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16Produção e interpretação textual leitura e escrita

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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
Semana Aula: 16
PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL: LEITURA E ESCRITA
Tema
Produção e interpretação textual: leitura e escrita 
Palavras-chave
Revisão dos conteúdos - leitura - exercícios - produção textual
Objetivos
 Promover atividades de leitura pelas quais o aluno amplie o conhecimento sobre 
os elementos linguísticos e sobre os diferentes recursos expressivos da língua, 
para utilizá-los eficazmente em suas práticas de produção textual.
 Aplicar exercícios que demonstrem a assimilação dos conteúdos trabalhados no 
período. 
Estrutura de Conteúdo
 Aspectos da língua: Ortografia, acentuação e pontuação. 
 Ocorrência de crase.
 Estrutura da oração e do período: aspectos sintáticos e semânticos.
 Concordância verbal e nominal;
 Regência verbal e nominal.
 Tipologia textual: produção textual em diferentes tipologias
 Estruturação do texto: relações entre idéias e recursos de coesão 
 Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis. 
 Ponto de vista do autor - significado contextual de palavras e expressões. 
 Resumo e resenha.
Estratégias de Aprendizagem
 O ensino desta disciplina deve primar pela construção do plano de significação do 
aluno, pela ampliação da sua leitura de mundo e do seu posicionamento diante dele, para 
então trabalhar o seu plano de expressão, que é a utilização eficaz dos elementos 
linguísticos e diferentes recursos expressivos na produção textual. 
 É, portanto, papel do professor estimular os alunos à leitura, pois quem lê não só 
adquire informação, como muito mais fluidez para falar e escrever, já que a leitura 
exercita o pensamento, amplia a capacidade do indivíduo para comunicar-se, transmite 
raciocínios, faz germinar ideias, ensina silenciosamente a escrever e a falar com clareza, 
estimula a imaginação e amadurece a sensibilidade etc., para, então, propor atividades 
diversificadas que constituam um desafio a sua criatividade e ao seu desempenho e que 
permitam desenvolver sua competência escrita.
 
Indicação de Leitura Específica
LEITE, Maria Tereza de Moura e PALADINO, Valquiria da Cunha. Português 
Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014.
Aplicação: articulação teoria e prática
Texto 1 
 
 Ensinar exige rigorosidade metódica 
 
 O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar 
a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas 
primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se 
?aproximar? dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que 
ver com o discurso ?bancário? meramente transferidor do perfil do objeto ou do 
conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no ?tratamento? do 
objeto ou do conteúdo superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em 
que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença 
de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, 
humildes e persistentes. Faz parte das condições em que aprender criticamente é possível 
a pressuposição por parte dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo 
experiência da produção de certos saberes e que estes não podem a eles, os educandos, 
ser simplesmente transferidos. 
 Pelo contrário, nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se 
transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao 
lado do educador, igualmente sujeito do processo. Só assim podemos falar realmente de 
saber ensinado, em que o objeto ensinado é apreendido na sua razão de ser e, portanto, 
aprendido pelos educandos. 
 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática 
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004, p. 26. 
 
Questão 1 
 
a) Explique, com suas próprias palavras, o que distingue os conceitos de ?rigorosidade 
metódica? e de ?discurso bancário?, apresentados por Paulo Freire. 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________ 
b) Identifique o referente do pronome demonstrativo estes em ?que estes não podem a 
eles, os educandos, ser simplesmente transferidos? (linhas 10 -11 ? texto 1). 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
____________________________________ 
 
Texto 2 
 A tarefa de desenvolver as capacidades intelectuais e morais do sujeito universal, como 
condição de aprimoramento da personalidade do indivíduo, juntamente com a inserção 
social e a reprodução dos conteúdos culturais da tradição, formam o esteio da 
intencionalidade educativa moderna. A escola deve assumir o compromisso com o 
desenvolvimento das estruturas mentais do sujeito para que ele seja capaz de operar em 
níveis de abstração elevada. Essa é uma condição necessária para que os processos de 
tomada de consciência superem a racionalidade instrumental e habilitem o sujeito frente 
às possibilidades da competência comunicativa. 
 Cabe à escola favorecer uma aprendizagem crítica do conhecimento científico, 
promover a discursividade dos alunos e a discussão pública das formas de racionalidade 
subjacentes aos processos escolares. [...] A construção de uma razão que se descentra é 
condição necessária para que o sujeito reconheça outras razões e seja capaz de agir com 
competência no discurso argumentativo, fundamental para a racionalidade comunicativa 
que opera nas bases de um pensamento refletido, tornando conscientes os seus esquemas 
de ação. 
 Texto adaptado de LIMA, João Francisco Lopes de. A reconstrução da tarefa 
educativa: uma alternativa para a crise e a desesperança. Porto Alegre: Editora 
Mediação, 2003, p. 103. 
Questão 2 
a) Reescreva o trecho a seguir sem a palavra que. Faça as modificações necessárias. 
?Essa é uma condição necessária para que os processos de tomada de consciência 
superem a racionalidade instrumental e habilitem o sujeito em frente às possibilidades da 
competência comunicativa? (texto 2) 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
____________________________________________________________ 
b) Com relação à frase abaixo, faça o que é pedido a seguir. 
?A escola deve assumir o compromisso com o desenvolvimento das estruturas mentais do 
sujeito para que ele seja capaz de operar em níveis de abstração elevada.? 
 Determine o valor semântico do verbo auxiliar dever na locução ?deve assumir?. 
________________________________________________________________________
____________ 
c) Indique um outro verbo auxiliar que mantenha o mesmo sentido da expressão 
sublinhada e que forme uma locução verbal com o verbo operar: 
 ?__________________ operar?. 
Questão 3 
a) Reescreva a frase abaixo, empregando em outra posição o advérbio sublinhado. 
Mantenha o sentido da frase original. 
?Só assim podemos falar realmente de saber ensinado? (texto 1) 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________ 
b) Explique a concepção de educação que está embutida nos textos 1 e 2. Sua resposta 
não deve ultrapassar três linhas. 
Texto 3 
 As concepções da verdade 
 Nossa ideia da verdade foi construída ao longo dos séculos, a partir de três concepções 
diferentes, vindas da língua grega, da latina e da hebraica. 
 Em grego, verdade se diz aletheia, significando não-oculto, não-escondido, não 
dissimulado. O verdadeiro é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito; a 
verdade é a manifestação daquilo que é ou existe tal como é. O verdadeiro é o evidente 
ou plenamente visível para a razão. 
 Assim, a verdade é uma qualidade das próprias coisas e o verdadeiro está nas próprias 
coisas. Conhecer é ver e dizer a verdade que está na própria realidade e, portanto, a 
verdade depende de que a realidade se manifeste, enquanto a falsidade depende de que 
ela se esconda ou se dissimule em aparências. 
 Em latim, a verdade se diz veritas e se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um 
relato, no qual se diz, com detalhes, pormenores e fidelidade, o que aconteceu. 
Verdadeiro se refere, portanto, à linguagem enquanto narrativa de fatos acontecidos, 
refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram. 
Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem enuncia os fatos reais. 
 A verdade depende, por um lado, da veracidade, da memória e da acuidade mental de 
quem fala e, por outro, de que o enunciado corresponda aos fatos acontecidos. A verdade 
não se refere às próprias coisas e aos próprios fatos (como acontece com a aletheia), mas 
ao relato e ao enunciado, à linguagem. Seu oposto, portanto, é a mentira ou a falsificação. 
As coisas e os fatos ou são reais ou imaginários; os relatos e enunciados sobre eles é que 
são verdadeiros ou falsos. 
 Em hebraico, verdade se diz emunah e significa confiança. Agora são as pessoas e é 
Deus quem são verdadeiros. Um Deus verdadeiro ou um amigo verdadeiro são aqueles 
que cumprem o que prometem, são fiéis à palavra dada ou a um pacto feito; enfim, não 
traem a confiança. 
 A verdade se relaciona com a presença, com a espera de que aquilo que foi prometido 
ou pactuado irá cumprir-se ou acontecer. 
 [...] A verdade é uma crença fundada na esperança e na confiança, referidas ao futuro, 
ao que será ou virá. Sua forma mais elevada é a revelação divina e sua expressão mais 
perfeita é a profecia. 
 Adaptado de CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 
São Paulo: Ed. Ática, 1999. p. 99 
Questão 4 
a) Sem copiar trechos do texto de Marilena Chaui, organize um parágrafo que o resuma. 
b) Efetuando as modificações necessárias, reescreva o trecho abaixo, sem o emprego da 
palavra que. 
 ?Portanto, a verdade depende de que a realidade se manifeste, enquanto a falsidade 
depende de que ela se esconda ou se dissimule em aparências.? 
c) Reescreva a seguinte frase, substituindo quando por caso. 
 ?Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem enuncia os fatos 
reais.? 
Questão 5 
a) Retire do Texto 1 dois trechos em que verdadeiro ilustra a ideia de que uma mesma 
forma pode pertencer a classes gramaticais distintas. A seguir, determine a classe da 
palavra em cada exemplo. 
b) A conjunção enquanto foi usada duas vezes no Texto 1 ? no terceiro e quarto 
parágrafos ? com valor distinto. Determine o valor semântico que ela assume em cada um 
desses empregos. 
Considerações Adicionais

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