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Ambientes terrestres O conceito de bioma... • Uma área do espaço geográfico • Representada por um tipo uniforme de ambiente • Identificado e classificado de acordo com: – Macroclima – Solo – Altitude – Fitofisionomia Distribuição mundial dos biomas Diversidade de condições... http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=169 Mata Atlântica Origem Progressão do Perfil Geológico Elevação irregular devido a fraturas Erosão e acúmulo de sedimentos Formação das escarpas da Serra do Mar Por conta do processo erosivo… Pedra Azul (ES) Pão de Açúcar (RJ) Dos sedimentos resultantes da erosão… Planícies litorâneas Restingas Perfil Topográfico Floresta Ombrófila Características Temperatura alta Chuvas frequentes Árvores de grande porte, lianas e epífitas Diferenças locais na composição florística e fisionomia da mata GRADIENTE ALTITUDINAL 2 GRUPOS: MATA DE PLANÍCIE E MATA DE ENCOSTA Mata de planície Cresce no solo arenoso e pobre das áreas costeiras Lençol freático superficial Vegetação arbustiva é densa (samambaias, bromélias, rubiáceas) Estrato arbóreo: 15-20 m (figueiras, palmeiras, mirtáceas) Mais comum: PR e SP Menos comum: SC e ES Mata de encosta É a essência da Serra do Mar Mais semelhante à floresta de terra firme da Amazônia Maior diversidade florística: bromélias, orquídeas, samambaias, aráceas e piperáceas Estrato arbóreo: 20-30 m Alta frequência de tombamentos (clareiras) Floresta Estacional Semidecídua Ocupa o planalto brasileiro (>600 m ) Barreira de montanhas retém ar úmido vindo do oceano – restringe a água disponível para a vegetação Temperatura sensivelmente mais baixa - altitude > Presença de estação seca e fria (abril-setembro no SE) 20-50% das espécies perdem as folhas (estresse hídrico) Porte e riqueza de espécies < que na F. Ombrófila Campos de Altitude > 1.500 m no SE e > 700 no S Nevoeiros frequentes Solos rasos e pouco férteis Vegetação raquítica (6-8 m) Importante papel no suprimento de água Floresta Ombrófila Mista Presença de araucária PR, SC, RS – SE nos locais mais altos Restinga Áreas planas e arenosas Solo = acúmulo de sedimentos erodidos de rochas e depósitos do mar Fisonomia reflete alta salinidade e baixo teor de umidade Plantas rasteiras, pouco desenvolvidas Rica em espécies Mangues Localizados na zona de transição entre a planície e o mar, sujeito ao regime das marés. Mangue Necessita de especializações... Composta principalmente por: - Rhizophora mangle (mangue vermelho) - Avicennia schaueriana (mangue siriúba) - Laguncularia racemosa (mangue branco) - Conocarpus erectus (mangue botão) Adaptações - Diluição de sais dentro da célula - Glândulas excretoras de sais - Folhas pequenas, com estruturas armazenadores de água - Raízes modificadas - Lenticelas (órgãos de arejamento) - Produção de propágulos Dispersão Propágulos Certo grau de viviparidade Avicennia schaueriana Laguncularia racemosa Rhizophora mangle Conocarpus erectus <90 ppm <65 ppm <55 ppm Não toleram altas salinidades Na transição da terra firme Cerrado Segundo maior Bioma do Brasil: *Distribui-se por 12 estados - Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal; *Apresenta algumas “manchas” em mais 3 estados - Amapá, Roraima e Amazonas. Dentro do território brasileiro, limita-se com: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Caatinga e no Pantanal. Importante corredor ecológico. Formações savânicas Formações campestres Formações Florestais Vereda Mata Ciliar Mata de Galeria Fisionomia do Cerrado Formações campestres Formações savânicas Formações Florestais Mata Ciliar/Mata de Galeria Distribuição das fisionomias do cerrado sensu lato em relação à profundidade do solo na vertente de água. O fogo no Cerrado Fenômeno natural. Acúmulo de biomassa seca, de palha, baixa umidade e alta temperatura. Descárgas elétricas, combustão espontânea e atrito. Vegetação com adaptações. Possibilita um processo natural de recuperação – sucessão vegetacional. Floresta Amazônica Floresta Ombrófila Densa. A maior floresta tropical do Planeta. Amazônia sul-americana = 2/5 da América do Sul e a 1/2 do Brasil. Ecossistemas associados Matas de Terra Firme Situadas em terras altas, distantes dos rios. Possuem grande quantidade de espécies de madeira de alto valor econômico → sujeitas a alterações. Matas de Várzea São próprias das áreas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios. Apresentam maior variedade de espécies. Matas de Igapós Situam-se em áreas baixas, próximas ao leito dos rios, permanecendo inundadas durante quase o ano todo. As árvores com raízes adaptadas às regiões alagadas. Matas de Terra Firme Matas de Várzea Matas de Igapós Ecossistemas associados Pinheiro, 2008 Solo Pantanal O Pantanal é uma das maiores áreas alagáveis contínuas do planeta. A vegetação é heterogênea... Influenciada por quatro biomas: Floresta Amazônica, Cerrado (predominante), Chaco e Mata Atlântica. Altitude média = 100 m. A partir de novembro, com o início do trimestre chuvoso nas regiões altas da bacia hidrográfica, sobe o nível dos rios, provocando as enchentes na planície. Em maio, as chuvas param e as águas começam a baixar lentamente O ciclo das águas Bioma EXCLUSIVAMENTE brasileiro. Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e a parte nordeste de Minas Gerais, no vale do Jequitinhonha. Limitada pelas florestas Atlântica e Amazônica e pelo Cerrado. Caatinga IBAMA, 2008 Bege = Desmatamento até 2002 Vermelho = Novos pontos de desmatamento 2002-2008 45,39% da Caatinga foi destruída até 2008. Sistema irregular de chuvas Apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros) arbustivo (2 a 5 metros) herbáceo (abaixo de 2 metros) Vegetação > porte: <s altitudes (vales) < porte: nos lajedos e solos rasos Vegetação XERÓFILA H2O Mata branca Mata verde "ILHAS DE UMIDADE" → brejos de altitude Estendem-se sobre as encostas e topos das chapadas e serras com mais de 500m de altitude e que recebem mais de 1.200 mm de chuvas. Existem mais de 30 brejos de altitude na área da Caatinga, os quais são considerados refúgios florestais, uma vez que apresentam afinidade florística com as florestas Atlântica e Amazônica Pampas ou Campos Sulinos Devido a posição geográfica, localiza-se na transição entre os climas tropical e temperado . Aparentemente um bioma simples… 2 estratos: Herbáceo & Arbustivo Campos limpos Poaceae Cyperaceae Campos sujos Asteraceae Gravatás Vegetação RELICTUAL Vegetação campestre: condições climáticas frias e secas do Pleistoceno Terminal Fatores que definem (ou definiram) a vegetação campestre Pastejo Grandes herbívoros pastadores (há 8,5 mil anos). Bovinos e Ovinos: introduzidos no final do séc. XVII. Fogo Espécies com alta resiliência – sujeitas ao fogo desde o Holoceno. Alta capacidade de rebrota. Aumento no número e diversidade de espécies. Fatores que definem (ou definiram) a vegetação campestre Importância da Biomassa subterrânea Nos campos excluídos… Dominância de poucas espécies de gramíneas entouceradas e baixa diversidade de herbáceas. Referências Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. 2010. Disponível em: http://www.sosma.org.br Coutinho, L. M. 2006. O conceito de bioma. Acta Botanica Brasileira, v. 20, n. 1, p. 13-23. Harris, M. B. et al. 2005. Desafios para protegero Pantanal brasileiro: ameaças e iniciativas em conservação. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 156-164. Istituto Brasileiro do Meio Ambiente. http://www.ibama.gov.br/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. http://www.inpe.br Leal, I. R. et al. 2005. Mudando o curso da conservação da biodiversidade na Caatinga do Nordeste do Brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 139-147. Link, C. A. & Machado, R. B. 2005. A conservação do Cerrado no Brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 147-155. Mapas Biomas e Vegatação do Brasil. 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=169 Ministério do Meio Ambiente. 2007. Biodiversidade do Cerrado e Pantanal: áreas e ações prioritárias para conservação. 540p. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/cerrado_pantanal.pdf Pillar, V. P. et al. 2009. Campos sulinos: conservação e uso sustentável da biodiversidade. Brasília: MMA. 403p. Ritter, L. M. O. 2008. Composição Florística e aspectos físicos do Cerrado nos campos gerais , Paraná. Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual de Ponta Grossa. Silva, J.M.C.; Rylandes, A.B. & Fonseca, G.A.B. 2005. O destino das áreas de endemismo da Amazônia. Megadiversidade, vol. 1, no. 1, p. 124-131. Tonhasca-Jr, A. 2005. Ecologia e História Natural da Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Ed. Interciência. Veloso, R. B. , Rangel Filho, A. L. R. & Lima, J. C. A. 1991. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Rio de Janeiro.
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