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09 - GABARITO.pdf

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DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título
SEMANA 9
Descrição
1 Beto, já não mais aguentando a vida depois que sua sogra veio morar com ele, decide 
dar fim a pobre senhora. Comentando com seu compadre, é orientado a realizar seu 
intuito com o uso de veneno. Gostando da ideia, no dia seguinte compra um vidro de 
veneno para rato e esconde em seu guarda roupas. Porém, sua esposa, tendo ouvido a 
conversa de seu marido com o compadre, ao encontrar o vidro de veneno em meio às 
roupas do marido, joga fora o frasco, frustrando, assim, o seu plano. Diante dos fatos e 
analisando os institutos do iter criminis e da tentativa, defina a responsabilidade penal de 
Beto. Justifique.
2 - Marcus, visando roubar Maria, a agride, causando-lhe lesões corporais de natureza 
leve. Antes, contudo, de subtrair qualquer pertence, Marcus decide abandonar a 
empreitada criminosa, pedindo desculpas à vítima e se evadindo do local. Maria, então, 
comparece à delegacia mais próxima e narra os fatos à autoridade policial. 
No caso acima, o delegado de polícia: (OAB 2010.3)
a) deverá instaurar inquérito policial para apurar o crime de roubo tentado, uma vez que o 
resultado pretendido por Marcus não se concretizou.
b) nada poderá fazer, uma vez que houve a desistência voluntária por parte de Marcus.
c) deverá lavrar termo circunstanciado pelo crime de lesões corporais de natureza leve.
d) nada poderá fazer, uma vez que houve arrependimento posterior por parte de Marcus.
3 - Juliano mora embaixo de uma ponte no centro da cidade, espaço que divide com outro 
morador de rua, Floriano. Juliano, no escopo de passar a ocupar sozinho o local referido, 
intenta tirar a vida de Floriano. Para tanto, Juliano espera a chegada da noite, aguardando 
o momento em que a vítima venha a adormecer, a fim de facilitar seu desiderato. Numa 
noite fria, em torno das 23h30min, Juliano percebe que sua pretensa vítima teria 
adormecido, e, aproveitando-se de tal situação desfere cinco golpes de punhal, sem 
encontrar qualquer resistência por parte da vítima. Porém o laudo do médico perito dá 
conta de que a morte não foi causada pelos ferimentos decorrentes dos golpes de punhal, 
e sim por hipotermia agravada por complicações cardíacas preexistentes na vítima. 
Afirma o laudo que no momento da agressão a vítima já se encontrava morta. Em relação 
ao ocorrido, é correto afirmar que se trata de: (Promotor de Justiça Substituto MS 2009)
a) crime impossível por relativa impropriedade do objeto.
b) homicídio consumado na forma simples.
c) homicídio consumado na forma qualificada.
FELIPE
Realce
FELIPE
Texto digitado
GABARITO
d) crime impossível por ineficácia do meio.
e) crime impossível por absoluta impropriedade do objeto.
Desenvolvimento
FELIPE
Texto digitado
1) Beto não chegou a cometer nenhum crime, pois comprar veneno para rato não configura crime. Se sua mulher não encontrasse o frasco com veneno e ele fosse além com seu plano, poderia ser condenado por crime tentado ( se colocasse o veneno em algo para a senhora nullingerir e por circunstancias alheias a sua vontade o ato de envenenamento não fosse consumado) ou por homicídio (caso conseguisse envenenar a sogra e a mesa viesse a falecer devido ao envenenamento). A cogitação não é punida, segundo a lei: cogitationis poenan nemo patitutur. Nem mesmo a cogitação externada a terceiros levará a qualquer punição, a não ser que constitua, de per si, um fato típico, como ocorre no crime de ameaça (art. 147), de incitação ao crime (art. 286), de quadrilha ou bando (art. 288) etc.
FELIPE
Realce

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