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Resumo - Sistema Endócrino - Glândulas - Citologia e Histologia

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Glândulas Endócrinas 
Hormônios 
• Sinalizadores químicos; 
• Formato: cordões celulares (exceto 
tireoide, que tem se organiza em pequenas 
esferas, os fascículos); 
• Controle parácrino: células produzem 
hormônio com ação em local próximo (ex.: 
gastrina, liberada pelas células G do piloro 
do estômago); 
• Controle justácrino: molécula liberada na 
matriz EC e atua a uma distância muito 
curta (ex.: inibição da secreção de insulina 
nas ilhotas de Langerhans pela 
somatostatina produzida na mesma 
ilhota); 
• Controle autócrino: células produzem 
moléculas que agem sobre elas mesmas 
(ex.: fator de crescimento semelhante à 
insulina [IGF]); 
Hipófise ou Pituitária 
 
• Localização: cavidade do osso esfenoide 
(sela túrcica); 
• Liga-se ao hipotálamo por pedículo; 
• Origem embriológica: nervosa e 
ectodérmica; 
• Por ter origem dupla, tem duas divisões: 
neuro-hipófise e adeno-hipófise; 
o Neuro-hipófise: pars nervosa + 
infundíbulo (contínuo com o 
hipotálamo); 
o Adeno-hipófise: não conectada 
anatomicamente ao SN; pars 
distalis + pars tuberalis (abraça 
infundíbulo da neuro-hipófise) + 
pars intermedia; 
• Há, no sistema hipotálamo-hipofisário, 
pelo menos três locais que produzem tipos 
diferentes de hormônios; 
o Podem ser peptídeos produzidos 
pelo hipotálamo ou proteínas e 
glicoproteínas produzidas pela 
hipófise; 
Adeno-hipófise 
Pars distalis 
• 75% da massa da hipófise; 
• Formada por cordões e ilhas de células 
epiteliais cuboides ou poligonais com 
capilares interpostos; 
• Células secretoras → hormônios → 
grânulos de secreção; 
o Cromófobas (pouco coradas) 
o Cromófilas (grânulos bem corados) 
▪ Acidófilas 
▪ Basófilas 
 
• Células foliculoestelares: células, 
supostamente, não secretoras; 
• Células somatotrópicas: hormônio do 
crescimento ou somatotropina (GH) → 
crescimento de ossos longos; metabolismo 
via somatomedinas do fígado; 
• Células mamotrópicas ou lactotrópicas: 
prolactina (PRL) → desenvolvimento da gl. 
Mamária na gestação e estimula secreção 
do leite; 
• Células gonadotrópicas: hormônio folículo 
estimulantes (FSH) e luteinizante (LH) → 
FSH promove crescimento dos folículos 
ovarianos e secreção de estrógeno em 
mulheres/espermatogênese em homens; 
• Células tireotrópicas: hormônio 
estimulante da tireoide ou tireotropina 
(TSH) → estimula síntese e secreção de 
hormônio tireoidiano; 
• Células corticotrópicas: a partir da 
clivagem da pró-opiomelanocortina 
produz → hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH - estimula secreção de 
glicocorticoides no córtex adrenal) e 
hormônio melanotrópico (a-MSH - 
estimula produção de melanina); 
• Alguns hormônios produzidos no 
hipotálamo (hormônios hipofiotrópicos ou 
hormônios liberadores hipotalâmicos) 
controlam células da pars distalis: 
o Hormônio liberador de tireotropina 
(TRH): estimula liberação de 
tireotropina e prolactina; 
o Hormônio liberador de 
gonadotropina (GnRH): estimula 
liberação de FSH e LH; 
o Somatostatina (SST): inibe 
liberação de hormônio do 
crescimento; 
o Hormônio liberador de hormônio 
do crescimento (GHRH); 
o Hormônio inibidor de prolactina ou 
dopamina; 
o Hormônio liberador de 
corticotropina (CRH): estimula 
liberação de lipotropina B e 
corticotropina; 
• Há, ainda, outros mecanismos de controle, 
como a “retroalimentação” ou “feedback” 
e por moléculas como a inibina e activina, 
peptídeos da família TGF-b; 
Pars Tuberalis 
• Forma de funil; 
• Cerca o infundíbulo; 
Pars Intermedia 
• Região rudimentar de cordões e folículos 
de células fracamente basófilas com 
pequenos grânulos de secreção; 
Neuro-hipófise 
• Pars nervosa + infundíbulo; 
• Pars nervosa não contém células 
secretoras; 
o Mas apresenta pituícitos; 
 
- Pars nervosa da hipófise. A maior parte da imagem é 
constituída de axônios. Podem ser vistos alguns corpos de 
Herring, que são terminais de axônios onde se acumula 
secreção. Os núcleos são, em sua maioria, de pituícitos. 
Observam-se algumas hemácias (em verde) dentro de 
capilares sanguíneos - 
o Tem neurônios secretores com 
axônios não mielinizados que 
apresentam corpos de Nissl bem 
desenvolvidos (rel. à 
neurossecreção); 
o Neurossecreção acumulada = 
corpos de Herring; 
▪ Essa secreção consiste em 
dois hormônios; 
▪ Vasopressina ou hormônio 
antidiurético (ADH): 
aumenta permeabilidade 
de túbulos coletores do rim 
à água e contração da 
musculatura de vasos 
sanguíneos (aumenta 
pressão); 
▪ Ocitocina: promove 
contração de m. liso no 
útero (no coito e no parto) e 
céls. Mioepiteliais da gl. 
Mamária; 
 
Aplicação prática 
Diabetes insípido: resultado da não 
produção de ADH por lesão no 
hipotálamo; 
Tumores de hipófise geralmente 
são benignos e podem produzir 
hormônios; 
Gigantismo: produção excessiva de 
hormônio do crescimento na 
infância/adolescência; 
Acromegalia: gigantismo no 
adulto, mas só extremidades 
crescem; 
Nanismo hipofisário: secreção 
deficiente de GH. 
Adrenais ou Suprarrenais 
• Duas glândulas chatas em forma de meia-
lua; 
o Cada uma sobre o polo superior de 
cada rim; 
• Camada periférica amarelada → camada 
cortical/córtex adrenal; 
o Origem: epitélio celomático → 
mesoderma; 
• Cama central → camada medular/medula 
adrenal; 
o Origem: céls. Da crista neural → 
neuroectodérmica; 
 
- Suprarrenais acima de cada rim; amarelo = córtex; preto = 
medula - 
• Possui suprimento sanguíneo duplo; 
 
Córtex Adrenal 
• Organela predominante é o REL; 
• Céls. Do córtex não armazenam sua 
secreção (esteroides) em grânulos, pois, 
quando é sintetizada, é logo 
secretada/difundida pela membrana; 
• 3 camadas: zona glomerulosa (externa – 
abaixo da cápsula), zona fasciculada 
(espongiócitos) e zona reticulada (interna – 
bastantes grânulos de lipofuscina); 
 
• Hormônios secretados: esteroides 
(acetilcoenzima A → REL [principalmente 
fígado] → colesterol → esteroides); 
o 3 grupos de esteroides são 
secretados: 
o Glicocorticoides; 
▪ Secretados principalmente 
pela zona fasciculada e em 
menor grau pela zona 
reticulada; 
▪ Cortisol: mais importante; 
propriedades anti-
inflamatórias (inibe 
leucócitos, suprime 
citocinas e tem ação 
imunossupressora); 
▪ Regulam metabolismo de 
carboidratos, proteínas e 
lipídios (função no corpo 
todo); 
▪ Suprimem resposta imune; 
o Mineralocorticoides; 
▪ Zona glomerulosa secreta o 
principal: aldosterona 
(manutenção do equilíbrio 
sódio, potássio e água -
pressão arterial; age no nos 
túbulos contorcidos distais 
e mucosa gástrica, gls. 
salivares, sudoríparas → 
estimula absorção de 
sódio); 
o Andrógenos 
▪ Zona reticulada produz os 
principais 
(deidroepiandosterona) 
• Controle da secreção dos hormônios: 
o Hormônio liberador de 
corticotropina (CRH) → células 
corticotróficas → hormônio 
adrenocorticotrófico/corticotropin
a (ACTH) → estimula síntese e 
secreção de hormônios no córtex 
adrenal; 
 
o Glicocorticoides podem inibir 
secreção de ACTH ao nível 
hipotalâmico ou hipofisário; 
o Secreção de aldosterona depende, 
principalmente, de angiotensina II 
do sistema renina-angiotensina; 
 
Aplicação prática 
Pacientes tratados com corticoides 
por muito tempo não devem parar 
subitamente de receber os 
hormônios, pois a síntese de ACTH 
está inibida → alterações graves 
nos níveis de sódio e potássio; 
Síndrome de Cushing: produção 
excessiva de glicocorticoides devido 
à produção excessiva de ACTH 
(ocorre em: adenoma de hipófise ou 
hiperplasia adrenal ou tumor 
adrenal); 
Síndrome de Conn: produção 
excessiva de aldosterona; 
Produção excessiva de andrógeno 
em homens = pouco efeito; 
Produção excessiva de andrógeno 
em mulheres = hirsutismo 
(crescimento anormal de pelos, em 
meninos = puberdade precoce, 
meninas pré-púberes = virilização; 
Doença de Addison: insuficiência 
adrenocortical → resultado da 
destruição do córtex(ex.: em 
doenças autoimunes) ou falta de 
secreção de ACTH; 
Carcinomas são raros no córtex, 
mas maioria é maligna e produz 
esteroides. 
Medula Adrenal 
• Origem das células do parênquima: crista 
neural; 
• Citoplasma de suas células contém 
grânulos de secreção com epinefrina ou 
norepinefrina (catecolaminas), trifosfato 
de adenosina (ATP), cromograninas 
(proteínas de ligação para catecolaminas), 
dopamina beta-hidroxilase (converte 
dopamina em norepinefrina) e peptídeos 
semelhantes a opiáceos (encefalinas); 
• Todas as células são inervadas por 
terminações colinérgicas de neurônios 
simpáticos pré-ganglionares; 
• As células da medula armazenam os seus 
hormônios em grânulos; 
 
• Catecolaminas secretadas no sangue → 
vasoconstrição, hipertensão, alteração da 
frq. Cardíaca e efeitos metabólicos 
(situações de EMERGÊNCIA); 
• Pode haver secreção contínua desses 
hormônios na atividade normal da medula; 
• Epinefrina e norepinefrina não regulam 
sua própria síntese na adrenal. 
Aplicação prática 
Nos paragânglios adjacentes a 
gânglios do SNA na cavidade 
abdominal há grupos de células 
secretoras de catecolaminas; 
Feocromocitomas: tumores das 
células da medula adrenal que 
causam hiperglicemia e elevação 
passageira de pressão sanguínea; 
Ilhotas de Langerhans 
• Localizados no pâncreas; 
• Pode haver mais de 1 milhão de ilhotas; 
• Mais abundantes na cauda do pâncreas; 
• Há uma pequena camada de tecido 
conjuntivo ao redor da ilhota separando-a 
do tecido pancreático; 
 
- células alfa (A) em rosa e células beta (B) em azul - 
• É possível distinguir pelo menos cinco tipos 
de células na ilhota: 
o Células alfa (20%): produzem 
glucagon → torna energia estocada 
sob forma de glicogênio e gordura 
disponível pela glicogenólise e 
lipólise → aumenta glicose no 
sangue; 
o Células beta (70%): produzem 
insulina → promove entrada de 
glicose nas células → diminui 
glicose no sangue; 
 
- etapas da formação da insulina - 
o Delta (5%): produz somatostatina 
→ regula liberação de outros 
hormônios da ilhota; 
o PP (3%): produz polipeptídio 
pancreático → diminui apetite, 
aumenta secreção de suco gástrico; 
o Épsilon (até 1%): ghrelina → 
estimula apetite via hipotálamo, 
estimula produção de GH na 
adeno-hipófise; 
• Há junções comunicantes entre células das 
ilhotas; 
• Há influência mútua entre as células 
(controle parácrino); 
 
- grânulos da célula beta = irregulares; grânulos da célula alfa 
= arredondados e uniformes - 
Aplicação prática 
Tumores de células de ilhotas 
produzem os mesmos hormônios, 
podendo produzir até 2 diferentes 
simultaneamente; 
Diabetes tipo 1: doença autoimune 
na qual anticorpos produzidos 
contra células beta deprimem suas 
atividades; 
Diabetes tipo 2: incidência muito 
maior; resistência à insulina por 
parte de algumas células → não há 
absorção adequada de glicose do 
plasma → alta taxa de glicose 
sanguínea. 
Tireoide 
• Desenvolve a partir do endoderma da 
porção cefálica do tubo digestivo; 
• Função: sintetizar hormônios tiroxina (T4) 
e triiodotironina (T3); 
• Constituída de dois lóbulos unidos por um 
istmo; 
 
• Composta por milhares de folículos 
tireoidianos; 
o Parede: tireócitos; 
o Cavidade contém: coloide; 
 
- F = folículos tireoidianos – 
 
- PF = células parafoliculares produtoras de calcitonina - 
• Muito vascularizada com vasos de 
endotélio fenestrado; 
• Epitélio de revestimento alto + pouco 
coloide + diâmetro reduzido = 
folículo/glândula hiperativa; 
• Células parafoliculares (células C): podem 
fazer parte do epitélio folicular ou (mais 
comum) formar grupos isolados entre eles; 
o Produz: calcitonina/tirocalcitonina 
→ inibe reabsorção do tecido óssea 
e diminui nível de cálcio no plasma 
(secretado quando nível no plasma 
é elevado); 
• ! Células epiteliais exibem características 
de células que sintetizam, secretam, 
absorvem e digerem proteínas; 
o Porção basal rica em REG com 
moderado nº de mitocôndrias; 
o Porção supranuclear: um complexo 
de golgi e grânulos de secreção; 
o Membrana da região apical contém 
moderado nº de microvilos; 
• ÚNICA GLÂNDULA ENDÓCRINA QUE 
ACUMULA SEU PRODUTO EM GRANDE 
QUANTIDADE; 
o No coloide; 
• Coloide: composto por tireoglobulina 
(glicoproteína) que contém os hormônios 
T3 e T4; 
• Etapas da síntese e acúmulo dos 
hormônios; 
o Síntese de tireoglobulina: no REG 
→ carboidrato é adicionado à 
proteína → sai pelo complexo de 
golgi por vesículas → porção apical 
→ lúmen do folículo; 
o Captação de iodeto circulante: 
realizada por proteína folicular → 
leva para o interior um íon iodeto e 
transporta íon sódio para fora; 
o Oxidação do iodeto intracelular: 
por H2O2 → transportado por 
pendrina ao interior do folículo; 
o Iodação da tirosina da 
tireoglobulina: no interior do 
coloide; 
 
• Células foliculares captam coloide por 
endocitose → enzimas lisossômicas e 
proteases digerem o coloide → T3, T4, DIT 
e MIT são liberados ao citoplasma; 
o T4 mais abundante (90%); 
o T3 é 4x mais potente; 
o MIT e DIT não são secretadas; 
▪ Iodo é removido e produtos 
são reutilizados; 
o Função dos hormônios 
tireoidianos: estimulam síntese 
proteica e consumo de oxigênio; 
aumentam o número de 
mitocôndrias e da fosforilação 
oxidativa; aumentam absorção de 
carboidratos no intestino; regulam 
metabolismo de lipídios; 
influenciam crescimento corporal e 
do SN na vida fetal; 
• Reguladores: teor de iodo (ação inibitória) 
no organismo e hormônio tireotrópico 
(TSH ou tireotropina) (ação ativadora); 
o Hormônios tireoidianos inibem 
síntese de TSH; 
Aplicação prática 
Bócio endêmico: dieta pobre em 
iodo → estímulo de TSH → 
hipertrofia da tireoide; 
Hipotireoidismo: resultado de 
várias doenças ou secundário a 
deficiências de hipófise ou 
hipotálamo; Tireoide de Hashimoto 
→ anticorpos contra tecido 
tireoidiano no sangue; 
Cretinismo: hipotireoidismo em 
ciranças → desenvolvimento físico 
inadequado e retardo mental; 
causado por baixo nível de iodo na 
dieta e defeitos genéticos; 
Hipertireoidismo: várias doenças; 
Doença de Graves ou bócio 
exoftálmico → autoimune; 
Paratireoides 
• 4 pequenas glândulas; 
• Localização: polos superiores e inferiores 
da face dorsal da tireoide; 
• Envoltas por cápsula de tecido conjuntivo 
→ trabéculas para o interior da glândula; 
• Parênquima: células epiteliais em cordões 
separados por capilares; 
o 2 tipos celulares: as principais e as 
oxífilas; 
• Células principais: predominam; secretam 
o paratormônio; 
o Paratormônio: proteína; se liga a 
receptores em osteoblastos → 
sinaliza às células para que 
produzam fator estimulante de 
osteoclastos → aumenta número e 
atividade → promove reabsorção 
de matriz óssea calcificada e 
liberação de Ca2+ no sangue; reduz 
concentração de fosfato no sangue 
ao diminuir reabsorção nos rins; 
aumenta de forma indireta 
absorção de cálcio no sistema 
digestório → estimula síntese de 
vit. D (necessária pra absorção); 
o O aumento de cálcio no sangue 
inibe produção do paratormônio; 
o Calcitonina produzida pelas células 
parafoliculares da tireoide inibe 
osteoclastos, diminuindo 
reabsorção de osso e concentração 
no plasma; 
▪ Ação reversa; 
• Células oxífilas: aparecem aos 7 anos e 
aumentam seu número; função 
desconhecida; 
Aplicação prática 
Hiperparatireoidismo: diminui 
[fosfato] no sangue e aumenta 
[Ca2+] → produz depósitos 
patológicos de cálcio; resulta em 
osteíte fibrosa cística → número 
aumentado de osteoclastos e 
múltiplas cavidades ósseas (ossos 
mais frágeis); 
Hipoparatireoidismo: [fosfato] no 
sangue aumentada e [cálcio] 
diminuída; ossos mais densos e 
mineralizados; [cálcio] baixa pode 
causar tetania → hiper-reflexia e 
contrações espasmódicas nos 
músculos; 
Pineal ou Epífise 
• Localização: extremidade posterior do 
terceiro ventrículosobre teto do 
diencéfalo com o qual está conectada por 
pedúnculo; 
• Revestida externamente por pia-máter da 
qual partem septos de tecido conjuntivo 
que a dividem em lóbulos irregulares; 
• Pinealócitos; 
o 95% das células da pineal; 
o Produzem melatonina (derivado de 
serotonina); 
• Astrócitos; 
• Inervação: axônios perdem a bainha de 
mielina ao entrar na pineal e terminam 
entre os pinealócitos; 
• Controla biorritmos circadianos; 
o Responde a estímulos luminosos 
recebidos pela retina; 
o Escuridão provoca secreção de 
melatonina e de vários peptídeos; 
o Também importante no 
desencadeamento da puberdade; 
• Areia cerebral: depósito de fosfato e 
carbonato de cálcio na pineal de adultos 
que aumentam com a idade. 
Bibliografia 
José, J.L.C.U. C. Histologia Básica - Texto & Atlas, 
13ª edição. Grupo GEN, 2017. 9788527732178. 
Disponível em: 
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/978
8527732178/. Acesso em: 19 Jan 2021

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