Aula 02 EPI's e EPC's

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Biossegurança
Barreiras de Contenção:
EPIs e EPCs
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EPIs e EPCs
Todos os laboratórios:
Universidades;
Institutos de pesquisa;
Centros diagnósticos;
Setores de desenvolvimento e controle de qualidade em indústrias.
 Compartilham o mesmo problema:
 Manuseio de materiais que podem oferecer risco à saúde e ao meio ambiente.
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As substancias ou os organismos manuseados e os tipos de equipamentos operados podem resultar em acidentes como:
Intoxicações;
Envenenamentos;
Queimaduras térmicas e químicas;
Contaminação por agentes biológicos;
Incêndios, explosões, etc.
Os acidentes podem ser evitados ou minimizados pelo uso de EPIs e EPCs de forma correta.
EPIs e EPCs
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Segundo a Lei número 6.514 de 22 de dezembro de 1997 toda a empresa é obrigada a fornecer aos seus funcionários, gratuitamente, EPI que se encontrem em perfeito estado de conservação segundo as necessidades de trabalho e o risco inerente.
De acordo com a Norma Regulamentadora n.6 do Ministério do Trabalho e Emprego, os empregados são obrigados a usar os EPIs e responsabilizar-se pela guarda e conservação deles.
EPIs e EPCs
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É obrigatória a utilização de EPI na execução de qualquer atividade que envolva o manuseio de reagentes químicos e soluções, o translado e o transporte de materiais perigosos e também a circulação em áreas externas consideradas de risco.
Devem ser selecionados EPIs de boa qualidade que possuam certificados de aprovação do Ministério do Trabalho e emprego.
São destinados a proteger nas operações que oferecem riscos de exposição a produtos químicos ou biológicos e situações de acidentes com perfurocortantes.
São dispositivos de uso individual!!
EPIs e EPCs
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Protetores para a cabeça:
Capacetes de segurança;
Protetores faciais;
Óculos de proteção ou segurança;
Protetores respiratórios;
Protetores auriculares.
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Capacetes: Proteger contra impactos.
Protetor facial: Proteger a face contra riscos de impacto de partículas sólidas, produtos químicos e radiações. Oferecer proteção adicional a face do operador sem necessitar de óculos de proteção.
Óculos de segurança ou óculos de proteção: Proteger os olhos contra riscos químicos, biológicos e/ou radiações. Proporcionar visão transparente, sem distorções.
Protetores respiratórios: Proteger o aparelho respiratório através de filtros.
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Os filtros podem ser:
Mecânicos: Proteção contra partículas suspensas no ar;
Químicos: Proteção contra gases e vapores orgânicos;
Combinados: Mecânicos e químicos.
 
			Protetores necessários para manuseio de gases irritantes (cloreto de hidrogênio, amônia, dióxido de enxofre e formaldeído) que podem inflamar tecidos.
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Existem dois tipos de máscaras respiratórias para uso em condições de concentrações diferentes: semifaciais e de proteção total.
Semifaciais: A concentração dos vapores tóxicos não pode ultrapassar 10x o limite de exposição, devendo ser acompanhada de óculos de proteção. Descartáveis, leves e confortáveis.
Proteção total: A concentração
atinge até 50x o limite de exposição.
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Filtros para proteção respiratória
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Protetores auriculares: Proteger os ouvidos contra níveis elevados de ruído.
Regidos pela norma brasileira NBR n° 10.152 que estabelece limite de 60 decibéis para uma condição de conforto durante o trabalho.
Podem ser do tipo concha ou descartáveis.
Em relação as normas internacionais
 Occupational Safety and Health Administration (OSHA), o nível de ruído permitido é de 85 decibéis por um período de 8 horas.
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Protetores para o tronco:
Avental: Protege as roupas contra borrifos químicos ou biológicos, fornecendo proteção adicional ao corpo.
Devem ser o menos inflamável possível, sendo a 
melhor opção a de algodão puro, já que
o poliéster é mais inflamável.
Cobrir completamente as vestimentas,
 ser desprovidos de bolsos e ter manga longa.
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Proteção dos membros superiores:
Proteger mãos e braços contra riscos
 biológicos, queimaduras químicas, 
calor ou frio excessivo.
Luvas e mangas protetoras.
Os principais acidentes em laboratórios tem como fonte as operações manuais:
Manipulação de: solventes, reagentes químicos, culturas microbianas, vidrarias, materiais biológicos como sangue e tecidos, lâminas e também montagem de equipamentos.
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Luvas cirúrgicas são as mais utilizadas em laboratórios – prevenção de acidentes com contato com materiais biológicos.
Material resistente, baixa permeabilidade e boa flexibilidade.
Luvas de pano: proteção contra calor excessivo.
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EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
Proteção dos membros inferiores:
Pés e pernas: pés desprotegidos com o uso de sandálias e sapatos de pano são mais propensos a riscos.
Botas de segurança: Proteger os pés e pernas de impactos, perfurações, queimaduras, choques, substâncias químicas e até material biológico.
Muito utilizadas pelo pessoal de limpeza
 que trabalha em áreas úmidas.
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EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
Proteger o meio ambiente, a saúde e a integridade dos ocupantes de determinada área, diminuindo ou eliminando os riscos provocados pelo manuseio de produtos químicos, principalmente tóxicos e inflamáveis, além de agentes microbiológicos e biológicos.
Podem ser de uso rotineiro ou para situações de emergência.
Devem estar instalados em locais de fácil
 acesso e devidamente
sinalizados.
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Conforme as atividades desenvolvidas no laboratório, devem ser disponíveis os seguintes EPCs:
Cabine de segurança biológica;
Cabine de segurança química;
Chuveiro de emergência;
Lava-olhos;
Equipamentos de combate a incêndio;
Boas condições de funcionamento;
Inspeções periódicas e Técnicos treinados.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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A cabine de segurança também chamada capela é um EPC indispensável em qualquer laboratório.
Cabine de segurança química: Manusear substâncias químicas que liberam vapores tóxicos, irritantes e perigosos.
Deve ter exaustor capaz de expulsar para o exterior o vapores gerados na manipulação de substâncias voláteis.
A saída do exaustor deve conter filtros químicos evitando assim o contato com a atmosfera.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Deve ser revestida internamente de ácido inoxidável, sendo lavadas após cada dia de uso.
Durante os procedimentos as janelas devem estar com a menor abertura possível.
Após o procedimento retirar 
todos os materiais de seu 
interior, deixar a exaustão
ligada por 3 minutos e 
depois desligar.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Cabine de Fluxo Laminar:
Cabine de segurança biológica.
Principal EPC utilizado para proteger contra aerossóis que contêm agentes infecciosos originados de vários procedimentos microbiológicos.
Protege o operador e também o material que se está manipulando.
Cabines especiais destinadas a trabalhos com produtos biológicos em condições absolutamente estéreis e com ausência de partículas em suspensão no ar.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Sistema eletromecânico em que uma massa de ar ultrafiltrada, por meio de filtros absolutos – high efficiency particulate air (HEPA) - move-se em sentido unidirecional, a baixas velocidades, criando um ambiente estéril e removendo a contaminação gerada no ambiente.
O ar é aspirado do ambiente pelos pré-filtros, passando depois, por um sistema de filtros que proporciona elevado grau de pureza na área de trabalho, que fica continuamente limpa por fluxo de ar que
remove contaminações.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Podem ter fluxo horizontal ou vertical, em que o ar passa por um sistema de filtros de alta eficiência, com remoção de ate 99% de partículas com tamanho de 0,3µ, aerossóis, pó tóxico e bactérias.
Fluxo horizontal:
Trabalhar com produtos estéreis não patogênicos.
O ar ambiente não entra em contato com 
as amostras e o operador recebe o fluxo de ar já filtrado, que vem
de dentro da capela impulsionado na direção horizontal.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Fluxo de ar vertical:
Trabalhar com amostras patogênicas, em que há necessidade de segurança absoluta do operador.
O ar já filtrado, livre de partículas ou microrganismos de até 0,2 µm de diâmetro, atinge a amostra na direção vertical, sendo aspirado para dentro da cabine, depois passa por uma segunda filtração antes de sair para o ambiente.
A cortina frontal de ar cria uma barreira que isola o interior da área externa.
Ex: análises clínicas e microbiológicas. 
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Existem 3 classes de cabine de segurança biológica.
Cabines I e II oferecem proteção ao pessoal do laboratório e meio ambiente.
I: Janela frontal totalmente aberta.
Proteção comprometida no caso de movimento súbito das mãos, abertura e fechamento brusco de portas ou movimento rápido de pessoas em frente a capela.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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II: Fluxo de ar laminar com abertura frontal para acesso a área de trabalho e introdução ou remoção de materiais. Material protegido e operador também.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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III: Situações de alto risco. Cabines com pressão negativa, o trabalho é realizado por meio de aberturas com luvas de borracha, garantindo um perfeito isolamento do material.
Fechadas:o operador fica isolado completamente do material.
Pressão negativa e o ar que entra e que sai são filtrados
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Chuveiros de emergência e lava olhos:
Instalações em locais estratégicos de fácil acesso.
Recomenda-se testar uma vez por semana.
EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
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Boa semana!
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http://www.youtube.com/watch?v=wlnnzMgfD-U