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Variação de velocidade Seção transversal ● acontece pela presença de superfícies de atrito distintas: líquido/parede e líquido/ar ● As velocidades distribuídas nas seções são representadas por isótacas Variação de velocidade Seção longitudinal • acontece pela presença de superfícies de atrito distintas: líquido/fundo e líquido/ar • as velocidades são traçadas num diagrama de variação em relação com a profundidade Fonte: U.S. Geological Survey Revestimentos mais comuns Terra Enrocamento (rachão) Pedra Argamassada Concreto Gabião Terra Armada Revestimento para Canais trapezoidais Revestimento de canais retangulares Canalização com seção fechada Para o dimensionamento hidráulico: 1) admite-se regime permanente (h, Q, V cte no tempo) e uniforme (h, Q, V cte ao longo do canal) 2) Pressão atmosférica na superfície líquida = 1atm Equação de Manning Perímetro molhado n Canal limpo e reto 0,030 Canal de escoamento vagaroso c/ poças 0,040 Canal de rio típico 0,035 Planicie pastosa 0,035 Cerrado leve 0,050 Cerrado pesado 0,075 Floresta 0,150 Canal escavado limpo 0,022 Canal escavado com cascalho 0,025 Canal escavado com vegetação rasteira 0,030 Canal escavado com rochas 0,035 Em vidro 0,010 Em latão 0,011 Em aço liso 0,012 Em aço pintado 0,014 Em aço rebitado 0,015 Em ferro fundido 0,013 Em concreto com acabamento 0,012 Em concreto sem acabamento 0,014 Em madeira aplainada 0,012 Elementos hidráulicos Vazão máxima transportada por um canal Fórmula de Manning para canais circulares h/D 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,95 1,0 k 0,156 0,209 0,260 0,304 0,331 0,334 0,351 Orientações para projeto de canais 1) Reconhecimento do local 2) Análise ambiental e econômica 3) Execução da obra de jusante para montante 4) Adotar valores de rugosidade de projeto de 10 a 15% maiores 5) Deixar folga mínima de 10% da lâmina máxima (0,1h) e não inferior a 0,4m 6) Evitar profundidade superior a 4m (R$) 7) Utilizar drenos nas paredes e fundos (interação com aquífero) 8) Verificar limite de velocidade (tipo de revestimento) Velocidades aconselháveis para canais Material da parede do canal Velocidade média (m/s) Areia fina 0,23 a 0,30 Areia solta-média 0,30 a 0,46 Areia grossa 0,46 a 0,61 Terreno arenoso comum 0,61 a 0,76 Terreno silte-argiloso 0,76 a 0,84 Terreno de aluvião 0,84 a 0,91 Terreno argiloso compacto 0,91 a 1,14 Terreno argiloso duro 1,14 a 1,22 Solo cascalho 1,22 a 1,52 Cascalho grosso, pedregulho, piçarra 1,52 a 1,83 Rocha sedimentar moles-xistos 1,83 a 2,44 Alvenaria 2,44 a 3,05 Rochas compactas 3,05 a 4,00 concreto 4,00 a 6,00 Escoamento de canal trapezoidal Exemplo 1 Um canal de drenagem, em terra com vegetação rasteira nos taludes e fundo, com taludes 2,5H:1V, declividade de fundo 0,0003m/m, foi dimensionado para uma determinada vazão Q, tendo-se chegado a uma seção com largura de fundo b=1,75m e altura de água yo=1,40m. Determine a vazão de projeto. Exemplo 2 Calcular a vazão transportada por um tubo de seção circular, diâmetro de 500mm, construído em concreto (n=0,013). O tubo está trabalhando à meia seção, em uma declividade de 0,7%. Exemplo 3 Determinar a declividade “i” que deve ser dada a um canal retangular para atender as seguintes condições de projeto: Q=3m³/s; h = 1,0m; b = 2,2m e paredes revestidas de concreto em bom estado (n=0,014) Variação da Pressão Nos escoamentos livres a diferença de pressão entre a superfície livre e o fundo não pode ser desprezada: P=Ɣ.h P = pressão Ɣ = peso específico do líquido h = profundidade do ponto considerado Exemplo Durante uma cheia um vertedor de altura igual a 8,00m e largura 5,00m, descarrega uma vazão de 22,00m³/s. os raios de curvatura do vertedor nos pontos A e C são, respectivamente, 1,20 e 4,00m a calha tem uma inclinação de 90%. Sabendo-se que no ponto A a lâmina dágua atinge 1,40m de altura, e nos pontos B e C as velocidades deescoamento são 9,00m/s e 13 m/s respectivamente, pede-se calcular a pressão hidrostática nesses três pontos.
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