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SISTEMA ENDÓCRINO Profa.: Sylvia Stella Amaral Sistema Endócrino Conjunto de glândulas sem ductos (endócrinas): secreção (hormônios) liberada nos espaços do tecido conjuntivo; Efeito lento e difuso; Corpo pineal, hipófise, tireóide, paratireóide e supra-renais (adrenais.) O sistema endócrino, geralmente interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores eficazes. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Assim os dois juntos atuam na coordenação e regulação das funções corporais. Permitindo a manutenção do equilíbrio interno, atuando diretamente sobre a funcionalidade dos órgãos. 2 O sistema endócrino controla: Concentração hídrica Disponibilidade de carboidratos para o trabalho celular Absorção de minerais Pressão arterial O surgimento dos caracteres sexuais A maturação de células reprodutivas Estimulação do desenvolvimento (crescimento) Regulação do ciclo menstrual feminino Secreção de leite nos mamíferos Dilatação do canal vaginal e contrações uterinas em virtude do parto. São inumeras funções dentre elas.. 4 Hormônios Biossinalizadores; Proteínas e polipeptídeos: insulina, glucagon, FSH; Derivados de aminoácidos: tiroxina e adrenalina; Esteróides e derivados de ácidos graxos: progesterona, estradiol e testosterona; Receptores de superfície celular e no citoplasma > transdução do sinal. Hormônios tem celulas endocrinas que produzem hormonios que agem a uma distancia curta, um tipo de controle chamado paracrino. Estes hormonios podem chegar ao seu local de açao por meio de curtos trechos de vasos sanguineos. O controle justacrino uma molecula é liberada na matriz extracelular difunde se pela matriz e atua em celulas situadas a uma distancia muito curta de onde foram liberadas. No controle autocrino as celulas podem produzir moleculas que agem nelas proprias ou em celulas do mesmo tipo. , 6 Receptores de membrana Desencadeamento de cas-catas intracelulares de rea-ções químicas. Receptores intracelulares Ligação a hormônios lipí-dicos e promoção da trans-crição de genes. Por que determinado hormônio não age em todas as células com as quais ele entra em contato? Receptores Entao nos temos os receptores de membrana e os receptores intracelulares As glândulas endócrinas lançam os hormônios diretamente na corrente sanguínea, por onde eles atingem todas as células do corpo. Responder essa questão... Deve ser receptores celulares especificos para cada tipo de hormonio Os hormonios podem entao circular no sangue sem influenciar todas as celulas do organismo. 7 Glândula Hipófise (Pituitária) Localização Fossa hipofisária do osso esfenóide (sella turcíca) Associada ao hipotálamo através do pedículo hipofísário (infundibulo). 1cm de diâmetro e 0,5- 1,0 g A hipófise é uma glândula que produz numerosos e importantes hormônios, ela se encontra em uma cavidade óssea localizada na base do cérebro, que se liga ao hipotálamo através do pedículo hipofisário. Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise). 9 Sistema hipotalâmico-porta-hipofisário Conduz certas substâncias do hipotálamo para a hipófise Regula a produção dos hormônios da hipófise Hipotálamo O hipotálamo é uma região do encéfalo que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino, através da síntese da secreção de neuro-hormônios. Temos uma grande relaçao entre o hipotalamo e a hipofise constituindo o sistema .. Que vai conduzir varias substancias que vao regular a produçao de hormonios da hipofise O hipotálamo é uma região do encéfalo que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino, através da síntese da secreção de neuro-hormônios. O hipotálamo auxilia o organismo a se ajustar às variações externas, controlando a temperatura corporal, o apetite, o balanço da água no corpo, além de ser o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual. Ele também faz a integração entre os sistemas nervoso e endócrino, assim ativando diversas glândulas produtoras de hormônios. 10 Hormônios hipotalâmicos relacionados à adeno-hipófise Os hormônios controladores da hipófise são uma forma especial de integrar os sistemas nervoso e endócrino, dando origem ao que se denominou neuroendocrinologia. Pars tuberalis e intermedia Melanóforos tem melanina mas não sintetiza tá quem sintetiza são os melanócitos A hipófise e o hipotálamo são responsáveis por controlar todo o funcionamento do organismo direta ou indiretamente atuando sobre diversas glândulas 11 Cápsula Estroma reticular Células produtoras de hormônio Cápsula Células da glia Axônios amielínicos Adeno-hipófise (glândula endócrina cordonal) Neuro-hipófise (tecido nervoso) morfologia e regiões Grande parte das funções da hipófise é regulada pelo hipotálamo. A hipófise é dividida em duas partes: adenoipófise e neruroipófise. A adenoipófise tem origem no ectoderma oral (Bolsa de Rathke), enquanto a neuro-hipófise tem origem no neuroectoderma. A hipófise tem como função a regulação da atividade de outras glândulas e de várias funções do organismo como o crescimento e secreção do leite através das mamas. 12 Seus hormônios atuam sobre diversos órgãos 13 Adeno-Hipófise Glândulas cordonais com capilares sinusóides 1- Células Cromófilas Acidófilas Basófilas 2- Células Cromófobas Pars distalis - estroma de TC -Capilares sinusóides Pars distalis São cordoes de celulas epiteliais entremeadas por capilares sanguineos fenestrados. Os hormonios produzidos por estas celulas são armazenados em granulos de secreçao. Os fibroblastos presentes secretam fibras reticulares que ajudam na sustentação. Tem 3 tipos celulares de acordo com a coloração: Cromófobas se coram fracamente e quando analisadas por microscopia eletronica mostra se constituidas por duas populaçoes de celulas. Uma delas tem poucos granulos de secreçao e a outra não tem nenhum. Cromófilas que podem ser acidófilas ou basófilas de acordo com afinidade com o corante. 14 Adeno-hipófise: morfologia Cordões de células em meio a capilares sinusóides. Células Cromófilas Acidófilas Basófilas Células Cromófobas Células folículo-estreladas Pars distalis Acidófilas: Somatotofos: Produzem hormônio do crescimento, a somatotrofina. Estímulo por SRH (Hormônio Liberador da Somatotrofina) e inibição por somatostatina. Aumenta taxa metabólica das células. Induz hepatócitos a produzirem somatomedinas, fatores de cresimento que promovem mitose nos discos epifisários. 16 Basófilas ou Acidófilas As células cromófilas possuem grânulos de secreção Grânulos de secreção onde serão armazenados os hormônios 17 Estimula mitoses e crescimento das células Efeito metabólico (síntese protéica, mobilização lípides, glicogenólise) Somatotrópicas Pars distalis: células acidófilas Hormônio do crescimento (somatotrófico) Gigantismo Acromegalia Nanismo O excesso de somatotrofina determina condições como o gigantismo e a acromegalia, enquanto a deficiência do hormônio leva ao nanismo. 18 Nanismo Pituitário Primordial Proporcional Desproporcional Acondroplasia e Hipocondroplasia O Nanismo divide-de em dois tipos básicos: Proporcional, no qual o indivíduo tem o tamanho reduzido, mas mantém a proporção corporal (quanto ao tamanho de membros e órgãos), e o desproporcional, no qual as proporções corporais são alteradas. A maioria dos casos de nanismo proporcional se devem ao nanismo pituitário (ou hipofisário), no qual ocorre a diminuição da síntese e secreção de GH após o nascimento, acarretando em indivíduos que tenham no máximo 1,50m, e ao nanismo primordial, no qual a deficiência de GH ocorre ainda na vida intra-uterina, sendo a baixa estatura observada em todos os estágios de vida, inclusive fetal. Comumente ocorrem devido à ausência, trauma ou presença de tumores hipotalâmicos que provocam a compressão hipofisária. Já o nanismo desproporcional pode ser dividido em acondroplasia e hipocondroplasia, ambos com características semelhantes (o segundo possui as características mais atenunadas). É uma herança autossômica dominante, mas 80% dos casos são devidos à uma troca espontânea de bases G – A, resultando em uma troca de uma glicina por uma arginina (em 2,5% dos casos, G – C, com a mesma troca). 19 Sienna e Sierra Bernal 1,22m e 1,52 Único caso conhecido de gêmeos univitelinos em que um indivíduo é normal e o outro apresenta nanismo primordial. 20 Wee Man Little People, Big World As pessoas com nanismo enfrentam uma série de dificuldades em seu dia-a-dia devdo à falta de adaptações necessárias, mas apresentam expectativa de vida igual às pessoas de estatura normal. Sendo o nanismo desproporcional uma doença autossômica recessiva, em um casamento em que um dos indivíduos é normal e o outro possui nanismo, cada filho tem 50% de chances de ser anão. 21 Kenny George 2,31 – 2,36m Mathew McGrory 2,26m Robert Wadlow 2,72m Gigantismo Acromegalia 2,13m The Great Khali 2,16m Antônio Silva, Pezão 1,95m, 119kg Maurice Tillet, The French Angel 1,70m, 122kg Mamotróficas Estimula desenvolvimento da mama e lactação Pars distalis: células acidófilas PROLACTINA Mamotrofos: Produzem prolactina, que promove desenvolvimento das gls mamárias e lactação. Feed back negativo por estrógeno e progesterona. Estímulo: PRH (fator liberador de prolactina) e ocitocina. Inibição por PIF (Fator inibidor de prolactina) 31 32 Tireóide Síntese/secreção de T3 e T4 ACTH (corticotropina) Córtex da Adrenal Síntese/secreção de esteróides corticais FSH Desenvolvimento folicular Espermatogênese LH Formação corpo lúteo Síntese de testosterona TSH Tireotrópicas Gonadotrópicas Corticotrópicas Pars distalis: células basófilas Basófilas: Corticotrofos: produzem hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que estimula a supra-renal, e lipotrófico (LPH). Estímulo por CRH (hormônio liberador da corticotrofina) Tireotrofos: produzem TSH (Tireotrofina). Estímulo por TRH (hormônio liberador do hormônio estimulador da tireóide). Inibição por Tiroxina T4 e Triiodotironina T3 no sangue. Gonadotrofos: FSH e LH. Estímulo por LHRH (hormônio liberador do hormônio luteinizante) e feed back negativo. 33 Hipófise: morfologia e regiões * cistos Cistos de Rathke – remanescentes do ectoderma da bolsa de Rathke evaginada. Pars Intermedia: Cistos revestidos por céls cubóides com colóide )Cistos de Rathke), remanescentes da bolsa. Cordões de células basófilas ao longo dos capilares, que produzem Pro-hormômio pró-opimelanocortina (POMC), que leva à produção de hormônio estimulante de melanócitos alfa, corticotropina, beta-lipotropina e b-endorfina.. A Pars tuberalis envolve a haste do infundíbulo da neuro-hipófise, formando junto com o infundíbulo o pedículo hipofisário. 34 Neuro-Hipófise NÃO CONTÉM CÉLULAS SECRETORAS! Neurônios (axônios) e céls da glia (pituícitos) Neurossecreção A neuro hipofise é a porção nervosa e não contém células secretoras Tem 100.000 axonios de neuronios secretores... A neurosecreção em granulos forma os corpos de herring.... Os granulos são liberados e seu conteudo entra nos capilares sanguineos que tem na pars nervosa e os hormonios são distribuidos. A neurossecreção são 2 hormonios Oxitocina e vasopressina tambem chamada de hormonio antidiurético ADH. São armazenados na neurohipofise e liberadas por impulsos nervosos de fibras nervosas do hipotalamo. A neurohipofise é formada principalmente por axonios mas tem uma celula glial chamada pituícito. 35 Hormônio ADH e Oxitocina Corpos de Herring Neurossecreção São armazenados na neurohipofise e liberadas por impulsos nervosos de fibras nervosas do hipotálamo. A vasopressina ou adh é secretada sempre que a pressao osmotica do sangue aumenta. E seu efeito principal é aumentar a permeabilidade dos tubulos coletores do rim à agua. Como consequencia mais agua é absorvida por estes tubulos e a urina se torna mais hipertonica. Ajuda a equilibrar osmoticamente o ambiente interno. Em doses altas ela promove a contraçao do musculo liso de vasos sanguineos elevando a pressao. 36 (aglomerados de grânulos de neurosecreção) Pituícitos (células semelhantes à neuróglia) Neuro-hipófise: morfologia Axônios amielínicos Pituícito Corpos de Hering (neurosecreção) Fibras nervosas amielínicas Neuro-hipófise: morfologia ADH - VASOPRESSINA AUMENTO DA REABSORÇÃO DE H2O EQUILÍBRIO OSMÓTICO OXITOCINA SUCÇÃO DOS MAMILO/DILATAÇÃO DA CÉRVIX UTERINA OU DISTENÇÃO DA VAGINA LÍQUIDOS CORPORAIS CONCENTRADOS SAÍDA DO LEITE/PARTO Homens: Contração vias genitais Transporte espermatozóides Neuro-hipófise: hormônios ADH aumenta a pressão Ocitocina ajuda na contração de vias genitais e ajuda na expulsão do leite 39 Tireóide Tireóide A tireóide é uma das maiores glândulas endócrinas do nosso organismo. Ela apresenta dois lobos que ficam localizados no pescoço e produz hormônios, especialmente tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que são responsáveis por regular o metabolismo e afetam o aumento e a taxa funcional de muitos outros sistemas do corpo. Além desses hormônios a tireóide também produz o hormônio calcitonina que tem um importante papel na homeostase do cálcio. 41 Plano mediano do pescoço (abaixo da laringe) Tireóide Hormônios: Tiroxina (T4), Triiodotironina (T3), calcitonina Controlam o metabolismo elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Tireóide Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia. Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle da concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos 42 Dois lobos + istmo (tecido glandular) Tireóide E o istimo que é a parte do meio que une os dois lobos e é tecido glandular 43 Formações conjuntivas: cápsula (TCD) + septos Parênquima: Folículos tireoideanos: epit. simples cúbico (com colóide) Células C (parafoliculares) Estroma: Fibras reticulares colóide Tireóide: histologia Colóide Substancia gelatinosa função que acumula o conteudo de secreção da glandula Células parafoliculares tem granulos com calcitonina que abaixa o nivel de calcio pela inibiçao da reabsorçao ossea. 44 Tireóide: histologia (tireócitos) Onde fica os coloides 45 Síntese de calcitocina Redução da calcemia Tireóide: folículos e células C Células parafoliculares tem granulos com calcitonina que abaixa o nivel de calcio pela inibiçao da reabsorçao ossea. 46 Tireóide: folículos e células C HIPOTIREOIDISMO .Cansaço ·Depressão ·Adinamia (falta de iniciativa) ·Pele seca e fria ·Prisão de ventre ·Diminuição da freqüência cardíaca ·Decréscimo da atividade cerebral ·Mixedema (inchaço duro) ·Diminuição do apetite ·Sonolência ·Reflexos mais vagarosos ·Intolerância ao frio ·Alterações menstruais e na potência e libido dos homens .Pequeno ganho de peso Baixa produção de hormônios Tiroidite de Hashimoto (anticorpos anti-antígenos tireoidianos e reação de linfócitos T) Na tireoidite de Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide. Hipotireodismo congênito 49 HIPERTIREOIDISMO ·Hiperativação do metabolismo ·Nervosismo e irritação ·Insônia ·Aumento da freqüência cardíaca ·Intolerância ao calor ·Sudorese abundante ·Taquicardia ·Perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas ·Tremores ·Olhos saltados ·Bócio ·Comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas Hiper produção de hormônios Doença de Graves 51 Paratireóides Paratireóides Paratireóides São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração muscular, na coagulação sangüínea e na excitabilidade das células nervosas. 53 Face posterior da tireóide Mediastino-próximo ao timo Paratireóides Paratireóides: histologia Formações conjuntivas: Cápsulas (TCD) e septos Parênquima: Células principais (claras) Células oxífilas (coradas) células principais: paratormônio (citoplasma levemente acidófilo) células oxífilas: acidófilas (células principais envelhecidas) Função da paratireoide é secretar paratormônio e regular as concentrações de cálcio no organismo . Função da paratireóide é secretar paratormônio e regular as concentrações de cálcio. 57 Oxífila Principal Supra-renais (Adrenais) Situadas no pólo superior do rim São duas glandulas achatadas com forma de meia lua situadas sobre o rim. São tambem chamadas supra renais. O tamanho varia com a idade e as condiçoes fisiologicas do individuo. 60 .Formações conjuntivas cápsula fibrosa estroma: fibras reticulares Parênquima: glândula endócrina cordonal córtex medula Adrenais: histologia A glândula suprarenal é envolvida por uma cápsula fibrosa que envia septos para o parênquima da glândula. Sua principal função é converter as proteínas e gorduras em glicose, assim diminuindo a captação de glicose pelas células, aumentando a utilização de gorduras. Essa glândula também realiza a síntese e libera os hormônios corticosteróides (atua no equilíbrio de íons e água e no metabolismo) e as catecolaminas (compostos químicos que podem ser liberados em situações de stress) como o cortisol e a adrenalina. Adrenais ou supra-renais São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes independentes – medula e córtex - secretoras de hormônios diferentes, comportando-se como duas glândulas. O córtex secreta três tipos de hormônios: os glicocorticóides, os mineralocorticóides e os androgênicos É formado por uma capsula e duas camadas chamadas de cortex ou medula Uma capsula de tecido conjuntivo denso recobre a glandula e envia septos para o interior.. O estroma tem rica rede de fibras reticulares onde estao as celulas secretoras O que é a glandula endocrina cordonal pra que serve? Glândula cordonal As células secretoras se organizam em cordões celulares em arranjo retilíneos ou irregulares, separados entre si por uma rede de pequenos vasos sangüíneos. ex.: hipófise, supra-renal (adrenal em ), ilhota pancreática (ilhota de Langerhans) 62 Adrenais: vascularização Artérias da cápsula, artérias do córtex e artérias da medula As glândulas supra-renais têm um dos maiores suprimentos sanguíneos do corpo. Recebem três artérias separadas que se originam de três fontes distintas Artérias frênicas inferiores > supra-renais superiores; aorta > supra-renais médias, e artérias renais > supra-renais inferiores. Estes ramos passam pela cápsula e formam um plexo subcapsular. 63 Córtex e medula: órgãos distintos – morfologia, função e origem embriológica Adrenais: histologia É subdividida em cortex e medula que são considerados glandulas distintas por ter função e morfologia diferente. O córtex é derivado do mesoderma e a medula das cristas neurais 64 CORTEX ZONA GLOMERULOSA ZONA FASCICULADA ZONA RETICULADA MEDULA Adrenais: histologia O córtex é subdividido em três zonas que produzem três classes de hormônios esteróides distintas, sem armazena-las: zona glomerulosa, fasciculada e reticulada, de limites sobrepostos: pensar no córtex como uma unidade secretora para as três classes de hormônios. 65 Características ultra-estruturais de células produtoras de esteróides: poliédricas REL e mitocôndrias desenvolvidos mitocôndrias com cristas tubulares Adrenais: hormônios corticais O Córtex produz hormônios corticosteróides, sintetizados a partir do colesterol. Sua secreção é controlada pelo ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico), produzido na pars distalis. São eles mineralocorticóides, glicocorticóides e andrógenos. Colesterol é armazenadado esterificado em gotículas no citoplasma das células corticais. Sob estimulação, liberam o coleterol para síntese de hormônios no Retículo Endoplasmático Liso. 66 Adrenais: Zona glomerulosa (córtex) Cordões de células piramidais ou colunares envolvidos por capilares sanguíneos A zona glomerulosa se situa logo abaixo da capsula de tecido conjuntivo e é composta por celulas cubóides a cilíndricas, organizadas em cordoes que tem forma de arcos envolvidos por capilares sanguineos. Algumas células possuem curtos microvilos. Corresponde a 13% 67 Adrenais: hormônios corticais Homeostase eletrolítica, na regulação do volume de sangue no corpo e consequentemente na regulação da pressão arterial. Síntese e secreção de mineralocorticóides, principalmente aldosterona e alguma desoxicorticosterona. Síntese estimulada por Angiotensina II e ACTH. Atuam sobre a mucosa gástrica, gls salivares e sudoríparas, onde estimulam absorção de sódio. Mas a principal ação é o equilíbrio de fluidos e de eletrólitos no corpo: afeta a função dos túbulos renais, especialmente contorcidos distais (homeostase do sódio e potássio por absorção de sódio e excreção de potássio). Os mineralocorticóides, apesar do nome, não apresentam em sua estrutura nenhuma parte mineral, esses hormônios, na verdade, são sintetizados a partir de uma molécula de colesterol, ou seja, os mineralocorticóides têm origem lipídica. Dessa forma, esse hormônio tem um papel fundamental na homeostase eletrolítica, na regulação do volume de sangue no corpo e consequentemente na regulação da pressão arterial. 68 Adrenais: Zona fasciculada (córtex) Glicocorticóides e andrógenos Espongiócitos: células esponjosas devido ao grande número de gotículas lipídicas A camada seguinte é chamada zona fasciculada, que corresponde a 80% do volume total. Células poliédricas maiores do que as da glomerulosa em colunas radiais, e uma ou duas células levemente acidófilas. Elas contém um grande número de gotículas de lipídeo no citoplasma, que são extraídas durante o processamento histológico, e aparecem vacuolizadas e por isso também são chamadas espongiócitos. 69 Adrenais: hormônios corticais Glicocorticóides Regulam metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas; Diminuem a síntese protéica; Estimulam a gliconeogênese; Liberam ácidos graxos e glicerol; Atuam como agentes anti-inflamatórios quando em níveis elevados, reduzindo a permeabilidade vascular, a ativação leucocitária; As células sintetizam e secretam os hormônios glicocorticóides cortisol e coticosterona, que afetam a maioria dos tecidos do corpo, assim como o metabolismo geral. Síntese estimulada pelo ACTH. Esses hormônios controlam o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Controle por feed back negativo > produção de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) inibida, inibindo por sua vez a liberação de ACTH. 70 Doença de Cushing Tumores nas céls basófilas da pars distalis, aumentando ACTH. Isso leva a um aumento das adrenais e hipertrofia do córtex, com super produção de cortisol. Impotência masculina e amenorréia feminina. Doença de Addison é destruição do córtex da supra-renal (auto-imune, frequentemente). Leva à morte se não for tratada com esteróides. 71 Adrenais: Zona reticulada (córtex) Glicocorticóides e andrógenos Grânulos de lipofuscina: sinais de lesões por radicais livres e peroxidação lipídica A zona reticulada é a camada mais interna do córtex, correspondendo a 7% da glândula. Contém células acidófilas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada. Estas células são menores que as das outras duas camadas. A presença de células com forma irregular e nucleos picnoticos sugere que a mote celular ocorre frequentemente nesta camada. 72 Adrenais: hormônios corticais Andrógenos Conferem características masculinizantes fracas Síntese e secreção de andrógenos, principalmente deidroepiandosterona e alguma androstenediona, hormônios masculinizantes de efeitos desprezíveis. Alguns glicocorticóides. Regulação por ACTH. 73 Adrenais: medula Células poliédricas e arredondadas organizadas em cordões ou aglomerados de células sustentados por fibras reticulares e envolvidos por vasos sanguíneos. A medula adrenal produz dois hormônios principais: a adrenalina (ou epinefrina) e a noradrenalina (ou norepinefrina). A medula é completamente revestida pelo córtex. Se desenvolve a partir das cristas neurais e tem duas populações celulares: células cromafins, que produzem catecolaminas e células ganglionares simpáticas dispersas. Células poliedricas e arredondadas organizadas em cordões ou aglomerados de células Sustentados por fibras reticulares, envolvidas por capilares sanguineos. edula adrenal A medula adrenal produz dois hormônios principais: a adrenalina (ou epinefrina) e anoradrenalina (ou norepinefrina). Esses dois hormônios são quimicamente semelhantes, produzidos a partir de modificações bioquímicas no aminoácido tirosina. Quando uma pessoa vive uma situação de estresse (susto, situações de grande emoção etc.), o sistema nervoso estimula a medula adrenal a liberar adrenalina no sangue. Sob a ação desse hormônio, os vasos sanguíneos da pele se contraem e a pessoa fica pálida; o sangue passa a se concentrar nos músculos e nos órgãos internos, preparando o organismo para uma resposta vigorosa. A adrenalina também produz taquicardia (aumento do ritmo cardíaco), aumento da pressão arterial e maior excitabilidade do sistema nervoso. Essas alterações metabólicas permitem que o organismo de uma resposta rápida à situação de emergência. A noradrenalina é liberada em doses mais ou menos constantes pela medula adrenal, independentemente da liberação de adrenalina. Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais. 74 Adrenais: tipos celulares da medula As células cromafins são epitelióides, arranjadas em grupamentos ou cordões arredondados curtos, se corando com cromo. Contêm catecolaminas [adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina)], transmissores. Assim, a medula funciona como um gânglio simpático modificado, contendo células pós-ganglionares simpáticas que perderam os dendritos e axônios. Liberação estimulada por fibras nervosas simpáticas (acetilcolina). Emocional: noradrenalina; fisiológico: adrenalina. Adrenalina: momentos de estresse ou medo severas, prepara o corpo para luta ou fuga: alerta, eleva débito cardíaco, freq cardíaca, libera glicose pelo fígado. 75 Pineal 76 Pineal: localização Glândula endócrina cuja secreção é influenciada pelo ciclo circadiano. Mede de 5 a 8 mm de comprimento e 3 a 5 mm de largura, pesando 120 mg. É coberta pela pia-máter, formando uma cápsula da qual partem septos que dividem a glândula em lóbulos incompletos e por onde entram os vasos. As células parenquimatosas são os pinealócitos e células intersticiais. Nenhum fibra aferente ou eferente, sendo inervada por nervos pós-ganglionares simpáticos proveninetes do gânglio cervical superior. 77 Pineal: tipos celulares Pinealócitos: melatonina Células intesrticiais: “areia cerebral” Pinealócitos: núcleos esféricos, levemente basófilas, um ou dois longos prolongamentos. Possuem fitas sinápticas, vesículas esféricas que revestem o citoesqueleto que aumentam com a escuridão, mas de função desconhecida. Sintetizam melatonina a partir do triptofano, liberada à noite, que inibie a liberação de GH e gonadotrofinas. Sugere-se que induza o sono, reconheça e elimine radicais livres e altere o humor (escuro = tristeza). Controlada por noradrenalina. Produção aumentada em períodos escuros. Células intersticiais = astrócitos. Núcleos alongados. Possuem corpos arenosos, concreções de fosfatos e carbonatos de cálcio depositadas em forma de anel ao londo da vida. Aumentam dutante curtos fotoperíodos e reduzem com a atividade da pineal. 78 Freqüentemente, a glândula pineal é relatada como o centro de relacionamento do ser humano com outras dimensões. E, desta maneira já mencionada que ela vem sendo falada nas mais variadas correntes do pensamento não só agora, mas há milhares de anos. De acordo com Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, em seu estudo sobre a pineal ele chegou a conclusão, que a pineal é um sensor capaz de “ver o mundo espiritual” e de coligá-lo com a estrutura biológica. É uma glândula, portanto, que ‘vive’ o dualismo “espírito-matéria” (corpo-alma) como já foi antes mencionado. 80
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