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Disciplina: Avaliação de Impactos Ambientais Profa. Christina Araújo Aluna: Marceonila Cunha Estudo Dirigido: RISCOS NATURAIS E ANTROPICOS NA ZONA COSTEIRA PESQUISAR OS TERMOS ABAIXO FALÉSIAS: Recebe o nome de falésia a formação litorânea que é produto direto de processos erosivos naturais, relacionado a oscilações do nível relativo do mar e mudanças nas condições climáticas que ocorrem há cerca de milhões de anos. Em outras palavras, são paredões íngremes encontrados no litoral de quase todo o mundo, esculpidos pela lenta, mas constante ação da água do mar, através das ondas e marés, e também pela chuva, que após um longo período de tempo indo de encontro à rocha, acaba por "esculpi-la", originando costas altas e abruptas, resultado direto da erosão marítima. Falésia na Irlanda. Foto: Kwiatek7 / Shutterstock.com Tal formação é, em um sentido mais amplo, parte do trabalho de construção e destruição realizado pelo mar nas áreas litorâneas, responsável por "desenhar" os diversos recortes que a fronteira entre terra e água possui em nosso planeta. Esta ação do mar na rocha recebe o nome de abrasão marinha. Os produtos (sedimentos) derivados da erosão das falésias serão transportados pelo mar, indo se depositar em uma área próxima, dando origem às praias, restingas e tômbolos. São dois os tipos de falésias, classificadas de acordo com a influência do processo erosivo: as falésias vivas, onde tal processo ainda se opera, e as falésias mortas, onde o processo erosivo já cessou. As falésias mortas fornecem pistas sobre a atividade oceânica e mostram até onde o mar já avançou. A falésia é uma das unidades que compõem uma paisagem litorânea, como por exemplo as praias, dunas, mangues, estuários, terraços marinhos, lagoas, lagunas, e que são interligadas por energias que mantêm tais componentes em constante transformação. Interferências mal planejadas pelo homem, em uma dessas unidades (as chamadas ações antrópicas) podem causar impactos ambientais negativos, de alta magnitude e permanentes, além de uma série de danos nas outras unidades, mesmo sem estarem ligadas diretamente às mesmas ações antrópicas.Assim, as atividades antrópicas existentes nessas áreas deverão ser caracterizadas como de risco, pois podem produzir deslizamento e desmoronamento das encostas bem como a poluição do lençol freático. Tais barreiras verticais naturais impedem o maior avanço do mar naquele terreno em que se encontram, e apresentam uma notável diversidade, tanto pela composição da rocha que dá origem à formação como pela altura de algumas destas falésias, que no Brasil alcançam até 20 metros de altura. (http://www.infoescola.com/geologia/falesia/) ESUTATISMO Refere-se às variações lentas do nível dos mares. O termo eustatismo, foi criado por Suess e pode se apresentar de dois modos: o primeiro chamado de positivo ou transgressões marinhas que consistem na invasão das terras pelas águas. O segundo é conhecido por negativo ou regressões marítimas, e se dá quando as águas se afastam da linha litorânea. A água acumulada na forma de gelo nos continentes, promoveu regressões marinhas importantes no decorrer do período Quaternário. Esse fato é designado como eustatismo glacial, e também conhecido por eustatismo de deformação lenta dos fundos oceânicos, o qual representa o abaixamento ou o soerguimento lento do fundo da bacia oceânica. A estocagem e a fusão do gelo sobre grandes áreas nos continentes, é que são responsáveis pelo fenômeno das regressões e transgressões marítimas. Na Escandinávia, o aumento de gelo sobre determinada área provocou movimentos isostáticos de abaixamento; com isso hoje com a fusão do Inlandsis, há o levantamento contínuo no decorrer dos séculos. Nos EUA e Canadá, mais precisamente no Rio Columbia e também na África do Sul, a subsistência do substratismo, foi determinada pela grande carga de massa basáltica. Com isso Djalma Guimarães concluiu que; “a hipótese dos movimentos eustáticos” não explica os inúmeros fenômenos do movimento da crosta da terra, e sim oferecem uma visão falsa das causas reais. O glacioestatismo se contrapõe a isostásia, desconsiderando o fenômeno dinâmico do equilíbrio constante dos continentes e marés. (https://www.algosobre.com.br/geografia/estatismo.html) ESTIRÂNCIO E BERMA PRAIAL Uma praia pode ainda ser subdividida em três regiões: face praial, antepraia (também chamada de estirâncio ou estirão) e pós-praia, de acordo com sua localização em relação às alturas das marés. A face praial compreende a região que vai do nível de maré baixa até além da zona de arrebentação, em geral, até a base da onda. Antepraia é a região entremarés, ou seja, entre o nível da maré baixa e o da maré alta. É, portanto, a porção da praia que sofre normalmente a ação das marés e os efeitos do espraiamento e refluxo da água. A região pós-praia localiza-se fora do alcance das ondas e mares normais, e somente é alcançada pela água quando da ocorrência de marés muito altas ou tempestades. Nesta região formam-se terraços denominados bermas que apresentam uma seção transversal triangular, com a superfície de topo horizontal ou em suave mergulho em direção ao continente e a superfície frontal com mergulho acentuado em direção ao mar. (http://cursos.unisanta.br/oceanografia/regiao_costeira.htm) TRANSGRESSÃO E REGRESSÃO MARINHA A alternância de períodos glaciários e de períodos interglaciários ocorridos no planeta tiveram como consequência indirecta a modificação das linhas de costa, uma vez que durante os períodos mais frios (glaciações) uma quantidade importante de água é transferida do domínio oceânico para as calotes polares, ocorrendo uma diminuição do nível médio das águas do mar e um fenómeno inverso durante o período interglaciário. Quando se verifica o recuo do mar, diz-se que ocorreu uma regressão marinha. Como se distingue uma transgressão de uma regressão marinha? Numa transgressão, há medida que o mar vai entrando por terra a dentro, ocorre uma sequência normal onde o tamanho do grão diminui da base para o topo, uma vez que a energia do meio vai também diminuindo. Numa sequência inversa sucede o contrário com aumento do tamanho do grão da base para o topo, isto numa regressão marinha. Causas de transgressão marinha O aumento da temperatura média global do planeta (períodos interglaciários) vai provocar quer a expansão térmica dos oceanos, quer a fusão das massas de gelo, o que origina um maior volume de água. Esta situação pode levar a uma subida do nível médio das águas e, consequentemente, ao avanço do mar relativamente à linha de costa, ultrapassando o território onde se encontrava anteriormente a faixa litoral. Causas de regressão marinha A diminuição da temperatura média global do planeta (períodos glaciários) vai provocar quer a contração térmica dos oceanos, quer a formação das massas de gelo, o que origina um menor volume de água. Esta situação pode levar a uma descida do nível médio das águas e, consequentemente, ao recuo do mar relativamente à linha de costa, aumentando o território correspondente à faixa litoral. (http://geologia12.blogs.sapo.pt/10961.html) MARICULTURA A maricultura é a arte de cultivar organismos marinhos: algas, crustáceos, peixes, moluscos, etc. É uma atividade antiga que nos últimos anos vem crescendo em todo o mundo e adotando novas técnicas modernas e sustentáveis, como alternativa a pesca e ao extrativismo, que se encontra em declínio acentuado em todo o mundo. A maricultura constitui também um fator de desenvolvimento sócioeconômico na medida em que introduz tecnologias baratas e acessíveis que podem ser desenvolvidas pelas comunidades pesqueiras artesanais. (https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/viewFile) CARCINICULTURA A pesca de camarões é uma atividade de grande valor em quase todo o mundo, porém a criação de camarões (carcinicultura) é uma atividade relativamente nova e no Brasil ainda de pouca expressão econômica. O principal mercado para a produção de camarões é a exportação. No início a maioria dos cultivos de camarões eram extensivos e geralmente consorciados com algumas espécies de peixe (geralmente milkfish). O marco para a criação de camarões foi o processo de larvicultura em laboratórios. A evolução das tecnologias de reprodução foi essencial para a evolução os cultivos em grandes escalas nos mais variados países. Atualmente pode se dizer que quase 30% de todo camarão comercializado no mundo é oriundo de cultivo. As principais vantagens para o produtor de camarão são: curta duração dos cultivos, altos preços do produto no mercado e condições climáticas favoráveis para o cultivo. Hoje a principal região produtora do Brasil é o Rio Grande do Norte. (http://www.infoescola.com/zootecnia/carcinicultura-criacao-de-camaroes/) PESQUISAR OS TERMOS ABAIXO FALÉSIAS: ESUTATISMO ESTIRÂNCIO E BERMA PRAIAL TRANSGRESSÃO E REGRESSÃO MARINHA Causas de transgressão marinha MARICULTURA CARCINICULTURA
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