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MS QFA R IA S 
AULA 2 
PLANO DE AULA 
 
ASSUNTO: 
Infecções no ambiente de UTI 
 Controle de infecções 
Papel da CCIH 
SEPSE e SDOM 
 OBETIVOS GERAIS: 
Conhecer as principais infecções 
hospitalares dentro do ambiente de UTI. 
Identificar os mecanismos facilitadores 
das infecções na UTI. 
Conhecer o papel da CCIH dentro do 
hospital 
Controle das Infecções Hospitalares 
teve seu marco referencial com a 
Portaria MS no 196, de 24 de junho 
de 1993, que instituiu a implantação 
de Comissões de Controle de 
Infecções Hospitalares (CCIH) em 
todos os hospitais do país, 
independente de sua natureza 
jurídica 
 
CCIH 
Identificar as principais infecções hospitalares 
detectadas no serviço 
Avaliar se a ocorrência esta ́ dentro de parâmetros 
aceitáveis 
Elaborar normas de padronização dos 
procedimentos realizados na instituição 
Promover treinamento de dos profissionais de 
saúde Controlar prescrição de antibióticos 
 
CCIH 
 Fornecer apoio técnico à administração 
hospitalar para a aquisição de materiais 
Equipamentos e para o planejamento 
adequado da área física das unidades de 
saúde 
Adotar e cobrar medidas preventivas dos 
intensivistas como lavar as mãos e 
vacinações. 
 
Atualmente, as diretrizes gerais para 
o Controle das Infecções em 
Serviços de Saúde são delineadas 
por: 
Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA), 
Gerência Geral de Tecnologia em 
Serviços de Saúde 
Unidade de Controle de Infecções em 
Serviços de Saúde (UCISA), 
 
INFECC ̧A ̃O COMUNITA ́RIA 
 “É a infecção constatada ou em 
incubação no ato de admissão 
do paciente, desde que não 
relacionada com internação 
anterior no mesmo hospital. 
 
 
INFECÇA ̃O HOSPITALAR 
 
 
Considera- se infecção hospitalar 
toda manifestação clínica de 
infecção que se apresentar 48 
horas após a admissão ou mesmo 
após a alta, quando puder ser 
relacionada com a internação ou 
procedimentos hospitalares 
 
RESERVATÓRIOS 
Reservatório é o local onde o microorganismo habita, 
metaboliza e se reproduz 
O paciente 
Os profissionais de saúde 
Equipamentos de ventilação 
mecânica principalmente os 
umidificadores e nebulizadores 
Soluções 
 
FONTE 
Qualquer objeto inanimado ou 
animado que transporta o 
agente infeccioso, podendo 
contaminar um hospedeiro 
susceptível. As mãos da equipe 
de saúde são a principal fonte 
de infecção hospitalar 
Instrumental e equipamento 
médico-cirúrgico 
 
 
CONTAMINAÇÃO 
A presença de um microrganismo sobre a superfície epitelial sem invasão 
tecidual, reação fisiológica e dependência metabólica com o hospedeiro 
COLONIZAÇÃO 
Na colonização existe a relação de dependência metabólica com o 
hospedeiro e formação de colônias, mas sem expressão clínica e 
reação imunológica. É o que acontece com a microbióta humana em 
situações de equilíbrio. 
 
Os microrganismos são subdivididos em patogênicos e não patogênicos, 
de acordo com sua capacidade de produzir doenças. 
 
S. pyogenes é importante na rejeição de enxertos 
S. aureus ganha destaque em cirurgias limpas 
S. epidermidis em cateterização vascular e cirurgias que 
envolvam implantes 
Enterococo, as enterobactérias e os germes anaeróbios em 
processos infecciosos relacionados aos tratos digestivo e 
gênito-urinário 
Pseudomonas e outros gram negativos não fermentadores são 
importantes em queimados e em pneumonias 
Fungos começam a se destacar em pacientes 
imunologicamente comprometidos ou com uso de 
antibióticos de amplo espectro. 
 
INFECC ̧A ̃O 
Implica em interação metabólica, reação inflamatória e imunidade do 
hospedeiro e quando manifestada clinicamente é chamada de doença 
infecciosa 
 
CONTROLE DE INFECÇÕES- CCIH 
 
As infecções mais freqüentes são : 
 
Urinárias (35 a 45%), 
 Catéter intravascular, 
 Feridas cirúrgicas e 
 Pneumonias ( 10-25%) 
Bactérias altamente resistentes podem ser transferidas entre os pacientes da UTI ! 
 É essencial diminuir o risco de contaminação cruzada. 
A lavagem cuidadosa das mãos reduz drasticamente o risco de contaminação 
dentro da UTI 
CULTURAS X INFECÇÃO 
ASPIRADO TRAQUEAL 
LAVADO BRONQUIOALVEOLAR 
HEMOCULTURAS 
URINOCULTURAS 
PONTA DE CATÉTER CENTRAL 
SWAB RETAL 
PRECAUÇÕES 
Precaução de contato 
 
Precaução respiratória 
SEPSE 
Causa comum de morte na UTI 
 Evidência de infecção associada a uma síndrome de resposta inflamatória 
sistêmica 
 É a principal causa de SDMO 
CHOQUE SÉPTICO: 
 Síndrome séptica associada a hipotensão arterial 
MS QFA R IA S 
INFECÇÃO 
 
É uma doença causada pela invasão 
do corpo por microrganismos 
(bactérias, fungos, vírus). 
 Bastante frequente nos pacientes 
internados na UTI 
 Piora o prognóstico dos pacientes. 
 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
 
 É a infecção adquirida após a hospitalização do paciente ou 
devido à realização de procedimentos invasivos à nível 
ambulatorial. 
Procedimentos invasivos na UTI favorecem as infecções 
hospitalares. 
 
 * O paciente pode ter infecção de origem: 
 *comunitária- já presente ou incubada na época da admissão 
hospitalar, 
ou 
 * nosocomial, definida pelo aparecimento após quarenta e oito 
(48) horas de internação. 
INFECÇÃO 
1. É resultante do desequilíbrio entre os 
mecanismos imunitários e o patógeno 
(bactéria, vírus, fungo, protozoário). 
2. A resposta pode ser intensa e 
disseminada (sistêmica), produzindo 
repercussões à distância do local 
afetado. 
Indicativos clínicos de infecção: 
 febre, leucocitose (acima de 12000/mm3) 
OU leucopenia ( abaixo de 4000/mm3 ), 
alterações dos exames laboratoriais, dor 
no local. 
 
CONTROLE DE INFECÇÕES- CCIH 
 
O Ministério da Saúde determina que cada hospital deve ter uma 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). 
 
- Funções da CCIH no cenário hospitalar : 
 1- Detectar casos de infecção hospitalar 
 2- Identificar as principais infecções hospitalares detectadas 
 no serviço e avaliar se a ocorrência está dentro de parâmetros 
aceitáveis 
 3- Elaborar normas de padronização dos procedimentos 
realizados na instituição 
 4- Promover treinamento dos profissionais de saúde 
 5 - Controlar prescrição de antibióticos 
 
CONTROLE DE INFECÇÕES- CCIH 
 
6 - Fornecer apoio técnico à administração hospitalar para a 
aquisição de materiais/equipamentos e para o 
planejamento adequado da área física das unidades de 
saúde 
 7- Adotar e cobrar medidas preventivas dos intensivistas 
como lavar as mãos e vacinações. 
 8 - Precauções básicas: Lavagem de mãos, uso de luvas, 
uso de alcool gel (70%), máscara, óculos e protetor facial, 
 9 - Acondicionamento adequado de materiais perfuro-
cortantes e vias de acessos, desinfecção do estetoscópio 
antes e após atendimento. 
 
FOCO DA INFECÇÃO X SEPSE 
CULTURAS X INFECÇÃO 
ASPIRADO TRAQUEAL 
LAVADO BRONQUIOALVEOLAR 
HEMOCULTURAS 
URINOCULTURAS 
PONTA DE CATÉTER CENTRAL 
SWAB RETAL 
EXAMES X INFECÇÃO 
ULTRA-SONOGRAFIA – INFECÇÃO ABDOMINAIS 
INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA 
INFECÇÃO ABDOMINAL 
INFECÇÃO EM FERIDA CIRÚRGICA 
INFECÇÃO GENITOURINÁRIA 
INFECÇÃO GENITOURINÁRIA 
PRECAUÇÕES = ISOLAMENTO 
Precaução de contato 
 
 
Precaução respiratória 
CONTROLE DE INFECÇÕES- CCIH 
 
As infecções mais freqüentessão : 
 
 urinárias (35 a 45%), 
 catéter intravascular, 
 feridas cirúrgicas e 
 pneumonias ( 10-25%) 
Bactérias altamente resistentes podem ser transferidas 
entre os pacientes da UTI ! 
 
 É essencial diminuir o risco de contaminação cruzada. 
 
A lavagem cuidadosa das mãos reduz drasticamente o 
risco de contaminação dentro da UTI. 
 
INFECÇÕES COMUNS: incidência e mecanismos 
envolvidos 
 Infecções relacionadas ao cateter intravascular 
 
 Caracterização e definição: SRIS - SEPSE - SDOM 
SIRS – SEPSE – SEPSE GRAVE – CHOQUE 
SÉPTICO - SDOM 
 
-Sinais Clínicos 
SRIS – SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA 
Efeitos da liberação dos mediadores inflamatórios: 
1- hipermetabolismo 
2- depressão da contratilidade do coração 
3- vasodilatação e 
4- diminuição da resistência vascular periférica: 
 alteração microvascular com desregulação regional da 
perfusão tissular 
 aumenta a permeabilidade vascular com extravasamento de 
líquido para o espaço extravascular e edema intersticial, 
alterações de coagulação, alterações funcionais orgânicas 
(Cid David, 1998). 
 
CONSEQUÊNCIAS: HIPÓXIA, ACIDOSE METABÓLICA (LÁTICA, 
relacionada à gravidade da doença) E MORTE CELULAR. 
SEPSE: Resposta inflamatória sistêmica à 
infecção grave (SRIS + Foco infeccioso). 
 Causa comum de morte na UTI. 
SDOM pode produzir instabilidade hemodinâmica, 
injúria pulmonar aguda e SARA, coagulopatia, 
hemorragia digestiva, disfunção cerebral, 
insuficiência renal aguda, disfunção hepática e 
metabólica. 
Choque séptico: instabilidade cardiovascular 
devido à sepse. 
Bacteremia 
ANTIBIOTICOTERAPIA: culturas e antibiograma 
Importância da vacinação dos profissionais de 
saúde. 
 
SIRS – SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA 
SISTÊMICA 
SEPSE 
CHOQUE SÉPTICO 
FALÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS 
VAA 
TOT 
TQT 
CATÉTER INTRAVASCULAR 
CATÉTER CENTRAL 
PAM 
PVC 
CATÉTER PARA HEMODIÁLISE 
PAM – PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA 
SONDA PARA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL 
SISTEMA ABERTO 
SISTEMA FECHADO 
SONDAS 
NASOGÁSTRICAS : ESTÔMAGO 
 
NASOENTÉRICAS : 
 DUODENO OU JEJUNO 
CHOQUE 
 É uma síndrome caracterizada 
pela incapacidade do sistema 
circulatório em fornecer 
oxigênio aos tecidos, levando à 
disfunção orgânica. 
CHOQUE 
 É fundamental o seu 
reconhecimento precoce para que 
haja a correção das disfunções , 
assim como é fundamental tratar a 
causa de base. 
DIAGNÓSTICO DE CHOQUE 
Hipotensão arterial pode estar presente – não é fundamental no 
diagnóstico 
 
 
Deve ser dada atenção especial aos sinais de hipoperfusão 
tecidual : 
 
Alterações no estado mental – rebaixamento do nível de 
consciência 
Alterações cardíacas como taquicardia 
Principalmente, alterações renais: oligúria em pacientes 
previamente sem insuficiência renal. 
CLASSIFICAÇÃO DE CHOQUE 
CARDIOGÊNICOS 
DISTRIBUTIVOS-MÁ DISTRIBUIÇÃO DE 
VOLUME – INFECÇÕES – CARACTERIZA 
O CHOQUE SÉPTICO 
HIPOVOLÊMICOS- HEMORRAGIAS- 
VOLUME CIRCULANTE INADEQUADO 
OBSTRUTIVOS- TAMPONAMENTO 
CARDÍACO POR OBSTRUÇÃO 
MECÂNICA 
CHOQUE SÉPTICO 
MÁ DISTRIBUIÇÃO – 
 OCORRÊNCIA DE FLUXO SANGUÍNEO 
EXCESSIVO PARA ÁREAS DE DEMANDA 
METABÓLICA NORMAL , E FLUXO DIMINUÍDO 
PARA ÁREAS DE DEMANDA METABÓLICA 
AUMENTADA – FENÔMENO DESCRITO COMO 
SHUNT. 
 
 
APESAR DO DÉBITO CARDÍACO AUMENTADO- 
SEMPRE OCORRE ALGUM GRAU DE 
DEPRESSÃO MIOCÁRDICA, COMO OCORRE 
PELA PRESENÇA DE FRAÇÕES DE EJEÇÃO 
RELATIVAMENTE DIMINUÍDAS. 
 EM FASES AVANÇADAS, 
OCORRE UMA MAIOR 
DEPRESSÃO CARDÍACA 
MIMETIZANDO CHOQUE 
CARDIOGÊNICO. 
MONITORIZAÇÃO INVASIVA 
CATÉTER DE ARTÉRIA PULMONAR – SWAN- GANZ: 
 
PRESSÃO DE ARTÉRIA PULMONAR 
PRESSÃO DE OCLUSÃO DE ARTÉRIA PULMONAR 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL

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