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Resumo de Biotecnologia e Biossegurança - AV2

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Resumo de Biossegurança – AV2 – Luísa Assis – 2º Farmácia
· EPI (proteger a integridade física e a saúde do trabalhador)
· Riscos Laborais: o lab. é considerado um local de risco pelas devido ao trabalho que nele é executado.
· Gerenciamento de risco: Fonte = O que será manipulado?; Natureza da operação = Como e quem?; Condições ambientais = Onde?
· O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), através da NR - 6 definiu as responsabilidades do empregador e do empregado. 
· Obrigações do empregador: fornecer, instruir, treinar, fiscalizar quanto os EPI’s adequados, exigir o uso, repor os danificados, realizar higienização e manutenção periódicas, comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada com o EPI; medidas de proteção coletiva inviáveis, não ofereçam completa proteção, estiverem sendo providenciadas ou implementadas. Ex.: coleta de roedores silvestres.; situação de emergência. Ex.: quebra de uma ampola com material biológico.
· Obrigação do empregado: usar o EPI para a finalidade à qual se destina, eesponsabilizar-se por sua guarda e conservação e Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne – o impróprio p/ o uso.
· Os Certificados de Aprovação (C.A.), emitidos pelo MTE, atestam a qualidade dos EPI’s disponíveis no mercado.
· Classificação: é feita segundo a parte do corpo que se protege = cabeça, corpo, membros sup. e inf.
· Capacete: proteger o crânio contra impactos, choque elétrico e perfurações.
· Touca: proteção ao cabelo e ao couro cabeludo, pois soltos dispersam muitas partículas carreadoras de microrganismos
· Protetores auditivos: devem ser utilizados em ativ.’s demoradas com equipamentos que emitam ruídos além dos níveis recomendados pelo MTE.
· Protetores auriculares: com plugues de silicone não endurecem ou perdem a flexibilidade com o passar do tempo, não provocam irritação nem reação alérgica; facilmente higienizáveis com H2O e sabão ou fervidos para completa assepsia; vendidos com cordão de algodão, que evita extravios, e uma prática caixinha-chaveiro que facilita o manuseio e a armazenagem higiênica. 
· Proteção Facial: protegem os olhos, a face e as mucosas contra partículas, respingos e aerossóis de origem biológica ou química; algumas substâncias liberam partículas finas que penetram na barba favorecendo o aparecimento de alergias e até intoxicações.
· Óculos de proteção: oferecem proteção para os olhos; devem ser leves, transparentes, sem distorções e opacidade, para que não comprometam o campo visual.
· Proteção Respiratória (PR): principal via de penetração de contaminantes no organismo → minimizar esses riscos; a utilização de EPI para PR deve ser utilizado apenas quando as medidas de proteção coletiva não existem, não podem ser implantadas ou são insuficientes; o uso de respiradores deve ser esporádico e para operações não rotineiras.
· Protetores: semifaciais = boca e nariz ≠ faciais = boca, nariz e face
· Filtros: Vapores orgânicos: acetato de etila, formaldeído, acetona, ácido acético, etc; Gases ou vapores ácidos: HCl, SCl2, bromato de H, etc; Gases ou vapores alcalinos: NH3, butilamina, metilamina, etc; Vapores orgânicos mais ácidos: Br, cloreto de benzoíla e de benzila.
· Respiradores Motorizados: proteção respiratória contra contaminantes de materiais particulados presentes no ambiente através de pressão positiva na peça facial; purificador de ar
· Respiradores de adução de ar (NR 12543): atmosfera independente do ambiente; utilizados quando há uma deficiência de oxigênio/conc. elevadas de poeira, fumos, névoas, gases ou vapores. 
· Membros Sup. (mãos e braços): contra riscos biológicos, queimaduras químicas, calor/frio excessivos, mordidas, cortes, choques elétricos e outros riscos físicos. Ex.: luvas, mangas e cremes protetores, braçadeiras, dedeiras, etc.
· Luvas: barreira primária e protegem o operador do contato com microrganismos e prod.’s químicos.
· Parâmetros de eficiência = eficiência das luvas → Degradação: mudança em alguma das suas características físicas; Permeação: velo. que um prod. permeia através da dela; Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contato inicial com o lado ext. da dela e a ocorrência do prod. no seu int.
· Manutenção: devem ser inspecionados antes e depois do uso; luvas descartáveis não devem se reutilizadas; as luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e guardadas longe do local onde são manipulados prod.’s químicos.
· Higienização: o seu uso não substitui a lavagem de mãos; a H2O e sabão aliados à fricção, removem os microrganismos que estão nas camadas superficiais da pele e também a oleosidade, suor e células mortas, bem como retiram a sujidade propícia para a permanência e multiplicação de microrganismo.
· Proteções p/ o tronco: contra riscos de origem térmica, mecânica, quí., radio., meteorológica e umidade vinda de operações com uso de H2O
· Jaleco: obrigatório p/ todos que trabalham em lab. onde são manipulados microrganismos patogênicos e prod.’s químicos, manuseio de animais, lavagem de material e esterilização; barreira de proteção para a roupa/a pele contra exposição a sangue, fluídos corpóreos, respingos de materiais
· Sempre fechado; as mangas não devem ser arregaçadas, p/ não expor a pele ao contato com ag. infeciosos/quí.; não deve ser guardado junto com os objetos pessoais; substituído quando estiver contaminado/sujo; não usá - lo fora do lab., pois o seu tecido propicia o acúmulo de partículas e/ou resíduos de substâncias, podendo atuar como um vetor de contaminação química ou microbiológica
· Avental: deve cobrir as vestimentas, ser fechado nas costas, sem bolsos; 
· Membros Inf.: o EPI a ser utilizado deverá ser compatível com tipo de ativ. desenvolvida; o calçado é destinado à proteção dos pés contra umidade, respingos de substâncias quím. ou material bio., derramamento de L quentes e solventes, impacto de objetos diversos, cacos provenientes da quebra de vidraria e materiais perfuro cortantes.
· Sapatilha: quando adotada deve – se observar: rotinas para sua colocação, higienização e descarte; restringir áreas; tipo: plástico, tecido, não tecido, com ou sem solado.
· Botas: protegem de impactos, perfurações, queimaduras, choques, substâncias quím. calor e frio
· Botas p/ trabalho de campo: material resistente e impermeável (PVC); altura do cano: mín. de 360 mm; solado antiderrapante; resistente à abrasão, a sangue e ác. graxos; forrada internamente; cor: Branca 
· Botas de borracha: limpeza dos lab. e trabalham em áreas úmidas.
· Proteção para os pés: Palmilha de aço: contra perfurações e objetos cortantes; Solado antiderrapante: dificulta quedas em chão escorregadio; Biqueira de aço: contra impacto de objetos pesados; Biqueira antiestática: contra descarga de eletricidade.
· A proteção da equipe do lab. e do meio ambiente contra a exposição a ag. infeciosos, físicos e quí. é proporcionada não só pelo uso correto dos equipamentos de PI e coletivo, mas também pelo emprego de BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS.
· EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
· Visam proteger: a saúde dos profissionais nos seus locais de trabalho, do meio ambiente e ainda visam diminuir/eliminar os riscos gerados pelo manuseio de prod.’s quí., principalmente tóxicos e inflamáveis, além de ag. microbiológicos; podem ser de uso rotineiro ou p/ situações de emergência, em locais de fácil acesso e devidamente sinalizados; permitem eliminar/reduzir o uso de alguns EPI′s.
· Legislação Brasileira: NR32 - Portaria MTE n.º 485, de 11 de Novembro de 2005 (DOU de 16/11/05 – Seção 1) Item: 32.9 Da Manutenção de Máquinas e Equipamentos - Sub-item: 32.9.1
Os trabalhadores que realizam a manutenção, além do treinamento específico para sua ativ., devem também ser submetidos a capacitação inicial e de forma continuada, com o objetivo de mantê-los familiarizados com os princípios de:
a) higiene pessoal;
b) riscos biológico (precauções universais), físico e químico;
c) sinalização;
d) rotulagem preventiva;
e) tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto.
· 
· Segundo a Lei n°6.514, de 22.12.1997: Seção IV, art.166,toda empresa é obrigada a fornecer aos seus funcionários, gratuitamente, EPI′s segundo as necessidades de trabalho e ao risco inerente, que se encontrem e em perfeito estado de conservação. Os empregados, de acordo com a NR 6 da Portaria n°3.214, de 8.6.1978, são obrigados a usar o(s) EPI (s) e se responsabilizar pela guarda e conservação deste (s).
· Barreiras de Contenção: tem por objetivo é reduzir/eliminar a exposição da equipe do lab., de profissionais ext. ao processo de trabalho, do meio ambiente em geral, e de ag. perigosos que possam causar riscos a saúde; incluem a prática e a técnica laboratorial, o equipamento de segurança e o projeto de instalação do lab.; a avaliação do risco do trabalho pode ser realizado com um ag. específico que determinará a combinação adequada destes três elementos:
a)a rígida adesão às normas de práticas e procedimentos corretas 
b) uso de EPI’s
c)instalação de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)
· Classificação dos extintores de incêndio
· Classe A: materiais sólidos inflamáveis, fácil combustão. Extintor: H2O e espuma.
· Classe B: materiais gasosos e inflamáveis. Extintor: CO2, pó químico e espuma.
· Classe C: materais energizados por onde passa corrente elétrica. Extintor: gás CO2, pó químico seco.
· Classe D: elementos que se inflamam espontaneamente, Mg, zircônio, titânio, pó de Al, Ur, etc. Combate por abafamento com pó químico especial.
· Chuveiros de emergência: função de duplo efeito, isto é, a H2O ao sair passa primeiramente pelas bordas da calota ˃, formando uma espécie de véu e em seguida forma uma ducha central; estas características fazem com que o acidentado seja banhado por um grande vol. de H2O pelo corpo inteiro 
· Lava – olhos: os sprays são arejadores, com um sistema de contenção e controle de fluxo da H2O, ao sair por uma tela de aço inoxidável, toma uma forma oxigenada, isso permite a saída de H2O em ˃ qntd., mas de forma suave, pois o equipamento é projetado para que a H2O entre do lado ext. em direção ao lado int. dos olhos, caindo em direção ao nariz; este processo mostra que o fluxo não foi projetado frontalmente e para ˃ segurança, os sprays têm protetores que garantem a higienização ao ser usados. 
 
· O uso dos Equipamentos de Proteção Coletiva pode contribuir para a melhoria das condições de trabalho e visam minimizar os impactos no meio ambiente. Em nosso país a legislação ainda é incipiente e somente existe a citação do uso destes equipamentos em algumas NR
· Resíduos sólidos de serviços de saúde
· Definição (ABNT / NBR - 10.004 / 2004): são os resíduos nos estados S e semi - S que resultam de ativ.’s da comunidade, de origem: industrial, comercial, doméstica, agrícola, varrição, hospitalar e serviços 
· Denominações usadas (ABNT/ NBR - 12.807/93): R. S Hospitalar, R. Biomédico, R. Médico, R. Clínico, R. Infeccioso e R. S de serviços de saúde
· Geradores de R. de Serviços de Saúde: Hospitais e Postos de Saúde, Clínicas Médicas, Odontológicas e Veterinárias, Farmácias e Ambulatórios, Lab. Clínicos, de Patologia e de Pesquisa, Consultórios Médicos e Odontológicos, Casas de Repouso e Funerárias e Hemocentros
· Tipos de resíduos gerados por setor
· Os R. S de Serviços de Saúde estão classificados em cinco grupos:
· Grupo A: resíduos com a possível presença de ag. bio. que, por suas características de ˃ virulência ou conc., podem apresentar risco de infecção; não poderão ser jogados no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure: a eliminação das características de periculosidade do resíduo, a preservação dos recursos naturais e o atendimento aos padrões de qualidade e de saúde pública.
· A1: culturas e estoque de microrganismos, descarte de vacinas e bolsas transfusionais contendo sangue
· A2: peças anatômicas de animais de experimentação, vísceras e cadáveres de animais
· A3: , peças anatô. humanas (órgãos/tecidos), prod. de fecundação sem sinais vitais (˂ 500g, ˂ 25cm e ˂ 20 weeks)
· A4: kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores (aparelho onde se encontram os filtros especiais para limpar o sangue, usado em hemodiálise), filtros de ar e gases aspirados, sobras de amostras de lab. (fezes, sangue), resíduos de tecidos adiposos (lipoaspiração)
· A5: órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, perfuro cortantes com suspeita de contaminação
· Grupo B: resíduos contendo substâncias quí. que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de: inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade quando descartados por serviços de saúde. Ex.: prod.’s hormonais, antimicrobianos 
· Grupo C (rejeitos radioativos): quaisquer materiais resultantes de ativ.’s humanas que contenham radionuclídeo (isótopo instável de um elemento que decai ou se desintegra espontaneamente emitindo radiação) em qntd.’s sup. aos limites de eliminação especificados nas normas da CNEN. Ex.: materiais de lab. de pesquisa e ensino na área de saúde, serviços de medicina nuclear, serviços de radioterapia.
· Grupo D: não apresentam riscos bio., quí. ou radiológicos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex.: resíduos de varrição, restos de alimentos, etc
· Grupo E: materiais perfuro cortantes. Ex.: agulhas, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, etc
· Gestão de Resíduos Sólidos
· Conceito (RDC nº. 306 / 2004): conj. de procedimentos de gestão, planejamento e implementação a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a prod. de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a prevenção da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 
· Etapas (RDC nº. 306 / 2004)
· Manejo: gerenciamento dos resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento de saúde, desde a geração a disposição final.
· 1: separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, com o seu estado físico e os riscos envolvidos.
· 2: ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes rígidos, que evitem vazamento, resistam às ações de punctura (picada ou golpe feito com objeto pontiagudo) e ruptura.
· Grupo A: recipientes com tampa e pedal, sinalizado com o símbolo internacional de risco biológico, forrado com saco plástico tipo II. 
· Grupo B: recipiente estanque, rotulado com o símbolo, estocado em local seguro para tratamento ou posterior destinação final.
· Grupo C: devem seguir as normas do CNNE
· Grupo D: recipientes fechados com tampa e pedal forrados com saco plástico do tipo I. 
· Grupo E: recipientes com paredes rígidas, inquebráveis, reforçados, estanques e sinalizados com o símbolo internacional de “risco biológico”
· 3: conj. de medidas que permitem o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos resíduos; a identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes poderá ser feita por adesivos resistentes;
· 4: traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao tratamento ou armazenamento
· 5: guarda temporária dos recipientes que contêm os resíduos já acondicionados.
· 6: apl. de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo/eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou dano ao meio ambiente. Ex.: autoclave, incineração
· 7: local de guarda dos recipientes contendo os resíduos até a coleta final.
· 8: é a remoção dos RSS, em veículos especiais até as unidades de tratamento e disposição final, devendo-se observar as Normas da ABNT e ANVISA. 
· 9: disposição dos resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los. Ex.: aterro sanitário

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