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Universidade Ceuma Diego Felipe Mesquita Avaliação da sensitização em um aço inoxidável austenítico AISI 304 através de medidas de resistividade elétrica. I - Introdução Necessidade surge nas indústrias química e petroquímica. Submetem o aço a condições causando a sensitização. Apesar de ser solucionável surge o cuidado de monitoramento ou avaliação das condições do aço. II - Justificativas Testes químicos e eletroquímicos são limitados quanti e qualitativamente nas medições ou quantificações da sensitização. Medida de resistividade elétrica sensível a mudanças na microestrutura (mais preciso). III - Aços Inoxidáveis Ligas a base de Fe e C, contendo Cr e outros elementos de liga. Cr mínimo de 11% para formação de camada passiva. Resistentes à corrosão e propriedades mecânicas – fatores mais importantes na seleção de aços. III A) – Camada Passiva Forma com a reação entre a superfície do material e o O2 Formação de camada interna de oxido e externa de hidróxido (oxi-hidróxido de ferro e cromo) Pode-se adicionar ligas para maior resistência. Ex: Níquel – Aumenta a resistencia à corrosão e ao calor. Manganês – Auxilia as propriedades do Níquel quando associados. Molibdênio – estabiliza da camada passiva. Resistência ao H2SO4 e água do mar Titânio, Nitrogênio, C(martensíticos). III B) - Classificação Conformados; Fundidos Conformados: - Ferríticos: Formado por Fe-Cr; Cr em mais de 25%; C limite de 0,12%. Melhor resistência a corrosão em meios ácidos. - Martensíticos: Fe-Cr-C; C superiores a 0,15%; ferromagnéticos. - Duplex: microestrutura de austenita e ferrita em fraçoes volumetricas similares. - Endurecíveis por precipitação (PH): Divididos em martensíticos, semi-austeníticos e austeníticos. - Austeníticos: Ligas de Fe-Cr-Ni; Cr entre 16 e 26% e Ni entre 7 e 22%. O aumento da concentração de Cr favorece a resistencia à corrosão e oxidação. O Ni estabiliza a austenita e auxilia na formação da camada passiva. Não magnéticos; Uso em reatores, câmaras de combustão, trocadores de calor, condensadores e colunas de destilação. IV – Aço Inox. Austenítico 304 18% de Cr, 8% de Ni e C de no máximo 0,08% em peso. Razoável resistência à corrosão em diferentes meios. Aquecimento ou resfriamento lento – precipitação de carbonetos de cromo – corrosão. V - Carbonetos M23C6 Exposição à temperaturas elevadas – precipitação de fases (carbonetos, nitretos) M = Cr (Fe, Mo e Ni – Cr; B, N – C). Presentes no aço entre 400º e 950ºC. O tempo mínimo de formação diminui com o teor de C. VI – Sensitização Cr23C6 (Formula – Precipitação); Áreas adjacentes suceptíveis à corrosão. -Consequências: perdas nas propriedades mecânicas (corrosão sob tensão). Ocorre durante resfriamento ou aquecimento lento após solubilização ou tratamento termodinâmico e durante soldagens. Taxa de carbono e tempo. VI.I – Métodos de Estabilização (Redução de precipitação) Diminuição do teor de C – 304L, 316L, 347L; Tratamento termico de solubilização. Estabilização por adição de elementos microligantes – Ti, Nb; Controle de cinética de precipitação de carboneto. VII - Condutividade Elétrica Principal conceito: a condutividade é infinita em material de rede cristalina perfeitamente periódica e finita em materiais com desvios de periodicidades. Causas de desvios: Fônons (vibrações térmicas) e impurezas Perdem energia; σ (constante de proporcionalidade) – decresce com a diminuição de temperatura. VIII – Resistividade Elétrica. IX- Formulas para uso da resistividade X – Análise Qualitativa do Grau de Sensitização Precipitações de carbonetos de Cr; Norma ASTM A 262-10: Amostras com min de 1 grão são rejeitadas; Não contenham pelo menos um grão são aprovadas. X.I – Procedimentos da prática A Descrição; Resultados: 7 tipos de microestruturas, 3 de interesse: Step Dual Ditch XI – Análise do Grau de Sensitização - DL-EPR Ir/Ia. XII – Método de Resistividade Elétrica pelo Método da Sonda de Quatro pontas Difere do método de duas pontas; Monitoramento da tensão; XII.I – Fatores de Correção XII.II – Possíveis erros nas Medidas de RE utilizando o MSQP Dimensão da amostra; Espaçamento das pontas; A temperatura (também pode implicar) XIII – Análise em ação XIII.I - Resultados Análise Química Análise Qualitativa do Grau Sensitização Aço C Mn Si Ni Cr AISI 304 0,08 1,1 0,79 8,0 18,0 Tabela 4.1: Composição química do aço (%em peso). Análise Quantitativa do Grau de Sensitização Resistividade Elétrica T(°C) Resistividade Elétrica (10-7Ω.m) - 1h 2h 4h 6h 12h 600 8,00 7,88 7,62 7,62 7,44 800 8,20 8,10 7,95 7,85 7,82 900 8,35 8,30 8,21 8,01 7,91 CR 8,42 Microdurezas Vickers T(°C)Microdureza(HV) - 1h 2h 4h 6h 12h 500 350 347 351 371 376 600 277 301 316 337 317 700 271 268 308 288 301 900 237 265 266 259 263 CR 218 XIV – Conclusões As microdurezas das amostras CR e S foram classificadas como step; O comportamento do GS com a temperatura de sensitização revela que a precipitação de M23C6/sensitização alcança intensidade máxima a 600ºC; O GS aumenta rapidamente, enquanto a RE diminui, com o tempo de sensitização. Tornam-se aproximadamente constantes. A RE diminui com o aumento da temperatura, no intervalo de 600 a 900ºC, devido provavelmente a diminuição da fração volumétrica de precipitados; Os resultados confirmam o potencial do método; Existe uma relação linear entre RE e a microdureza Vickers. FIM
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