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Biologia do linfócito T

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Biologia do 
linfócito T
Facimpa 2011
Imunologia Básica
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origem
diferenciação 
maturação
seleção tímica
Tecidos
proliferação
ações
Timo
Orgãos linfóides
secundários
Medula óssea
História do linfócito T
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O timo na maturação do linfócito T
O linfócito T amadurece no timo.
Entra como pré-linfócito T e sai como linfócito T maduro.
Na passagem pelo timo o pré-linfócito T expressa moléculas na superfície que serão importantes para suas funções.
As 3 moléculas mais importantes são o TCR, o CD4 e o CD8.
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Ontogenia T
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Medula 
óssea
Pré-linfócito T
Timo
Linfócito T
citotóxico
Linfócito T
helper
Orgãos linfóides secundários
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O receptor do linfócito T
O TCR é formado por 2 cadeias polipeptídeas.
São elas: cadeia  + cadeia β ou cadeia γ + cadeia .
Cada cadeia é formada por uma parte variável e outra constante.
Cada linfócito T expressa somente uma especificidade de TCR na superfície.
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O receptor do linfócito T
Além das cadeias  + β ou γ + , o TCR possui um grupo de cadeias paralelas conhecidas como CD3.
Por isto o TCR também pode ser chamado de TiCD3.
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CD4 e CD8
São moléculas acessórias.
Sempre junto ao TCR.
Dão estabilidade à ligação do TCR com o antígeno.
Se expressa CD4  não expressa CD8 e vice-versa.
Linfócitos T CD4 (+) são designados linfócitos T helper.
Linfócitos T CD8 (+) são designados linfócitos T citotóxicos.
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Apresentação do antígeno ao linfócito T
O linfócito T só é capaz de reconhecer o antígeno quando este é “apresentado” em associação com outra molécula: o MHC.
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Apresentação do antígeno ao linfócito T helper
APC
Linfócito T helper
SINAPSE IMUNOLÓGICA
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Apresentação do antígeno 
ao linfócito T citotóxico
célula
Linfócito T citotóxico
SINAPSE IMUNOLÓGICA
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CD4 ↔ MHC II - CD8 ↔ MHC I
O CD4 interage com o MHC Classe II expressos nas APCs;
O CD8 interage com as moléculas de MHC Classe I.
As porções intracelulares de CD4 e CD8 estão ligadas a quinases específicas.
As quinases são necessárias para a transdução do sinal ativador para o núcleo celular.
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Funções dos linfócitos T helper
Reconhecem o antígeno de forma específica.
Quando ativados produzem citocinas que irão estimular outras células do Sistema Imune.
São as células que “comandam” a resposta imune, pois sem o seu auxílio, a resposta imune adquirida não é ativada.
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Células APC
São células que podem apresentar o antígeno ao linfócito T helper.
É necessário possuir a capacidade de expressar a molécula MHC classe II.
Exemplos de APCs: células interdigitantes (timo), células dendríticas (linfonodos), células de Langerhans (pele), macrófagos.
Também pode atuar como APC: o linfócito B!
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Importância das APCs
Sua importancia reside no fato de que são as únicas células que tem a capacidade de ativar o linfócito T helper.
Como O LT helper é uma espécie de “estrategista” da RI, direcionando as outras células do SI, estimulando-as ou inibindo-as, daí reside a importância das APCs.
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Apresentação do antígeno ao linfócito T citotóxico
O antígeno precisa estar conjugado à molécula MHC classe I.
O MHC classe I é encontrado na superfície de todas as células nucleadas do organismo.
Logo, qualquer célula pode apresentar antígeno ao linfócito T CD8 (+).
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Desenvolvimento dos linfócitos T no timo
No processo de maturação os timócitos (linfócitos T imaturos) entram em contato com uma rede de células não linfóides.
Estas células são importantes para o desenvolvimento dos linfócitos T.
Elas produzem citocinas como a IL-7, importantes para o desenvolvimento dos linfócitos T.
Elas apresentam “antígenos própios + MHC” ao linfócitos T em desenvolvimento.
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O timo na maturação do linfócito T
As células não linfóides mais importantes do timo são:
Células córtico-epitelias;
Células dendríticas interdigitantes (IDC)
Há também macrófagos.
Máxima atividade: até o final do 1º ano de vida. Depois involui, tornando-se um órgão fibroso na idade adulta.
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Desenvolvimento dos linfócitos T no timo
A maior parte dos pré-linfócitos T que “entra” para o timo não amadurece e sim sofre apoptose (são “reprovados” – não recebem sinais estimulatórios e morrem).
Acontece o processo de “seleção” dos linfócitos T.
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Seleção de linfócitos T no timo
No timo ocorrem 2 tipos de seleção:
Seleção positiva: “aprovar” células T que reconhecem o MHC.
Seleção negativa: “eliminar” linfócitos T que reconhecem com alta afinidade “antígenos própios + MHC”.
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TCR
MHC +
antígeno própio
Não ligou
apoptose
Ligou com 
baixa afinidade:
reconheceu MHC,
mas não o antígeno
Ligou com
alta afinidade
selecionado
eliminado
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Pré-linfócito T
TIMO
Célula
Dendrítica
interdigitante
Célula 
Epitelial
do timo
CD4+
CD8+
Linfócitos T
maduros
Linfócitos expressando
TCR, CD4 e CD8
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Resultado da seleção tímica
Os timócitos que sobrevivem à seleção tímica:
Formam o conjunto de células T que o indivíduo dispõe para organizar as respostas a antígenos não-próprios;
Expressam ou CD4 ou CD8.
Neste conjunto não deve haver linfócitos T com capacidade de reconhecer antígenos própios.
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Tráfego preferencial dos Linfócitos
As células T maduras deixam o timo e vão através da corrente sanguinea para órgãos linfóides secundários.
As células “virgens” (que ainda não encontraram seu antígeno e não geraram clones) costumam circular entre os órgãos linfóides secundários.
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Tráfego dos Linfócitos
Nos órgãos linfóides secundários “aguardam” a chegada do antígeno.
Se forem selecionadas, entram em ativação e geram clones.
Após sua estimulação (“primed cells”) costumam migrar também para os tecidos periféricos, como pele e mucosas.

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