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Canal do Panamá_1_Periodo unip

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INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO
TEMA:
CANAL DO PANAMÁ
Disciplina: Atividades Práticas Supervisionadas (APS) 
Curso: Engenharia Civil Turno: Noturno
Alunos: Kárita Lacerda Magalhães - RA. 02290005258
 Leandro Silva Nascimento - RA. 02290005435
Goiânia, 22 de Maio de 2014.
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 3
I-	O Canal do Panamá.............................................................................. 4 
II-	Travessia do Canal do Panamá............................................................. 4 
III-	Início das Obras.................................................................................... 5 
IV-	 O Tratado Hay-Herran......................................................................... 5
V-	Os Desafios da Obra ............................................................................. 6
VI-	Novo Canal.......................................................................................... 7
 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 9 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS..................................................................... 10 
 ANEXOS.................................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO
Este trabalho descreve todo o processo e etapas da construção do Canal do Panamá. Relatando as dificuldades da engenharia de todo o projeto bem como os acontecimentos históricos que a construção do Canal do Panamá provocou.
CANAL DO PANAMÁ
O Canal do Panamá
O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem 82 km de extensão, 152,4 m de largura, 26 m de profundidade e três eclusas duplas. Sua travessia leva de 16 a 20 horas. Apesar da alta taxa de pedágio de aproximadamente US$ 28 mil, em função dos custos de manutenção, o canal tem tráfego intenso. É um ponto estratégico militar e econômico porque evita que grandes navios tenham de fazer a volta ao redor da América do Sul para atingir outro oceano. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, e as receitas geradas pelos tributos sobre a carga transportada representam 25% das riquezas do país. E por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios.
Travessia do Canal do Panamá
A travessia do Canal do Panamá é feita por três comportas. Onde a água funciona como um elevador. Vindo do Atlântico, por exemplo, o navio entra na comporta, com a água no mesmo nível do oceano. Os portões são fechados e as válvulas de enchimento abertas. A água entra através de poços do piso, elevando o navio 26 metros, até o nível do Lago de Gatún. As válvulas são fechadas e os portões superiores abertos. O navio sai da comporta para o lago. E segue para as outras comportas, onde acontece o processo inverso de descida até o nível do oceano Pacífico. O canal possui quatro grupos de eclusas no lado do Pacífico e outro grupo no lado do Atlântico. Neste último, as portas maciças de aço das eclusas triplas de Gatún têm 140 metros de altura e pesa 745 toneladas cada uma, mas são tão bem contrabalançadas que um motor de 56kw é suficiente para abri-las e reabri-las. O lago Gatún, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago. No lago Gatún, o canal passa pela falha de Gaillard e desce em direção ao Pacífico, primeiramente através de um conjunto de eclusas em Pedro Miguel, no lago Miraflores, a 16,5 metros acima do nível do mar, e depois, através de um conjunto duplo de eclusas em Miraflores. Todas as eclusas do canal são duplas, de modo que os barcos possam passar nas duas direções. O lado do Pacífico é 24 centímetros mais alto do que o lado do Atlântico, e tem marés muito mais altas. Antes da construção do canal, navegar de uma costa a outra dos Estados Unidos significava dar a volta por toda a América do Sul, uma viagem que durava semanas. Hoje, a passagem do Atlântico para o Pacífico leva apenas dez horas.
Início das Obras
 Em 1878, o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia à época, autorizando a sua companhia a iniciar as obras de abertura do canal.
 O projeto de Lesseps constituía-se na abertura de um canal ao nível do mar. Entretanto, na prática, os seus engenheiros nunca conseguiram uma solução prática para o problema do curso do rio Chagres, que atravessava em diversos pontos o traçado projetado para o canal. Além disso, a abertura deste ao nível do mar implicava na completa drenagem daquele rio, um desafio para a engenharia da época.
 As obras iniciaram-se em 1880, com base na experiência de Suez. Entretanto, as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios inconsideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela, causaram demoras imprevistas no projeto original. Em 1885, o plano inicial de um canal ao nível do mar foi alterado, passando a incluir uma comporta. Entretanto, após quatro anos de investimentos e trabalho, a companhia veio a falir.
 
O Tratado Hay-Herran
 O presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt estava convencido de que podiam terminar o projeto, e reconheceu que o controle estado-unidense da passagem do Atlântico ao Pacífico seria de uma importância militar e econômica considerável. O Panamá fazia então parte da Colômbia, de modo que Roosevelt começou as negociações com os colombianos para obter a permissão necessária. No início de 1903, o Tratado de Hay-Herran foi assinado pelos dois países, mas o Senado colombiano não o ratificou. No que foi então, e ainda hoje é, um movimento polêmico, Roosevelt deu a entender aos rebeldes panamenhos que, se eles se revoltassem contra a Colômbia, a marinha estado-unidense apoiaria a causa de independência panamenha. O Panamá acabou por proclamar sua independência em 03 de Novembro de 1903, e a canhoneira U.S.S. Nashville, em águas panamenhas, impediu toda e qualquer interferência colombiana.
 Quando as lutas começaram, Roosevelt ordenou à Marinha estado-unidense estacionar navios de guerra perto da costa panamenha para “exercícios de treinamento”. Muitos argumentam que o medo de uma guerra contra os Estados Unidos obrigou os colombianos a evitarem uma oposição séria ao movimento de independência. Os panamenhos vitoriosos devolveram o favor a Roosevelt permitindo aos Estados Unidos o controle da Zona do canal do Panamá em 23 de Fevereiro de 1904 por U$$ 10 milhões como previstos no Tratado Hay-Bunau-Varilla, e de uma renda anual de 250 mil dólares a partir de 1913.
Os Desafios da Obra
 O primeiro engenheiro-chefe do projeto foi John Findlay Wallace. Prejudicado pelas doenças e pela escassa organização, sem condições de trabalho, acabou por se demitir após um ano.
 O segundo engenheiro-chefe, John Stevens, optou pela construção de um canal com eclusas, propondo-se a controlar o curso do rio Chagres por meio de um aterro de grandes dimensões, formando uma barragem em Gatún. O lago artificial assim formado não apenas forneceria a água e a energia elétrica necessária à operação das eclusas, como também constituiria uma via líquida, que cobriria um terço da distância no istmo. Stevens conseguiu construir a maior parte da infraestrutura necessária para as obras, incluindo a construção de casas para os trabalhadores, a reconstrução da ferrovia do Panamá destinada ao transporte de carga pesada e o projeto de um método
eficiente de remoção de entulho decorrente do desmonte de rochas pela ferrovia. Viria a demitir-se, por sua vez, em 1907.
 Nesta etapa, o grande sucesso dos EUA foi a erradicação do mosquito transmissor da febre amarela, que havia vitimado cerca de vinte mil trabalhadores franceses. Com base nos trabalhos do médico cubano Juan Carlos Finlay, Walter Reed havia descoberto em Cuba, durante a Guerra Hispano - América, que a doença era transmitida por mosquitos. Desse modo, as novas medidas sanitárias introduzidas pelo doutor Willian C. Gorgas eliminaram a febre amarela em 1905 e melhoraram as condições de higiene e trabalho.
O terceiro e último engenheiro-chefe foi o coronel George Washington Goethals. Sob a sua direção, os trabalhos de engenharia foram divididos entre a construção de represas, de eclusas e de lagos em ambos os lados, e o grande trabalho de escavação através da falha continental em Culebra, hoje conhecido como Falha de Gaillard.
Após dez anos de trabalho e da escavação de um volume de material quase quatro vezes maior que o inicialmente projetado, o canal foi finalmente concluído em 10 de Outubro de 1913, com a presença do presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson, que naquela data apertou o botão para a explosão do dique de Gamboa. Diversos trabalhadores Índias Ocidentais trabalharam no canal, e a sua mortalidade oficial elevou-se a 5.609 mortos. 
Concluídas as obras complementares, quando o canal entrou finalmente em atividades, 15 de agosto de 1914 constituíam-se numa maravilha tecnológica. A complexa serie de eclusas permitia até mesmo a passagem dos maiores navios da época. O canal foi um triunfo estratégico e militar, importantíssimo para os Estados Unidos, e revolucionou os padrões de transporte marítimo.
Os Estados Unidos usaram o canal durante a Segunda Guerra Mundial para revitalizar sua frota militar devastada no Pacifico, após o ataque a Pear Houber em 07 de novembro de 1941. Alguns dos maiores navios que os Estados Unidos tiveram que enviar pelo canal porta-aviões, em particular o USS Essex. Estes eram tão largos que, apesar de as eclusas poderem contê-los, os postes de luz que ladeiam o canal tiveram que ser removidos para que pudessem passar. Atualmente, os maiores navios que podem atravessar o canal são conhecidos como Panamax.
Novo Canal
 Está em curso um projeto de ampliação do canal do Panamá, com a construção de uma nova hidrovia, que permitirá a passagem de navios muito maiores que os atuais, serão chamados: post-panamax. Segundo o projeto o Novo Canal do Panamá será inaugurado durante as festividades dos 100 anos do primeiro canal.
 O canal e a Zona do Canal em torno foram administrados pelos Estados Unidos até 1999, quando o controle foi passado ao Panamá, como previsto pelos Tratados de Torrijo-Carter, assinados em 07 de setembro de 1977, nos quais o presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, cede aos pedidos de controle dos panamenhos. Os tratados previam uma passagem gradual do controle aos panamenhos, que se terminou pelo controle total do canal pelo Panamá em 31 de Dezembro de 1999.
 O Panamá tem, desde então, melhorado o Canal, quebrando recordes de tráfego, financeiros e de segurança ano após ano. O Canal do Panamá foi declarado uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade dos Estados Unidos de engenheiros civis.
 CONCLUSÃO
O canal do Panamá une os Oceanos Atlântico e Pacífico ele é utilizado por navegações, que permite uma maior agilidade, evitando caminhos longos nas viagens. Para o Panamá é uma das fontes de rendas. Sua construção esteve ligada a uma série de interesses políticos e econômicos, especialmente por parte dos Estados Unidos, principal favorecido. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: < HTTP://pt.wikipedia.org/wiki/Canal _do_Panamá> Acesso em: 26 de Abril de 2014, às 09:36 hs
Disponível em: < http://www.brasilescola.com/geografia/canal-panama.htm > Acesso em: 26 de Abril de 2014, às 10:00 hs
Disponível em: < http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/canal-do-panama/canal-do-pa. php > Acesso em: 26 de Abril de 2014, às 10:15 hs
ANEXOS
Canal do Panamá
Fig. 01
Fig. 02

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