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LABORATÓRIO DE MATEIRIAIS 02.15 A2

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	CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
	LABORATÓRIO DE ENSAIOS EM MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
	CONCRETO E AGREGADOS
	
	ENGENHARIA CIVIL
	02/2015
	
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE ENSAIOS EM MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
 
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Engenharia Civil da UNISUAM.
Por:
Isis Raquel Costa dos Santos;
Jeferson Estrela Fernandes dos Santos;
João Carlos Labre;
Leonardo Soares Aires;
Rayanne Nunes Oliveira;
Professor:
 Frederico Coelho;
Rio de Janeiro – RJ
Novembro /2015
LABORATÓRIO DE ENSAIOS EM MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
EXPERIMENTO 8 – NBR 12655/2006 Estudo de dosagem do concreto (26/10/15)
Dosagem racional e experimental
A composição de cada concreto de classe C15 ou superior a ser utilizado na obra deve ser definida, em dosagem racional e experimental, com a devida antecedência em relação ao início da concretagem da obra.
O estudo de dosagem deve ser realizado com os mesmos materiais e condições semelhantes àquelas da obra, tendo em vista as prescrições do projeto e as condições de
Execução.
O cálculo da dosagem do concreto deve ser refeito cada vez que for prevista uma mudança de marca, tipo ou classe do cimento, na procedência e qualidade dos agregados e demais materiais.
Dosagem empírica
O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico.
Cálculo da resistência de dosagem
A resistência de dosagem deve atender às condições de variabilidade prevalecentes durante a construção. Esta variabilidade medida pelo desvio-padrão Sd é levada em
conta no cálculo da resistência de dosagem, segundo a equação:
Fcj = fck + 1,65 Sd
Onde:
Fcj é a resistência média do concreto à compressão,
Prevista para a idade de j dias, em megapascals;
Fck é a resistência característica do concreto à compressão, em megapascals;
Sd é o desvio-padrão da dosagem, em megapascals.
Condições de preparo do concreto
O cálculo da resistência de dosagem do concreto depende, entre outras variáveis, da condição de preparo do concreto, definidas a seguir:
a) condição A: (aplicável às classes C10 até C80) o cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados;
b) condição B: aplicável às classes C10 até C25: o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em massa combinada com volume, de acordo com o exposto em 6.2.3; - aplicável às classes C10 até C20: o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em volume. A umidade do agregado miúdo é determinada pelo menos três vezes durante o serviço do mesmo turno de concretagem. O volume de agregado miúdo é corrigido através da curva de inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado; 
c) condição C: (aplicável apenas aos concretos de classe C10 e C15 ): o cimento é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do concreto, conforme disposto na
NBR 7223, ou outro método normalizado. 
Concreto com desvio-padrão conhecido
Quando o concreto for elaborado com os mesmos materiais, mediante equipamentos similares e sob condições equivalentes, o valor numérico do desvio-padrão Sd deve ser fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos obtidos no intervalo de 30 dias, em período imediatamente anterior. Em nenhum caso o valor de Sd adotado pode ser menor que 2 Mpa. 
Concreto com desvio-padrão desconhecido
No início da obra, ou em qualquer outra circunstância em que não se conheça o valor do desvio-padrão Sd, deve se adotar para o cálculo da resistência de dosagem o valor apresentado na tabela 1, de acordo com a condição de preparo, que deve ser mantida permanentemente durante a construção.
Ajuste e comprovação do traço
Procedimento
Antes do início da concretagem, deve-se preparar uma amassada de concreto na obra, para comprovação e eventual ajuste do traço definido no estudo de dosagem. Este procedimento é desnecessário, quando se utilizar concreto dosado em central ou quando já tenham sido elaborados concretos com os mesmos materiais e em condições de execução semelhantes. Todos os resultados de ensaios e registros efetuados no ajuste e comprovação do traço devem ser reunidos à documentação referida.
Para concretos de classe até C10, definida na NBR 8953, deve-se comprovar a consistência, enquanto que para concretos de classe superior à classe C10, deve-se verificar também a sua resistência à compressão. 
NOTA - Para os fins desta Norma aceita-se que a resistência à compressão seja verificada em função de resultados de ensaios em idades menores que 28 dias, com base em dados extraídos do estudo de dosagem.
Ensaios de controle de aceitação
Para cada tipo e classe de concreto a ser colocado em uma estrutura devem ser realizados os ensaios de controle previstos nesta seção, além de ensaios e determinações
para o controle das propriedades especiais, conforme previsto em 5.1-c).
Ensaio de consistência
Devem ser realizados ensaios de consistência pelo abatimento do tronco de cone, conforme a NBR 7223, ou pelo espalhamento do tronco de cone, conforme a NBR 9606.
Para o concreto preparado pelo executante da obra, devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações:
a) na primeira amassada do dia;
b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de pelo menos 2 h;
c) na troca dos operadores;
d) cada vez que forem moldados corpos-de-prova.
Para o concreto preparado por empresa de serviços de concretagem, devem ser realizados ensaios de consistência a cada betonada.
 Ensaios de resistência à compressão
Os resultados dos ensaios de resistência, conforme a NBR 5739, realizados em amostras formadas como segue, devem servir para a aceitação ou rejeição dos lotes.
Formação de lotes
A amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes que atendam a todos os limites da tabela 2. De cada lote deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle.
Amostragem
As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem, conforme a NBR 5750. Cada exemplar é constituído por dois corpos-de-prova da mesma amassada, conforme a NBR 5738, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos
no ensaio do exemplar.
Tipos de controle da resistência do concreto
Consideram-se dois tipos de controle de resistência: o controle estatístico do concreto por amostragem parcial e o controle do concreto por amostragem total. Para cada um destes tipos é prevista uma forma de cálculo do valor estimado da resistência característica fckest dos lotes de concreto.
Controle estatístico do concreto por amostragem parcial
Para este tipo de controle, em que são retirados exemplares de algumas betonadas de concreto, as amostras devem ser de no mínimo seis exemplares para os concretos do Grupo I (classes até C50, inclusive) e doze exemplares para os concretos do Grupo II (classes superiores a C50), conforme define a NBR 8953: 
a) para lotes com números de exemplares 6 < n < 20, o valor estimado da resistência característica à compressão (fckest), na idade especificada, é dado por:
fckest = 2 f1 + f 2+ ... fm-1 - fm
 m - 1
onde:
m = n/2.Despreza-se o valor mais alto de
n, se for ímpar;
f1, f2,..., fm = valores das resistências dos
exemplares, em ordem crescente.
NOTA 5 - Não se deve tomar para fckest valor menor que ψ6.f1, adotando-se para ψ6 s valores da tabela 3, em função da condição de preparo do concreto e do número de exemplares da amostra, admitindo-se interpolação linear.
b) para lotes com número de exemplares n > 20:
fckest = fcm - 1,65 Sd
onde:
fcm é a resistência média dos exemplares do lote, em megapascals;
Sd é o desvio-padrão do lote para n-1 resultados, em megapascals.
Controle do concreto por amostragem total (100%)
Consiste no ensaio de exemplares de cada amassada de concreto e aplica-se a casos especiais, a critério do responsável técnico pela obra. Neste caso não há limitação para o número de exemplares do lote e o valor estimado da resistência característica é dado por:
a) para n < 20, fckest = f1;
b) para n > 20, fckest = fi.
Onde:
i = 0,05 n. Quando o valor de i for fracionário, adota-se o número inteiro imediatamente superior.
Casos excepcionais
Pode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a no máximo 10 m3 e amostrá-los com número de exemplares entre 2 e 5. Nestes casos, denominados excepcionais, o valor estimado da resistência característica é dado por:
fckest = ψ6 . f1
Onde:
ψ6 é dado pela tabela 3, para os números de exemplares de 2 a 5.
Aceitação ou rejeição dos lotes de concreto
Os lotes de concreto devem ser aceitos, quando o valor estimado da resistência característica, calculado conforme, satisfizer a relação: fckest ≥ fck
NOTA - Em caso de rejeição de lotes, devem-se recorrer aos critérios estabelecidos na NBR 6118.
 Recebimento do concreto
O concreto deve ser recebido, desde que atendidas todas as condições estabelecidas.
Em caso de existência de não-conformidade, devem ser obedecidos os critérios estabelecidos na NBR 6118.
Resultados
Controle do concreto: 15 Mpa
Desvio Padrão: 4 Mpa
Cimento CP II F 32: FCK 25 Mpa
Fcj = fck + 1,65 x sd
Fcj = 25 + 1,65 x 4
Fcj = 31,6 Mpa
Determinação da consistência pelo abatimento do tronco cone NBR NM 67/1998 (slump test);
Procedimento para moldagem e cura dos corpos de prova NBR 05738/2003;
NOTA: Corpos de prova 10 x 20 ( cone para slump test ); 24 h no molde mais 28 dias de cura.
Slump = 9 + ou - 1 cm
Fator Água Cimento
X = 0,495 
0,495 = A
 C
T = c:a:b:x [Kg/m²]
Ø Máx. = 19 mm ( dimensão máxima de agregado graúdo – 80 a 100 mm de slump )
Consumo de água 205 l
205 = 0,495 => cc = 414,14
 Cc
	ELEMENTO
	MEA
	MER
	OBS
	CIMENTO
	1060
	3070
	ESTIMADO
	AREIA
	1214
	2610
	Solto, seco ao ar H=0%
	BRITA
	1429
	2700
	Solto, seco ao ar 
Cb= Vbx
Cb=0,710 x 1429
Cb=1014,59 Kg/m³
1m³= Vc + Vb + Vag + Va
Va= 1- ( Vc + Vb + Vag )
Va= 1 – ( 414 + 1014 + 205 )
 3070 2700 1000
Va = 0,2846m³ x 2610 = 745,42 Kg
Tm = 1 : 1,8 : 2,45 : 0,495
Tm x 4 = 4 : 7,2 : 9,8 : 1,98 
EXPERIMENTO 9: NBR NM 23/200 Cimento portland e outros materiais em pó - Determinação da massa específica ( 09/11/15)
Esta Norma MERCOSUL estabelece o método de determinação da massa específica de cimento portland e outros materiais em pó, por meio do frasco volumétrico de Le hatelier
Definições
Massa específica: É a massa da unidade de volume do material.
Reagentes: Deve ser utilizado um líquido que não reaja quimicamente com o material que tenha densidade igual ou superior a 0,731 g/cm³ a 15°C, e inferior à dos materiais a serem ensaiados.
NOTA: Por exemplo, pode ser utilizado xilol recém preparado, querosene ou nafta, livres de água.
Aparelhagem
Frasco volumétrico de Le Chatelier 
Deve ser de vidro de borossilicato com capacidade de aproximadamente 250 cm³ até a marca zero da escala.
A escala deve ter uma graduação que permita leituras com resolução de 0,05 cm³.
A escala deve ser calibrada à temperatura de (20 ± 1) °C.
Balança
Que permita determinar a massa com resolução de 0,01 g.
Recipiente
Capaz de conter a quantidade de material cuja massa será determinada.
Funis
O funil que será utilizado para auxiliar o lançamento do líquido no frasco volumétrico deve possuir gargalo longo, de maneira que sua extremidade fique situada no alargamento do colo do frasco.
O funil que será utilizado para auxiliar o lançamento do material em ensaio deve ter colo curto, de maneira que o líquido deslocado não atinja sua extremidade inferior.
Termômetro
Com resolução melhor ou igual a 0,5°C.
Banho termorregulador
Deve ter altura suficiente para conter os frascos volumétricos submersos até a marca de 24 cm³. A temperatura do banho não deve variar mais que 0,5°C durante o ensaio.
Aparelho automático
Que permita obter resultados coincidentes aos obtidos pelo procedimento descrito no item 6.
Preparação da amostra
A amostra deve ser ensaiada da forma como foi recebida, a menos que se constate a presença de corpos estranhos ao material, neste caso a amostra deve ser peneirada em peneira com abertura de malha de 150 mm. A amostra deve permanecer na sala de ensaios com antecedência tal que permita a estabilização de sua temperatura com o ambiente.
Procedimento
Encher o frasco com auxílio do funil de haste longa, com o líquido indicado no item 3, até o nível compreendido entre as marcas correspondentes a zero e 1 cm³.
Secar o interior do frasco acima do nível do líquido.
Colocar o frasco no banho de água em posição vertical e mantê-lo submerso durante no mínimo 30 min, para equalização das temperaturas dos líquidos do frasco e do banho. A temperatura da água deve ser constante dentro dos limites estabelecidos e aproximadamente igual à do ambiente.
Registrar a primeira leitura (V1) com aproximação de 0,1 cm3.
Tomar uma massa conhecida do material em ensaio, com aproximação de 0,01 g, que provoque o deslocamento do líquido no intervalo compreendido entre as marcas de 18 cm3 e 24 cm3, da escala graduada do frasco de “Le Chatelier”.
NOTA: No caso de ensaio de cimento portland a massa necessária de material é de aproximadamente 60 g.
Introduzir o material em pequenas porções no frasco, com o auxílio do funil de haste curta, atentando para que não ocorra aderência de material nas paredes internas do frasco, acima do nível do líquido. Pode ser utilizado um aparelho vibrador para acelerar a introdução do material em ensaio no frasco.
Tampar o frasco e girá-lo em posição inclinada, ou suavemente em círculos horizontais, até que não subam borbulhas de ar para a superfície do líquido.
Registrar a leitura final (V2) com aproximação de 0,1 cm3.
Resultados
A massa específica do material deve ser calculada pela fórmula seguinte:
(= m/V
Onde:
ρ, é a massa específica do material ensaiado, em gramas por centímetro cúbico;
m é a massa do material ensaiado, em gramas;
V é o volume deslocado pela massa do material ensaiado (V2’ - V1’), em centímetros cúbicos;
V1’ e V2’, são os valores corrigidos de V1 e V2, respectivamente, a partir da calibração da escala do frasco volumétrico, em centímetros cúbicos.
O resultado deve ser a média de pelo menos duas determinações que não difiram entre si em mais do que 0,01 g/cm3.
O resultado deve ser expresso com duas casas decimais.
Repetitividade e reprodutibilidade
Repetitividade
A diferença entre os dois resultados individuais, obtidos a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio, por um mesmo operador, utilizando o mesmo equipamento em curto intervalo de tempo, não deve ultrapassar 0,02 g/cm³.
Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos por dois operadores, operando em laboratórios diferentes a partir de uma mesma amostra submetidaao ensaio, não deve ultrapassar 0,03 g/cm³.
NOTA: Podem ser esperadas variações de alguns milímetros nas medidas indicadas, como a altura total do frasco, o diâmetro da base, etc., não se devendo considerar este motivo como causa suficiente de recusa do frasco.
EXPERIMENTO 9: NM 43/2002 - Cimento portland - Determinação da pasta de consistência normal
Objetivo
Esta Norma MERCOSUL estabelece o método de determinação da consistência normal da pasta de cimento portland.
Definição
Pasta de consistência normal: É a pasta na qual a sonda de Tetmajer penetra uma distância de (6 ± 1) mm da placa base, nas condições estabelecidas na presente Norma.
Reagente
Água destilada.
Aparelhagem
Balança
Com resolução de 0,1 g e capacidade de 1 000 g.
Misturador
O misturador consta essencialmente de:
a) uma cuba de aço inoxidável com capacidade aproximada de 5 dm3, tendo forma e dimensões de acordo com a figura 1 e sendo equipada de forma que possa ser fixada firmemente ao misturador durante a operação de mistura. A altura da cuba com relação à pá e, por conseguinte, a separação entre pá e cuba, deve ser ajustada e mantida com a tolerância estabelecida em 4.2.2;
b) uma pá de aço inoxidável, tendo forma e medidas apresentadas na Figura 1, acionada
por um motor elétrico de velocidade regulável, com movimentos de rotação sobre seu próprio eixo e com um movimento planetário ao redor do eixo da cuba. Os dois sentidos de rotação devem ser opostos e a relação entre as duas velocidades não deve ser um número inteiro.
A folga indicada na Figura 1 (3,0 ± 0,5) mm, para pás novas, que pode chegar a 4,0 mm, com o desgaste natural de uso, se refere à situação em que a pá, na cuba vazia, é levada o mais próximo possível da parede da mesma. Como a medida direta é difícil, devem ser utilizados os calibradores “passa” ou “não passa”.
NOTA - Recomenda-se verificar o limite da tolerância da folga entre pá e cuba periodicamente.
O misturador deve trabalhar nas velocidades indicadas na Tabela:
Espátulas
Espátula de borracha
Consiste em uma lâmina de borracha semi-rígida, unida a um cabo.
Espátula metálica
Com dimensões adequadas para enchimento do molde com a pasta de cimento, confeccionada de material inoxidável.
Régua metálica
Com comprimento superior ao diâmetro do molde, confeccionada de material inoxidável.
Molde (G) 
Destinado a conter a pasta. Deve ter forma tronco-cônica e ser de material não absorvente e resistente ao ataque da pasta de cimento.
Deve ter as seguintes dimensões:
a) diâmetro interno:
· base maior: (80 ± 5) mm;
· base menor: (70 ± 5) mm;
b) altura: (40,0 ± 0,2) mm.
NOTA - Podem ser utilizados moldes de metal, matéria plástica ou outro material, ou mesmo de forma cilíndrica, desde que tenham a altura especificada e se possa provar que proporcionam os mesmos resultados de ensaio que o molde tronco-cônico especificado.
Deve ter como base (H) uma placa rígida, plana, não absorvente, de espessura uniforme e de dimensões tais que permitam o apoio de toda a base do molde.
Aparelho de Vicat 
Consiste em um suporte (A) que contém uma haste móvel (B) de metal inoxidável, em um de cujos extremos se encontra a sonda de Tetmajer (C), tendo em seu outro extremo uma agulha desmontável (D). A haste deve ser deslizante, podendo ser fixada em qualquer posição por meio de um parafuso (E) que suporta um ponteiro indicador (I), que se move sobre uma escala graduada em milímetros (F), fixada no suporte (A).
O aparelho de Vicat também pode ser construído com a haste não reversível, porém deve ter, neste caso, um dispositivo de compensação de peso que permita trocar a sonda pela agulha. As seções terminais da agulha e da sonda devem ser planas e perpendiculares ao eixo da haste.
As partes componentes do aparelho de Vicat devem ter as seguintes características:
a) conjunto formado por: haste móvel, agulha (para determinação do tempo de início de pega ou do tempo de fim de pega), ponteiro indicador e sonda, tendo massa total de (300 ± 1) g;
b) sonda de Tetmajer cilíndrica com base plana, confeccionada com metal inoxidável (Figura 2c), tendo:
· diâmetro de (10,00 ± 0,05) mm;
· comprimento livre de (50 ± 1) mm.
c) agulha de Vicat, para determinação do tempo de início de pega, confeccionada com metal inoxidável (Figura 2d), com:
· diâmetro de (1,13 ± 0,05) mm;
· comprimento livre de (50 ± 1) mm.
d) agulha de Vicat, para determinação do tempo de fim de pega, confeccionada com metal inoxidável, com acessório anelar, (Figura 2e) com:
· diâmetro de (1,13 ± 0,05) mm;
· comprimento de (30 ± 1) mm.
NOTA - As agulhas de Vicat, partes integrantes do aparelho de Vicat, apenas são empregadas na determinação dos tempos de pega.
Cronômetro
Deve ter um mecanismo de arranque e de parada e permitir leituras com aproximação de 1 s.
Condições ambientais
O laboratório deve ser mantido à temperatura de (20 ± 2)°C e umidade relativa maior que 50 %. Todos os materiais para ensaio e a água de amassamento devem estar à mesma temperatura do laboratório quando usados.
NOTA - Todas as temperaturas estabelecidas para a realização deste ensaio podem ser mantidas no intervalo de (23 ± 2)°C, (25 ± 2)°C ou (27 ± 2)°C, em países ou regiões de clima quente, porém devem ser registradas no relatório do ensaio.
Procedimento
Preparação do aparelho de Vicat
Ajustar o aparelho de Vicat provido da sonda, baixando-a até que esteja em contato com a placa de base que será utilizada e ajustar a marca zero da escala. Levantar a sonda até a posição de espera.
Preparação da pasta
A massa de cimento (mc) a ser utilizada na preparação da pasta deve ser de (500,0 ± 0,5) g.
A massa de água (ma) deve ser determinada por tentativas e ser medida com exatidão de 0,5 g.
Com o misturador parado, em posição de iniciar o ensaio, verter a água na cuba, adicionar o cimento e deixar 30 s em repouso.
Misturar durante 30 s em velocidade lenta, desligar o misturador e raspar as paredes da cuba com a espátula de borracha, fazendo com que toda a pasta a elas aderida fique no fundo; realizar essa operação em 15s.
Imediatamente misturar durante 1 min à velocidade rápida.
Determinação da consistência
Colocar o molde com sua base maior apoiada sobre a placa base e, utilizando a espátula metálica, enchê-lo rapidamente com a pasta preparada segundo 6.2. A operação de enchimento do molde pode ser facilitada sacudindo-o suavemente. Tirar o excesso de pasta e rasar o molde com a régua metálica, colocando-a sobre a borda da base menor
e fazendo movimentos de vai-e-vem sem comprimir a pasta.
Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat, centrar o molde sob a haste (B), descer a haste até que o extremo da sonda (C) entre em contato com a superfície da pasta e fixá-la nessa posição por meio do parafuso (E). Após 45 s do término da mistura, soltar a haste, cuidando para que o aparelho não esteja submetido a nenhuma vibração durante o ensaio.
A pasta é considerada como tendo consistência normal quando a sonda se situa a uma distância de (6 ± 1) mm da placa base após 30 s do instante em que foi solta. Caso não se obtenha este resultado, devem ser preparadas diversas pastas de ensaio variando a quantidade de água e utilizando uma nova porção de cimento a cada tentativa.
NOTAS
Não é permitido efetuar mais de uma sondagem na mesma pasta.
Podem ser utilizados outros dispositivos para a realização do ensaio, desde que se assegure que os resultados obtidos não apresentem diferença significativa em relação ao equipamento e ao procedimento estabelecidos neste método de ensaio.
Resultados
Cálculo
Calcular a porcentagem de água (A) necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento, utilizando a fórmula:
Onde:
ma é a massa de água utilizada para a obtenção da consistência normal da pasta de cimento, em gramas;
mc é a massa decimento utilizada no ensaio, em gramas.
Expressão dos resultados
A água necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento deve ser expressa em porcentagem, arredondada ao décimo mais próximo.
Repetitividade e reprodutibilidade
Repetitividade
A diferença entre dois resultados individuais obtidos a partir de uma mesma amostra submetida a ensaio, por um operador empregando um mesmo equipamento, em um curto intervalo de tempo, não deve ser maior que 0,6 % em valor absoluto.
Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir de uma mesma amostra, submetida a ensaio por dois operadores em laboratórios diferentes em um curto intervalo de tempo não deve ser maior que 1 % em valor absoluto.
EXPERIMENTO 9: NBR NM 65/2002 – Cimento Portland, Determinação do Tempo de Pega
DEFINIÇÕES
Tempo de início de pega
É o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra na pasta até uma distância do fundo entre 3 e 5 mm.
Tempo de fim de pega
É o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra somente 0,5 mm na pasta.
APARELHAGEM
- Misturador;
- Balança;
- Aparelho de Vicat;
- Cronômetro;
- Sala climatizada com temperatura entre 18 e 22 oC.
- Câmara úmida com temperatura entre 18 e 22 oC e umidade do ar não menor que 90 %.
PROCEDIMENTO
- Passar uma fina camada de óleo sobre a base da placa e superfície do molde para facilitar a operação de desmoldagem
- Preparar uma pasta de consistência normal conforme a NBR NM 43.
- Encher o molde e colocar em câmara úmida.
a) Medida do tempo de início de pega
- Após tempo de pelo menos 30 minutos colocar a base no aparelho de Vicat, descer a agulha para medida do tempo de início de pega (θ=1,13 mm e L=50mm) até a superfície da pasta. Aguardar de 1 a 2 s e deixar descer a agulha soltando rapidamente a haste. Ler a indicação na escala após 30 s.
- Repetir a operação a cada 10 minutos, em pontos diferentes, distantes no mínimo 10 mm da borda, até obter a distância de 3 a 5 mm do fundo da base.
- Recomenda-se diminuir o intervalo de tempo entre as medições para 5 minutos quando se verifica que o tempo de início de pega está próximo.
- Anotar o tempo de início de pega.
b) Medida do tempo de fim de pega
- Substituir a agulha pela apropriada à medida do fim de pega (θ=1,13 mm e L=30 mm), cujo acessório anular facilita a observação exata de penetrações pequenas.
- Inverter a posição do molde cheio sobre sua placa base.
- Realizar medidas a cada 30 minutos até que a penetração seja de 0,5 mm apenas, quando o acessório anular não deixa mais nenhuma marca em torno do furo feito pela agulha.
- Recomenda-se diminuir o intervalo de tempo entre as medições para 15 minutos quando verifica-se que o tempo de fim de pega está próximo.
- Anotar o tempo de fim de pega com precisão de 15 minutos a partir do momento em ue o cimento entra em contato com a água.
RESULTADOS
Os valores de início e fim de pega são expressos em horas e minutos, com precisão de 5 minutos para o início de pega e de 15 minutos para fim de pega. Os resultados são os valores obtidos de uma única determinação.
EXPERIMENTO 9: NBR 7215/1996 - Cimento Portland , Determinação de Resistência a Compressão
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS: 
- Balança com capacidade mínima de 1000g e precisão de 0,1g; 
- 624 ± 0,4g de cimento; 
- 300 ± 0,2g de água; 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração fina (# 0,15); 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração média fina (# 0,30); 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração média grossa (# 0,60); 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração grossa (# 1,18); 
- Misturador mecânico; 
- Moldes cilíndricos, colarinho ou gola e soquete; 
- Prensa universal; 
- Régua metálica; 
- Paquímetro;Placa de vidro; 
- Espátula metálica; 
- Óleo mineral; 
- Pano limpo e úmido; 
- Copo de Becker. 
EXECUÇÃO DO ENSAIO: 
(01) Misturar a seco todas as frações de areia; 
(02) Preparar argamassa padrão; 
a) Ligar o misturador na velocidade baixa; 
b) No espaço de 30seg. Colocar com o auxílio do copo de Becker toda a água na cuba do misturador, bem como adicionar todo o cimento (anote o horário); 
c) Não desligue o misturador; 
d) No espaço de 30seg. , colocar as areias já homogeneizadas; 
e) Mudar a velocidade do misturador para alta, por 30seg.; 
f) Desligar o misturador; 
g) No espaço de 90seg., faça: 
- Nos primeiros 15seg., raspe com a espátula a cuba e a pá, de modo que toda a argamassa fique no fundo da cuba;Espere 75seg. Com a cuba coberta com um pano limpo e úmido; 
- Retire o pano. 
- Ligar o misturador na velocidade alta por 60seg.; 
- Desligar o misturador. 
(03) Moldagem dos corpos de prova; 
a) Untar com o óleo a parte interna dos moldes; 
b) Colocar a argamassa nos moldes com o auxílio da espátula, em quatro camadas (¼ + ¼ + ¼ + ¼), promovendo em cada camada 30 golpes uniformes e homogeneamente distribuídos pela superfície, para isso use o soquete; 
c) Rasar todos os topos com o auxílio da régua; 
d) Identifique-os no topo para posterior reconhecimento. 
(04) Cura inicial; 
a) Colocar sobre cada um dos moldes placas de vidro, de modo a proteger os topos; 
b) Levar todos os moldes com suas respectivas placas à câmara úmida;  34
c) Deverão permanecer ali por um período de 20 a 24 horas; 
(05) Cura final; 
a) Desformar os corpos de prova; 
b) Identifique-os melhor (marque-os com giz de cera em sua superfície lateral); 
c) Imergir todos os corpos de prova, separados entre si, em um tanque com água parada e saturada com cal, localizado dentro da câmara úmida; 
d) Deverão permanecer ali até o instante de seus rompimentos. 
(06) Capeamento; 
Durante a cura final, os corpos deverão ser capeados com uma mistura fundida de enxofre, caulim, Pozolanas, quartzo em pó ou outras substâncias que não alterem o ensaio, de modo a uniformizar os topos do corpo de prova (faces do cilindro) promovendo um paralelismo entre os topos. 
O processo abaixo exige EPI’s, tais como luvas de raspo de couro, óculos de segurança avental e máscara com filtro para gases ácidos. 
a) Retirar os corpos de prova do tanque; 
b) Promover a liquefação dos componentes da camada capeadora; 
c) Untar o prato do capeador; 
d) Colocar a mistura liqüefeita no prato do capeador, para isso use um cadinho; 
e) Sempre tangenciando a cantoneira do capeador, deslize o corpo de prova em direção ao prato do mesmo; 
f) Espere a solidificação da camada capeador; 
g) Repita esses procedimentos para a outra face, bem como para todos os corpos de prova; 
h) Colocar todos os corpos de prova novamente no tanque da câmara úmida. 
(07) Determinação da carga de ruptura. 
Os corpos de prova capeados deverão ser levados até à prensa universal, de modo a serem ensaiados quanto a resistência dos mesmos à compressão. 
O prato da prensa deverá estar limpo e o corpo de prova deverá estar centrado no mesmo, para a execução do ensaio. 
A velocidade de carregamento transmitida ao corpo de prova pela prensa deverá ser de 0,20 a 0,30 Mpa por segundo. 
  
Os corpos de prova poderão ser ensaiados nas seguintes idades: 
Idade de ruptura Tolerância 
24 horas ± 30minutos 
3 dias ± 1 hora 
7 dias ± 2 horas 
28 dias ± 4 horas 
91 dias ± 1 dia 
   
Obs.: A idade de um corpo de prova é contada a partir do instante que a água entrou em contato com o cimento, até o instante atual. 
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EXPERIMENTO 9: Execução ( 09/11/15)
- Com uso do funil colocar no frasco de Le Chatelier QUEROSENE até as marcas 0 e 1 do frasco;
- Deixe secar por meia hora; ( só deixamos por dez minutos )
- Pesar 60 g de cimento CP II F 32;
NOTA: Após os dez minutos o valor do querosene erade 0,1.
- Com cuidado e sem encostar-se à parede do frasco adicione o cimento CP II F 32 à temperatura ambiente;
V= V2 – V1 
V= 19,9 – 0,1
V= 19,8 cm³
1° ENSAIO - M ER CIMENTO
M = 60g
MER = M
 V
MER = 60 g
 19,8
MER = 3,03 g/cm³
2° ENSAIO – PASTA CONSUMO NORMAL
Mc = 500g
a/c = 0,48
Ma = 240 g ( ml )
3° ENSAIO – TEMPO DE PEGA
- Sonda, distância de ( 6 +ou- 1 );
-Molde, tronco cônico 4mm;
- Foi colocado na batedeira água e em seguida adicionado cimento;
- Deixe bater por 30 segundos;
- Em seguida raspe tudo que ficou na cuba;
- Ponha mais um minuto na velocidade alta;
- Retire a massa da cuba e ponha no molde, após o arrasamento. Tendo apenas 45 segundos;
- Retire e coloque a agulha de Vicat para saber seu início de pega; 
NOTA: Início de pega = 4 mm
- Troque a agulha para saber o fim de pega;
- Zera o aparelho;
- Ponha o molde sobre o aparelho para ver o resultado;
NOTA: Fim de pega = 5 mm
4° ENSAIO – CORPO DE PROVA
- Pesar 625g de cimento;
- Pesar 1872 Kg de areia;
- Pesar 300g (ml) de água
- Misture todos os elementos até que fiquem homogêneos;
- Após a mistura coloque a massa no corpo de prova, e a cada ¼ de material de 30 golpes, depois 2/4, ¾, 4/4 por último arrasar na quinta vez.
EXPERIMENTO 10: NBR 11579/2001 – Determinação da Finura do Cimento por meio da Peneira ø 75 µm (nº 200 ) (16/11/15)
Objetivo 
Esta norma prescreve o método de ensaio para a determinação da finura de cimento Portland com o emprego da peneira 75 µm (nº 200), pelos procedimentos manual e mecânico. É determinada a porcentagem, em massa, de cimento cujas dimensões de grãos são superiores a 75 µm (fração retida). 
Documento complementar 
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 
EB-22 - Peneiras para ensaio com telas de tecido metálico - Especificação 
Execução do ensaio 
Procedimento manual O peneiramento manual deve ser executado por operador qualificado. 
Aparelhagem 
Balança - A balança deve apresentar resolução de 0,01 g. 
Conjunto de peneiramento - A peneira empregada no ensaio é a peneira 75 µm verificada de acordo com a EB-22. Fazem parte do conjunto empregado no peneiramento manual o fundo e a tampa
Pincéis
Dispor de dois pincéis. Um de tamanho médio, provido de cerdas de náilon ou naturais com largura de 30 mm a 35 mm. O outro, de tamanho pequeno, provido de cerdas naturais com diâmetro de 5 mm a 6 mm.
Nota: O corte das cerdas até uma altura de aproximadamente 30 mm torna o pincel mais rígido, favorecendo a remoção das partículas aderidas à tela da peneira.
Bastão
Um bastão, confeccionado a partir de tubo de PVC, com medidas aproximadas de 250 mm de comprimento e 20 mm de diâmetro para auxiliar na remoção do material fino aderido à tela da peneira.
Flanela
Uma flanela pequena, limpa e seca.
Registrador de tempo
Relógio de laboratório ou cronômetro com resolução de 1 s.
Vidro-relógio
Um vidro-relógio com diâmetro aproximado de 100 mm.
Peneiramento
Eliminação de finos
A peneira deve estar seca, limpa e encaixada no fundo. Colocar (50 ± 0,05) g (M) de cimento sobre a tela da peneira. O operador deve segurar o conjunto com as duas mãos e imprimir-lhe um movimento suave de vaivém horizontal com os pulsos, de maneira que o cimento se espalhe sobre a superfície da tela. Deve-se evitar qualquer perda de material. Peneirar até que os grãos mais finos passem quase que totalmente pelas malhas da tela, o que geralmente ocorre no intervalo entre 3 min e 5 min.
Etapa intermediária
Tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo exterior do caixilho com o bastão para desprender as partículas aderidas à tela e ao caixilho da peneira. Limpar com o auxílio do pincel médio toda a superfície inferior da tela da peneira encaixando-a no fundo após a limpeza deste com a flanela. Retirar a tampa e continuar o peneiramento com suaves movimentos de vaivém horizontais, durante 15 min a 20 min, girando o conjunto e limpando a tela com o pincel médio a intervalos regulares. Nesta operação, o material deve movimentar-se de maneira que fique uniformemente espalhado sobre toda a superfície da tela. No final do período, colocar a tampa e limpar a tela e o fundo como indicado anteriormente. O material passante deve ser desprezado.
Peneiramento final
Colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as duas mãos e, mantendo-o ligeiramente inclinado, imprimir-lhe movimentos rápidos de vaivém durante 60 s, girando o conjunto de mais ou menos 60º a cada 10 s. Completado esse período, limpar a tela da peneira com auxílio do pincel médio, recolhendo todo o material e transferindo-o para o fundo. Juntar todo o material do fundo (passante), recolhendo todos os grãos nele contidos com auxílio do pincel pequeno e passando-o para um recipiente (vidro-relógio) para ser pesado com precisão de 0,01 g (P). Se a massa do material passante for superior a 0,05 g, desprezá-la. Repetir esta etapa do ensaio até que a massa de cimento que passa durante um minuto de peneiramento contínuo seja inferior a 0,05 g (0,1% da massa inicial).
Transferência do resíduo
O cimento retido na peneira deve ser transferido para um recipiente (vidro-relógio) a fim de ser pesado, tomando-se o cuidado de limpar com o pincel médios ambos os lados da tela para garantir a remoção e tomada de todo o material retido pela peneira. A pesagem desse resíduo (R) deve ser feita com precisão de 0,01 g.
Procedimento mecânico
Aparelhagem
Balança
Igual à descrita 
Peneirador aerodinâmico
O peneirador aerodinâmico deve possuir a câmara de peneiramento constituída de peneira com tampa de acrílico devidamente vedado com anéis de borracha. O Vacuômetro deve indicar a depressão na câmara de peneiramento de 1960 Pa (200 mm de coluna d'água). O temporizador deve possibilitar o controle do tempo de ensaio por 3 min ininterruptos. O fluxo de ar do peneirador aerodinâmico é de 48 m3/h a 58 m3/h e a velocidade de varredura da tubeira giratória é de 24 rpm a 36 rpm. O filtro por onde passa o ar carregado de partículas finas deve ser mantido sempre limpo, a fim de não prejudicar sua eficiência.
Peneira
A peneira empregada no ensaio é a apropriada para peneirador aerodinâmico e corresponde à peneira 75 μm, calibrada e verificada de acordo com a EB-22.
Martelo de acrílico
O martelo de acrílico serve para dar golpes na tampa da peneira durante o ensaio para desprender o material a ela aderido pela movimentação do ar.
Recipiente
Recipiente, que pode ser um fundo de peneira, para captação do resíduo.
Vidro-relógio
Igual ao descrito.
Pincéis
Iguais aos descritos.
Peneiramento
Acoplar a peneira ao peneirador aerodinâmico, tomando-se o cuidado de garantir total vedação no contato entre ambos e ajustar a pressão de sucção para 1960 Pa (200 mm de coluna d'água).
Pesar (20 ± 0,02) g (M) de material e colocá-lo sobre a tela da peneira, distribuindo-o de maneira circular para que a tampa, quando colocada, não o toque. Tampar a peneira corretamente, utilizando o anel de vedação. 
Ligar o peneirador aerodinâmico e ajustar o tempo de ensaio para 3 min. Durante os primeiros segundos do ensaio uma grande quantidade de amostra adere à tampa da peneira. Para desprendê-la, deve-se empregar o martelo acrílico, golpeando a alça da tampa com golpes fracos, porém com alta freqüência até que a amostra pare de aderir.
Terminado o peneiramento, remover todo o resíduo para um recipiente, evitando-se qualquer perda de material. Limpar a tela com auxílio dos pincéis, efetuando movimentos circulares da borda para o centro, recuperando, assim, todos os grãos a ela aderidos.
Transferir todo o resíduo para o vidro-relógio e pesar com precisão de 0,01 g (R).
Resultados
Cálculo
Calcular o índice de finura do cimento pela expressão:
Onde:
F = índice de finurado cimento, em porcentagem
R = resíduo do cimento na peneira 75 μm, em g
M = massa inicial do cimento, em g
C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o disposto na EB-22, devendo estar compreendido no intervalo de 1,00 ± 0,20.
Expressão dos resultados
A finura do cimento é caracterizada pelo índice de finura, que é o material retido na peneira de 75 μm, expresso em porcentagem de massa, calculado até os décimos. O resultado do ensaio é o valor obtido em uma única determinação.
Notas:
a) Repetibilidade - A diferença entre dois resultados individuais obtidos, a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio e por um mesmo operador utilizando o mesmo equipamento em curto intervalo de tempo, não deve ultrapassar 0,4% em valor absoluto;
b) Reprodutibilidade - A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos por dois operadores, operando em laboratórios diferentes a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio, não deve ultrapassar 0,8% em valor absoluto.
EXPERIMENTO 10: NBR 7215/1995- Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão
Objetivo
Esta Norma especifica o método de determinação da resistência à compressão de cimento Portland.
Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 6156:1983 - Máquina de ensaio de tração e compressão - Verificação - Método de ensaio NBR 7214:1982 - Areia normal para ensaio de cimento – Especificação NBR 9479:1994 - Câmaras úmidas e tanques para cura de corpos-de-prova de argamassa e concreto - Especificação
Método de ensaio
Princípio
O método compreende a determinação da resistência à compressão de corpos-de-prova cilíndricos de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura. Os corpos-de-prova são elaborados com argamassa composta de uma parte de cimento, três de areia normalizada, em massa, e com relação água/cimento de 0,48.
A argamassa é preparada por meio de um misturador mecânico e compactada manualmente em um molde, por um procedimento normalizado. Podem ser empregados equipamentos de compactação mecânica, com a condição de que, ao serem utilizados, os resultados de resistência mecânica não difiram de forma significativa dos obtidos usando-se a compactação manual.
Os moldes que contêm os corpos-de-prova são conservados em atmosfera úmida para cura inicial; em seguida os corpos-de-prova são desmoldados e submetidos à cura em água saturada de cal até a data de ruptura.
Na data prevista, os corpos-de-prova são retirados do meio de conservação, capeados com mistura de enxofre, de acordo com procedimento normalizado, e rompido para determinação da resistência à compressão.
Materiais
Componentes da argamassa
Areia normal
A areia deve atender às prescrições da NBR 7214.
Água
A água usada na mistura da argamassa deve ser potável e estar na temperatura de (23 ± 2)°C.
Cimento
Se entre a amostragem e o ensaio transcorrerem mais de 24 h, a amostra deve ser conservada em recipiente hermético que não reaja com o cimento e que esteja completamente cheio.
Outros materiais
Óleo
O óleo utilizado como desmoldante deve ser mineral e de baixa viscosidade.
Material de vedação
O material de vedação deve ser preparado fundindo-se cera virgem e óleo mineral em determinada proporção, ou outro material que produza uma mistura plástica a frio. 
Material para capeamento
O material para capeamento deve ser preparado fundindo-se enxofre com caulim, pozolanas, quartzo em pó ou outras substâncias, em proporções tais que não interfiram no resultado do ensaio.
NOTA - A temperatura de aplicação do material de capeamento fundido deve ser de (136 ± 7)°C.
Aparelhagem
Balanças
As balanças devem apresentar resolução de 0,1 g e carga mínima de 1000 g.
Misturador mecânico
O misturador mecânico consta de uma cuba de aço inoxidável com capacidade de aproximadamente 5 L e de uma pá de metal que gira em torno de si mesma e, em movimento planetário, em torno do eixo da cuba, movimentos estes em sentidos opostos. As dimensões da cuba e da pá estão mostradas na figura A-1. O misturador deve funcionar com as duas velocidades indicadas na tabela A-1.
Molde
O molde é composto de forma cilíndrica e base, rosqueada ou não, ambas de metal não corrosível. A forma cilíndrica deve ser de aço ABNT 1020 e ter no mínimo 3 mm de espessura, obedecendo às seguintes dimensões:
a) na aquisição:
- diâmetro interno: (50 + 0,1) mm;
- altura: (100 + 0,2) mm;
b) em uso:
- diâmetro interno: (50 + 0,2) mm;
- altura: (100 ± 0,5) mm.
A superfície interna da forma cilíndrica deve ser lisa, sem defeitos, e o ângulo formado pela base e qualquer geratriz da forma deve ser de (90 ± 0,5)°. A diferença entre dois diâmetros ortogonais quaisquer não deve ser superior a 0,2 mm. A forma deve ser cortada segundo uma geratriz e deve ter um dispositivo que assegure o seu fechamento, conforme mostrado na figura A.2.
A base, com espessura mínima de 3 mm, deve ter dimensões suficientes para permitir a fixação da forma. A superfície compreendida pela forma cilíndrica deve ser plana e lisa, não podendo apresentar afastamentos relativamente ao plano maiores que 0,050 mm em 50 mm.
Soquete
O soquete deve ser de material não corrosível, com as dimensões mostradas na figura na sua aquisição.
NOTA - Com o desgaste provocado pelo uso contínuo, o soquete pode ser utilizado até que a base de socamento atinja diâmetro mínimo de 23,0 mm.
Máquina de ensaio de compressão
A máquina de ensaio de compressão deve apresentar as seguintes características: 
a) ser capaz de aplicar cargas de maneira contínua, sem choques, à velocidade constante durante o ensaio;
b) ser utilizada com escala dinamométrica, tal que a carga de ruptura prevista seja maior que 10% e menor que 90% da leitura máxima da escala;
c) apresentar erros de exatidão e repetibilidade com as tolerâncias máximas relativamente à carga real aplicada, conforme a NBR 6156.
Acessórios diversos
Paquímetro com escala em milímetros, capaz de medir espessuras de até 200 mm, com resolução de no mínimo 0,1 mm.
Régua metálica, não flexível, com borda longitudinal biselada, de aproximadamente 200 mm de comprimento e de 1 mm a 2 mm de espessura.
Placas de vidro quadradas de 70 mm a 100 mm de aresta e de no mínimo 5 mm de espessura.
Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento.
Condições ambientais do laboratório
A temperatura do ar na sala do laboratório onde são preparados os corpos-de-prova, bem como a dos aparelhos e materiais, exceto a da água, deve ser de (24 ± 4)°C. A umidade relativa do ar ambiente não deve ser inferior a 50%.
As condições da câmara úmida onde se conservam os corpos-de-prova até a idade de ruptura devem atender as prescrições da NBR 9479.
Procedimento
Preparação da argamassa de cimento
Quantidades de materiais
As quantidades de materiais a misturar de cada vez são as indicadas na tabela.
Mistura mecânica
Executar a mistura mecânica, colocando inicialmente na cuba toda a quantidade de água e adicionando o cimento. A mistura destes materiais deve ser feita com o misturador na velocidade baixa, durante 30 s. Após este tempo, e sem paralisar a operação de mistura, iniciar a colocação da areia (quatro frações de (468 ± 0,3) g de areia normal, previamente misturadas), com o cuidado de que toda esta areia seja colocada gradualmente durante o tempo de 30 s. 
Imediatamente após o término da colocação da areia,mudar para a velocidade alta, misturando-se os materiais nesta velocidade durante 30 s. Após este tempo, desligar o misturador durante 1 min e 30 s. Nos primeiros 15 s, retirar, com auxílio de uma espátula, a argamassa que ficou aderida às paredes da cuba e à pá e que não foi suficientemente misturada, colocando-a no interior da cuba. Durante o tempo restante (1 Min e 15 s), a argamassa deve ficar em repouso na cuba, coberta com pano limpo e úmido. Imediatamente após este intervalo, ligar o misturador na velocidade alta, por mais 1 min. Deve ser registrada a hora em que o cimento é posto em contato com a água de mistura.
Moldagem dos corpos-de-prova
Preparo dos moldes
Para garantia da estanqueidade, antes de fechar a fenda do molde, passar uma leve camada do material para vedação, de acordo com 3.2.2.2, na superfície lateral externa da forma, ao longo de toda a extensão da fenda vertical, apertando-se o dispositivo de fechamento. Em seguida, no caso de forma não rosqueada, fixar esta sobre a base, utilizando um cordão deste material para também garantir a estanqueidade.
Terminada a operação, untar toda a superfície interna e o fundo da forma com uma leve camada de óleo. Os moldes devem ser preparados antes de se efetuar a mistura.
Enchimento dos moldes
A moldagem dos corpos-de-prova deve ser feita imediatamente após o amassamento e com a maior rapidez possível.
Para tanto, é necessário que o recipiente que contém a argamassa esteja junto aos moldes durante o adensamento.
A colocação da argamassa na forma é feita com o auxílio da espátula, em quatro camadas de alturas aproximadamente iguais, recebendo cada camada 30 golpes uniformes com o soquete normal, homogeneamente distribuído.
Esta operação deve ser terminada com a rasadura do topo dos corpos-de-prova, por meio da régua que o operador faz deslizar sobre as bordas da forma em direção normal à régua, dando-lhe também um ligeiro movimento de vaivém na sua direção.
NOTA - Podem ser utilizados dispositivos mecânicos de adensamento, desde que se assegure que os resultados obtidos não apresentem diferenças significativas em relação aos resultados obtidos pelo procedimento manual. A comparação dos resultados é efetuada a partir de pelo menos 100 pares de resultados médios, cada um dos valores do par correspondendo à média da resistência à compressão de quatro corpos-de-prova obtidos, respectivamente, pelo procedimento manual de adensamento e pelo uso do dispositivo. Considera-se que não há diferenças significativas quando em pelo menos 95% dos pares a diferença dos valores individuais de cada par for menor ou igual a 15% da média entre eles.
Cura dos corpos-de-prova
Os corpos-de-prova devem ser submetidos a um período de cura inicial ao ar e a um período final em água, nas condições prescritas.
Cura inicial ao ar
Logo após a moldagem, os corpos-de-prova, ainda nos moldes, devem ser colocados em câmara úmida, onde devem permanecer durante 20 h a 24 h, com a face superior protegida por uma placa de vidro plano. Os corpos-de-prova referentes aos diferentes amassamentos devem ser aleatoriamente agrupados em séries distintas de quatro corpos-de-prova, sendo cada série relativa a uma idade. 
Chama-se a atenção para os casos dos corpos-de-prova a serem ensaiados em 24 h, cujas rupturas devem atender às tolerâncias de tempo indicadas na tabela.
Cura final em água
Terminado o período inicial de cura, os corpos-de-prova devem ser retirados das formas, identificados e, exceto aqueles que tenham que ser rompidos com 24 h de idade, deve ser imersos, separados entre si no tanque de água (não corrente) saturada de cal da câmara úmida, onde devem permanecer até o momento do ensaio. A água dos tanques da câmara úmida deve ser renovada com freqüência, pelo menos quinzenalmente. Desde que são retirados da câmara úmida e até o instante do ensaio de compressão, os corpos-de-prova devem ser protegidos de maneira que toda a superfície exterior permaneça úmida.
Capeamento dos topos e bases dos corpos-de-prova
Os corpos-de-prova devem ser capeados com a mistura de enxofre a quente, de maneira que a camada formada em cada extremidade satisfaça às condições geométricas ilustradas e apresente espessura máxima de 2 mm.
Determinação da carga de ruptura1
Idade dos corpos-de-prova
Os corpos-de-prova, capeados devem ser rompidos à compressão nas idades especificadas, para o tipo de cimento em ensaio, obedecido as tolerâncias indicadas na tabela. A idade de cada corpo-de-prova é contada a partir do instante em que o cimento é posto em contato com a água de mistura, sendo registrada na respectiva ficha de controle.
Preparação da máquina de ensaio
Limpar completamente os pratos da prensa e colocar em operação a escala que satisfaça ao indicado.
Centragem do corpo-de-prova
Colocar o corpo-de-prova diretamente sobre o prato inferior da prensa, de maneira que fique rigorosamente centrado em relação ao eixo de carrregamento.
Velocidade de carregamento
A velocidade de carregamento da máquina de ensaio, ao transmitir a carga de compressão ao corpo-de-prova, deve ser equivalente a (0,25 ± 0,05) MPa/s.
Resultados
Resistência individual
Calcular a resistência à compressão, em megapascals, de cada corpo-de-prova, dividindo a carga de ruptura pela área da seção do corpo-de-prova.
Resistência média
Calcular a média das resistências individuais, em megapascals, dos quatro corpos-de-prova ensaiados na mesma idade. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo.
Desvio relativo máximo
Calcular o desvio relativo máximo da série de quatro resultados, dividindo o valor absoluto da diferença entre a resistência média e a resistência individual que mais se afaste desta média, para mais ou para menos, pela resistência média e multiplicando este quociente por 100. A porcentagem obtida deve ser arredondada ao décimo mais próximo.
Expressão dos resultados
O certificado de ensaio deve consignar as quatro resistências individuais a resistência média e o desvio relativo máximo, em cada idade. 
Quando o desvio relativo máximo for superior a 6%, calcular uma nova média, desconsiderando o valor discrepante, identificando-o no certificado com um asterisco.
Persistindo o fato, eliminar os corpos-de-prova de todas as idades, devendo o ensaio ser totalmente refeito.
O resultado final, em cada idade, é a resistência média. Os limites mínimos da resistência à compressão fixada pelas normas brasileiras em cada idade referem-se
a esta média.
Repetibilidade
A diferença entre dois resultados finais referentes à mesma idade, obtidos pelo mesmo operador a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio, utilizando o mesmo equipamento em curto intervalo de tempo, não deve ultrapassar 10% da média entre eles.
Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados finais referentes à mesma idade, obtidos por dois operadores operando em laboratórios diferentes a partir de uma mesma amostra, não deve ultrapassar 15% da média entre eles.
Determinação do índice de consistência normal
Mesa para índice de consistência
O aparelho é constituído por uma mesa horizontal lisa e plana de metal não corrosível, com uma haste fixada em seu centro, a qual, por uma guia conveniente, recebe de um excêntrico um movimento vertical ascendente, de (12,5 ± 0,2) mm de curso, e dessa altura cai. A figura B.1 indica as dimensões principais do aparelho, sendo conveniente
que ele seja fixado a uma base de concreto com cerca de 250 kg.
O molde rígido tronco cônico e o soquete devem ser de metal não corrosível e com as dimensões indicadas na figura B.1.
Preparação da argamassa
Pesar as quantidades de materiais indicadas. A mistura deve ser realizada de acordo com o procedimento.
Moldagem
Deve ser feita imediatamente após a preparação da argamassa. Antes de efetuar a mistura, lubrificar ligeiramente a mesa do aparelho de consistência com óleo mineral ecolocar sobre ela, bem centrada, a forma troncônica, com sua base maior apoiada na mesa. Um auxiliar, durante a moldagem, deve manter a forma na mesma posição, enquanto o operador, com o auxílio da espátula, deve colocar a argamassa na forma, em três camadas da mesma altura e, com soquete normal, aplicar 15, 10 e 5 golpes uniformes e homogeneamente distribuídos, respectivamente, nas primeira, segunda e terceira camadas. Terminada essa operação, remover o material que ultrapassar a borda superior e alisar o topo com a régua, tomando o cuidado de limpar a mesa em volta do molde, sem remover o óleo mineral.
Abatimento do corpo-de-prova troncônico
Terminado o enchimento, retirar imediatamente a forma, levantando-a verticalmente, com cuidado, e, em seguida, mover a manivela do aparelho para medida de consistência, fazendo com que a mesa caia 30 vezes em aproximadamente 30 s, o que provocará o abatimento do tronco de cone da argamassa.
Índice de consistência
A medida do diâmetro da base do tronco de cone de argamassa, após o abatimento, é feita com auxílio do paquímetro e expressa em milímetros. O índice de consistência da argamassa é a média aritmética das medidas de dois diâmetros ortogonais. O ensaio deve ser repetido sempre que houver diferença maior que 5 mm entre as duas medidas.
1º ENSAIO – FINURA DO CMENTO
MATERIAIS UTILIZADOS 
 
 • Peneira nº 200; 
 • Balança com precisão de 0,01g; 
 • Cronômetro com precisão 1,0s; 
 • Bastão; 
 • Pincéis. 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 a) Pesaram-se a amostra a ser ensaiada: 50,02g; 
 b) Eliminação de fios: 
 
 • Peneirou-se o cimento com um movimento suave de vai e vem por 5 Minutos, até que os grãos mais finos passem quase que totalmente Pelas malhas da tela. 
 
 c) Etapa intermediária: 
 • Foi colocada a tampa e retirado o fundo da peneira, desprendendo as partículas aderidas a tela e parede com auxílio de golpes de bastão. 
 
Limpando toda a superfície inferior com um pincel; 
 
 • Limpou-se o fundo com uma flanela; 
 • Encaixou-se o fundo, retirando a tampa e peneirando com um movimento suave de vai e vem por 15 minutos, girando o conjunto a intervalos regulares e buscando movimentar o material de forma que fique uniformemente espalhado por toda a superfície da tela; 
 
 • Colocou-se a tampa e foi retirado o fundo da peneira, desprendendo as partículas aderidas à tela e parede com auxílio de golpes de bastão. 
 
Limpou-se toda a superfície inferior com um pincel; 
 
 • Limpou-se o fundo com uma flanela. 
 
 
 d) Peneiramento final: 
 • Colocou-se a tampa e o fundo da peneira, e, mantendo-a ligeiramente inclinada, foi submetida a um movimento rápido de vai e vem, girando o conjunto a 60º a cada 10 segundos. Logo após, pesou-se todo o material contido no fundo da peneira, com incerteza máxima de +/- 0,01g. 
 
 e) Transferência do resíduo: 
 
 • Pesou-se o material retido na peneira, com incerteza máxima de 0,01g. 
 
R = 0,03044
C = 1
M = 50,0254
F = 0,0304 X 1 X 100 = 0,06 % APROXIMADAMENTE 0,1 %
 50,025 ( MUITO FINO )
 
2º ENSAIO – RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
FCK = 6,3 Mpa
IDADE = 3 DIAS 
F = 1260 Kgf
A = 5 X 10 CM
T = 1560 / 50 
EXPERIMENTO 11: NBR 7215/1995- Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão (23.11.15)
FCK = 6,3 Mpa
IDADE = 10 DIAS 
F = 1260 Kgf
A = 5 X 10 CM
T = 1560 / 50 
TENSÃO DE RUP. = 7,6 MPA
FCK = 6,3 Mpa
IDADE = 24 DIAS 
F = 1260 Kgf
A = 5 X 10 CM
T = 1560 / 50 
FCK = 6,3 Mpa
IDADE = 24 DIAS 
F = 1260 Kgf
A = 5 X 10 CM
T = 1560 / 50 
TENSÃO DE RUP. = 19,8 MPA
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