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Paramphistomum sp. Classificação Taxonômica Reino: Animalia Filo: Platyhelminthes Classe: Trematoda Ordem: Echinostomida Família: Paramphistomatidae Gênero: Paramphistomum Espécie: Paramphistomum sp. Importância na medicina veterinária Endemicidade contínua. Caprinos e ovinos são relativamente suscetíveis durante toda a vida. Perdas econômicas devido à diminuição na produção. Identificação Macroscópica: Os adultos são pequenos trematódeos vermiformes, cônicos, com cerca de 1cm de comprimento, corpo piriforme, testículos lobulados, ventosa genital ausente, ovário receptáculo seminal. Observa-se uma ventosa na ponta do cone e outra na base. Os estágios larvais têm menos de 5mm, e os espécimes têm coloração rósea. Microscópica: O ovo é semelhante ao da Fasciola hepatica, sendo grande e operculado, não embrionados, ele é claro, e não amarelado. Boca Ventosa oral Ceco Abertura genital Útero Testículo Glândula vitelogênica Ovário Ventosa acetabular Ciclo de vida Ciclo de vida indireto, exigindo um hospedeiro intermediário (caramujos aquáticos – Bulinus e Planorbis) e um definitivo, neste caso os ruminantes. Cerca de duas semanas após terem sido expulsos do hospedeiro com as fezes, os miracídios nadam para encontrar o caracol adequado e penetrar no seu interior podendo completar-se em 4 semanas. Após a maturação, a cercária deixa o caracol formando as metacercárias. As metacercárias são ingeridas com a pastagem pelos hospedeiros definitivos, e o desencapsulamento da mesma ocorre no duodeno. Depois do desencistamento no duodeno, os trematódeos jovens fixam-se e nutrem neste local por cerca de 6 semanas antes de migrar para os pré-estômagos onde amadurecem. O período pré-patente é entre sete e 10 semanas. Condições necessárias para o desenvolvimento do ciclo ocorrem na primavera e no outono e em ambientes úmidos e aquáticos. Patologia e patogenia Graves erosões causadas na mucosa duodenal por causa dos trematódeos jovens, podem causar diarreia grave, fraqueza, perda de peso e até mesmo a morte. Infecções maciças causam enterite caracterizada por edema, hemorragia e ulceração. Eles são responsáveis por uma doença grave chamada paramphistomiasis (ou amphistomosis classicamente). Paramphistomum em rúmen de bovino Diagnóstico Principalmente clínico e epidemiológico: sinais clínicos nos animais associados ao histórico de pastejo em áreas encharcadas. Laboratorial: exame de fezes (técnica dos 4 tamises), porém tem pouco valor. Necropsia de duodeno nos ruminantes jovens e no rúmen em adultos. Tratamento O resorantel e a oxiclozanida são considerados os anti-helmínticos de escolha contra trematódeos ruminais imaturos e adultos em bovinos e ovinos Controle Instalação de canos para levar água aos bebedouros, evitando fontes naturais. Aplicação de molusquicida nos bebedouros regularmente. Remoção manual de caramujos. Fontes - URQUHART, G.M., et al. Parasitologia Veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. http://parasitipedia.net/index.php?option=com_content&view=article&id=193&Itemid=281
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