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21/05/2014 1 Profª Danielly Cantarelli E-mail: dcantarelli.estacio@gmail.com Fisiologia do SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração → Processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono (gás carbônico). → Troca de substâncias gasosas - O2 e CO2 - Troca de gases - Filtração (pêlos e cílios) - Aquecimento (capilares sanguíneos) - Umedecimento (glândulas da mucosa) - Defesa do organismo - Metabolizam ou modificam substâncias vasoativas - Equilíbrio ácido-base Funções do Sistema Respiratório ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: VIAS AÉREAS SUPERIORES: - Cavidades nasais, faringe e laringe. -Umedecimento, Aquecimento, Filtração e Condução. * Boca – via secundária 21/05/2014 2 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: VIAS AÉREAS INFERIORES: -Traquéia, brônquios e bronquíolos - Condução e trocas gasosas do sangue / ar alveolar Anatomia do Sistema Respiratório ZONA DE CONDUÇÃO 21/05/2014 3 Anatomia do Sistema Respiratório ZONA DE CONDUÇÃO Espaço morto anatômico ( até bronquílos terminais ) = 150 mL Anatomia do Sistema Respiratório Sistema Mucociliar – Remoção das partículas inaladas + Muco Zona Condutora ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: VIAS AÉREAS INFERIORES – trocas gasosas do sangue / ar alveolar Anatomia do Sistema Respiratório ZONA RESPIRATÓRIA- HEMATOSE Bronquíolos respiratórios – Ductos alveolares – Alvéolos – Saco alveolar ou Ácino 21/05/2014 4 Anatomia do Sistema Respiratório OS ALVÉOLOS E O SURFACTANTE (Estabilidade dos Alvéolos) Reveste a camada interna alveolar Reduz a tensão superficial (previne colabamento expiratório) Pneumócitos tipo II Surfactante Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido PULMÕES PULMÕES – A PLEURA 21/05/2014 5 Fisiologia do Sistema Respiratório Pode ser dividida em 4 grandes eventos funcionais: 1. Ventilação Pulmonar 2. Difusão de O2 e CO2 entre os alvéolos e o sangue (troca gasosa) 3. Transporte de O2 e CO2 no sangue 4. Regulação da Ventilação VENTILAÇÃO • É o movimento de gás para dentro e para fora do pulmão. Envolve movimentos das paredes da caixa torácica e seu assoalho, o diafragma. Inspiração Ventilação Pulmonar 28 • Inspiração: - contração dos músculos intercostais e do diafragma - volume pulmonar aumenta - pressão interna diminui e ar entra Expiração Ventilação Respiratória 30 Expiração: - relaxamento da musculatura intercostal e do diafragma - volume pulmonar diminui - pressão interna aumenta e o ar saí 21/05/2014 6 INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO Pressões e ventilação pulmonar 21/05/2014 7 MEDIDAS DAS FUNÇÕES PULMONARES: ESPIROMETRIA Volumes e capacidades pulmonares 1. Volume de reserva inspiratório →diferença entre a inspiração normal e a máxima 2. Volume corrente → quantidade de ar que se move durante uma respiração normal e tranquila 3. Volume de reserva expiratório → diferença entre a expiração normal e a máxima 4. Volume residual → quantidade de ar remanescente nos pulmões depois da expiração máxima Ventilação pulmonar e volumes 1. Capacidade residual funcional → volume de ar remanescente nos pulmões após uma expiração normal e tranquila (volume de reserva expiratório + volume residual) 2. Capacidade inspiratória → volume de ar que se consegue inspirar depois de uma expiração normal e tranquila (volume corrente + volume de reserva inspiratório) 3. Capacidade vital → Volume de ar sob controle voluntário (volume de reserva inspiratório + volume corrente + volume de reserva expiratório) Ventilação pulmonar e capacidades 4. Capacidade pulmonar total → quantidade de ar contida nos pulmões insuflados ao máximo (todos os quatro volumes combinados. Ventilação pulmonar e capacidades Máxima Máxima Avalia a quantidade de ar que os pulmões recebem ou expelem a cada inspiração ou a cada expiração ESPIROMETRIA Mede todos os volumes e capacidades derivadas, exceto o volume residual e as duas capacidades que o incluem 21/05/2014 8 Doenças restritivas → Limitam a expansão dos pulmões, seja devido à lesão pulmonar (fibrose) ou pela limitação da expansão torácica (músculo-esquelética). → Os pacientes apresentam menor capacidade pulmonar total e capacidade vital. → Em geral, respiram com volumes correntes menores, mas com frequências mais altas, de modo a manter a adequada ventilação por minuto. Doenças pulmonares Doenças obstrutivas → Limitam o fluxo de ar, seja devido ao estreitamento das vias aéreas (asma) ou à obstrução por um tumor ou corpo estranho. → Pacientes apresentam capacidade pulmonar total aumentada, porém uma baixa capacidade vital. → A inspiração pode ser normal, mas a expiração está comprometida, o que promove “retenção” de ar nos pulmões e aumenta o volume residual. → Em geral, respiram com volumes correntes maiores e frequências menores, de forma a manter a adequada ventilação alveolar por minuto. Doenças pulmonares PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO • Complacência: capacidade de expandir-se contra as forcas elásticas do pulmão (variação de volume/ variação de pressão). • Elasticidade: capacidade de retornar ao estado normal • Resistência: forças que se opõe ao fluxo aéreo Histerese Pulmonar DIFUSÃO DOS GASES NOS ALVÉOLOS: PERFUSÃO: É caracterizada pela passagem do sangue pelo capilar pulmonar, carreando o O2 para nutrir os tecidos. 21/05/2014 9 DIFUSÃO DOS GASES NOS TECIDOS: TRANSPORTE 97% O2 + Hb HbO2 (Oxiemolobina) 3% O2 + Plasma 7% CO2 + Plasma 23% CO2 + Hb HbCO2 (Carboemolobina) 70% na forma de bicarbonato O2 CO2 Trocas Gasosas – Lei de Fick Vgas = A.(P1-P2).K E DIFUSÃO DOS GASES: Espessura de membrana (E); Área de superfície da membrana (A); Coeficiente de difusão do gás (K); Diferença de pressão entre os dois lados da membrana respiratória (P1- P2). Fatores que afetam a velocidade de difusão dos gases através da membrana respiratória Edema pulmonar Aumenta a distância entre o ar alveolar e o sangue Diminui a eficiência das trocas Pode causar hipóxia arterial Circulação pulmonar • Os pulmões recebem todo o débito do ventrículo direito (fluxo sanguíneo pulmonar = débito cardíaco ≈ 5L) • Capacidade de acomodar grandes volumes de sangue à baixa pressão. 21/05/2014 10 Circulação pulmonar Efeitos gravitacionais FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA • Distribuição do Fluxo Sangüíneo Pulmonar Zonas de West Ritmo é controlado pelos: Centros respiratórios - centro inspiratório e expiratório localizados na ponte e bulbo. Esses centros são ativados por: 1. Quimiorreceptores centrais respondem a alteração de pH no LCR, pH baixo aumenta a Ventilação 2. Quimiorreceptores periféricos – arco aórtico e carótidas ( PaO2, PaCO2 e pH) CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
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