Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Disciplina: Biofísica Curso: Bacharelado em Fisioterapia Docente: Ana Isabel Reis Nascimento Discentes: Caroline Santos Alves Cláudia dos Santos Sousa Gisele Barbosa Cardoso Milena Moreira da Silva Vinhas Samara de França Ferreira Tailani Mendes de Oliveira Araújo Jequié - BA 2015 Radiação Em física, radiação é a propagação da energia em uma onda eletromagnética ou partícula. A radiação pode ser emitidas tanto artificialmente em procedimentos médicos e atividades industriais, quanto naturalmente como na luz solar,por exemplo. Tipos de radiação. Ionizante Não ionizante Radioisótopos Um radioisótopo ou isótopo radioativo caracteriza-se por apresentar um núcleo atômico instável que emite energia quando se transforma num isótopo mais estável. A energia liberada na transformação pode ser chamada de partícula alfa, partícula beta ou radiação gama. Radiofarmácos. Radiofármacos são substâncias emissoras de radiação utilizadas na medicina para radioterapia e para exames de diagnóstico por imagem.( IEN ) Medicina Nuclear A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza métodos seguros, praticamente indolores, não invasivos e de baixo custo relativo para fornecer informações que outros exames diagnósticos não conseguiriam, através do emprego de fontes abertas de radionuclídeos. ( SBMN) Aspectos peculiares ao uso de radioisótopos Efeito isotópico de massa Dano radioativo Diluição isotópica Meia vida biológica Efeito Isotópico de Massa Como as reações químicas se processam em velocidades que dependem da massa dos reagentes, a velocidade das reações com isótopos é dependente da massa. Isótopos como o 127I e o 137I, a diferença de massa é pequena, porém as diferenças de radiações é menor com os isótopos mais pesados. Quando o processo atinge equilíbrio ou estado estacionário, o efeito isotópico deixa naturalmente de ser percebido. Danos radioativos Estabilidade dos compostos Radioativos Possuir um radionuclídeo na molécula é como estar junto de uma forte fonte de radioemissão Guardá-los em soluções diluídas, ou secas, espalhadas em larga superfície, minimiza o efeito do bombardeio radioativo. Danos ao Sistema Biológico As radiações emitidas pelas substâncias administradas aos sistemas biológicos podem causar danos Emissores de alfa são proibidos. Diluição Isotópica “Quando uma determinada radioatividade é diluída, a atividade específica(com/massa) diminui, mas na atividade total é a mesma.” Os pulsos radioativos(x) são diluídos em maior velocidade (ou massa). Vantagem: Dispensar que o composto a ser dosado seja totalmente extraído do sistema que está sendo estudado. Meia vida biológica “É o tempo que a radioatividade em um sistema biológico leva para cair a metade”. Se um radiocomposto é injetado na circulação sanguínea , na dose de 10.000cps, a o fim de 35 min esse valor cai a 5.000cps a meia vida desse composto no compartimento (volume sanguíneo) e de 35 minutos. Uso de Radioisótopos e Radiação em Biologia 1- Analítico 2- Diagnóstico 3-Terapêutico 4- Ecológico Procedimentos Analíticos da Diluição Isotópica A) Dissolução da amostra desconhecida (em quantidade conhecida). B) Divisão a solução desconhecida em duas alíquotas (CI e DI). 1) Adição do traçador em uma das alíquotas (em quantidade conhecida). 2) Homogeneização da amostra + traçador. 3) Extração do elemento desejado. 4) Medição em espectrômetro de massa das soluções CI e DI. 5) Cálculo da concentração do elemento na solução. Vantagens da técnica de diluição isotópica A análise da amostra é absoluta por não requerer calibração com amostras de concentração conhecida. Se a medida de concentração do traçador for realizada no mesmo espectrômetro de massa, a discriminação do aparelho pode ser cancelada, uma vez que pode ser considerada igual. Como a técnica envolve apenas medidas de razões isotópicas, qualquer espectrômetro de massa pode ser utilizado. Quanto mais diferente a composição isotópica do traçador e da amostra, melhor a acuracidade da análise. 1- Uso Analítico 1.1. Estudos Metabólicos e Transportes Sabe-se que o ácido succínico e a glicina são precursores do heme da hemoglobina, por que adicionando-se esses compostos marcados a sistemas que sintetizam heme, a radioatividade aparece no heme. Os produtos de degradação de proteínas podem ser estudados pelo uso de proteínas marcadas. Os catabólitos apresentam radioatividade, e a degradação pode ser acompanhada. Trocas entre os compartimentos extracelular e celular, entre o extracelular e o vascular, são acompanhadas por substâncias marcadas. 1-2 Radioimunoensaio (RIA) Consiste em associar a sensibilidade do método radioativo á especificidade dos imunoensaios. É um método extremamente versátil, e tem inúmeros modos de ser aplicado. Exemplo: Quando se adiciona um potente anticorpo contra a insulina, a um sistema biológico, a insulina liga-se a esse anticorpo. O Radioimunoensaio é um método indispensável na pesquisa e na obtenção de dados e diagnósticos. Sua única limitação em Biossistemas, se refere a sua capacidade de determinar a concentração de componentes, que nem sempre, especialmente no caso de polipeptides e prótides, está em relação direta com a sua atividade biológica. Datação radioisotópica ou Datação radiométrica Método utilizado para determinar a data de eventos históricos; datar rochas vulcânicas; contagem de espécimes através do decaimento radioativo. Método baseia-se em meia-vida dos radioisótopos Uso Diagnóstico Função Tireoidiana Função Renal Função Hepática Estudos do cérebro Uso terapêutico e radiações Contatoterapia: Radioisótopos aplicados “in situ”, ou bem próximos a lesões patológicas. Teleterapia: É o tratamento radioterápico que utiliza aparelhos de raios x, raios Gama (Cobalto) e Feixes de Elétrons. Esse procedimento aponta e define o local do corpo para onde os raios serão dirigidos, definindo tamanho e localização da área a ser tratada. Uso ecológico de radioisótopos e radiações Controle da fauna; Controle da poluição. REFERÊNCIAS FERREIRA, A. F. et al. Biossegurança no uso de Radioisótopos, arquivo ppx. Disponível em:< https://www.passeidireto.com/arquivo/4332439/biosseguranca-no-uso-de-radioisotopos->. Acesso em: 25 set. 2015. HENEINE, I. F., Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2010, p. 375-384.
Compartilhar