RELATÓRIO - SANEAMENTO BÁSICO

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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR – ASCES
RELATÓRIO SOBRE O FILME
“SANEAMENTO BÁSICO”
ALICE CAROLINE PEREIRA DE ARAUJO
CARUARU – PE
2013
ALICE CAROLINE PEREIRA DE ARAUJO
RELATÓRIO SOBRE O FILME
“SANEAMENTO BÁSICO”
Relatório sobre o filme “Saneamento Básico” apresentado à disciplina de Tópicos Especiais I, do 4º período do curso de Administração Pública da Faculdade ASCES, para avaliação parcial da disciplina, sob a orientação da Professora Wanda Medeiros.
CARUARU – PE
2013
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO.............................................................................................
	3
	DESENVOLVIMENTO.................................................................................
	4
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................
	6
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
	7
INTRODUÇÃO
	Este relatório tem como objetivo principal trazer a realidade intrínseca no filme “Saneamento Básico”, escrito e dirigido pelo diretor Jorge Furtado, em 2007 para o realidade propriamente dita da nossa sociedade, como o esgotamento sanitário das nossas cidades, onde o lixo é despejado nos rios causando doenças e prejudicando o meio ambiente. O filme foi passado em sala de aula no dia vinte e dois (22) de agosto, das 18h às 22h, durante o período de aulas, sob a orientação da Professora Wanda Medeiros.
DESENVOLVIMENTO
	Saneamento Básico é um filme escrito e dirigido pelo diretor Jorge Furtado, que foi as telas de cinema no ano de 2007. A trama se passa em uma cidade fictícia de nome Linha Cristal, que é habitada em sua maioria por descendentes de italianos. Como toda cidade do Brasil, Linha Cristal possui um riacho que está sendo poluído pelo despejamento do esgoto de toda a cidade, ficando clara e explícita a necessidade da construção de uma fossa séptica para que o riacho possa ser tratado. Os moradores da cidade se prontificam a se reunir em uma grande assembleia para decidir que providências tomar para melhorar o ambiente onde vivem. Decidem escrever uma carta ao Prefeito da Cidade de Linha Cristal, solicitando a construção da Fossa Séptica como prioridade no orçamento. Mas o Prefeito os informa que não possui verba para a construção da mesma, só possui uma única verba do Governo Federal à área de Cultura, mais precisamente para a produção de um filme. Marina, que é uma das filhas de um dos marceneiro da cidade, aparece com a ideia de produzir um filme sobre a própria obra, com a câmera emprestada de Fabrício, marido de sua irmã Silene, com intuito de diminuir os gastos com o filme obedecendo as regras do edital e utilizar a verba para construir a Fossa Séptica. A verba, no entanto, traz consigo uma exigência: tem de ser uma obra de ficção. Começam a pensar em um roteiro dentro das condições predispostas pelo Governo Federal primeiramente discutindo qual seria a ideia de ficção, o que acabou sendo identificado por eles como ficção científica. Então Marina tem a ideia de incluir um Monstro no roteiro que irá atacar Silene, com o pretexto de que uma ficção científica deve ter um monstro. Esse Monstro seria uma mutação genética que tem como causa a utilização desenfreada de fertilizantes pelos agricultores, passando assim uma mensagem ecológica para os espectadores. 
	Por trás do enredo do filme, pode-se perceber um fundo real que Furtado conseguiu expor com leveza. Ele coloca no meio do seu roteiro críticas ao financiamento público de cultura que nos faz pensar, como o governo só disponibiliza verba para a produção de um filme se nem existe o saneamento básico da cidade. A luta pelos direitos primordiais da sociedade é bastante exposta no filme, mostra uma organização social em torno de um problema público que foi deixado de lado pelos governantes de Linha Cristal. Foi a partir do aumento da população, da desigualdade social que o problema o saneamento básico foi tomando proporções maiores e chamando a atenção da própria população que busca a efetivação da construção da Fossa Séptica para melhorar a qualidade de vida de sua cidade, mesmo sem o apoio dos gestores. Isso só confirma nossas ideias de que existe muito a ser feito ainda, para que possamos chegar a um nível de bem estar social onde todos estarão satisfeitos com tudo e saneamento básico é só a ponto do iceberg. Na visão de Teixeira “a administração pública de buscar manter em harmonia as relações entre governo e sociedade, propiciando uma maior inter-relação e integração da estrutura formal da máquina administrativa, com a informal, objetivando assim, atingir um equilíbrio organizacional, onde deve-se buscar um processo decisório participativo, fortalecido por um planejamento participativo”. Infelizmente nos dias de hoje podemos ver claramente que ainda não se cultiva a ideia de um planejamento participativo na maioria das cidades do Brasil, principalmente pela parte da própria comunidade que já tem uma ideia pré-fixada de que não adianta participar das coisas do governo porque elas nunca acontecem. Pensam que o clientelismo, o assistencialismo, a corrupção, o partidarismo, entre outras culturas nunca poderão ser evitadas com atitudes como essa. Está acontecendo, a passos curtos mas está. É preciso olhar de forma totalitária rumo à transformação cultural da sociedade, rompendo com os padrões que são impostos pela mesma e que desqualificam toda e qualquer tentativa de acompanhar as mudanças e as evoluções tecnológicas a favor da natureza, aperfeiçoando os instrumentos e meios necessários a qualidade de vida, dando respostas positivas às necessidades que são demandadas. O filme pode ser enquadrado como uma comédia romântica, que mostra exatamente a luta da sociedade para conseguir que seus direitos sejam assistidos e para que a melhoria de vida seja alcançada, mesmo sem o apoio do governo para tal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A exibição do filme “Saneamento Básico” foi de fundamental importância pois só enraizou mais a ideia: Para que a sociedade tenha seus direitos assistidos ela tem que fazer por onde, participando ativamente do processo de elaboração do orçamento do município através do Orçamento Participativo, dos Conselhos Municipais de Saúde, Educação, Assistência Social, Infra Estrutura, Cultura, Segurança, etc. Para uma sociedade bem estruturada não basta somente que exista um gestor, a comunidade deve participar.
	Com a presença de atores conhecidos por todos os espectadores, Jorge Furtado conseguiu elaborar uma obra bastante divertida ao mesmo tempo que faz críticas as formas de governo, principalmente a questão ambiental de uma forma bem perceptível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
― FILME. Saneamento Básico de Jorge Furtado, 2007.
― TEIXEIRA, Regina Cleide Figueiredo. O planejamento participativo: Soluções para as Questões Ambientais Urbanas.