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DIREITO CIVIL I - CCJ0006 Título SEMANA 5 Descrição Caso concreto Rebecca, 70 anos, é portadora de patologia grave e o médico informou à família que Rebecca não teria mais do que 3 (três) meses de vida caso não realizasse tratamento bastante invasivo. A família, preocupada com a idade avançada de Rebecca, preferiu abrandar a gravidade notícia e autorizou o tratamento, sem explicar à Rebecca o que estava efetivamente acontecendo (o médico também se comprometeu com a família de que não falaria nada à paciente). Rebecca iniciou o tratamento acreditando que era apenas uma prevenção de um possível câncer. Ocorre que após alguns efeitos colaterais, Rebecca decidiu parar, escondida da família e do médico, o tratamento por acreditar que ele não interferiria em sua vida. Três semanas após a interrupção do tratamento, Rebecca veio a óbito. Obs: apesar da idade avançada, Rebecca estava em pleno gozo de suas faculdades mentais. Analisando as considerações aqui feitas e com fundamento na disciplina civil/constitucional dos direitos de personalidade, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: A) Em que consiste o consentimento esclarecido? Ele foi respeitado? Sim, um problema fundamental na relação do medico-paciente é o da tomada de decisão, principalmente no que se refere ao procedimento diagnostico e terapêuticos a serem adotado. Do ponto de vista ético a noção de consentimentoesclarecido pode diferir da forma adotada pelos tribunais. No Brasil, o não recolhimento do consentimento da pessoa é tipificado como ilícito penal apenas quando for ocasionado por uma condutadolosa. Nesse caso o dolo não existiu, então, conclui-se que o consentimento esclarecido foi respeitado B) Se soubesse do risco que a interrupção do tratamento causaria, Rebecca poderia interrompê-lo? Sim, pois tinha pouco tempo de vida, não tendo qualquer tipo de abalo em suas faculdades mentais, Rebecca pode dar seu aval Questão de múltipla escolha 01 (Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: Existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. É inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. É inviolável a vida privada da pessoal natural e o juiz a requerimento do interessado adotará as providencias necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrario a essa norma. c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. Questão de múltipla escolha 02 (Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) Quanto aos direitos da personalidade, marque a alternativa correta: Não é válida, mesmo com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, contanto que não haja intenção difamatória. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. d) O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome. e) É válida a disposição onerosa do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
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