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Linguagem e ensino

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU
Letras – Português/Inglês – Licenciatura
Sociolinguística – Profª Marcela Evaristo
Turma 005202I08
Juliana Andrade Elpidio
R.A. 7293910
RESUMO DO LIVRO LINGUAGEM E ENSINO. EXERCÍCIOS DE MILITÂNCIA E DIVULGAÇÃO.
Dados da obra:
Geraldi, João Wanderley. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação. Campinas: ALB & Mercado de Letras, 1996. 150 p. Coleção Leituras no Brasil.
Introdução
A obra é uma coletânea de textos compilada pelo autor com origem em eventos e projetos dos quais ele participou.
Os textos contam com observações e anotações do autor.
Os textos compilados foram escritos entre 1991 e 1994 e têm em comum o fato de serem direcionados para professores e terem como tema principal a linguagem. 
Os textos não seguem a ordem cronológica de produção.
Os textos refletem preocupações e ocupações do autor.
Discurso e Sujeito
1. Saussure e os dilemas de Palomar.
Paralelo entre um trecho do texto Palomar, de Ítalo Calvino, e o pensamento de Saussure sobre a linguagem.
Para a linguística a linguagem e a fala surgem de uma mesma fonte, mas guardam suas diferenças.
A linguística traz o método científico para o estudo da linguagem. 
2. A língua marcada pela fala.
Os fenômenos de linguagem dificultam a separação entre fala e linguagem, isso leva especialistas a refletirem sobre os limites entre uma e outra ou sobre uma classificação que considere as duas coisas juntas. É preciso fazer o questionamento a respeito de a fala ser ou não um ato individual.
	
3. A ordenação da fala pelo discurso.
Língua, discurso e fala, considerados juntamente são um conceito intermediário, uma alternativa de pensamento e estudo. Análise do discurso e formação discursiva entram em cena. AD e FD têm origem na linha de pensamento francesa.
4. Nem origem nem máquina: o trabalho de constituição.
Um enunciado sempre traz algo de novo, esta sempre em criação, mas se baseia em algo, um acontecimento e mesmo na língua. Ambos não devem ser tidos como algo dado ou pronto, pois se constituem durante a interação. 
5. As artes de fazer: invenções do cotidiano.
É preciso mergulhar na linguagem para poder realizar uma analise verdadeiramente efetiva que leve em consideração todos os seus aspectos, uma análise fria, cientifica e distanciada não basta.
PARTE I
SOBRE O ENSINO DA LINGUA MATERNA
1. O ensino e as diferentes instâncias de uso da linguagem.
Introdução.
A comunicação é fruto de uma interação, portanto a análise linguagem deve levar em conta o contexto em que é utilizada.
Nesta parte do livro o autor quer chamar atenção para duas diferentes formas de interação verbal: as instancias publicas e as instancias privadas de uso da linguagem.
1. Linguagem e poder.
A escola existe em função da importância da língua e do conhecimento. O domínio da língua nacional é a ferramenta que possibilita a aquisição de outros conhecimentos. 
2. O ensino instrumental da língua.
O ensino instrumentalista é um risco, pois pode desconectar o leitor do significado da mensagem. A diferença entre norma padrão e coloquial pode levar à discriminação das vertentes sociais da língua.
3. Diferentes instâncias de aprendizagem.
Na escola a criança precisa usar e se familiarizar à instancia publica da linguagem, pois suas interações não serão mais apenas dentro do mesmo grupo social. Estes dois mundos se constituem através de processos interlocutórios.
4. Uso da linguagem em instâncias privadas e instâncias públicas.
A distinção entre a linguagem na esfera pública e privada se estabelecem de forma dicotômica e a convergência entre as duas está na compreensão.
O ENSINO DA UNIDADE NA DIVERSIDADE LINGUÍSTICO-CULTURAL.
Concepção de linguagem e variedades linguísticas. Para o autor o ponto de partida para uma analise adequada destes conceitos é o discurso em sua materialidade social e materialização textual.
1. A concepção da linguagem.
A comunicação é um evento, existe por um momento singular e dentro de um contexto. No ensino de linguagem levar isso em consideração equivale a usar a língua para aprendê-la. O monólogo no processo de ensino da língua materna é um grande obstáculo.
2. Questão das variedades linguísticas. 
A escola é, quase sempre, a primeira esfera pública onde o aluno vai ocupar a posição de locutor e isso exige uma adequação.
Existem relações de poder dentro das variedades linguísticas representadas por conceitos como: variedade, padrão, prestígio e forma estigmatizada.
A escola apresenta uma linguagem padrão e, em geral, não se debruça sobre os socioletos.
A relação entre linguagem, educação e classe social devem ser levadas em consideração se a escola quer estar a serviço da sociedade.
3. Construção de um novo modo de ensinar/aprender a Língua Portuguesa.
As Diretrizes para o Aperfeiçoamento do Ensino/Aprendizagem da Língua Portuguesa, sugerem que o ensino seja centrado em: leitura de textos, produção de textos e análise linguística. A concepção original sobre o que é a linguagem é fundamental para que este formato de ensino não se transforme nos mesmos exercícios tradicionais já existentes.
PARTE II
SOBRE A LEITURA
4. A leitura em momentos de crise social.
O autor apresenta três fatos que ilustram a crise social e tece reflexões sobre os caminhos para lidar com o problema.
A crise é histórica e a corrupção e prolonga e a literatura nos permite refletir e analisar esta crise e possíveis soluções. Pode nos levar à compreensão de nós mesmos e de nossa sociedade.
Politicas de inclusão em estruturas de exclusão
1. Eleição de um ponto de partida.
O autor parte da visão de que a leitura é uma interlocução entre sujeitos, tem papel importante na constituição da subjetividade e a partir dela o sujeito é capaz de construir suas próprias palavras.
2. A cidade das letras, a cidade das exclusões.
A escrita é um instrumento de dominação.
Em uma sociedade letrada mesmo os que não leem são atingidos pela escrita.
3. Politicas de inclusão: apostas e riscos.
A escola, na intenção de incluir também exclui.
Na escola a leitura parece de forma impositiva, no sentido de substituir o conhecimento prévio do estudante pelo conteúdo das leituras acadêmicas, apresentando estas leituras como algo de valor superior ao conhecimento destes indivíduos.
Políticas de leitura como forma de inclusão devem focar a ruptura e transformação social.
A PROPÓSITO DO OUTRO: IMAGEM, CONSTRUÇÃO E CUMPLICIDADE.
Autores e leitores são interdependentes.
O texto produzido completa-se na leitura.
ALGUMAS FUNÇÕES DA LEITURA NA FORMAÇÃO DE TÉCNICOS.
Bibliografia:
Geraldi, João Wanderley. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação. Campinas: ALB & Mercado de Letras, 1996. 150 p. Coleção Leituras no Brasil.
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Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação
Autor: João Wanderley Geraldi
Campinas: ALB & Mercado de Letras, 1996. 150 p.
Coleção Leituras no Brasil
BIER, O. Bacteriologia e imunologia. 8.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1957. 914p. Sobrenome do autor (em maiúscula) seguido de vírgula e iniciais dos prenomes Título da obra (grifado, negrito ou itálico) Edição (exceto a 1ª) colocar ponto após o número da edição (8.) Local (cidade) de publicação seguido de dois pontos ( : ) Editora em seguida vírgula ( , ) Ano de publicação seguido de ponto ( . ) Número de páginas da obra (usar a abreviatura p. após o número)

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