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1) Faça a fisiopatologia da doença renal crônica. 2) Faça o diagnóstico do estado nutricional deste paciente, segundo todos os parâmetros indicados. 3) Faça a prescrição nutricional para internação e para alta hospitalar, levando em consideração o quadro do paciente. 1) A insuficiência renal crônica (IRC) é a deterioração progressiva, lenta e irreversível do funcionamento dos rins, que conseqüentemente retém substancias nitrogenadas no sangue.a principal função desse órgão é remover os resíduos provenientes do catabolismo de nutrientes, alem de ser responsável pela síntese de alguns hormônios e a manutenção da homeostase hidrossalina . As situações clinicas determinantes da IRC são: DM tipos 1 e 2, glomerulonefrite, amiloidose, processos renais obstrutivos crônicos, cálculos renais, doenças vasculares, abuso de analgésicos e doenças hereditárias. A insuficiência renal crônica leva a um acúmulo de líquidos e resíduos no organismo. Essa doença afeta a maioria dos sistemas e funções do corpo, inclusive a produção de glóbulos vermelhos, o controle da pressão arterial, a quantidade de vitamina D e a saúde dos ossos. A prevenção pode se iniciar tomando medidas para controlar a diabetes e pressão alta comendo alimentos saudáveis, praticando atividades físicas, tomando os medicamentos como prescrito e visitando o médico regularmente. Se mantiver os fatores de risco controlados, especialmente a pressão sanguínea, poderá postergar ou até mesmo prevenir a doença renal. Os sinais e sintomas mais comuns são cefaléia, dispnéia, edema de membros superiores e inferiores, falha de visão, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, soluços, fadiga, uremia e pericardite. O Tratamento de Insuficiência renal crônica visa controlar a pressão arterial mantendo a mesma abaixo de 130/80mmHg. Outros medicamentos também usados para ajudar a impedir que os níveis de fósforo no sangue fiquem muito altos, juntamente com a suplementação de CA e Vit. D. A Terapia Nutricional em pacientes com IRC deve assegurar o estado nutricional corrigindo a acidose metabólica, dislipidemia, e intolerância a glicose, retardando a progressão da doença. A dieta deve ser Hiperproteicas, Normocalóricas, Normolipídica (30% por conta da dislipidemia dessa paciente) e Normoglicídica (restrita de sódio, potássio, fosforo e líquidos). 2) Diagnostico Nutricional: Essa paciente esta em um caso grave de ASCITE alem de ter Hipertensão, Diabetes mellitus e cirrose. Ela se encontra com SOBREPESO e esta com dislipidemia , trigliceris alterado e diabetes descontrolada, precisando controlar o mais rápido possível a dieta e os níveis de vitaminas e minerais. 3) *INTERNAÇÃO: 30 x 85 = 2550 + 10% = 2.805 kcal a 35 x 85 = 2975 +10 % = 3.272 kcal. Média = 3038 kcal (10% DEVIDO AO QUADRO DE ASCITE) NECESSIDADE HIDRICA: Diurese 24hrs + 500ml. PROT: 85 x 1,2g = 102g aproximadamente. CHO: 417g (55%) LIP: 101g (30%) *ALTA HOSPITALAR: 30 x 85 = 2550 kcal. 35 x 85 = 3.272 kcal. Média: 2700 kcal. NECESSIDADE HIDRICA: Diurese 24hrs + 500ml. PROT: 85 x 1g = 85g a 85 x 1,2g = 102g (15%) CHO: 371g (55%) LIP: 30% = 90g (paciente esta com dislipidemia e triglicerídeos descontrolado) IMPORTANTE: Potássio: ate 2.000mg Sódio: 1.000 a 1.500mg Cálcio: 1.000 a 1.200mg Fósforo: ate 800mg Ferro: 10 a 18mg Zinco: 15mg 4 e 5) Na internação iniciar com uma Dieta Líquida Completa (não há necessidade de ser restrita) composta por: sopas coadas, alimentos espessantes (trigo, farinha de arroz, maizena e etc.), creme de frutas e gelatinas. Até a aceitação melhor do organismo dessa paciente pois a mesma esta com quadros de vômitos e náuseas. Apos um período de 12 horas se bem aceita a dieta anterior evoluir para Semi-liquida onde a consistência poderá ser semi-fluida composta por caldos espessos, purês ralos, cremes e pastas. Se bem tolerada apos 12 horas introduzir dieta pastosa composta por alimentos moídos e em forma de , sopas de legumes, purê ou pastas (sempre modificadas por cocção e fracionadas) a base de carnes magras, leites e derivados desnatados, frutas (exceção das ácidas), pães brancos e moles e sobremesas (gelatina, cremes, musses). *Se os nutrientes e aporte calórico não for atingido inserir suplementação para IRC ate atingir as necessidades mínimas. Ou se a mesma for intolerante a dieta via ORAL, prescrever sonda enteral ate aceitação de pelo menos 75% da dieta VO. ** Na internação acrescentar 10% devido a ascite até a alta hospitalar. Na alta seguir a prescrição do 3º item e a dieta poderá ser BRANDA. Como a paciente tem a dentição incompleta não tem como evoluir para Dieta Geral. Dieta em ANEXO! 6) Os macros e micronutrientes não são absorvidos totalmente durante a HD, além disso, esse método aumenta o catabolismo, podendo interferir no apetite. Conseqüentemente, os pacientes em HD estão em grande risco de perda das reservas corporais de proteína e de energia (o gasto energético aumente durante e até duas horas após o procedimento dialítico) Os objetivos da terapia nutricional são: Manter o equilibrio acido-basico, hidroeletroitico, evitar recorrencia de ascite, corrigir a dislipidemia, evitar descontrole da DM e HAS, evitar hiperpotassemia e hiperfosfatemia melhorando assim o prognostico.
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