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Conhecimento de Transporte e Títulos Rurais

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Conhecimento de Transporte e Títulos Rurais 
Conhecimento de transporte 
Ocorre mediante o pagamento de um preço por uma empresa que confia uma mercadoria a outra para que seja entregue em determinado lugar;
É um acordo realizado ente duas partes conhecidas como transportador e remetente ou despachante.
Características 
Segundo o disposto no artigo 2° do Decreto Lei 19.473/30, o conhecimento de transporte tem oito requisitos e deve conter: (Revogado pelo Decreto de 25/04/1991)
o nome, ou denominação da empresa emissora;
o número da ordem;
a data com indicação do dia, mês e ano;
os nomes do remetente da mercadoria e do consignatário, por extenso; sendo possível o consignatário e o remetente se confundirem na mesma pessoa;
o lugar da remessa da mercadoria e seu destino. Faltando a indicação do lugar da remessa entenderá o mesmo como o da emissão do título;
a espécie a quantidade ou o peso da mercadoria, bem como as marcas, os sinais exteriores dos volumes da embalagem;
a importância do frete com declaração de que é pago ou a pagar, e do lugar e da forma do pagamento.
A assinatura do empresário ou seu representante, abaixo do contexto
Definições
Deve ser classificado como um contrato causal; 
O transportador é obrigado a emitir o conhecimento de transporte no ato da entrega da mercadoria;
se houver entregas parceladas, emitirá recibos provisórios, e no prazo de 24 horas da última entrega, deverá entregar o conhecimento de transporte devidamente assinado;
Os principais transportes destacados pela legislação brasileira são os marítimos, aéreos e terrestres; 
O conhecimento de transporte foi disposto no decreto lei 19.473/30, nesse dispositivo prevê que o mesmo regula os conhecimentos pertinentes ao transporte via terra, ar e água.
Definições
O Transporte ferroviário que está agora previsto no decreto 90.959/85;
O conhecimento aéreo que tem maior previsão no Código Brasileiro da Aeronáutica (lei 7.565/86);
O conhecimento de transporte marítimo está posto entre os artigos 575 a 589 do Código Comercial.
Conhecimento de transporte eletrônico
É um documento de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar uma prestação de serviços de transportes, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e a autorização de uso fornecida pela Administração Tributária do domicílio do contribuinte.
Título de crédito rural
Surgiu com o decreto-lei número 167, de 14 de fevereiro de 1967, com o intuito de  suprir recursos financeiros para aplicação nas finalidades e condições estabelecidas no Manual do Crédito Rural – MCR  e tem como objetivos:
estimular os investimentos rurais, inclusive armazenamento, beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários, quando efetuado pelo produtor na sua propriedade rural, por suas cooperativas ou por pessoas física ou jurídica equiparada aos produtores;
 favorecer o oportuno e adequado custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários; fortalecer o setor rural, notadamente no que se refere a pequenos e médios produtores;
incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de produção, visando ao aumento da produtividade , à melhoria do padrão de vida das populações rurais e à adequada defesa do solo.
 
Garantia: penhor cedular dos gêneros oriundos da produção agrícola, extrativa ou pastoril, ainda que destinados a beneficiamento ou transformação.
Averbação: deverá ocorrer em até 3 dias úteis a contar da apresentação do título.
Cancelamento da inscrição: é realizado mediante apresentação da averbação no livro próprio, da ordem judicial competente ou prova da quitação da cédula, lançada no próprio título ou passada em documento em separado com força probante.
Ação de Cobrança de Cédula de Crédito Rural: Caberá uma ação executiva para a cobrança da cédula de crédito rural. Caso haja penhor positivo em relação aos bens constitutivos de garantia real terá o credor o direito de promover a venda de tais bens, podendo ainda levantar desde logo, mediante caução idônea, o produto líquido da venda, à conta e no limite de seu crédito, prosseguindo-se na ação.
Cédulas de Crédito Rural
Cédula de Crédito Rural é uma promessa de pagamento especificamente em dinheiro, sendo considerada titulo civil liquido e certo, podendo a mesma ser retificada por meio de menções adicionais e de aditivos, datados e assinados pelo emitente e pelo credor. Podendo ser constituída das seguintes formas:
Cédula rural pignoratícia;
Cédula rural hipotecária;
Cédula rural pignoratícia e hipotecária;
Nota de crédito rural;
Modelos de Cédula de Crédito Rural
Cédula Rural Pignoratícia: Penhor (pode se dar em documento separado): podem ser objeto de penhor cedular os bens suscetíveis de penhor rural e de penhor mercantil.
Cédula Rural Hipotecária: Hipoteca (pode se dar em documento separado): a especificação do imóvel hipotecado, que abrange as construções, terrenos, maquinismos, instalações e benfeitorias.
Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária: é utilizada para a venda antecipada de produto agrícola. Por este título, o produtor rural vende sua safra ainda não colhida a preço futuro pré-determinado.
Nota de Crédito Rural: É um título de crédito decorrente do financiamento rural, emitida pelo próprio credor, como um titulo executivo extrajudicial, possuindo liquidez certa e exigibilidade, dando certeza ao credor do recebimento de tais valores e terá como requisitos os seguintes:
Data e condição de pagamento;
Nome do credor e a cláusula à ordem;
Valor do crédito, finalidade ruralista e forma de utilização; 
Taxa dos juros e o tempo de pagamento; 
Data e lugar da emissão; 
Praça do pagamento; 
Assinatura do emitente
Nota Promissória Rural
É utilizada como título de crédito nas vendas à prazo de bens de natureza agrícola, extrativa ou pastoril, quando efetuadas diretamente por produtores rurais ou por suas cooperativas; nos recebimentos, pelas cooperativas, de produtos da mesma natureza entregues pelos seus cooperados, e nas entregas de bens de produção ou de consumo, feitas pelas cooperativas aos seus associados.
Requisitos da nota promissória rural:
Denominação “Nota Promissória Rural”;
Data do pagamento; 
Nome da pessoa ou entidade que vende ou entrega os bens e a qual deve ser paga; 
Praça do pagamento; 
Soma a pagar em dinheiro;
Indicação dos produtos objeto da compra e venda ou da entrega;
Data e lugar da emissão;
Assinatura do próprio punho do emitente.
Duplicata rural
É utilizada nas venda à prazo de quaisquer bens de natureza agrícola, extrativa ou pastoril, quando efetuadas diretamente por produtores rurais ou por suas cooperativas, poderá ser utilizada também, como título do crédito, a duplicata rural.
Emitida a duplicata rural pelo vendedor, este ficará obrigado a entregá-la ou a remetê-la ao comprador, que a devolverá depois de assiná-la em até 10 dias contados da apresentação. Caso o comprador não assine, deverá devolver neste prazo com as razões da falta de aceite.
São requisitos da duplicata rural:
Denominação “Duplicata Rural”;
Data do pagamento; 
Nome e domicílio do vendedor e do comprador; 
Praça do pagamento;
Soma a pagar em dinheiro; 
Indicação dos produtos objeto da compra e venda; 
Data e lugar da emissão; 
Assinatura do próprio punho do emitente;
Cláusula à ordem; 
Reconhecimento de sua exatidão e obrigação de pagá-la (assinatura do comprador); 
Assinatura do vendedor ou de representantes com poderes legais.
Alunos
Isabela Lopes
Júlia Calácio
Maria Carolina Leal
Paula Fernanda Raimundo Reis
Pedro Henrique Ferreira Rodrigues
Rafaela Oliveira Castro

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