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 UGO SANTANA 
30
25
20
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TEMPERATURA (ºC)
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/k
g)
FORTALEZA
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L
ZONA 8
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
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TEMPERATURA (ºC)
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(%
)
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A
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g)
JAGUARUANA
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ZONA 8
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
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TEMPERATURA (ºC)
U
M
ID
A
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IV
A 
(%
)
U
M
ID
A
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SO
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 (g
/k
g)
GUARAMIRANGA
A B
C
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G
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ZONA 5
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
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TEMPERATURA (ºC)
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A 
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)
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A
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 (g
/k
g)
MORADA NOVA, QUIXADÁ, QUIXERAMOBIM, SOBRAL
A B
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G
I
J K
L
ZONA 7
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
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TEMPERATURA (ºC)
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IV
A 
(%
)
U
M
ID
A
D
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SO
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TA
 (g
/k
g)
BARBALHA, CAMPOS SALES, CRATEÚS, IGUATU, TAUÁ
A B
C
D
E
F
H
G
I
J K
L
ZONA 7
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
Em um mesmo estado, como é o caso do Ceará, podemos ter climas bem distintos, e para cada 
um deles orientações construtivas específicas. 
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1 ! UGO SANTANA 
Sombreamento 
Reduzir o ganho de calor 
pela radiação 
 
 
Aberturas grandes 
Aumentar a circulação do ar 
e reduzir a umidade interna 
 
 
Paredes leves e refletoras 
Reduzir o acúmulo de calor 
nos elementos construtivos 
Sombreamento 
Reduzir o ganho de calor 
pela radiação 
 
 
Aberturas pequenas 
Dificultar a entrada de ar 
quente no interior e o ganho 
de calor por radiação 
 
Paredes pesadas 
Reduzir a variação de 
temperatura interna 
Sombreamento 
Reduzir o ganho de calor 
pela radiação 
 
 
Aberturas médias 
Reduzir a umidade do 
interior 
 
 
Paredes internas pesadas 
Garantir o acúmulo de calor 
nos momentos frios 
 
QUENTE 
E ÚMIDO 
QUENTE 
E SECO 
QUENTE E ÚMIDO 
DE ALTITUDE

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