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04 - Ambientes terrestres

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Ambientes terrestres 
O conceito de bioma... 
• Uma área do espaço geográfico 
• Representada por um tipo uniforme de 
ambiente 
• Identificado e classificado de acordo com: 
– Macroclima 
– Solo 
– Altitude 
– Fitofisionomia 
Distribuição mundial dos biomas 
Diversidade de condições... 
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=169 
Mata 
Atlântica 
Origem 
Progressão do Perfil Geológico 
Elevação irregular devido a 
fraturas 
Erosão e acúmulo de 
sedimentos 
Formação das escarpas da 
Serra do Mar 
Por conta do processo erosivo… 
Pedra Azul (ES) Pão de Açúcar (RJ) 
Dos sedimentos resultantes da erosão… 
Planícies litorâneas Restingas 
Perfil Topográfico 
Floresta Ombrófila 
Características 
 
 Temperatura alta 
 Chuvas frequentes 
 Árvores de grande porte, lianas e epífitas 
Diferenças locais na composição florística e 
fisionomia da mata 
GRADIENTE ALTITUDINAL 
2 GRUPOS: MATA DE PLANÍCIE E MATA DE ENCOSTA 
Mata de planície 
 Cresce no solo arenoso e pobre das áreas costeiras 
 Lençol freático superficial 
 Vegetação arbustiva é densa (samambaias, bromélias, 
rubiáceas) 
 Estrato arbóreo: 15-20 m (figueiras, palmeiras, mirtáceas) 
 Mais comum: PR e SP 
 Menos comum: SC e ES 
Mata de encosta 
 É a essência da Serra do Mar 
 Mais semelhante à floresta de terra firme da Amazônia 
 Maior diversidade florística: bromélias, orquídeas, 
samambaias, aráceas e piperáceas 
 Estrato arbóreo: 20-30 m 
 Alta frequência de tombamentos (clareiras) 
Floresta Estacional Semidecídua 
 Ocupa o planalto brasileiro (>600 m ) 
 Barreira de montanhas retém ar úmido vindo do oceano – 
restringe a água disponível para a vegetação 
 Temperatura sensivelmente mais baixa - altitude > 
 Presença de estação seca e fria (abril-setembro no SE) 
 20-50% das espécies perdem as folhas (estresse hídrico) 
 Porte e riqueza de espécies < que na F. Ombrófila 
Campos de Altitude 
 > 1.500 m no SE e > 700 no S 
 Nevoeiros frequentes 
 Solos rasos e pouco férteis 
 Vegetação raquítica (6-8 m) 
 Importante papel no 
 suprimento de água 
Floresta Ombrófila Mista 
 Presença de araucária 
 PR, SC, RS – SE nos locais mais altos 
Restinga 
 Áreas planas e arenosas 
 Solo = acúmulo de sedimentos erodidos de rochas e depósitos 
do mar 
 Fisonomia reflete alta salinidade e baixo teor de umidade 
 Plantas rasteiras, pouco desenvolvidas 
 Rica em espécies 
Mangues 
Localizados na zona de transição entre a planície e o mar, sujeito ao 
regime das marés. 
Mangue 
Necessita de especializações... 
 
Composta principalmente por: 
- Rhizophora mangle (mangue vermelho) 
- Avicennia schaueriana (mangue siriúba) 
- Laguncularia racemosa (mangue branco) 
- Conocarpus erectus (mangue botão) 
Adaptações 
- Diluição de sais dentro da célula 
- Glândulas excretoras de sais 
- Folhas pequenas, com estruturas armazenadores de água 
- Raízes modificadas 
- Lenticelas (órgãos de arejamento) 
- Produção de propágulos 
Dispersão 
Propágulos 
Certo grau de viviparidade 
Avicennia schaueriana 
Laguncularia racemosa 
Rhizophora mangle 
Conocarpus erectus 
<90 ppm 
<65 ppm 
<55 ppm 
Não toleram altas 
salinidades 
Na transição da 
terra firme 
Cerrado 
 Segundo maior Bioma do 
Brasil: 
 *Distribui-se por 12 estados -
Goiás, Tocantins, Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul, Minas 
Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, 
Rondônia, Paraná, São Paulo e 
Distrito Federal; 
 *Apresenta algumas 
“manchas” em mais 3 estados - 
Amapá, Roraima e Amazonas. 
 
 Dentro do território brasileiro, 
limita-se com: Floresta 
Amazônica, Mata Atlântica, 
Caatinga e no Pantanal. 
 Importante corredor 
ecológico. 
Formações 
savânicas 
Formações campestres Formações 
Florestais 
Vereda Mata Ciliar 
Mata de Galeria 
Fisionomia do Cerrado 
Formações campestres 
Formações savânicas 
Formações Florestais 
Mata Ciliar/Mata de Galeria 
Distribuição das fisionomias do cerrado sensu lato em relação à 
profundidade do solo na vertente de água. 
O fogo no Cerrado 
 Fenômeno natural. 
 Acúmulo de biomassa seca, de palha, baixa umidade e alta temperatura. 
 Descárgas elétricas, combustão espontânea e atrito. 
 Vegetação com adaptações. 
 Possibilita um processo natural de recuperação – sucessão vegetacional. 
Floresta Amazônica 
 Floresta Ombrófila Densa. 
 A maior floresta tropical do Planeta. 
 Amazônia sul-americana = 2/5 da América do Sul e a 1/2 do Brasil. 
Ecossistemas associados 
Matas de Terra Firme 
Situadas em terras altas, distantes dos rios. 
Possuem grande quantidade de espécies de 
madeira de alto valor econômico → sujeitas a 
alterações. 
 
Matas de Várzea 
São próprias das áreas periodicamente 
inundadas pelas cheias dos rios. 
Apresentam maior variedade de espécies. 
 
Matas de Igapós 
Situam-se em áreas baixas, próximas ao leito 
dos rios, permanecendo inundadas durante 
quase o ano todo. 
As árvores com raízes adaptadas às regiões 
alagadas. 
Matas de Terra Firme Matas de Várzea Matas de Igapós 
Ecossistemas associados 
Pinheiro, 2008 
Solo 
Pantanal 
O Pantanal é uma das maiores áreas 
alagáveis contínuas do planeta. 
 
A vegetação é heterogênea... 
 
Influenciada por quatro biomas: 
 Floresta Amazônica, 
 Cerrado (predominante), 
 Chaco e 
 Mata Atlântica. 
 
Altitude média = 100 m. 
A partir de novembro, com o início do 
trimestre chuvoso nas regiões altas da 
bacia hidrográfica, sobe o nível dos rios, 
provocando as enchentes na planície. 
Em maio, as chuvas param e as águas 
começam a baixar lentamente 
O ciclo das águas 
 Bioma EXCLUSIVAMENTE brasileiro. 
 
 Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, 
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, 
Bahia e a parte nordeste de Minas Gerais, 
no vale do Jequitinhonha. 
 
 Limitada pelas florestas Atlântica e 
Amazônica e pelo Cerrado. 
Caatinga 
IBAMA, 2008 
Bege = Desmatamento até 2002 
Vermelho = Novos pontos de 
desmatamento 2002-2008 
45,39% da Caatinga 
foi destruída até 2008. 
Sistema irregular de chuvas 
Apresenta três estratos: 
arbóreo (8 a 12 metros) 
arbustivo (2 a 5 metros) 
herbáceo (abaixo de 2 metros) 
Vegetação 
> porte: <s altitudes (vales) 
< porte: nos lajedos e solos rasos 
Vegetação XERÓFILA 
 
H2O 
Mata branca Mata verde 
"ILHAS DE UMIDADE" → brejos de altitude 
 
Estendem-se sobre as encostas e topos das chapadas e serras com mais 
de 500m de altitude e que recebem mais de 1.200 mm de chuvas. 
Existem mais de 30 
brejos de altitude na 
área da Caatinga, os 
quais são considerados 
refúgios florestais, uma 
vez que apresentam 
afinidade florística com 
as florestas Atlântica 
e Amazônica 
Pampas 
ou 
Campos 
Sulinos 
 
Devido a posição 
geográfica, localiza-se 
na transição entre os 
climas tropical e 
temperado . 
Aparentemente um bioma simples… 
2 estratos: Herbáceo & Arbustivo 
 
Campos limpos 
Poaceae 
Cyperaceae 
 
Campos sujos 
Asteraceae 
Gravatás 
 
Vegetação RELICTUAL 
 
Vegetação campestre: condições climáticas frias e secas do 
Pleistoceno Terminal 
Fatores que definem (ou definiram) 
a vegetação campestre 
Pastejo 
 Grandes herbívoros pastadores (há 8,5 mil anos). 
 Bovinos e Ovinos: introduzidos no final do séc. XVII. 
 
Fogo 
Espécies com alta resiliência – sujeitas ao fogo desde o 
Holoceno. 
Alta capacidade de rebrota. 
Aumento no número e diversidade de espécies. 
 
Fatores que definem (ou definiram) 
a vegetação campestre 
Importância da Biomassa 
subterrânea 
Nos campos excluídos… 
Dominância de poucas espécies de gramíneas 
entouceradas e baixa diversidade de 
herbáceas. 
Referências 
Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. 2010. Disponível em: http://www.sosma.org.br 
Coutinho, L. M. 2006. O conceito de bioma. Acta Botanica Brasileira, v. 20, n. 1, p. 13-23. 
Harris, M. B. et al. 2005. Desafios para protegero Pantanal brasileiro: ameaças e iniciativas em conservação. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 
156-164. 
Istituto Brasileiro do Meio Ambiente. http://www.ibama.gov.br/ 
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. http://www.inpe.br 
Leal, I. R. et al. 2005. Mudando o curso da conservação da biodiversidade na Caatinga do Nordeste do Brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, 
p. 139-147. 
Link, C. A. & Machado, R. B. 2005. A conservação do Cerrado no Brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 147-155. 
Mapas Biomas e Vegatação do Brasil. 2010. Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=169 
Ministério do Meio Ambiente. 2007. Biodiversidade do Cerrado e Pantanal: áreas e ações prioritárias para conservação. 540p. Disponível 
em: http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/cerrado_pantanal.pdf 
Pillar, V. P. et al. 2009. Campos sulinos: conservação e uso sustentável da biodiversidade. Brasília: MMA. 403p. 
Ritter, L. M. O. 2008. Composição Florística e aspectos físicos do Cerrado nos campos gerais , Paraná. Dissertação de Mestrado – 
Universidade Estadual de Ponta Grossa. 
Silva, J.M.C.; Rylandes, A.B. & Fonseca, G.A.B. 2005. O destino das áreas de endemismo da Amazônia. Megadiversidade, vol. 1, no. 1, p. 
124-131. 
Tonhasca-Jr, A. 2005. Ecologia e História Natural da Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Ed. Interciência. 
Veloso, R. B. , Rangel Filho, A. L. R. & Lima, J. C. A. 1991. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Rio 
de Janeiro.

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