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Direito Constitucional I - Classificações das Constituições

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Direito Constitucional I
Direito Constitucional I
Constituições
A Constituição, juridicamente, é considerada como a Lei Fundamental e Suprema de um Estado. Seu conteúdo atinge a estruturação do Estado, a formação dos poderes públicos, forma de governo, aquisição do poder, distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos.
Estabelece, assim, as formas necessárias para delimitação de competência dos poderes públicos, determinando as “regras de ação das instituições públicas, e as restrições que devem ser adotadas para a garantia dos direitos individuais”.
Em sentido político, Constituição seria o documento formal, solene, contendo conjunto de normas jurídicas, que trata da organização primordial de um Estado, dá sentido ao seu funcionamento, estabelece os direitos individuais e fundamentais coletivos e individuais, além de estabelecer garantias a estes direitos.
Já em sentido sociológico, a Constituição é a soma dos fatores de poder em um país. Aqui a lei escrita é representação escrita destes poderes.
Por fim, em sentido jurídico, temos que a Constituição é uma norma fundamental hipotética, ou seja, uma norma que serve como fundamento lógico de validade da norma positiva maior, dentro de um ordenamento jurídico, que prescreve regras para a criação de outras normas.
Constituição Federal de 1988
	
No Brasil, em 05 de outubro 1988, fora promulgada a sétima Constituição Federal, documento esse conhecido como “Constituição Cidadã”. 
É a norma superior de todo o ordenamento normativo brasileiro que determina como devem ser produzidas as demais normas e que limita o conteúdo das mesmas, condicionando-o ao seu texto, às suas determinações.
Classificação das Constituições
A doutrina tem por costume classificar as Constituições conforme características particulares de cada.
Quanto ao conteúdo:
Formal: forma formulada por processo mais solene, mais dificultoso de formação (constituição rígida), será formalmente constitucional, não importando de que matéria venha a tratar;
Material: tratando de matéria essencialmente constitucional (estabelecimento de poder e sua limitação – através de divisão de poderes e de estabelecimento de direitos fundamentais, por exemplo) será norma materialmente constitucional.
Quanto à forma:
Escrita: é aquela codificada e sistematizada em um texto único. Portanto, é o mais alto estatuto jurídico de determinada sociedade;
Não escrita: é o conjunto de regras não aglomeradas em um texto solene, mas baseado em leis esparsas, costumes, jurisprudências e convenções (ex.: Constituição Inglesa).
Quanto ao modo de elaboração:
Dogmática: apresenta-se como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de ideias e princípios fundamentais da teoria política e do Direito dominante;
Histórica ou Costumeira: é fruto da lenta e contínua síntese da história e tradições de determinado povo.
Quanto à origem:
Promulgada (popular ou democrática): deriva do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte composta de representantes do povo, eleitos com a finalidade de sua elaboração (Ex.: CF de 1891, 1934, 1946 e 1988);
Outorgada: é estabelecida sem a participação popular, por meio de imposição do poder da época (ex.: CF de 1824, 1937, 1967 e 1969).
Quanto à estabilidade:
Imutável: é aquela em que se veda qualquer alteração, tornando-se relíquia histórica;
Rígida: é a Constituição escrita que pode ser alterada por um processo legislativo mais solene e dificultoso;
Flexível: pode ser livremente modificada segundo o mesmo processo estabelecido para as leis ordinárias;
Semirrígida: meio-termo entre as duas anteriores, em que algumas regras podem ser alteradas por um processo legislativo ordinário.
Quanto à extensão e finalidade:
Analítica: examina e regulamenta todos os assuntos que entenda relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado;
Sintética: prevê somente os princípios e normas gerais de regência do Estado.
Classificação da Constituição Federal do Brasil
Atualmente, nossa Constituição Federal é classificada da seguinte maneira: promulgada, analítica, formal, dogmática, escrita e rígida.
Para facilitar a gravação da classificação da Carta Magna Brasileira, segue uma besteirinha:
“PRA FODER”: PRomulgada, Analítica, FOrmal, Dogmática, Escrita, Rígida.

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