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NÍVEIS DE RISCOS BIOLÓGICOS Grupos de risco Grupo 1: Microorganismos que provavelmente não provocam doenças no homem ou nos animais. Ex. Microrganismos (saprófitos) Grupos de risco Germes patogênicos capazes de provocar doenças no homem ou animais. Geralmente não apresentam um perigo sério para os indivíduos do laboratório, animais, comunidade ou meio ambiente. A exposição em laboratório pode provocar infecção grave, no entanto conhecem-se as medidas profiláticas adequadas e o risco de propagação é limitado ou reduzido. Para esse grupo o risco individual é moderado, e baixo para a comunidade. Grupo 2: Grupos de risco Germes patogênicos que costumam provocar doença grave em seres humanos ou animais, propagada de um hospedeiro infectado ao outro. Existem medidas profiláticas e de tratamento bem estabelecidas. É considerado de alto risco individual e baixo risco para a comunidade. Grupo 3: Grupos de risco Agentes infecciosos patogênicos que geralmente causam doenças graves aos seres humanos ou animais, podendo ser facilmente transmitidas entre os indivíduos de forma direta e indireta. Na maioria dos casos não se conhecem tratamento eficaz e as medidas profiláticas não estão bem estabelecidas. Grupo 4: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCs). Cabine de segurança de uso geral Cabine de segurança do tipo “walk in” Cabine de segurança com sistema de lavagem de gases Cabine de fluxo laminar Cabine de fluxo laminar horizontal Cabine de fluxo laminar vertical - classe I - classe II - classe III Cabines para radioisótopos Sistemas de exaustão de gases Equipamentos de segurança Equipamentos de proteção contra incêndios EPCs CABINES DE SEGURANÇA DE USO GERAL A velocidade no interior da capela deve ser de 0,5 m/s com a janela da capela totalmente aberta. Devem ter revestimento interno resistente aos produtos com os quais vai operar. Tem que ser dotada de sistema de exaustão com potência suficiente para para promover a exaustão dos gases que rapidamente ocupam as camadas superiores e dos gases pesados (enxofre e alguns solventes) que tendem a permanecer nas partes baixas da capela. CABINES DE SEGURANÇA DE USO GERAL O ruído não deve exceder a 70 decibéis Deve possuir equipamentos elétricos e interruptores a prova de explosão, quando for utilizada para manuseio de produtos inflamáveis e/ou explosivos. A vazão da cabine deve ser de 40m3/min EXEMPLO DE CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA CABINES DE SEGURANÇA TIPO “WALK IN” É uma cabine especial sem bancada tradicional, com sua base rebaixada até quase o nível do piso. Dessa forma o operador pode entrar na capela e efetuar, por exemplo, a montagem de aparelhos de grandes dimensões. CABINES DE SEGURANÇA COM SISTEMA DE LAVAGEM DE GASES Manipulação de substâncias químicas que formam produtos de reação explosivos ou corrosivos, é acoplada a um sistema de lavagem de gases. Ex: Manuseio de ácido nítrico e ácido perclórico. Revestida internamente com aço inoxidável e possuir sistema hidráulico para lavagem e diluição dos gases gerados. CABINES DE FLUXO LAMINAR OU CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Proteção contra aerossóis infecciosos, para limitar a exposição do analista e do ambiente e proteger o experimento de contaminações originadas do ar. FUNCIONAMENTO DAS CABINES DE FLUXO LAMINAR A cabine de fluxo laminar é um sistema eletromecânico em que uma massa de ar ultrafiltrada através de filtros HEPA (“high efficiency particulate air”). Move-se em um sentido unidirecional, a baixas velocidades, criando um ambiente estéril e removendo a contaminação gerada no ambiente. FUNCIONAMENTO DAS CABINES DE FLUXO LAMINAR O ar passa através de um sistema de filtros de alta eficiência com remoção de até 99,9% de partículas do tamanho de 0,3 micra, aerossóis, pó tóxico e bactérias. EXEMPLO DE CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA DO NÍVEL 2 EXEMPLO DE USO DE CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA NÍVEL 2 CABINE DE FLUXO LAMINAR HORIZONTAL Usada para trabalhar com produtos estéreis não patogênicos. O ar ambiental não entra em contato com as amostras e o operador recebe o fluxo de ar já filtrado que vem de dentro da cabine impulsionado na direção horizontal. CABINE DE FLUXO LAMINAR VERTICAL Usada para trabalhar com produtos patogênicos em que há necessidade de absoluta segurança para o operador. Neste sistema o ar já filtrado, livre de partículas de até 0,2 micra, atinge a amostra na direção vertical, sendo aspirado para dentro da cabine e depois passando por uma nova filtração antes de sair para o ambiente. Uma cortina frontal de ar cria uma barreira que isola o interior da área externa. Usadas em análises clínicas, cultura de tecidos, preparo de soluções parenterais, etc. CLASSES DE CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Classe I: Podem apresentar-se com janela frontal totalmente aberta ou um painel frontal munido de luvas de cano longo. O ar flui através do espaço de trabalho e atravessa um sistema de filtros HEPA que sai para um duto que comunica com o sistema de exaustão do prédio. CLASSES DE CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Classe II: Utilizam fluxo laminar com uma abertura frontal para acesso à área de trabalho. Uma cortina de ar impede que as contaminações originadas do ar ambiental tenham acesso à área de trabalho. EXEMPLO DE USO DE CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA NÍVEL 2 CLASSES DE CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Classe III: Usadas em situação de alto risco, necessitando-se de cabines com pressão negativa e cujo trabalho deve ser realizado por meio de aberturas com luvas de borracha, garantindo um perfeito isolamento do material manipulado. Estas cabines são todas fechadas isolando completamente o operador e são construídas à prova de gás. Durante seu uso a cabine é mantida sob pressão negativa e tanto o ar que entra quanto o que sai são filtrados. Os materiais entram e saem por uma entrada asséptica EXEMPLO DE USO DE CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA NÍVEL 3 CABINE PARA RADIOISÓTOPOS Boxe construído em chapa de aço inoxidável com lençol de chumbo para a proteção contra a radiação. O dreno e o sifão são conectados a reservatórios para a coleta de rejeitos radioativos, que precisam de tratamento especial. SISTEMA DE EXAUSTÃO DE GASES Captar os vapores, as névoas, os fumos e os pós. Eles podem estar localizados em cima de pias, cubas, equipamentos ou bancadas inteiras. EXEMPLO DE SISTEMA DE EXAUSTÃO DE GASES EM LABORATÓRIO
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