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POLIGRAFO DEONTO 2013 2

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Ministério da Educação 
Universidade Federal de Santa Maria 
Centro de Ciências da Saúde 
Departamento de Farmácia Industrial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Profª. Drª. Carine Viana Silva
 
 
 
 
 
 
 
Santa Maria, 2013. 
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
Introdução à Deontologia
Profa. Dra. Carine Viana Silva
1
Conceitos jurídicos
2
3
Direito
sinônimo de regra, norma, lei.
Direito natural: são as leis não codificadas. Direito
espontâneo, que se origina da própria natureza
social do homem e que é revelado pela conjugação
da experiência e razão. Ex: vida e liberdade.
Direito positivo: princípios e regras que regem a
vida social de determinado povo em determinada
época.
Abrange toda a disciplina da conduta humana e
inclui as leis votadas pelo poder competente, os
regulamentos e as demais disposições normativas.
4
Fontes de direito
Meios pelos quais se formam ou pelos 
quais se estabelecem as normas 
jurídicas. 
• Fontes diretas ou imediatas (que são 
a lei e o costume) 
• Fontes indiretas ou mediatas (que 
são doutrina e a jurisprudência).
5
Lei
Toda regra jurídica, escrita ou não (abrange os costumes e
todas as normas formalmente produzidas pelo Estado), fonte
primordial de direito, é um preceito comum e obrigatório.
Medida provisória
ato unipessoal do presidente da República, com força de lei,
sem a participação do Poder Legislativo, com o pressuposto da
urgência e relevância
Decreto
atos administrativos da competência dos chefes dos poderes 
executivos (presidente, governadores e prefeitos). Tem efeitos 
regulamentar ou de execução.
6
Portaria
documento de ato administrativo de qualquer
autoridade pública, que contém instruções acerca
da aplicação de leis ou regulamentos,
recomendações de caráter geral, normas de
execução de serviço, nomeações, demissões,
punições, ou qualquer outra determinação da sua
competência.
Resolução
norma jurídica destinada a disciplinar assuntos
do interesse.
O quorum exigido para a sua aprovação é a
maioria simples e a sua sanção, promulgação e
publicação ficam a cargo do presidente do
respectivo órgão que a produziu.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
7
Portarias
Ministérios
Secretarias 
estaduais
Secretarias 
municipais
Resoluções
ANVISA CFF
Comissões
RegulamentaçãoLei Decreto
Aprovação
Plenário
Projeto de lei aprovado
Aprovação
Sanção do 
executivo
Iniciativa
Aprovação
Execução
9
Profissional Sanitária
Constituição da república 
federativa do Brasil
Lei 3830/1960
Decreto 85878/81
Resoluções do CFF
Leis 5991/73 e 6360/76
Decretos 74170/74 e 
79094/77
Portarias e resoluções
10
Número
Ementa
Quem assina
Considerandos
11
12
Texto: disposições ordenadas em tópicos, com a finalidade de
facilitar a interpretação.
TÍTULO
CAPÍTULO
SEÇÃO
ARTIGO: Unidade básica da lei. Cada artigo deve se referir a apenas
um tema que, quando muito complexo, pode ser organizado em
parágrafos, incisos, alíneas e itens.
Caput: nome dado ao dispositivo inicial, que contém a idéia central
do artigo, quando desdobrado em parágrafos, incisos, alíneas e itens.
Parágrafo (§): são usados para expandir, restringir ou detalhar a ideia
enunciada no caput do artigo.
Parágrafo único
Inciso (I): usados para exprimir enumerações relacionadas ao caput do
artigo ou ao parágrafo.
Alínea (a) e itens: desdobramento dos incisos ou dos parágrafos. São
representadas por letras minúsculas, acompanhadas de parênteses.
Um artigo também pode se desdobrar diretamente em alíneas, sem a
necessidade de incisos ou parágrafos.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
13
Texto: TÍTULO, CAPÍTULO, SEÇÃO, ARTIGO (Art. 1º), Parágrafo (§
1º), Parágrafo único, Item ou inciso (I), Alínea (a)
14
Texto: TÍTULO, CAPÍTULO, SEÇÃO, ARTIGO (Art. 1º), Parágrafo (§
1º), Parágrafo único, Item ou inciso (I), Alínea (a)
15
CAPÍTULO I
Do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de 
Farmácia 
...
Art. 6 - São atribuições do Conselho Federal:
...
g) expedir as resoluções que se tornarem necessárias 
para a fiel interpretação e execução da presente lei;
....
Lei nº3.820 de 11 de novembro de 1960
DOU de 21/11/1960 
Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, e dá 
outras Providências.
O Presidente da República:
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
...
Alínea
Artigo
PRESSUPOSTOS AO 
EXERCÍCIO DE UMA 
PROFISSÃO 
16
Pressupostos ao exercício de uma profissão 
• Formação profissional
• Capacitação profissional
• Competência profissional
• Habilitação legal
• Amparo legal 
• Conduta moral
• Conduta ética 
• Formação farmacêutica
• Capacitação farmacêutica
• Competência farmacêutica
• Habilitação legal farmacêutica
• Amparo na legislação profissional 
e sanitária
• Conduta moral
• Ética profissional
18
Regida pelos princípios morais e éticos em
vigência na sociedade, em um período
determinado da história, considerando ainda a
tradição, as particularidades e peculiaridades de
cada profissão em questão.
Conjunto de valores, atitudes e posturas
que um indivíduo deve apresentar durante o
exercício de sua profissão, objetivando
moldar ou modelar a conduta e a postura
profissional por meio do exercício de direitos,
deveres e proibições.
Deontologia
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
MORAL E ÉTICA: UMA 
DISTINÇÃO NECESSÁRIA 
19
Moral x Ética: etimologia
Ética 
Deriva do grego ethos, que 
significa modo de ser, caráter.
Moral 
Origem no latim mores, 
significando costumes.
Moral x Ética: dicionário Aurélio
Ética 
é o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta 
humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e 
do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de 
modo absoluto. 
Moral
é um conjunto de normas que regulam o
comportamento do homem em sociedade e estas
normas são adquiridas pela educação, pela
tradição e pelo cotidiano.
Moral x Ética: filosofia
Ética 
o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo 
contribui para estabelecer a natureza de deveres no 
relacionamento indivíduo-sociedade. 
Moral
conjunto de normas, princípios, preceitos,
costumes e valores que norteiam o
comportamento do indivíduo no seu grupo social.
A moral é normativa, a ética é teórica .
Ética x Lei?
• A ética não deve ser confundida com a lei, embora com 
certa frequência a lei tenha como base princípios 
éticos. 
• Nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou 
por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem 
sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas.
• Salvo a falta ÉTICA PROFISSIONAL apurada em 
processo ético disciplinar instaurado pelo conselho de 
classe quando há uma conduta que transgride o código 
de ética profissional.
• A lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no 
escopo da ética. 
Ética profissional
A maioria das profissões têm o seu próprio código de 
ética profissional, que é um conjunto de normas de 
cumprimento obrigatório, derivadas da ética, 
frequentemente incorporados à lei pública. 
Nesses casos, os princípios 
éticos passam a ter força de lei. 
O seu não cumprimento pode resultar em sanções executadas 
pela sociedade profissional, como censura pública e suspensão 
temporária ou definitiva do direito de exercer a profissão. 
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
25
Regida pelos princípios morais e éticos em
vigência na sociedade, em um período
determinado da história, considerando ainda a
tradição, as particularidades e peculiaridades de
cada profissão em questão.
Conjunto de valores, atitudes e posturas
que um indivíduo deve apresentar durante o
exercício de sua profissão, objetivando
moldar ou modelar a conduta e a postura
profissional por meio do exercíciode direitos,
deveres e proibições.
Deontologia
Deontologia...
DIREITOS
DEVERES
PROIBIÇÕES
...em uma profissão ou ofício!
27
Importância do respeito aos códigos de Deontologia
Estabelecer a supremacia da ordem moral, ética e normativa 
sobre as demais menos nobres e menos altruístas. 
“Os fins não justificam os meios”. 
Impedir a degeneração de valores, dos bons costumes e das 
boas práticas. 
Fornecer os princípios filosóficos para: 
• Formação e consolidação do caráter
• Desenvolvimento e aperfeiçoamento de valores como 
humanidade e cidadania
• Enriquecimento intelectual
• Satisfação pessoal e profissional 
• Segurança no exercício profissional
• Contribuição à sociedade
HIERARQUIA DAS LEIS
28
29
HIERARQUIA DAS LEIS
30
A pirâmide normativa
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
31
32
NORMAS CONSTITUCIONAIS 
são consideradas de primeira ordem
NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS 
função de buscar a realização das normas constitucionais.
NORMAS INFRALEGAIS
Normas regulamentares. 
Finalidade de buscar a realização das normas 
infraconstitucionais, que são as leis em geral.
33
Constituição = Lei suprema do Estado � nela que se
encontra a própria estruturação deste e a organização de
seus órgãos; é nela que se acham as normas fundamentais
do Estado.
Decretos presidenciais = não podem contrariar a lei, seja
ela ordinária ou complementar, e também não podem
contradizer a Constituição.
Portarias = atos normativos de auxiliares
(ministros, secretários estaduais e municipais)
do dirigente máximo em uma unidade da
federação (presidente, governador, prefeito) �
não podem contrariar decretos, leis e a
Constituição.
34
Se houver conflito entre as normas, o Judiciário é o poder encarregado 
de definir a melhor aplicação das mesmas segundo o ordenamento 
constitucional.
Algumas leis também precisam de decretos para melhor descrever sua 
execução.
Quanto menor um ato na escala hierárquica, mais detalhamento e 
efetividade este terá em relação à normativa superior.
Quanto maior a hierarquia de uma norma menos detalhista ela é 
quanto à consecução de seus objetivos
A Constituição tem muitos dispositivos que não são autoexplicáveis e 
autoexecutáveis sem que normas inferiores ditem as regras para sua 
aplicação.
Antinomias
Cabe ao profissional farmacêutico a correta 
interpretação das normas e o desafio de eliminar os 
eventuais conflitos.
Critério cronológico: no caso de duas normas
incompatíveis, prevalece a norma posterior.
Critério hierárquico: entre duas normas
incompatíveis, prevalece a hierarquicamente superior.
Critério de especialidade: entre duas normas
incompatíveis, uma de caráter geral e outra especial
(ou excepcional), esta última prevalece.
36
Regras básicas para análise e ordenação das normas jurídicas.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
37
Classificação das normas jurídicas por nível de vinculação e espécie normativa
Constituição
Conjunto de regras e preceitos considerados direitos 
fundamentais dos indivíduos e das coletividades, 
estabelecidos pela soberania de um povo para servir de 
base à sua organização política, social e econômica, e 
firmar direitos e deveres de cada um de seus componentes. 
Constituição Federal = Unidade Federativa
Estado-membro: Constituição Estadual
Lei orgânica dos Municípios
**Lei Fundamental, Lei Magna, Carta Magna, Carta 
Constitucional, Código Supremo, Estatuto Básico, Lei das Leis.
Emenda constituicional
• Na prática, a emenda constitucional é
equivalente à própria Constituição, na
medida em que as emendas à Constituição
integram-se à mesma e, portanto,
continuam ocupando o primeiro grau na
hierarquia das leis com a Constituição de
que fazem parte.
Lei complementar
Para complementar as normas previstas na Constituição. 
Para aprovar uma Lei Complementar exige-
se quórum especial, pois exige sua
aprovação por MAIORIA ABSOLUTA!!!
**Devido a sua função de complementar os 
ordenamentos constitucionais é reconhecida pela maioria 
dos autores como hierarquicamente superior às Leis 
Ordinárias. 
Lei ordinária ou comum
É a norma jurídica elaborada pelo Poder Legislativo em
sua atividade comum e típica, votada mediante processo
ordinário e sujeita à sanção ou ao veto presidencial.
Exemplos:
Lei do Inquilinato
Lei de Acidentes de Trabalho
Códigos e consolidações: integração e sistematização
de leis ordinárias pré-existentes, visando facilitar a
compreensão e o acesso do público.
Exemplos:
Código de Defesa do Consumidor (CDC) 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
42
O fluxo simplificado do processo legislativo de um projeto de lei ordinária.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
Leis especiais
• As leis especiais, em razão de serem específicas, 
adquirem uma hierarquia superior quando conflitantes 
com as normas gerais. 
Exemplo: prevalecerá a Lei do Inquilinato quando
dispuser de uma determinada forma, contrapondo-se
aos dispositivos do Código Civil, naquelas relações
jurídicas que visa proteger, desprezando-se, por
consequência, os artigos conflitantes do Código Civil.
Medidas provisórias
• A Medida Provisória, editada pelo Presidente da 
República, tem força de lei durante 30 dias. 
Neste prazo deverá ser rejeitada ou 
transformada em lei pelo Poder Legislativo, 
ou então reeditada por mais 30 dias. 
Decretos
Os decretos são decisões de uma autoridade superior, 
com força de lei, para disciplinar um fato ou uma situação 
particular. 
Não pode contrariar a lei, mas pode 
regulamentá-la � pode explicitá-la, aclará-
la ou interpretá-la � respeitados os seus 
fundamentos, objetivos e alcance. 
Resolução
Proposição de caráter normativo, editada por autoridades de 
alto escalão (Secretários de Estado) ou por dirigente de órgão 
colegiado (Diretor-Presidente da Anvisa, Presidente do CFF).
Dão origem a uma série de documentos 
legais, de explicitação e execução da lei, 
como instruções normativas, regulamentos 
técnicos, etc.
Resoluções ANVISA
• Resolução da Diretoria Colegiada (RDC): expressa 
decisão para fins normativos ou de intervenção.
• Resolução (RE): utilizada para fins autorizativos,
homologatórios, certificatórios, cancelatórios, de
interdição, de imposição de penalidades
específicas contra propaganda que infringe a
legislação sanitária e afim.
Portaria
Ato administrativo que visa a definir instruções
acerca da aplicação da lei, tais como diretrizes
operacionais, modelos organizacionais e ações de
avaliação, controle e fiscalização.
Exemplos:
• portarias outorgadas pela Anvisa
• portarias interministeriais
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
49
Exemplos de normas constitucionais que incidem no exercício da 
Farmácia no Brasil.
50
Exemplos de leis complementares constitucionais que incidem no 
exercício da Farmácia no Brasil.
51
Exemplos de leis ordinárias que incidem no exercício da Farmácia no 
Brasil.
52
Exemplos de normas primárias que incidem no exercício da Farmácia 
no Brasil.
53
Exemplos de normas secundárias que incidem no exercício da Farmácia 
no Brasil.
54
Referências:
Silvia Teodoro de Oliveira - Tópicos Em Deontologia e Legislação Para 
Farmacêuticos. Editora Coopmed, Belo Horizonte, 2009.
Vieira, Jair Lot. Código de ética e legislação do farmacêutico. Editora: 
Edipro. Bauru, SP. 2009.
www.anvisa.gov.br
www.cff.gov.br
www.crfrs.gov.br
www.ms.gov.br
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
História da Farmácia
Profa. Dra. Carine Viana Silva
1
Introdução
Na pré-história o homem já fazia o uso de
plantas para a cura de doenças.
– Medicina Primitiva:
Baseava-se em crenças e ritos
mágicos aliada ao uso de
Plantas Medicinais
Até hoje xamãs usam
determinadas plantas para
provocar alucinações ou para
curar.
• China
– 3.700 anos a.C.
– Tratado Médico mais antigo escrito pelo
ImperadorShen Nung
• Para uma determinada enfermidade havia uma
planta que seria um remédio
• Conforme a lenda, ele podia observar os efeitos
de seus preparados no organismo por ter o
abdômen transparente.
Farmácia na China Antiga
Imperador Shen Nung
Tabua Sumérica
• Mesopotâmia
– 3.000 anos a.C.
– Tabua de argilas gravadas com escritas cuneiformes
contendo 15 receitas medicinais descoberta em Nippur.
– Biblioteca do Palácio Real de Elba (Siria)
• Descobertas em 1974-1975
• 20.000 Tabuinhas de argila
– Informações de medicamentos
– Nos escritos sumérios há referências
à erva-doce, beldroega e alcaçuz
Ruinas de Nippur
• Egito
– Papiros Médicos
• escrita hierática
• conhecidos 14 rolos
– Império Antigo
– Império Médio
– PAPIRO KAHUN
• 1850 a.C.
• Papiro ginecológico
– Teste de Gravidez
– Método de Contracepção
» mistura à base de fibras vegetais e de espinhos de acácia
moídos
» espinhos são ricos em ácido lático, que é tóxico para os
espermatozoides.
PAPIRO SMITH
–Descoberto por Edwin Smith
(1822-1906)
–Descreve tratamentos cirúrgicos
–Instruções para o tratamento de
feridas, fraturas e luxações
Papiro de SMITH
Egito
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
• PAPIRO EBERS
– Papiro mais importante para a história da
Farmácia
– 1550 a.C. (século XVI a. C.)
– Descoberto por Georg Moritz Ebers (1837-1898)
em Luxor, em 1873
– Delineia tratamentos mágicos, mecânicos e
farmacológicos.
»20 metros
»7000 Substâncias medicinais
»811 Fórmulas
Papiro de EBERS
Egito
• Egito
– Fraturas
• talas e bandagens.
– Curativos (unguentos)
• utilizavam plantas, animais e minerais
– Plantas (125 no papiro de Ebers)
» Zimbro, linhaça, romã, erva-doce, folhas do sene, rícino, alho,
papoula, acácia, cebola, figo, sementes de linho, açafrão, mirra,
alface, Aloe vera.
– Produtos animais
» carne (para curar feridas), o mel (como antisséptico local), a cera, a
teia de aranha (desinfetante), a gordura de vaca, o leite de burra, as
vísceras de porco
– Produtos Minerais
» Sais de Chumbo
Atharva Veda
• Índia
– Medicina Hindu
– Atharva Veda
• 2500 a.C.
• Plantas medicinais
• Eram usadas basicamente de duas 
formas: como elemento para limpar o 
corpo, estimulando suas secreções e 
como sedativo.
– Na Antiguidade a Medicina e a Farmácia eram uma só profissão
– Na antiga Roma começou a separação daqueles que diagnosticavam a
doença, daqueles que misturavam matérias para produzir porções de
cura
– Teofrasto (371 a. C. – 287 a.C.)(Grego)
• discípulo de Aristóteles, foi o primeiro botânico conhecido e
destacou-se como estudioso de plantas medicinais.
– Dioscodides (I d.C.)(Grego)
• Elaborou o guia De Materia Medica, (precursora das farmacopeias)
– apresenta a descrição do uso de centenas de plantas medicinais
e outros preparados de origem animal e mineral.
Grécia e Roma
Grécia e Roma
Hipócrates (460 a 377 a.C.) (Grego)
– Pai da Medicina
– Fundamentou a sua na teoria dos quatro
humores corporais (sangue, fleuma - pituíta, bílis
amarela e bílis negra).
– Relacionando a quantidade dessas substâncias
presentes no corpo, encontrar-se-ia o estado de
equilíbrio (eucrasia) ou a doença e dor (discrasia).
• Galeno (130 a 200 d.C.) (Pai da Farmácia)
– Nasceu na Turquia, mas destacou-se em Roma
– Combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos
que se opunham diretamente aos sinais e sintomas das
enfermidades.
– É precursor da ALOPATIA.
– Destacou-se pela prática de testar remédios, criando muitos
métodos extrativos ainda hoje associados a produtos referidos
como galênicos
– Suas obras constam de cerca de quatro centenas e meia de
referências a fármacos
– Escreveu mais de 200 obras, sendo que cerca de 100 são hoje
reconhecidas como de sua autoria.
Grécia e Roma
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
Galeno
• Elaborou uma lista de remédios vegetais, conhecidos 
como "galênicos", a maioria dos quais era composta com 
vinho. 
• Observador e metódico, classificou e usou 
magistralmente as ervas. 
• Fazia preparações denominadas "teriagas" feitas com 
vinho e ervas. 
• Theophrastus Bombastus von Hohenheim, 
(1.493–1.541)
– PARACELSUS
• Suiço
• Desenvolveu vários de métodos extrativos
• Obra 
– Das Virtudes das Plantas, Raízes e Sementes
• Samuel Hahnemann(1.755 – 1.843) 
– Pai da Homeopatia
– Alemão
A Profissão Farmacêutica
• AVICENA (980-1037d.C)
(Galeno Persa)
• contribuiu para às ciências
farmacêuticas, chegando a montar
uma botica dentro de sua própria
casa, onde atendia os necessitados.
A primeira Farmácia Pública de que
se tem notícia foi fundada em
Bagdá, pôr ordem do Califa
ALIMAZUR, no ano de 776 d.C.
• O Boticário
– A arte do boticário sempre foi associada ao mistério; acreditava-se que
os práticos tinham alguma conexão com o mundo dos espíritos e,
dessa forma, intermediavam o visto e o não-visto. A crença de que
poções medicamentosas tinham poderes mágicos significava que sua
ação, para o bem ou para o mal, não dependia unicamente das suas
qualidades naturais.
– o boticário tribal era temido, respeitado, acreditado,
confiado, algumas vezes desconfiado, admirado e
reverenciado. Por meio de suas poções, acreditava-se
que os contatos espirituais fossem feitos, sendo a cura
ou o fracasso da terapia dependente desse contato
A Profissão Farmacêutica
• O termo farmácia vem do grego pharmakon (φάρµακον), que deu
origem a fármaco, farmácia e tinha duplo significado: medicamento
e veneno.
• No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de
que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício
da profissão.
• A partir do século X, foram criadas as primeiras boticas - ou
apotecas - na Espanha e na França. Eram as precursoras das
farmácias atuais.
• Cabia aos boticários conhecer e curar as doenças, e para o
exercício da profissão deviam cumprir uma série de requisitos e ter
local e equipamentos adequados para a feitura e guarda dos
remédios.
A Profissão Farmacêutica
• A farmácia foi oficialmente separada da medicina em 1240
d.C., quando um decreto do imperador Frederico II, da
Alemanha, regulamentou a prática da farmácia dentro de
parte de seu reino, chamado Duas Sicílias.
• Os farmacêuticos passaram a ser obrigados a prestar
juramento quanto à preparação de medicamentos
confiáveis e de qualidade uniforme, de acordo com a arte.
• No século XVI, o estudo dos medicamentos ganhou
impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios
ativos das plantas e dos minerais capazes de curar
doenças.
A Profissão Farmacêutica
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
• Louis Pasteur (1822 – 1895)
– Em 1861, colocou fim aos argumentos sobre “Geração
espôntanea” com uma série de experimentos que demonstraram
que:
• “Os microorganismos estavam presentes no ar e podiam contaminar
soluções estéreis, embora o próprio ar por si não criasse micróbios”
• Século XIX: médicos, farmacêuticos e químicos começaram a
desenvolver técnicas voltadas para o estudo das substâncias
responsáveis pelas atividades farmacológicas, ou seja, os fármacos;
• Com o tempo, foi implantada no mundo a INDÚSTRIA
FARMACÊUTICA
A Profissão Farmacêutica
• Durante a 1a Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-se
a terapia antimicrobiana com avanços significativos em
quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia.
• No período da 2a Guerra Mundial (1939 -1945),
começaram as pesquisas sobre guerra química que
resultaram no descobrimento dos primeiros
antineoplásicos.
• As últimas décadas do século passado (XX) foram
decisivas no descobrimento de fármacos a partir da
aplicação de conceitos de genética molecular, genômica,
proteômica e informática.
• A biotecnologia e a tecnologia farmacêutica emergiram
como poderosos instrumentos para romper com os limites
terapêuticos estabelecidos.
A Profissão Farmacêutica
• A taça com a serpente nela enrolada é
internacionalmente conhecida como símbolo
da profissão farmacêutica.
• Sua origemremonta à antiguidade, sendo
parte das histórias da mitologia grega.
Poder (cobra) da cura (taça).
O Símbolo da Farmácia
• Na mitologia grega Hígia era a filha de Esculápio 
(Asclepius).
• Deusa da saúde, limpeza (daí a raiz da palavra 
higiene) e da sanitariedade, e exercia uma 
importante parte no culto do pai. 
• Asclepius = associado diretamente com a cura
• Hígeia = associada com a prevenção da doença 
e a continuação da boa saúde.
• Serpente de Epidauro = um dos templos 
dedicado a Esculápio.
O Símbolo da Farmácia
Asclepius
Hygeia
• A cobra é denominada Serpente de Epidauro, 
um dos templos dedicado a Esculápio. 
• Serpente = simboliza a sabedoria, a 
imortalidade e a cura.
• A taça é uma variante do símbolo da serpente, 
significando a cura por meio daquilo que se 
ingere, ou seja, pelos medicamentos
O Símbolo da Farmácia
• Dois irmãos gêmeos, um médico e o outro 
farmacêutico, que atendiam os pacientes 
sempre em conjunto e sem cobrar um 
centavo pelo serviço prestado. Cosme, 
como médico, diagnosticava e prescrevia o 
tratamento. Enquanto Damião, 
desempenhando o papel de 
farmacêutico, preparava os medicamentos 
que deveriam ser administrados.
24
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
A História da Farmácia no Brasil
• O primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal
por Thomé de Souza (governador geral nomeado pela coroa
portuguesa)
• Os jesuítas que vieram para o Brasil colocavam em seus colégios de
catequização uma pessoa para cuidar dos doentes e outra para
preparar os remédios.
– José de Anchieta, jesuíta que pode ser considerado o
primeiro boticário de Piratininga (São Paulo).
• A partir de 1640 as boticas foram autorizadas a se transformar em
comércio, dirigidas por boticários aprovados em Coimbra. Esses
boticários que obtinham sua carta de aprovação eram profissionais
empíricos, às vezes analfabetos, possuindo apenas conhecimentos
corriqueiros de medicamentos.
Criada por dom João VI em 1808, a Botica Real Militar atendia aos 
exércitos da Coroa (Fonte: Agência FIOCRUZ de Notícias) 
A História da Farmácia no Brasil
• A passagem do nome de comércio de botica para
FARMÁCIA surgiu com o Decreto 2055, de dezembro de
1857, onde ficaram estabelecidas as condições para que
os farmacêuticos e os não habilitados tivessem licença
para continuar a ter suas boticas no país.
DECRETO Nº 20.377
DE 8 DE SETEMBRO DE 1931
Aprova a regulamentação do exercício da profissão farmacêutica no Brasil.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
Profissional farmacêutico
Campos de atuação
Profa. Dra. Carine Viana Silva
1
Farmacêutico
Tanto o farmacêutico quanto os profissionais de áreas 
assemelhadas às farmacêuticas possuem muitas dúvidas em 
relação às atividades verdadeiramente privativas do 
farmacêutico e aquelas não privativas e extensivas a outros 
profissionais cuja formação lhes dá competência para atuar.
Atuação do farmacêutico:
Decreto 20.377, de 08/09/1931 
Decreto 85.878, de 07/04/1981 
Decreto n°20.377 
Derrogado pela Lei Federal n°5.991/73 
I) a manipulação e o comércio dos medicamentos ou remédios 
magistrais; 
II) a manipulação e a fabricação dos medicamentos galênicos e das 
especialidades farmacêuticas;
III) o comércio direto com o consumidor de todos os medicamentos 
oficinais, especialidades farmacêuticas, produtos químicos, galênicos, 
biológicos, etc. e plantas de aplicações terapêuticas; 
IV) o fabrico dos produtos biológicos e químicos oficinais; 
V) as análises reclamadas pela clínica médica; 
VI) a função de químico bromatologista, biologista e legista. 
**** As atribuições descritas nos grupo III, IV, V e VI 
não são privativas do farmacêutico. 
Decreto n°85.878/81
• Privativas: funções desempenhadas exclusivamente por 
farmacêutico (funções exclusivas).
• Não privativas: funções desempenhadas por outros 
profissionais além do farmacêutico (funções não exclusivas). 
As atribuições privativas referem-se a todos os 
procedimentos inerentes aos fármacos e medicamentos 
para uso humano, incluindo funções de dispensação, 
produção de medicamentos para uso humano, execução 
ou supervisão de processos e métodos farmacêuticos ou 
de natureza farmacêutica.
Funções Privativas:
• manipulação, produção e controle de qualidade de 
medicamentos e cosméticos com indicação terapêutica; 
• obtenção e controle de qualidade de insumos 
farmacêuticos; 
• armazenamento e estocagem de medicamentos e demais 
produtos farmacêuticos; 
• fiscalização de empresas, profissionais, métodos e 
processos ligados à área farmacêutica; 
• realização de perícias em atividades, produtos, fórmulas, 
processos e métodos farmacêuticos ou de natureza 
farmacêutica; 
• magistério superior de disciplinas privativas da grade 
curricular do curso de Farmácia. 
Funções não privativas:
• a produção de imunobiológicos e hemoderivados para uso humano e 
veterinário; 
• o exercício profissional em laboratórios de análises clínicas ou de 
saúde pública;
• a produção industrial de produtos farmacêuticos para uso veterinário; 
• a produção industrial de insumos farmacêuticos para uso humano ou 
veterinário e de insumos para produtos dietéticos e cosméticos com 
indicação terapêutica; 
• a produção industrial de saneantes domissanitários, como 
inseticidas, raticidas, antissépticos e desinfetantes; 
• a produção industrial de radioisótopos ou radiofármacos para uso em 
diagnóstico e terapêutica; 
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
Funções não privativas:
• a produção industrial de reagentes laboratoriais ou reagente auxiliar 
de diagnóstico médico; 
• a produção industrial de cosméticos sem indicação terapêutica e 
produtos dietéticos e alimentares; 
• a realização de exames de caráter químico-toxicológico, químico-
bromatológico, químico-farmacêutico, biológicos, microbiológicos, 
fitoquímicos e sanitários; 
• o controle, a pesquisa e a perícia da poluição atmosférica; 
• o tratamento dos despejos industriais;
• o tratamento e o controle de qualidade das águas de consumo 
humano, de indústria farmacêutica, de piscinas, praias e balneários. 
Decreto n°85.878/81
• Exclusividade ao profissional farmacêutico, 
considerando como ato ou atribuição 
farmacêutica a dispensação ou 
manipulação de medicamentos 
manipulados, a fiscalização das atividades 
farmacêuticas, a realização de perícias 
técnico-legais sobre as atividades 
farmacêuticas e a docência das disciplinas 
privativas do curso de formação do 
farmacêutico (Ex: deontologia farmacêutica, 
FCT, QF, etc)
Decreto n°85.878/81
Estabelece com total exclusividade a atividade de assessoramento 
e de responsabilidade técnica de órgãos, laboratórios, setores ou 
estabelecimentos de: 
a) Fabricação de contrastes radiológicos, insumos, medicamentos e
cosméticos com indicação ou ação terapêutica, inclusive de substâncias
psicotrópicas;
b) Controle e/ou inspeção de qualidade em produtos que tenham
destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou
capazes de determinar dependência física ou psíquica (contrastes
radiológicos, insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e
substâncias psicotrópicas);
c) Extração, produção, purificação e controle de qualidade de insumos
farmacêuticos;
d) Armazenamento e conservação de produtos farmacêuticos.
Decreto n°85.878/81
Atividades que apesar de serem típicas do farmacêutico, podem ser 
desempenhadas por outras profissões, respeitadas a capacitação 
técnico-científica profissional e a necessária habilitação legal: 
- na preparação ou fabricação de produtos biológicos, imunoterápicos, 
soros, vacinas, alérgenos, opoterápicos e hemoderivados;
- em órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública; na 
fabricação de produtos farmacêuticos de uso veterinário; 
- na fabricação de insumos farmacêuticos para uso humano ou veterinário 
e de insumos para produtos dietéticose cosméticos com indicação 
terapêutica; 
- na fabricação de produtos saneantes, inseticidas, raticidas, antissépticos 
e desinfetantes; 
- na produção de radiosótopos ou radiofármacos para uso em diagnóstico 
e terapêutica; 
Decreto n°85.878/81
- na fabricação de kits de reativos ou de reagentes destinados às análises 
clinicas e patológicas laboratoriais; 
- na produção de cosméticos sem indicação terapêutica e de produtos 
dietéticos e alimentares; 
- na realização de exame químico-toxicológico, químico-bromatológico, 
químico-farmacêutico, biológicos, microbiológicos, fitoquímicos e 
sanitários; 
- nas atividades de controle, pesquisa e perícia da poluição atmosférica e 
tratamento dos despejos industriais; 
- no tratamento e controle de qualidade das águas de consumo humano, 
de indústria farmacêutica, de piscinas, praias e balneários. 
Conselho Federal de Farmácia 
Resolução nº 160, de 23/04/82 que versa sobre o exercício da Profissão 
Farmacêutica; 
Resolução nº 236, de 25/09/92 que dispõe sobre as atribuições afins do 
profissional farmacêutico, farmacêutico-industrial e farmacêutico-
bioquímico; 
Resolução nº 261, de 16/09/94, dispondo sobre a responsabilidade 
técnica do farmacêutico; 
Resolução nº 271, de 26/04/95, dispondo sobre as atribuições do 
farmacêutico em exame de DNA; 
Resolução nº 279, de 26/01/96 sobre a competência do farmacêutico 
para exercer chefias técnicas de estabelecimentos hemoterápicos; 
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
Conselho Federal de Farmácia 
• Resolução nº 288, de 21/03/96 sobre a manipulação de drogas 
antineoplásicas pelo farmacêutico; 
• Resolução nº 292, de 24/05/96 sobre a preparação de Nutrição 
Parenteral e Enteral pelo Farmacêutico; 
• Resolução nº 296, de 25/06/96 sobre o exercício das análises clínicas 
pelo farmacêutico bioquímico; 
• Resoluções nº 308/97, 357/2001 e 416/2004 dispondo sobre a 
assistência farmacêutica e as boas práticas em farmácias e 
drogarias;
• Resolução n°300, de 30/01/1997 regulamenta o exercício 
profissional em farmácia hospitalar, clínicas e casa de saúde de 
natureza pública ou privada; 
Conselho Federal de Farmácia 
• Resolução nº 306, de 1º/05/1997 dispõe sobre atribuições do 
farmacêutico na área de biologia molecular; 
• Resolução nº 307, de 02/05/97 dispondo sobre as atribuições do 
farmacêutico bioquímico na toxicologia; - Resolução nº 353, de 
23/08/2000 sobre o exercício de acupuntura pelo farmacêutico; 
• Resolução nº 357, de 20/04/2001 aprova o regulamento técnico das 
Boas Práticas de Farmácia (alterada pela Resolução nº 416/2004);
• Resolução nº 365, de 02/10/2001 sobre a assistência técnica 
farmacêutica em distribuidoras, representante, importadoras e 
exportadoras de medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos 
ATENÇÃO: A legislação que regulamenta a 
profissão farmacêutica sofre constantes 
atualizações. Consulte regularmente o site do 
Conselho Federal de Farmácia no endereço 
eletrônico www.cff.org.br e clique no link 
resoluções do CFF.
15
16
Referências:
www.anvisa.com.br/legis
www.cff.org.br
Silvia Teodoro de Oliveira - Tópicos Em Deontologia e Legislação Para 
Farmacêuticos. Editora Coopmed, Belo Horizonte, 2009.
Vieira, Jair Lot. Código de ética e legislação do farmacêutico. Editora: 
Edipro. Bauru, SP. 2009.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
1
Entidades profissionais
Profa. Dra. Carine Viana Silva
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA INDUSTRIAL
Faculdade...
Entidades Profissionais
Diretórios
Acadêmicos
Conselhos
• Entidades governamentais, criadas pelo Estado, reguladas 
pelas Leis 3.820/60 e 9.120/95
• Normatizam e fiscalizam o exercício ético da profissão 
farmacêutica
• Inscrição compulsória para o exercício profissional
• CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF)
Sede: Brasília – DF
www.cff.org.br
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
2
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO RIO 
GRANDE DO SUL (CRF RS)
Sede: Porto Alegre – RS
www.crfrs.org.br
Seccionais:
- Santa Maria (Rua Alberto Pasqualini, 56 – sala 604)
e-mail: seccionalsm@crfrs.org
- Passo Fundo
- Caxias do Sul
- Pelotas
• Entidades reguladas por estatuto;
• Caráter técnico-científico e cultural;
• Coordenação de interesses 
econômicos e profissionais;
• Associação de grupos profissionais.
Associações e Sociedades
ASSOCIAÇÃO DOS FARMACÊUTICOS
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
(AFARGS)
Sede: Porto Alegre
www.afargs.com.br
Associações e sociedades
Associações e sociedades
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
FARMACÊUTICOS (ABF)
Sede: Rio de Janeiro
www.abf.org.br
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
3
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FARMACÊUTICOS
MAGISTRAIS (ANFARMAG)
Sede: São Paulo
www.anfarmag.org.br
Associações e sociedades
SOCIEDADE BRASILEIRA DOS FARMACÊUTICOS
HOSPITALARES (SBRAFH)
Sede: São Paulo
www.sbrafh.org.br
Associações e sociedades
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS
(SBAC)
Sede: Rio de Janeiro
www.sbac.org.br
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS
HOMEOPATAS (ABFH)
Sede: São Paulo
www.abfh.com.br
Associações e sociedades
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
FARMACÊUTICAS (ABCF)
Sede: São Paulo
www.abcf.org.br
Associações e sociedades
Entidades Sindicais
•Entidades reguladas por estatuto
•Defesa dos direitos trabalhistas
Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho
Dissídios Coletivos
Ações individuais ou coletivas
•Associação voluntária, mas pagamento de contribuição sindical 
obrigatória por lei e de contribuição confederativa e assistencial 
desde que definido em assembléia
• FEDERAÇÃO NACIONAL DOS
FARMACÊUTICOS (FENAFAR)
Sede: São Paulo – SP
www.fenafar.org.br
• SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL (SINDIFARS)
Sede: Porto Alegre – RS
www.sindfars.com.br
Entidades Sindicais
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
4
• CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS PROFISSÕES LIBERAIS (CNPL)
Sede: Brasília – DF
www.cnpl.org.br
Entidades Sindicais
COMPROMETIMENTO
SAÚDE 
PÚBLICA
CONDIÇÕES 
DIGNAS DE 
TRABALHO
EDUCAÇÃO
QUALIDADE 
DE VIDA DA 
POPULAÇÃO
Fortalecimento da Profissão
Fortalecimento das Entidades
Participação
Conselhos de Farmácia
Lei 3.820, 1960 (alterada pela Lei 9.125, 1995)
Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de 
Farmácia
Decreto 85.878, 1981
Estabelece normas para a execução da Lei 3.820, sobre o 
exercício da profissão farmacêutica
Art. 1º - Ficam criados os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia,
dotados de personalidade jurídica de direito público, autonomia
administrativa e financeira, destinados a zelar pela fiel observância dos
princípios da ética e da disciplina da classe dos que exercem atividades
profissionais farmacêuticas no País.
Art. 2º - O Conselho Federal de Farmácia é o órgão supremo dos Conselhos
Regionais, com jurisdição em todo o território nacional e sede no
Distrito Federal.
CAPÍTULO I
Do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácia
LEI 3.820 DE 11/11/1960
Lei 3.860 – Quadros e Inscrições
CAPÍTULO II
Dos Quadros e Inscrições
Art. 13 - Somente aos membros inscritos nos Conselhos Regionais de
Farmácia será permitido o exercício de atividades profissionais
farmacêuticas no País.
Art. 14 - Em cada Conselho Regional serão inscritos os profissionais de
Farmácia que tenham exercício em seus territórios e que constituirão o
seu quadro de farmacêuticos
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
5
Lei 3.860 – Anuidades e Taxas
CAPÍTULO III
Das Anuidades e Taxas
Art. 22 - O profissional de Farmácia, para o exercício de sua profissão, é
obrigado ao registro no Conselho Regional de Farmácia a cuja jurisdição estiver
sujeito, ficando obrigado ao pagamento de uma anuidade ao respectivo
ConselhoRegional, até 31 de março de cada ano, acrescida de 20% (vinte por
cento) de mora, quando fora desse prazo.
Parágrafo Único. As empresas que exploram serviços para os quais são
necessárias atividades profissionais farmacêuticas, estão igualmente sujeitas ao
pagamento de uma anuidade, incidindo na mesma mora de 20% (vinte por
cento), quando fora do prazo.
Art. 23 - Os Conselhos Federal e Regionais cobrarão taxas de expedição ou
substituição de carteira profissional.
Renda dos Conselhos
CFF (Art. 26)
• ¼ taxa de expedição das 
carteiras
• ¼ anuidades
• ¼ multas 
• doações e legados
• ¼ certidões
CRF (Art. 27)
• ¾ taxa de expedição das 
carteiras
• ¾ anuidades
• ¾ multas
• doações e legados
• ¾ certidões
- ¼ da renda dos CRF’s destinado a formação de um fundo de
assistência a membros necessitados (inválidos ou enfermos).
- Contas julgadas pelo TCU
- O valor da anuidade é determinada pelo CFF e renovado a cada 3 anos
CFF - Organização
• Diretoria: presidente, vice-presidente, secretária geral e 
tesoureiro
• Plenário: 27 Conselheiros Federais
Comissões e grupos de trabalho:
- Comissão de Legislação e Regulamentação
- Comissão de Fiscalização
- Comissão de Ensino
- Comissão de Ensino Farmacêutico e Pós-Graduação
- Comissão de Tomada de Contas
CFF - Organização
Comissões e grupos de trabalho:
- Comissão de Divulgação e Publicidade
- Comissão Parlamentar
- Comissão de Saúde Pública
- Comissão de Questões Profissionais (Grupos de Trabalho):
Farmácia Comunitária
Análises Clínicas
Farmácia Hospitalar
Fitoterapia
Citologia, Saúde e Serviços de Alta Complexidade
Indústria Farmacêutica
CFF - Atribuições
�Aprovar regimes internos organizados pelos CRF’s
�Tomar conhecimento e sanar dúvida dos CRF’s
�Julgar em última instância recursos de deliberação dos CRF’s
�Expedir resoluções para interpretação e execução das leis, 
inclusive definindo ou modificando atribuições ou competências 
profissionais
�Organizar o Código de Deontologia Farmacêutica
�Deliberar sobre questões relativas ao exercício de atividades afins
CFF - Atribuições
�Ampliar limites da profissão
�Zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica
�Atividades afins com outros profissionais serão resolvidas através 
de entendimentos com entidades reguladoras dessa profissão
Fiscaliza no interesse da sociedade, o 
exercício profissional de seus inscritos, bem 
como impede que não inscritos em seus 
quadros possam desempenhar a profissão 
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
6
CRF’s - Atribuições
Art. 10 - As atribuições dos CONSELHOS REGIONAIS são as seguintes:
a) registrar os profissionais de acordo com a presente lei e expedir a carteira
profissional;
b) examinar reclamações e representações escritas acerca dos serviços de
registro e das infrações desta lei e decidir;
c) fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as infrações à lei,
bem como enviando às autoridades competentes relatórios documentados
sobre os fatos que apurarem e cuja solução não seja de sua alçada;
d) organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do
Conselho Federal.
CRF’s - Atribuições
e) sugerir ao Conselho Federal as medidas necessárias à regularidade dos
serviços e à fiscalização do exercício profissional;
f) eleger seu representante e respectivo suplente para o Conselho Federal (1)
g) dirimir dúvidas relativas à competência e âmbito das atividades profissionais
farmacêuticas, com recurso suspensivo para o Conselho Federal.
Obs: (1) redação dada pela Lei 9.120/95
MISSÃO
Fiscalizar de forma orientativa, qualificar e defender a profissão 
farmacêutica, visando sua valorização perante a sociedade e 
garantindo benefícios à saúde pública.
Presidente
Vice Presidente
Secretário Geral
Tesoureiro
Inscrição
� Inscrição efetuada junto ao conselho e através dela o 
farmacêutico estará habilitado ao exercício da profissão
� Cédula de identificação Profissional
� Formas de inscrição: Provisória
Definitiva
Secundária
Remida
Inscrição
� Baixa do CRF-RS: deixar de exercer a profissão
(Resolução 521) transferência para outro CRF
� Transferência para outra cidade
� Troca de endereço na mesma cidade: solicitação de 
transferência e comprovante de residência
� Re-inscrição
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
7
Afastamentos
- A ausência motivada por doença, acidente pessoal, óbito na 
família, ou outro, a ser avaliado pelo CRF-RS deverá ser 
comunicada pelo farmacêutico, por escrito ao Conselho, no prazo 
máximo de 5 dias após o início do afastamento;
- A ausência motivada por férias, congressos, cursos de 
aperfeiçoamento, ou outro similar, deverá ser informada por escrito 
ao Conselho, até 01 dia antes da data do início do afastamento.
- A comunicação de afastamento ao CRF-RS pode ser feita através 
de formulário específico, enviando-o por meio eletrônico para o 
endereço afastamento@crfrs.org.br.
Anuidades e Taxas
Resolução nº 551 de 30/11/2011 
Anuidades e Taxas
Resolução nº 551 de 30/11/2011 
Conselho Sindicatos
� Criação resulta de lei (3.820)
� Integra a Administração 
Federal
� Age como autoridade pública
� Criação não resulta de lei, mas 
de reconhecimento ministerial 
(Art. 515 da CLT)
� Não integra a Administração 
Federal
� Não age como autoridade 
pública
Conselho Sindicatos
� Atribuições
- registro
- fiscalização
- ordenamento da 
profissão
� Atribuições
- representar perante as autoridades 
administrativas e jurídicas os 
interesses gerais da respectiva da 
categoria
- celebrar contratos de trabalho 
- impor contribuições
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROFͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
8
Conselho Sindicatos
�Registro obrigatório, 
anuidade devida por firmas 
e profissionais, multas e 
anuidades não pagas 
cobradas pelo executivo 
fiscal
�Filiação facultativa, 
mensalidades devidas apenas 
pelos sócios, as mensalidades 
devidas e não pagas podem 
ser cobradas executivamente
� Imposto sindical obrigatório 
(Art. 578 - CLT)
Profissionais – RS 
CRF/RS, 2011
Drogaria
F. Equip.
F. Prefeitura
Farmácia
F. Hospitalar
Decreto 85.878/81 – Âmbito profissional 
farmacêutico
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
Código de ética
Profa. Dra. Carine Viana Silva
1
Ética
Lei 3.820, de 11/11/1960 � delegou ao CFF a competência para
organizar o Código de Deontologia Farmacêutica, aplicado aos
farmacêuticos, onde quer que estes atuem profissionalmente, de
forma autônoma, com ou sem vínculo empregatício, seja em
iniciativa privada ou em instituição pública.
CFF publicou em 29/09/04 
Resolução nº 417: novo Código de Ética da 
Profissão Farmacêutica 
Resolução nº 418: respectivo Código de 
Processo Ético da Profissão Farmacêutica.
3
RESOLUÇÃO Nº 417
DE 29 DE SETEMBRO DE 2004
Ementa: Aprova o Código de Ética da Profissão Farmacêutica.
O CFF, no exercício das atribuições que lhe confere o artigo 
6º, alínea “g”, da Lei n° 3.820, de 11/11/60, RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar o CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA, 
nos termos do Anexo desta Resolução, da qual faz parte.
Art. 2° - Esta Resolução entra em vigor na data da 
publicação, revogando-se as disposições em contrário e, em 
especial, os termos da Resolução/CFF nº 290/96.
4
O farmacêutico é um profissional da saúde, 
cumprindo-lhe executar todas as atividades 
inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, 
de modo a contribuir para a salvaguarda da 
saúde pública e, ainda, todas as ações de 
educação dirigidas à comunidade na 
promoção da saúde.
TÍTULO I
Do Exercício Profissional
5
Art. 1º - O exercício da profissão farmacêutica tem uma
dimensão ética que é regulada por este código e pelos
diplomas legais em vigor, cuja transgressão resultará em
sanções disciplinares por parte do CRF, após apuração
pelas suas Comissões de Ética.
Art.2° - O farmacêutico atuará sempre com o maior
RESPEITO À VIDA HUMANA, AO MEIO AMBIENTE E À
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA nas situações de conflito
entre a ciência e os direitos fundamentais do homem.
Art. 3° - A dimensão ética da profissão farmacêutica é
determinada, em todos os seus atos, pelo BENEFÍCIO AO
SER HUMANO, À COLETIVIDADE E AO MEIO
AMBIENTE, sem qualquer discriminação.
Dos Princípios Fundamentais
6
Art. 4º - Os farmacêuticos respondem pelos atos que 
praticarem ou pelos que autorizarem no exercício da 
profissão.
Art. 5° - Para que possa exercer a profissão farmacêutica
com honra e dignidade, o farmacêutico deve dispor de 
boas condições de trabalho e receber justa remuneração 
por seu desempenho.
Art. 6° - Cabe ao farmacêutico zelar pelo perfeito 
desempenho ético da Farmácia e pelo prestígio e bom 
conceito da profissão.
Dos Princípios Fundamentais
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DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
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7
Art. 7° - O farmacêutico deve manter atualizados os seus
conhecimentos técnicos e científicos para aperfeiçoar, de
forma contínua, o desempenho de sua atividade
profissional.
Art. 8° - A profissão farmacêutica, em qualquer
circunstância ou de qualquer forma, não pode ser exercida
exclusivamente com objetivo comercial.
Art. 9° - Em seu trabalho, o farmacêutico não pode se
deixar explorar por terceiros, seja com objetivo de lucro,
seja com finalidade política ou religiosa.
Art. 10 – O farmacêutico deve cumprir as disposições
legais que disciplinam a prática profissional no País, sob
pena de advertência.
Dos Princípios Fundamentais
8
1. Agir, respeitando princípios éticos e bioéticos; 
2. Capacitar e supervisionar seus auxiliares e subalternos; 
3. Colaborar com os órgãos de fiscalização durante as suas 
ações (CRF e Vigilância Sanitária); 
4. Cumprir as diretrizes emanadas do seu conselho profissional 
(CRF/CFF); 
5. Cumprir as diretrizes emanadas dos órgãos de vigilância 
sanitária; 
6. Cumprir e fazer cumprir a legislação sanitária que 
regulamenta sua esfera de atuação; 
Dos Deveres
9
7. Denunciar condutas ilegais e antiéticas que tomar 
conhecimento; 
8. Estar registrado no Conselho Regional de Farmácia a cuja 
jurisdição estiver sujeito, ficando obrigado ao pagamento de 
uma anuidade ao respectivo Conselho Regional, até 31 de março 
de cada ano (anuidade pessoa física); 
9. Informar e assessorar o paciente na utilização correta do 
medicamento, utilizando os princípios da farmacoterapia racional 
e os postulados da atenção farmacêutica. 
10.Manter a dignidade da profissão; 
11.O dever de notificar as autoridades sanitárias todos os 
acidentes e reações adversas nocivas causadas por 
medicamentos; 
Dos Deveres
10
12.O farmacêutico, na qualidade de proprietário de empresa que 
explore serviços para os quais são necessárias atividades 
profissionais farmacêuticas, está igualmente sujeito ao 
pagamento da anuidade empresa (anuidade pessoa jurídica); 
13.Oferecer seus serviços em casos de calamidade pública 
(terremotos, inundações, vendavais, desmoronamentos, 
terrorismos e epidemias), sem pleitear vantagens pessoais; 
14.Promover a saúde pública preventiva pelos meios ao seu 
alcance e divulgar os preceitos de medicina preventiva em todas 
as oportunidades que lhes forem dadas; 
15.Respeitar a vida, desde a concepção até a morte, não 
cooperando de modo algum nos atentados contra a mesma; 
16.Respeitar o direito do usuário de conhecer o medicamento que 
lhe é dispensado e de decidir sobre sua saúde e seu bem-estar.
Dos Deveres
11
1) Dedicar-se ao trabalho em tempo e ritmo que 
garanta sua qualidade;
2) Recusar-se a exercer a profissão onde faltam 
condições dignas ou que lhes sejam 
prejudiciais; 
3) Recusar-se a praticar atos ilegais ou 
contrários à ciência, ao bem comum, às boas 
práticas, às técnicas validadas ou 
consagradas, à ética e à moral; 
4) Requerer desagravo público, se lhes for 
injustamente atingido no exercício 
profissional.
Dos Direitos
12
1. Acumpliciar-se com o exercício ilegal da 
profissão ou com a prática de atos ilícitos ou atos 
que causem desprestígio a profissão; 
2. Afastar-se das atividades onde é responsável, 
sem deixar substituto; 
3. Assinar trabalhos que não foram feitos sob sua 
supervisão ou orientação; 
4. Delegar atribuições privativas à pessoa(s) sem 
qualificação; 
5. Emprestar seu nome à empresa onde não 
exerça a responsabilidade técnica efetiva; 
Proibições
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13
6. Expropriar trabalhos acadêmicos ou científicos de 
outros, sem que tivesse participado efetivamente, 
identificando-se como seu autor ou coautor; 
7. Fornecer os meios para a prática de procedimentos 
contrários à vida humana; 
8. Obstar ou impedir de qualquer modo, a ação 
fiscalizadora nas atividades sanitárias e profissionais; 
9. Permitir a expedição de laudos, cuja responsabilidade de 
execução seja sua; 
10.Permitir interferência de leigos em seu trabalho ou em 
decisões profissionais; 
Proibições
14
11.Praticar atos danosos à saúde e à vida,
especialmente praticadas com imprudência, imperícia
ou negligência, ou ainda consumadas a fim de obter
vantagem pessoal ou lucro;
12.Praticar concorrência desleal no seu segmento
comercial;
13.Ter exercício nos órgãos de fiscalização sanitária o
farmacêutico que for sócio ou acionista de qualquer
categoria, ou que prestar serviços a empresa ou
estabelecimento que explore o comércio de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos.
Proibições
15
Art. 20 – As sanções disciplinares consistem em:
I. de advertência ou censura;
II. de multa de (um) salário-mínimo a 3 (três) 
salários-mínimos regionais;
III. de suspensão de 3 (três) meses a um ano;
IV. de eliminação.
Infrações
16
Relações Profissionais
• manter a confiança dos membros da equipe de trabalho e do 
público em geral
• mantendo relacionamento harmonioso com outros 
profissionais, no sentido de garantir unidade de ação na 
realização de atividades a que se propõe em benefício 
individual e coletivo;
• Denunciar atos que contrariem os postulados éticos da 
profissão.
• manter relações cordiais com a sua 
equipe de trabalho
• a dotar critério justo nas suas 
atividades
• prestigiar iniciativas dos interesses 
da categoria;
17
Relações com os Conselhos
• Prestar, com fidelidade, informações que lhe forem 
solicitadas a respeito de seu exercício profissional;
• Comunicar ao conselho regional de farmácia em que estiver 
inscrito, toda e qualquer conduta ilegal ou antiética que 
observar na prática profissional;
• Atender convocação, intimação, notificação ou requisição 
administrativa no prazo determinado, feita pelos CRFs, a não 
ser por motivo de força maior, comprovadamente justificado.
• Acatar e respeitar os acórdãos e 
resoluções do CFF e os acórdãos e 
deliberações dos CRFs;
18
RESOLUÇÃO Nº 418
DE 29 DE SETEMBRO DE 2004
Ementa: Aprova o Código de Processo Ético da Profissão Farmacêutica.
O CFF, no exercício das atribuições que lhe confere o artigo 
6º, alínea “g”, da Lei n° 3.820, de 11/11/60, RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar o CÓDIGO DE PROCESSO ÉTICO DA 
PROFISSÃO FARMACÊUTICA, nos termos do Anexo desta 
Resolução, de que faz parte.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data da 
publicação, revogando-se as disposições em contrário e os 
termos das Resoluções/CFF nº 241/93 e 259/94.
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19
Do Processo
Cada Comissão de Ética será composta por, no mínimo, 3 (três) 
farmacêuticos nomeados pelo Presidente do CRF e 
homologados pelo Plenário.
A competência disciplinar é do Conselho 
Regional em que o faltoso estiver inscrito 
ao tempo do fato punível em que incorreu
20
I. Recebimento da denúncia;
II. Instauração ou Arquivamento;
III. Montagem do Processo Ético-disciplinar;
IV. Instalação dos trabalhos;
V. Conclusão da Comissão de Ética;
VI. Julgamento;
VII. Recursose Revisões;
VIII. Execução.
Passos da Apuração Ética:
21
RESOLUÇÃO Nº 431
DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005
Dispõe sobre as infrações e sanções éticas e disciplinares aplicáveis aos
farmacêuticos.
O CFF, no exercício das atribuições que lhe confere o artigo 
6º, alínea “g”, da Lei n° 3.820, de 11/11/60, RESOLVE:
Art. 1º - As transgressões aos Acórdãos e às Resoluções do 
Conselho Federal de Farmácia, às Deliberações dos 
Conselhos Regionais de Farmácia e as infrações à legislação 
farmacêutica são passíveis de apenação constante desta 
Resolução, ressalvadas as previstas em normas especiais.
22
Art. 2º - As infrações éticas e disciplinares serão
apenadas, de forma alternada ou cumulativa, sem
prejuízo das sanções de natureza civil ou penal
cabíveis, com as penas de:
I. advertência
II. advertência com emprego da 
palavra “censura”
III. multa
IV. suspensão
V. eliminação
23
As infrações éticas e disciplinares classificam-se em:
Leves = aquelas em que o indiciado é 
beneficiado por circunstância atenuante
Graves = aquelas em que for observada 
uma circunstância agravante
Gravíssimas = aquelas em que for 
observada a existência de duas ou mais 
circunstâncias agravantes.
24
Atenuantes:
I. a ação do indiciado não ter sido o 
fundamento para a consecução do evento;
II. a confissão espontânea da infração com o 
propósito de reparar ou diminuir as suas 
consequências;
III. ter o indiciado sofrido coação;
IV. infrator primário e a falta de natureza leve;
V. ter o indiciado atendido, no prazo 
determinado, as convocações, intimações, 
notificações ou requisições administrativas 
feitas pelo CRF.
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25
Agravantes
I. a premeditação
II. a reincidência (infração cometida antes de 
decorrido um ano após o cumprimento de pena 
anterior)
III. a acumulação de infrações
IV. infração serem cometida durante o 
cumprimento de pena disciplinar ou no período 
de suspensão de inscrição;
V. ter o indiciado cometido a infração para obter 
vantagem pecuniária decorrente do consumo, 
pelo público, do produto elaborado ou serviço 
prestado, em desobediência ao que dispõem as 
normas profissionais e sanitárias
26
Agravantes
VI. o conluio com outras pessoas;
VII. ter a infração consequências calamitosas 
para a atividade profissional e a saúde coletiva; e
VIII. a verificação de dolo, em qualquer de suas 
formas.
27
Exemplos de infrações éticas e disciplinares
Pena - advertência
Deixar de comunicar às autoridades farmacêuticas,
com discrição e fundamento, fatos de seu
conhecimento que caracterizem infração ao Código
de Ética da Profissão Farmacêutica e às normas que
regulam as atividades farmacêuticas;
28
Exemplos de infrações éticas e disciplinares
Pena - advertência ou 
advertência com emprego
da palavra “censura”
Exercer a profissão farmacêutica sem 
condições dignas de trabalho e 
remuneração.
29
Exemplos de infrações éticas e disciplinares
Pena - advertência ou 
advertência com emprego
da palavra “censura”
Afastar-se de suas atividades profissionais por motivo de 
doença, férias, congressos, cursos de aperfeiçoamento ou 
atividades inerentes no exercício profissional, quando não 
houver outro farmacêutico que o substitua, sem comunicar 
ao conselho regional de farmácia da jurisdição.
30
Exemplos de infrações éticas e disciplinares
Pena - suspensão de 3 
(três) a 12 (doze) meses
Fornecer meio, instrumento, substância e conhecimento
para induzir e/ou participar da prática de aborto,
eutanásia, tortura, toxicomania ou outras formas de
procedimento degradante, desumano ou cruel para com
o ser humano.
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31
Exemplos de infrações éticas e disciplinares
Pena - multa
Publicar, em seu nome, trabalho científico do qual não
tenha participado ou atribuir-se autoria exclusiva,
quando houver participação de subordinados ou outros
profissionais, farmacêuticos ou não.
32
Exemplos de infrações éticas e disciplinares
Pena - suspensão a 
eliminação
Exercer a profissão quando estiver sob a sanção 
disciplinar de suspensão.
33
Referências:
Silvia Teodoro de Oliveira - Tópicos Em Deontologia e Legislação Para 
Farmacêuticos. Editora Coopmed, Belo Horizonte, 2009.
Vieira, Jair Lot. Código de ética e legislação do farmacêutico. Editora: 
Edipro. Bauru, SP. 2009.
www.anvisa.gov.br
www.cff.gov.br
(http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/76/08-
codigodeetica.pdf)
www.crfrs.gov.br
www.ms.gov.br
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Código de defesa do consumidor
Profa. Dra. Carine Viana Silva
1
2
LEI Nº 8.078 (11/09/1990)
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 2°
Consumidor
toda pessoa física ou jurídica que 
adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final.
3
Art. 3°
Fornecedor 
toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividade de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,
material ou imaterial.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado
de consumo, mediante remuneração, inclusive as de
natureza bancária, financeira, de crédito e securitária,
salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
4
Art. 5°
Política Nacional das Relações de Consumo
I - manutenção de ASSISTÊNCIA JURÍDICA, integral e gratuita 
para o consumidor carente;
II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do 
Consumidor, no âmbito do Ministério Público;
III - criação de delegacias de polícia especializadas no 
atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de 
consumo;
IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e 
Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;
V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das 
Associações de Defesa do Consumidor.
Instrumentos do poder público
5
Direitos Básicos do Consumidor
I - a proteção da VIDA, SAÚDE E SEGURANÇA contra 
os riscos provocados por práticas no fornecimento de 
produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO SOBRE O 
CONSUMO adequado dos produtos e serviços;
III - a INFORMAÇÃO ADEQUADA E CLARA sobre os 
diferentes produtos e serviços, com especificação 
correta de quantidade, características, composição, 
qualidade e preço, bem como sobre os RISCOS que 
apresentem;
IV - a proteção contra a PUBLICIDADE ENGANOSA E 
ABUSIVA, métodos comerciais coercitivos ou desleais;
6
Direitos Básicos do Consumidor
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam 
PRESTAÇÕES DESPROPORCIONAIS ou sua revisão em razão de fatos 
supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI - a efetiva PREVENÇÃO E REPARAÇÃO DE DANOS patrimoniais e 
morais, individuais, coletivos e difusos;
VII - o ACESSO AOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS e administrativos com 
vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, 
individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, 
administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a INVERSÃO 
DO ÔNUS DA PROVA, a seu favor, no processo civil, quando, a critério 
do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente;
X - a adequada e eficaz prestação dos SERVIÇOS PÚBLICOS em geral.
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7
Proteção à Saúde e Segurança
CAPÍTULO IV
Da Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e da Reparação dos Danos
SEÇÃO I
Os produtos e serviços colocados no mercado de
consumo não acarretarão riscos à saúde ou
segurança dos consumidores, exceto os
considerados normais e previsíveis em decorrência de
sua natureza e fruição, obrigando-seos fornecedores,
em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias
e adequadas a seu respeito.
Parágrafo único. Em se tratando de produto
industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a
que se refere este artigo, através de impressos
apropriados que devam acompanhar o produto.
Art. 8°
8
Proteção à Saúde e Segurança
Art. 9°
O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos
à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada,
a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de
outras medidas cabíveis em cada caso concreto.
Art. 10.
O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou
serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de
nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
§ 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua
introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade
que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às
autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios
publicitários.
9
Responsabilidade
O fabricante, o produtor, ...e o importador 
respondem, independentemente da existência 
de culpa, pela reparação dos danos causados 
aos consumidores por defeitos decorrentes de 
projeto, fabricação, ... fórmulas, manipulação, 
apresentação ou acondicionamento de seus 
produtos, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua
utilização e riscos.
Art. 12°
10
Art. 18. 
Os fornecedores de produtos de consumo respondem pelos vícios de 
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao 
consumo a que se destinam, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, 
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações 
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição.
I - os produtos com prazos de validade vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, 
avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, 
nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, 
aqueles em desacordo com as normas regulamentares 
de fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que se revelem inadequados ao fim a 
que se destinam.
§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
11
Art. 26. 
O direito de reclamar caduca em:
I - 30 dias, tratando-se de 
fornecimento de serviço e de 
produtos não duráveis;
II - 90 dias, tratando-se de 
fornecimento de serviço e de 
produtos duráveis.
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo 
decadencial a partir da entrega 
efetiva do produto ou do término da 
execução dos serviços.
12
Da Oferta
A oferta e apresentação de produtos ou serviços 
devem assegurar INFORMAÇÕES CORRETAS, 
CLARAS, PRECISAS, OSTENSIVAS E EM 
LÍNGUA PORTUGUESA sobre suas 
características, qualidades, quantidade, 
composição, preço, garantia, prazos de validade 
e origem, entre outros dados, bem como sobre 
os RISCOS que apresentam à saúde e 
segurança dos consumidores.
Art. 31. 
***Propaganda de medicamentos 
(RDC ANVISA 96/2008).
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13
Práticas abusivas
I - condicionar o fornecimento de produto a limites 
quantitativos;
II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na 
exata medida de suas disponibilidades de estoque e de 
conformidade com os usos;
III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação 
prévia, qualquer produto ou serviço;
IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, 
tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição 
social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
Art. 39. 
14
Práticas abusivas
VI - executar serviços sem a prévio orçamento e 
autorização expressa do consumidor;
VIII - colocar no mercado qualquer produto ou serviço em 
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais 
competentes (ABNT ou Conmetro).
IX - deixar de estipular prazo para o cumprimento de 
sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu 
exclusivo critério;
IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, 
diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante 
pronto pagamento
X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou 
serviços.
XIII - aplicar fórmula ou índice de REAJUSTE DIVERSO 
DO LEGAL ou contratualmente estabelecido. 
Art. 39. 
15
Práticas abusivas
No caso de fornecimento de produtos ou de 
serviços sujeitos ao REGIME DE CONTROLE OU 
DE TABELAMENTO DE PREÇOS, os 
fornecedores deverão respeitar os limites oficiais 
sob pena de não o fazendo, responderem pela 
restituição da quantia recebida em excesso, 
monetariamente atualizada, podendo o 
consumidor exigir à sua escolha, o desfazimento 
do negócio, sem prejuízo de outras sanções 
cabíveis.
Art. 41 
16
Na cobrança de débitos, o consumidor 
inadimplente não será exposto a ridículo, 
nem será submetido a qualquer tipo de 
constrangimento ou ameaça.
Art. 42 
Da Cobrança de Dívidas
a) Em todos os documentos de cobrança de
débitos apresentados ao consumidor,
deverão constar o nome, o endereço e o CPF
ou CNPJ do fornecedor do produto ou serviço
correspondente
17
§ 1° ... não pode conter informações negativas referentes a
PERÍODO SUPERIOR A 5 ANOS.
§ 3° O consumidor sempre que encontrar inexatidão nos seus
dados e cadastros poderá exigir sua IMEDIATA CORREÇÃO
(5 DIAS ÚTEIS)
§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores,
os serviços de proteção ao crédito e congêneres são
considerados entidades de CARÁTER PÚBLICO.
Art. 43 
Banco de Dados
18
I - multa;
II - apreensão do produto;
III - inutilização do produto;
IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente;
V - proibição de fabricação do produto;
VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço;
VII - suspensão temporária de atividade;
VIII - revogação de concessão ou permissão de uso;
IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;
X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de 
atividade;
XI - intervenção administrativa;
XII - imposição de contrapropaganda.
Art. 56 
Sanções administrativas
***SEM PREJUÍZO DAS DE 
NATUREZA CIVIL, PENAL E 
DAS DEFINIDAS EM NORMAS 
ESPECÍFICAS.
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19
Art. 59. 
As penas de CASSAÇÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA, de 
INTERDIÇÃO e de SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DA 
ATIVIDADE serão aplicadas mediante procedimento 
administrativo, assegurada ampla defesa, quando o 
fornecedor reincidir na prática das infrações de 
maior gravidade previstas neste código e na legislação 
de consumo.
Art. 63. 
Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou 
periculosidade de produtos, nas embalagens, nos 
invólucros, recipientes ou publicidade:
Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.
20
Art. 68. 
Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria 
saber ser capaz de induzir o consumidor a se 
comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua 
saúde ou segurança:
Pena - Detenção de seis meses a dois anos e 
multa
Art. 69. 
Deixar de organizar dados fáticos, técnicos e 
científicos que dão base à publicidade:
Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
21
Art. 76. 
São circunstâncias AGRAVANTES dos crimes 
tipificados neste código:
...
II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;
III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;
IV - quando cometidos:
a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição 
econômico-social seja superior à da vítima;
b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor 
de 18 ou maior de 60 anos ou de pessoas 
portadoras de deficiência mental interditadas ou 
não;
V - serem praticados em operações que envolvam 
alimentos, MEDICAMENTOS ou quaisquer outros 
produtos ou serviços essenciais .
22
Art. 81. 
A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das
vítimas poderá ser exercida em juízo
INDIVIDUALMENTE, OU A TÍTULO COLETIVO.
Art. 83. 
Para a defesa dos direitos e interessesprotegidos por 
este código são admissíveis todas as espécies de ações 
capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela.
23
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor
Art. 105. 
Integram o SNDC os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e 
municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.
Da Convenção Coletiva de Consumo
Art. 107. 
As entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou
sindicatos de categoria econômica podem REGULAR, POR CONVENÇÃO
ESCRITA, RELAÇÕES DE CONSUMO que tenham por objeto
estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à
garantia e características de produtos e serviços, bem como à reclamação
e composição do conflito de consumo.
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Vigilância sanitária
ANVISA
Profa. Dra. Carine Viana Silva
1
UMA VISÃO HISTÓRICA
UMA VISÃO HISTÓRICAUMA VISÃO HISTÓRICA
UMA VISÃO HISTÓRICA
A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA: SAÚDE COMO VALOR 
FUNDAMENTAL 
IDADE MÉDIA: EPIDEMIAS
SAÚDE: AINDA O CONCEITO DE AUSÊNCIA DE DOENÇAS
SÉCULO XIX: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A PARTIR DE 1946 (OMS): A SAÚDE PASSA A SER TRATADA 
CONCEITUALMENTE COMO UM ESTADO DE BEM ESTAR FÍSICO, 
MENTAL E SOCIAL
RISCO SANITÁRIO: 
CONCEITO INTRODUZIDO A PARTIR DA 8ª CNS (1986)
UMA VISÃO HISTÓRICA
UMA VISÃO HISTÓRICAUMA VISÃO HISTÓRICA
UMA VISÃO HISTÓRICA
Período Sistema de saúde Principais desafios de saúde
República Velha
(1889-1930)
Diretoria Geral de Saúde 
Pública (DGSP; 1897)
Doenças pestilenciais (febre 
amarela, varíola, peste) e doenças 
de massa (p. ex., tuberculose, sífilis, 
endemias rurais)
Ditadura Vargas
(1930-45)
Saúde pública 
institucionalizada pelo 
Ministério da Educação e
Saúde Pública
Predominância de endemias rurais 
(p. ex., doença de Chagas, 
esquistossomose ancilostomíase, 
malária), tuberculose, sífilis e 
deficiências nutricionais
Instabilidade 
democrática
(1945–64)
Criação do Ministério da 
Saúde (1953)
Emergência de doenças modernas
(p. ex., doenças crônicas 
degenerativas, acidentes de trabalho 
e de trânsito)
Período Sistema de saúde Principais desafios de saúde
Ditadura militar
(1964–85)
Instituto Nacional da 
Assistência Médica da 
Previdência Social
(INAMPS; 1977)
Centralização do sistema de 
saúde.
Predominância da morbidade moderna
(p. ex., doenças crônicas degenerativas,
acidentes de trabalho e de trânsito)
Doenças infecciosas e parasitárias
predominando nas regiões NE,
Norte e CO
Transição 
democrática
(1985–88)
INAMPS continua a financiar 
estados e municípios
Sistemas Unificados e 
Descentralizados de Saúde -
SUDS
• Redução da mortalidade infantil e de
doenças preveníveis por imunização
• Persistência de doenças
cardiovasculares e cânceres
• Aumento nas mortes violentas e
relacionadas à AIDS
• Epidemia de dengue
Período Sistema de saúde Principais desafios de saúde
Democracia 
(1988-2010)
Criação do SUS
Descentralização do sistema de 
saúde.
Regulamentação dos planos de 
saúde privados
Criada a ANVISA (1999)
Lei dos medicamentos genéricos
Criado o SAMU (2003)
Unidades de Pronto-Atendimento 
(UPA 24h) criadas em municípios 
com populações >100·000 (2008)
Epidemias de cólera e dengue,
mortalidade por causas externas
(sobretudo homicídios e acidentes de
trânsito).
Doenças cardiovasculares são a 
principal causa de morte, seguidas por 
causas externas e cânceres.
Redução na mortalidade infantil,
prevalência inalterada de tuberculose,
estabilização da prevalência de AIDS,
aumento na prevalência de dengue e
aumento na incidência de 
leishmaniose visceral e malária.
UMA VISÃO HISTÓRICA
UMA VISÃO HISTÓRICAUMA VISÃO HISTÓRICA
UMA VISÃO HISTÓRICA
• A partir da década de oitenta: mudança de 
concepção.
• Crescente participação popular e de entidades 
representativas de diversos segmentos da 
sociedade no processo político.
• Constituição de 1988.
• ESTADO: papel de guardião dos direitos do 
consumidor e provedor das condições de saúde 
da população.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
7
Dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização 
e o funcionamento dos serviços correspondentes 
e dá outras providências.
LEI Nº 8.080 (19/09/1990)
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Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser
humano, devendo o ESTADO prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na
formulação e execução de políticas econômicas e sociais que
visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e
no estabelecimento de condições que assegurem acesso
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua
promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da
família, das empresas e da sociedade.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
LEI Nº 8.080/1990
9
O conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da 
Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as 
instituições públicas federais, estaduais e municipais de 
controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, 
medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e 
de equipamentos para saúde.
LEI Nº 8.080/1990
10
O SUS é uma nova formulação política e 
organizacional para o reordenamento dos 
serviços e ações de saúde estabelecidas pela 
Constituição de 1988.
O SUS tem como seus objetivos dar assistência 
à população baseada no modelo de promoção, 
proteção e recuperação da saúde.
11
Princípios
☺Universalidade de acesso aos serviços de saúde 
☺Participação da comunidade
☺Descentralização dos serviços para os municípios;
☺Regionalização e hierarquização da rede de serviços de 
saúde
☺Organização dos serviços públicos de modo a evitar 
duplicidade de meios para fins idênticos
☺Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de 
prioridades
☺Complementariedade do setor privado
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Conjunto de medidas que têm como objetivo
elaborar, controlar e fiscalizar o cumprimento de
normas e padrões de interesse sanitário.
Essas medidas se aplicam a:
�Medicamentos
�Cosméticos
�Alimentos
�Saneantes
�Equipamentos e serviços de assistência à saúde
�Outras substâncias, materiais, serviços ou
situações que, mesmo potencialmente, possam
representar risco à saúde coletiva da população.
UFSM – CURSO DE FARMÁCIA
DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA
PROF ͣ. DR ͣ. CARINE VIANA SILVA IEGGLI
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Art 6°
§ 1º Entende-se por VIGILÂNCIA SANITÁRIA um
conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde,
abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da
produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se
relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
LEI Nº 8.080/1990
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LEI Nº 9.782
(D.O.U. de 27.01.1999, Seção 1, pág. 1)
Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras 
providências.
"Proteger e promover a saúde da população garantindo a 
segurança sanitária de produtos e serviços e participando 
da construção de seu acesso".
MISSÃO
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É uma autarquia sob regime especial, ou seja, uma 
agência reguladora caracterizada pela independência 
administrativa, estabilidade de seus dirigentes durante o 
período de mandato e autonomia financeira. 
ANVISA
FINALIDADE da Agência é promover a proteção da
saúde da população por intermédio do controle sanitário
da produção e da comercialização de produtos e serviços
submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos
ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias
a eles relacionados.
GESTÃO: Diretoria Colegiada, composta

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