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UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 1 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO MIÚDO POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN - NBR 9776 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO Este experimento tem como objetivo determinar a massa específica real do agregado miúdo pelo método do frasco de Chapman, fundamentado na NBR 9776. DEFINIÇÃO Massa específica é a relação entre a massa do agregado seco em estufa (100ºC a 110ºC) até a constância de massa e o volume igual ao sólido, incluindo os poros permeáveis. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamento utilizado 2. Amostra 500 g do material seco em estufa (105ºC a 110ºC) até constância de massa. 3. Procedimento experimental 1. Colocar água no frasco (até marca de 200 cm³); 2. Introduzir 500g de agregado seco; 3. Agitar até eliminar as bolhas de ar; 4. Efetuar a leitura do nível atingido pela água. A leitura final da amostra foi aproximadamente em 394ml. RESULTADOS A massa específica do agregado miúdo é calculada pela seguinte expressão: 𝜸 = 𝑴𝒔 𝑳 − 𝑳𝟎 𝜸 = 𝟓𝟎𝟎 𝑳 − 𝟐𝟎𝟎 onde: 𝜸 = massa específica do agregado miúdo expressa em kg/dm³ ou g/Ml 𝑴𝒔 = massa do material seco (500 g) 𝑳𝟎 = leitura inicial do frasco (200 cm³ ou mL) 𝑳= leitura final do frasco Para obtenção de média, o ensaio foi realizado duas vezes. A primeira leitura marcando 394 ml e a segunda 395 ml. Vale lembrar que a diferença entre as duas medições não pode ultrapassar de 0,05 kg/m³. 1ª leitura 𝜸 = 𝟓𝟎𝟎 𝟑𝟗𝟒 − 𝟐𝟎𝟎 𝜸 = 𝟐, 𝟓𝟕𝟕 𝒈/𝒄𝒎³ Vol= Leitura final – água Vol= 394 – 200 Vol= 194 cm³ 2ª Leitura 𝜸 = 𝟓𝟎𝟎 𝟑𝟗𝟓 − 𝟐𝟎𝟎 𝜸 = 𝟐, 𝟓𝟔𝟒 𝒈/𝒄𝒎³ Vol= Leitura final – água Vol= 395 – 200 Vol= 195 cm³ Determinação Massa do agregado (g) Vol. Da água (cm³) Leitura (L) (cm³) Vol. Do agregado seco (cm³) 𝜸 da areia (g/cm³) 1 500 200 394 194 2,577 2 500 200 395 195 2,564 Média = 2,577+2,564 2 Média = 2,5705 (gcm³) UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 2 DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA 𝜸𝟎 DO AGREGADO MIÚDO EM ESTADO SOLTO - NBR 7251/1982 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO Este ensaio tem por objetivo determinar a massa unitária do agregado miúdo pelo método da caixa de paralelepípedo, que auxilia no cálculo de dosagem do concreto ou da argamassa, sendo que ele contribui para a importância do conhecimento do material com que irá trabalhar. DEFINIÇÃO A massa unitária de um agregado no estado solto é o quociente da massa do agregado lançado no recipiente conforme estabelecido nessa norma e o volume desse recipiente. A massa deve estar em estado seco, em quantidade de, pelo menos, o dobro do volume do recipiente utilizado para o ensaio. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Balança com limite de erro de aproximadamente 0,5% das massas a determinar; • Recipiente paralelepipédico de material metálico com 15dm³ de volume e 316mm x 316mm de base com 150mm de altura; • Concha para lançar o material; • Haste para regularizar o agregado; • Estufa para 105 (± 5) °C. 2. Amostra • A amostra com granulometria inferior a 4,8 mm ensaiada deve ter, no mínimo, o dobro do volume do recipiente utilizado; • Secar em estufa a (105 ± 5°) °C. 3. Procedimento experimental • Determinar a massa do recipiente vazio (𝑚𝑟), em kg.; • Lançar o agregado através de concha ou pá a uma altura aproximadamente de 10 a 12cm do topo do recipiente, evitando a segregação das amostras; • Realizar a regularização da superfície do material com uma régua; • Pesar o material e anotar os dados, (𝑚𝑎𝑟), em kg. RESULTADOS A massa unitária do agregado miúdo é calculada pela seguinte expressão: 𝜸𝟎 = 𝒎𝒂𝒓 − 𝒎𝒓 𝑽 onde: 𝜸𝟎 = massa unitária do agregado no estado solto (kg/dm³) 𝒎𝒂𝒓 = massa do recipiente +amostra (kg) 𝒎𝒓= massa do recipiente (kg) 𝑽 = Volume do recipiente (dm³) Por meio de pesagens e medições em laboratório, obtivemos: 𝒎𝒂𝒓 = 34,266 kg 𝒎𝒓 = 3,968 kg 𝑽 = 20 * 31,2 * 31,2 = 19.468,8 cm³ = 19,4688 dm³ Então 𝛾0 = 34,266− 3,968 19,4688 = 1,556 kg/dm³ Volume do recipiente (dm³) Massa do recipiente + amostra (kg) Massa do recipiente (kg) Massa unitária (kg/dm³) 1 19,468 34,266 3,968 1,556 2 - - - - 3 - - - - Média Para a realização da média, é necessário três medições, porém só fomos capazes de realizar uma medição em aula. UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 3 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VAZIOS DE AGREGADOS MIÚDOS - ACTM C-30; Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO Especificar uma metodologia de ensaios para a determinação do coeficiente de vazios. DEFINIÇÃO Coeficiente de vazios é a relação entre o volume de vazios e o volume total aparente. Massa unitária compactada é a relação entre sua massa e o seu volume compactado segundo um determinado processo, considerando-se também os vazios entre os grãos. Pode ser feita com um único agregado ou com uma composição destes. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1g ou menos; • Frasco de Chapman conforme especificado na NBR 9775; • Espátula para manuseio da amostra; • Recipiente para coleta de amostra. 2. Amostra • Areia seca 3. Procedimento experimental • Adicionar água e areia simultaneamente no frasco Chapman até corresponder a um volume de 400 cm3ou ml; • Em seguida determinar a massa total (massa de água + massa areia); • Agitar até eliminar as bolhas de ar; • Adicionar uma quantidade proporcional de ambos; • Efetuar a leitura de nível atingindo pela água. • Deve-se conhecer previamente o γ da areia. RESULTADOS A massa da água é igual ao volume de vazios 𝐶 𝑣= 400∗γ − mt 400∗(γ−1) onde: 𝐶𝑣= coeficiente de vazio; 𝑚𝑡= massa total (areia + água) (g); γ = massa específica (g/cm³ ou kg/dm³). Para γ = 2,577 g/cm³ encontrado no experimento 1 e mt= 698,7g encontrado por meio da balança em sala de aula. 𝐶 𝑣1= 400 ∗2,577 − 698,7 400∗(2,577−1) = 0,5264 Para γ = 2,564 g/cm³ encontrado no experimento 1 e mt= 698,7g encontrado por meio da balança em sala de aula. 𝐶 𝑣1= 400 ∗2,564 − 698,7 400∗(2,564−1) = 0,5225 Determinação 𝛄 Massa específica (g/cm³) 𝒎𝒕 Massa total (areia + água) (g) 𝑪𝒗 Coeficiente de vazio 1 2,577 698,7 0,5264 2 2,564 698,7 0,5225 Média 0,52445 UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 4 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL DO AGREGADO MIÚDO PELO MÉTODO DO APARELHO SPEEDY - DNER - ME 52 - 64 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO Este ensaio determina a umidade de solos e agregados miúdos pelo emprego do aparelho “Speedy”, conforme o que preconiza a norma do DNER ME-52-64. DEFINIÇÃO O princípio de funcionamento do método é a reação da água com o carbureto de cálcio (CaC2) que, colocado em excesso em uma amostra de agregado miúdo, em ambiente fechado, reage com a água existente na amostra produzindo gás acetileno. Como a amostra se encontra em um recipiente hermeticamente fechado,a formação de gás acetileno provocara aumento na pressão interna do recipiente. A pressão é lida em um manômetro e é diretamente proporcional ao conteúdo de água na amostra de solo. Este método é caracterizado pela grande facilidade no manuseio do equipamento. Além disso, a determinação do conteúdo de água no agregado é rápida, obtendo-se o resultado em poucos minutos. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Speedy; • Ampolas com cerca de 6,5g de carbureto de cálcio (CaC2). 2. Amostra Agregado úmido 3. Procedimento experimental • Determine uma quantidade de amostra de acordo com a umidade estimada. • Coloque a amostra na câmara do aparelho "Speedy". • Introduzam na câmara do aparelho duas esferas de aço. • Cubra as esferas com a amostra. • Introduza na câmara do aparelho a ampola de carbureto de cálcio, deixando deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, a fim de evitar que se quebre. • Feche o aparelho, baixando as presilhas ou apertando o parafuso obturador, conforme o modelo do aparelho. • Agite o aparelho repetidas vezes, para que a ampola se quebre, o que se verifica através do surgimento de pressão acusada no manômetro. • Leia a pressão h1 (Tabela 3) e registre após esta pressão se acusar constante (o ponteiro não se move). Obs.: Se a leitura for menor do que 0,2 kg/cm² ou maior do que 1,8 kg/cm², repetir o ensaio com a messa da amostra imediatamente superior ou inferior, respectivamente. RESULTADOS Determine o teor de umidade em relação à massa da amostra seca usando a seguinte fórmula: 𝒉 = ( 𝒉𝟏 𝟏𝟎𝟎 − 𝒉𝟏 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 Onde: 𝒉 = teor de umidade em relação a massa seca (%); 𝒉𝟏 = umidade dada pelo aparelho em relação à amostra total úmida (%). Obs.: Agitar o aparelho de modo que a cápsula seja quebrada reagindo o carbureto de cálcio com água existente na areia, formando hidróxido de cálcio e acetileno. CaC2 + 2H2O Ca(OH)2 + C2H2 Executar a leitura no manômetro provocada pelo gás acetileno. Pela pressão lida na tabela preparada tem-se a umidade do agregado miúdo. Determinação Massa da areia úmida (g) Pressão 𝒉𝟏 (kg/cm²) – manômetro 𝒉𝟏 (%) Porcentagem de umidade na amostra 𝒉 (%) Teor de umidade final 1 10 0,5 5,8 6,1571 2 Média 𝒉 = ( 𝒉𝟏 𝟏𝟎𝟎− 𝒉𝟏 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 𝒉 = ( 𝟓,𝟖 𝟏𝟎𝟎− 𝟓,𝟖 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 𝒉 = 𝟔, 𝟏𝟓𝟕𝟏 % O grupo só foi capaz de realizar uma única medida. UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 5 DETERMINAÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL NBR NM 43/2003 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO Calcula a porcentagem de água necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento, que posteriormente será utilizado para a determinação da pega do cimento. DEFINIÇÃO Cimento Portland, foi o nome dado em 1824 pelo químico britânico Joseph Aspidin ao descobrir o tipo de pó de cimento, em homenagem à ilha britânica de Portland. Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as em um pó fino. Ele percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Balança com resolução de 0,1g e capacidade mínima de 1000g; • Misturador mecânico (argamassadeira), composto de uma cuba de aço inoxidável com capacidade de aproximadamente 5l e de uma pá de metal que gira em torno de si mesma e, em movimento planetário, em torno do eixo da cuba, movimentos estes em sentidos opostos; • Espátula metálica; • Molde tronco-cônico; • Placas de vidro com pelo menos 5mm de espessura; • Aparelho de Vicat, é um suporte que sustenta uma haste móvel que pesa 300,00 ± 0,05g. Uma extremidade de sondagem da haste móvel (sonda de Tetmajer) tem 10 ± 0,05mm de diâmetro e um comprimento mínimo de 50mm. 2. Procedimento experimental Zerar o aparelho de Vicat: a. Descer a haste metálica até a placa de metal; b. Deixar a haste solta e em repouso, de modo que a sonda fique livremente encostada na placa de metal; c. Ajustar o indicador do aparelho no zero da escala; d. Subir a haste e fixá-la através do parafuso específico. Preparar a pasta padrão: a. Colocar com o auxílio do copo de Becker uma quantidade de água na cuba do misturador, medida essa que será determinada por tentativas (ma); b. Adicionar lentamente a massa de cimento (mc = (500 ± 0,1) g); c. Aguardar 30s; d. Ligar o misturador na velocidade baixa por 90s; e. Desligar o misturador f. No espaço de 15s raspar as paredes da cuba com espátula de borracha; g. Misturar na velocidade alta por 60s. Encher a forma tronco-cônica: a. Colocar o molde sobre a placa base; b. Encher o molde rapidamente, utilizando espátula metálica c. Rasar o molde com régua metálica Colocar a forma tronco-cônica sob o aparelho de Vicat; Descer a sonda (haste) até a superfície da pasta (centralizar); Apertar o parafuso fixador da haste; Após 45 s do término da mistura, soltar a haste por 30s; Efetuar a leitura do indicador. RESULTADOS Obtida a pasta de consistência normal e conhecidas a massa de água (𝑀𝑎) e massa de cimento (𝑀𝑐) utilizadas, calcular: 𝐴 = (𝑀𝑎) (𝑀𝑐) ∗ 100 A= Porcentagem de água presente na pasta de consistência normal. (𝑀𝑎) =132 ml (𝑀𝑐) = 500 g 𝐴 = (𝑀𝑎) (𝑀𝑐) ∗ 100 = 132 500 ∗ 100 = 26,4% Índice de consistência= 10 mm O experimento realizado apresentou uma distância de 10 mm na sonda de Tetmajer, ou seja, a pasta não apresentou valores ideais de consistência normal. UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 6 DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PEGA DO CIMENTO PORTLAND NBR NM 65 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO Determinar os tempos (intervalos) de início e fim de pega da pasta de cimento Portland. DEFINIÇÃO Cimento Portland, foi o nome dado em 1824 pelo químico britânico Joseph Aspidin ao descobrir o tipo de pó de cimento, em homenagem à ilha britânica de Portland. Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as em um pó fino. Ele percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Balança com resolução de 0,1g e capacidade mínima de 1000g; • Misturador mecânico (argamassadeira), composto de uma cuba de aço inoxidável com capacidade de aproximadamente 5l e de uma pá de metal que gira em torno de si mesma e, em movimento planetário, em torno do eixo da cuba, movimentos estes em sentidos opostos; • Espátula metálica; • Molde tronco-cônico; • Placas de vidro com pelo menos 5mm de espessura; • Béquer plástico, destinado a conter a água de amassamento; • Aparelho de Vicat. 2. Procedimento experimental Preparação da pasta para o cimento: a. Preparar uma pasta com 500g de cimento e água necessária para a consistência normal conforme a norma NM 43 anotando o horário em que se deu o contato do cimento com a água; b. Encher o molde tronco-cônico de acordo com a norma NM 43; c. Armazenaro molde tronco-cônico em câmara úmida ou submersa num recipiente com água por 30 min. Tempo do início de pega: a. O início da pega é constatado quando a agulha (agulha de início de pega) estacionar a (4 ± 1) mm da placa de vidro (anote o horário); b. Caso não seja constatado o início de pega, levante a haste com a agulha, limpe-a e volte a descê-la até a superfície da pasta de modo que a nova tentativa não se dê a menos de 10 mm da borda do molde e entre as tentativas anteriores; c. Entre a execução das tentativas o molde deve ser mantido na câmara úmida; d. Até a constatação do início de pega fazer a leitura a cada 10 min (respeitando os espaçamentos citados) e após o fim do início da pega, continuar a fazer as leituras em intervalos de 30 min. Tempo do fim de pega: a. Substituir a agulha de Vicat para a determinação do tempo de início de pega pela Agulha de Vicat para a determinação do tempo de fim da pega, cujo acessório anular facilita a observação exata de penetrações pequenas; b. Inverter o molde cheio, de forma que os ensaios sejam feitos na face oposta (que estava em contato com a base), e efetuar as medidas conforme anteriormente, lembrando de manter o molde em câmara úmida entre as medidas; c. O fim de pega é constatado quando a agulha penetrar pela primeira vez apenas 0,5 mm na pasta. (anote o horário). RESULTADO • O tempo de início de pega é o intervalo decorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat estacionar a (4 ± 1) mm da base do molde que contêm a pasta de cimento; • O tempo de fim de pega é o intervalo decorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5 mm na pasta de cimento. Atividade Horário Intervalo Adição de água à pasta 19:30 30 min Início de pega 20:00 10 min Fim de pega 20:20 30 min UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 7 DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE DE LE CHATELIER NBR 11582/1991 – NM 3435 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO O método consiste em medir o distanciamento de duas hastes provocado pela expansão da pasta de cimento de consistência normal moldada no interior de um cilindro fendido segundo uma diretriz, em um aparelho denominado Agulha de Le Chatelier. DEFINIÇÃO Faz-se fundamental que uma estrutura executada a partir de uma pasta de cimento (argamassa ou concreto), não sofra grandes variações volumétricas desde a hidratação até o endurecimento. Mais precisamente, não pode haver uma expansão prejudicial na pasta, fato que, sob condições de contenção, tende a provocar desagregações e deformações. Os principais elementos causadores de expansões no cimento são: Cal Livre: A sua hidratação dá origem ao Ca(OH)2, hidróxido de cálcio altamente expansivo. Mg O: Proveniente do calcário dolomítico ou magnesiano. Gesso: Quando em excesso pode reagir com o C3A, após o endurecimento do cimento, formando a etringita secundária, com aumento razoável de volume. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Pasta em consistência normal (pasta padrão); • Régua milimétrica com divisão de 0,5mm (ou paquímetro); • Espátula fina; • Placas de vidro (quadrada de 5cm de lado); • Contrapeso; • Óleo mineral e pincel; • Banho termorregulador a temperatura ambiente e com aquecimento. 2. Procedimento experimental Aferição da agulha: a. Prender uma das hastes da agulha ao aferidor, próximo de sua ligação com o cilindro, de modo que a outra haste fique na horizontal b. Pendurar uma massa de 300g próximo a solda da haste ao cilindro; c. A extremidade da haste deve afastar-se de 15mm a 30mm de sua posição inicial. Preparação da pasta de cimento (500g) conforme a NBR 3433: Moldagem dos corpos-de-prova: a. Lubrificar duas placas de vidro com óleo mineral; b. Colocar a agulha sobre a placa de vidro e preenchê-la com a pasta de cimento; c. Rasar o topo do cilindro com a espátula e cobrir o molde com a outra placa de vidro; d. Colocar um contrapeso sobre o conjunto. • Devem ser moldados seis corpos de prova. Cura inicial: Logo após a moldagem, imergir todo o conjunto em água a (23 ±2) °C por (20 ±4) h. Aplica-se aos seis corpos-de-prova. Cura a frio: a. Retirar as placas de vidro de três corpos-de-prova e colocar as agulhas preenchidas num tanque com as mesmas condições da cura inicial durante seis dias; b. Deixar as extremidades das hastes fora da água; c. Medir o afastamento (f1) entre as hastes, em mm; d. Após sete dias imersos, medir novamente o afastamento (f2) água a (23 ± 2) ºC. Cura a quente: a. Posicionar as outras 3 agulhas no banho termorregulador da mesma forma que na cura a frio. Medir o afastamento entre as hastes (q1) em mm; b. Promove-se um aquecimento progressivo da água deforma que a ebulição inicie entre 15 min e 30 min; c. A ação da água quente deve durar até que não se verifique diferença entre duas medidas consecutivas do afastamento, realizadas de duas em duas horas. Anotar o afastamento (q2) assim que se observar sua constância; d. A primeira medida é tomada apenas após 3 horas de ebulição. RESULTADOS A expansibilidade a frio (EF) é a diferença: EF= f2 -f1 A expansibilidade a quente (EQ) é a diferença: EQ= q2 -q1 A expansibilidade a frio é a diferença entre as medidas de afastamentos das extremidades das hastes das agulhas submetidas a cura a frio. A expansibilidade a quente é a diferença entre as medidas do último afastamento das extremidades das hastes determinado nos intervalos de duas em duas horas e do afastamento determinado imediatamente após o início do aquecimento da água na condição de cura a quente. A amostra realizada em laboratório não apresentou expansão. UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 8 CONCRETO ENDURECIDO – AVALIAÇÃO DA DUREZA SUPERFICIAL PELO ESCLERÔMETRO DE REFLEXÃO – MÉTODO DE ENSAIO - NBR 7584 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO A norma prescreve o método para a avaliação da dureza superficial do concreto endurecido pelo uso do esclerômetro de reflexão, sendo que no experimento iremos realizar o ensaio não destrutivo em corpo de prova de concreto e cimento Portland além de escolher de fora aleatório no campo um elemento estrutural, podendo ser viga, pilar ou laje para fins de medições. DEFINIÇÃO Ensaio escletômetro é o método não destrutivo que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para a avaliação da qualidade do concreto endurecido. O índice esclerômetro é o valor obtido através de um impacto do esclerômetro de reflexão sobre uma área de ensaio, fornecido diretamente pelo aparelho correspondente ao número de recuo do martelo. A área de ensaio é a região da superfície do concreto em estudo, onde se efetua ensaio esclerométrico. O impacto é o ato de aplicação do esclerômetro de reflexão sobre um ponto da área de ensaio. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Esclerômetro de reflexão; • Corpo de prova de concreto; • Giz; • Folha de papel; • Régua; • Papel milimetrado. 2. Procedimento experimental Áreas de ensaio As áreas de ensaio devem ser preparadas por meio de polimento enérgico com prisma ou disco de carborundum através de movimentos circulares. Toda poeira e pó superficial devem ser removidos a seco. A área deve estar localizada, nas faces verticais de elementos, componentes e peças de concreto, como pilares, paredes,cortinas etc. A área de ensaio deve estar convenientemente afastada das regiões afetadas por segregação, exsudação, concentração excessiva de armadura, juntas de concretagem, cantos, arestas etc. Assim é conveniente evitar bases e topos de pilares, regiões inferiores de vigas, quando no meio do vão e regiões próximas dos apoios. A área deve estar no mínimo 50mm dos cantos e arestas das peças. Adequabilidade do esclerômetro Os esclerômetros de reflexão não devem ser utilizados quando os índices esclerométricos obtidos forem inferiores a 20. Não se deve empregar esclerômetros com energia de percussão de 2,25N.m em concretos com resistência a compressão inferior a 8MPa. Impactos Em cada área de ensaio, devem ser efetuados 16 impactos. Não é permitido mais de um impacto sobre um mesmo ponto. Se isto ocorrer, o segundo valor lido não pode ser considerado no cálculo dos resultados. Os impactos devem estar uniformemente distribuídos na área de ensaio. Aconselha-se desenhar um reticulado e aplicar o esclerômetro nas áreas limitadas por ele, identificando a área ensaiada, conforme exemplificado nas Figuras 1 e 2. A distância mínima entre os centros de dois pontos de impacto deve ser de 30 mm. Devem ser evitados impactos sobre armaduras, bolhas e áreas similares, que não representem o concreto em avaliação. Passo a passo a) Construir a malha 30x30 cm; b) Pegar corpo de prova; c) Fazer uma cruz no topo; d) Estender o corpo de prova; e) Distribuir marcas no corpo de prova – 16 marcações; f) Fazer as marcações teste na parede e realizar leituras g) Realizar as leituras no corpo de prova RESULTADOS • De cada área de ensaio, obtém-se um único índice esclerométrico médio efetivo; • Calcular a média aritmética dos n (9 a 16) valores individuais dos índices esclerométricos correspondentes a uma única área de ensaio; • Desprezar todo índice esclerométrico individual que esteja afastado em mais de 10% do valor médio obtido e calculara média aritmética. • O índice esclerométrico médio final deve ser obtido com no mínimo 5 valores individuais. Quando isso não for possível o ensaio esclerométrico dessa área deve ser abandonado; • Nenhum dos índices esclerométricos individuais restantes devem diferir em mais do que 10% da média final. Se isso ocorrer o ensaio dessa área deve ser abandonado; • Corrigir se necessário o valor médio do índice esclerométrico obtido de uma área de ensaio para um índice correspondente à posição horizontal. Os coeficientes de correção devem ser fornecidos pelo fabricante do esclerômetro. Obs.: No caso da aula de laboratório do dia 14.09.2021 (utilizar: K= 1,038) O valor obtido denomina-se índice esclerométrico médio da área de ensaio e deve ser indicado por IE Obter o índice esclerométrico médio efetivo de cada área de ensaio, usando a equação: IEe = k x IE Onde: IEe: Índice esclerométrico efetivo K: Coeficiente de correção do índice esclerométrico, obtido quando da aferição do aparelho (Neste caso foi fornecido pelo Professor). Com os resultados após a correção, calcular: Índice esclerométrico médio, desvio padrão e coeficiente de variação para o elemento construtivo selecionado no campo e para o corpo de prova ensaiado no laboratório. ELEMENTO CONSTRUTIVO - VIGA 49 41 40 39 40 41 41 39 41 41 41 43 41 41 40 39 Amostras Quantidade Desvio Padrão 39 3 12,76173 40 3 3,38673 41 8 0,03128 43 1 3,75391 49 1 63 total 16 82,9391 Média �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 �̅� = 657 16 = 41,0625 Desvio padrão 𝑠 = √𝛴(𝑥𝑖−�̅�)² 𝑛−1 𝑠 = √(49−41,0625)2 + (41−41,0625)2+ (40−41,0625)2+(39−41,0625)2+ (40−41,0625)2 + … 16 −1 s= √82,9391 15 = 0,6071 Coeficiente de variação 𝐶𝑉 = 𝑠 �̿� ∗ 100 𝐶𝑉 = 0,6071 41,0625 ∗ 100 = 1,47857 Índice esclerométrico médio IEe = k x IE 4,10625 = 1,038 IE IE= 4 CORPO DE PROVA 22 13 13 28 19 20 20 31 11 22 22 20 18 18 12 28 Amostras Quantidade Desvio Padrão 11 1 77,66 12 1 61,04 13 2 92,82 18 2 6,57 19 1 0,66 20 3 0,11 22 3 14,36 28 2 134,07 31 1 125,16 total 16 512,45 Média �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 �̅� = 317 16 = 19,8125 Desvio padrão 𝑠 = √𝛴(𝑥𝑖−�̅�)² 𝑛−1 s= √(11−19,8125)2 + (12−19,8125)2+ (13−19,8125)2∗2 +(18−19,8125)2∗2 + … 16 −1 s= √512,45 15 = 1,51 Coeficiente de variação 𝐶𝑉 = 𝑠 �̿� ∗ 100 𝐶𝑉 = 1,51 19,8125 ∗ 100 = 7,62145 Índice esclerométrico médio IEe = k x IE 1,98125 = 1,038 * IE IE = 1,90871869 UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 9 GRANULOMETRIA DA AREIA POR PENEIRAMENTO NBR 7181 - DNER-ME 051 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO O objetivo desse experimento é calcular a granulometria da areia DEFINIÇÃO A granulometria ou análise granulométrica é um estudo das dimensões das partículas. O peneiramento é realizado utilizando um conjunto de peneiras na ordem decrescente de acordo com a abertura das malhas. As malhas das peneiras granulométricas são fabricadas seguindo as normas ABNT/ASTM/MESH. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Série de peneiras (Tyler); • Peneirador “Ro-Tap”; • Balança para 1 Kg, sensível a 0,1 g; • Cápsula de porcelana ou metálica; • Estufa que mantenha temperatura entre 105ºC e 110ºC; • Balança para 200 g sensível a 0,01g; • Cronômetro com precisão de 1 segundo; • Escova com cerdas metálicas; • Pinça metálica. 2. Procedimento experimental Para o peneiramento da areia, trabalha-se com uma amostra representativa de areia, obtida do repartidor de amostras, homogeneizada, quarteada e separada uma fração para realização do ensaio. Procede-se ao peneiramento o material seco nas peneiras apresentadas na figura a seguir, sendo a abertura em mm. Pesam-se as frações do material retidas em cada peneira. Calculam-se as percentagens do material retido em cada uma das peneiras, em relação ao peso da amostra total seca. RESULTADOS O resultado deve ser apresentado graficamente, dispondo-se em abscissas os diâmetros das partículas, em escala logarítmica, e em ordenadas as porcentagens das partículas menores do que os diâmetros considerados, em escala aritmética. PENEIRAS ABERTURA (mm) SOLO RETIDO (g) SOLO RETIDO ACUMULADO (g) Nº 4 4,75 0,2 0,2 Nº 8 2,38 31,3 31,5 Nº 16 1,18 120,9 152,4 Nº 30 0,600 199,3 351,7 Nº 50 0,300 236,6 588,3 Nº 100 0,150 144,9 733,2 Nº 200 0,075 49,2 782,4 𝛴 - 782,4 - PENEIRAS SOLO RETIDO (%) SOLO RETIDO ACUMULADO (%) MATERIAL QUE PASSA (%) Nº 4 (0,2/782,4) * 100 = 0,026 0,026 99,974 Nº 8 (31,3/782,4) * 100 = 4 4,026 95,974 Nº 16 (120,9/782,4) * 100 = 15,45 19,476 80,524 Nº 30 (199,3/782,4) * 100 = 25,47 44,946 55,054 Nº 50 (236,6/782,4) * 100 = 30,24 75,186 24,814 Nº 100 (144,9/782,4) * 100 = 18,5 93,686 6,314 Nº 200 (49,2/782,4) * 100 = 6,29 100 - UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO LABORATÓRIO 10 DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DA AREIA NBR 6467 Gabriela Silva Aguiar N402857 Turma: EC6P07 Campus: Chácara Santo Antônio SÃO PAULO 2021 OBJETIVO O objetivo desse experimento é determinar o inchamento da areia. DEFINIÇÃO Os agregados miúdos, no caso da areia, têm grande capacidade de retenção de água, portanto, na preparação de traços em que o agregado apresenta volume proporcionado, é importante considerar o inchamento devido à absorção de água do agregado miúdo conforme a granulometria, podendo variar de 20 a 40%. O inchamento varia com a umidade do agregado e, conhecendo-sea curva de inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine a umidade para que se obtenha essa característica. Em linhas gerias a tensão superficial da película de água aumenta a bolha, os grãos de areia se separam. Depois de certa umidade a água toma os esforços e os grãos descem por adensamento. O inchamento se aplica na correção do agregado miúdo do concreto dosado em volume e na aquisição de agregado miúdo em volume, para um correto traço e no volume esperado. DESENVOLVIMENTO 1. Equipamentos utilizados • Amostra de areia; • Concha ou pá; • Placa de vidro; • Proveta graduada; • Espátulas; • Seringas; • Balança; • Recipiente. 2. Procedimento experimental Após a coleta da amostra, a areia deve ser seca em estufa a uma temperatura de 105ºC a 110ºC, por seca de 24h, a fim de se obter um agregado seco e sem indícios de umidade. Segue o ensaio, adicionando pequenas quantidades de água, sendo a quantidade uma proporção em porcentagem do volume inicial da amostra e novamente aferindo o volume, notando aumento desproporcional em relação a seguinte sentença: Volume final = volume inicial + volume de água adicionada + inchamento Porém, há um volume de inchamento a ser considerado e constato com o uso da fórmula acima. Sendo assim, segue acrescentando água a mistura, em doses proporcionais, e verificando o novo volume e sendo registrado na seguinte tabela: Dados de laboratório: Amostra de areia na proveta e porcentagem de água adicionada 500ml = 500g → 3% = 15g = 15ml 500ml = 500g → 6% = 35g = 35ml 500ml = 500g → 9% = 45g = 45ml Percentual adicionado Volume final (ml) Coeficiente de inchamento 3% 555 6% 630 9% 650
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