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Antecedentes do SUS Criação da Central de Medicamentos (CEME) em 1971 Financiamento de medicamentos centralizado no governo federal Distribuição de um elenco fixo de medicamentos aos estados e municípios Insuficiência e desperdício de medicamentos simultaneamente 1988 a 1998 (BRASIL, 2002; BRASIL, 2007; COSENDEY, 2000) Níveis de gestão Mecanismos de financiamento Avanços Limitações Federal Farmácia Básica Medicamentos estratégicos, com inclusão de HIV/AIDS em 1996 Medicamentos excepcionais Medicamentos incluídos nos procedimentos hospitalares e ambulatoriais Utilização de Relação Nacional de Medicamentos Essenciais Cerca de 50 milhões de pessoas beneficiadas Publicação da Política Nacional de Medicamentos (BRASIL, 1998) Distribuição de medicamentos em desacordo com o perfil epidemiológico local Insuficiência e desperdício de medicamentos simultaneamente Estadual Incipiente Municipal Incipiente 1988-1998 Farmácia Básica: distribuição pelo Ministério da Saúde de um elenco fixo de medicamentos para municípios de até 21 mil habitantes (BRASIL,2007) Medicamentos estratégicos: envolviam medicamentos para tuberculose, hanseníase, endemias focais, hemofilia, HIV/AIDS, Saúde Mental Medicamentos excepcionais: envolviam medicamentos de custo elevado, com pouca disponibilidade 1999 a 2005 ( BRASIL, 2002; BRASIL, 2007) Níveis de gestão Mecanismos de financiamento Avanços Limitações Federal Assistência Farmacêutica Básica Medicamentos Essenciais para a área de Saúde Mental (BRASIL, 1999b) Medicamentos estratégicos, com inclusão de Hipertensão e Diabetes em 2002 Criação do Incentivo a Assistência Farmacêutica Básica em 1999 (BRASIL, 1999) Criação de incentivo para aquisição de medicamentos para a Saúde Mental Sobreposição de mecanismos de financiamento de medicamentos, dificultando a programação municipal 1999-2005 Incentivo a Assistência Farmacêutica Básica: mecanismo de financiamento de medicamentos para a Atenção Básica a Saúde pelos três níveis de gestão (BRASIL, 1999) Medicamentos Essenciais para a área de Saúde Mental: mecanismo de financiamento destinado a aquisição de medicamentos de uso ambulatorial para a Saúde Mental com participação dos níveis federal e estadual 1999 a 2005 ( BRASIL, 2002; BRASIL, 2007) Níveis de gestão Mecanismos de financiamento Federal Elenco de Medicamentos para a Farmácia Popular (“kit PSF”) implantado em 2001 Farmácia Penitenciária implantado em 2002 Medicamentos excepcionais Medicamentos incluídos nos procedimentos hospitalares e ambulatoriais Programa Farmácia Popular do Brasil implantado em 2004 Estadual Assistência Farmacêutica Básica Medicamentos essenciais para a área de Saúde Mental Medicamentos excepcionais Municipal Assistência Farmacêutica Básica 2006 a 2013 ( BRASIL, 2002; BRASIL, 2007, BRASIL, 2010) Avanços Limitações Definição do bloco de financiamento Assistência Farmacêutica pelo Pacto pela Saúde (BRASIL, 2006) Diminuição da sobreposição de mecanismos de financiamento de medicamentos Aumento da incorporação de medicamentos Insuficiência de incentivos financeiros para outras atividades da Assistência Farmacêutica Aumento da incorporação de medicamentos Componente Básico: Atenção Básica a Saúde Componente Estratégico: Programas Estratégicos Componente Especializado: Atenção Especializada a Saúde Medicamentos incluídos nos procedimentos hospitalares Farmácia Penitenciária: população prisional Farmácia Popular do Brasil Medicamentos destinados a condições mais frequentes na Atenção Básica Financiamento: R$ 5,10/ano/habitante do nível federal R$ 2,36 /ano/habitante do nível estadual R$ 2,36 /ano/habitante do nível municipal Exemplos de classes terapêuticas Anti-hipertensivos Antidiabéticos Antiasmáticos Antinflamatórios Antibacterianos para infecções tratada em nível ambulatorial Aquisição Distribuição Dispensação Geralmente Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Saúde se pactuado na CIB Ministério da Saúde para insulina e Saúde da Mulher Secretaria Municipal de Saúde Participação do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde em alguns casos Secretaria Municipal de Saúde (centrais de abastecimento ou farmácias dos centros de saúde) Medicamentos de aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde Destinado a Programas Estratégicos do Ministério da Saúde Medicamentos da Atenção Básica a Saúde ou Atenção Especializada a Saúde Programa Nível de Atenção Medicamentos Tuberculose • Atenção Básica (Esquema Básico) • Atenção Especializada (Esquemas Especiais, Meningoencefalite tuberculosa, resistência) • Esquema Básico: Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol • Estreptomicina em esquemas especiais AIDS Atenção Especializada (Alta Complexidade) Antiretrovirais Programa Nível de Atenção Medicamentos Hanseníase • Atenção Básica (Esquema Terapêutico Paucibacilar e Multibacilar) • Atenção Especializada (Esquemas Especiais, Reações hansênicas) • Esquema Terapêutico Paucibacilar e Multibacilar: Rifampicina, Dapsona, Clofazimina • Talidomida para reação hansênica do tipo eritema nodoso hansênico Financiamento Aquisição Distribuição Dispensação Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria Estadual de Saúde Geralmente Secretaria Municipal de Saúde (centrais de abastecimento ou farmácias dos centros de saúde ou hospitais) Secretaria Estadual de Saúde em alguns casos (por exemplo:talidomi da) Medicamentos de uso em nível ambulatorial na Atenção Especializada (Média e Alta Complexidade) Uso previsto nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Financiamento Aquisição Distribuição Dispensação Ministério da Saúde (grupos 1A e 1B) Secretaria Estadual de Saúde (grupo 2) Ministério da Saúde (grupo 1A) Secretaria Estadual de Saúde (grupos 1B e 2) Secretaria Estadual de Saúde Secretaria Estadual de Saúde (regionais de saúde ou para hospitais) BRASIL, 2013a Exemplo de grupo 1A: Imiglucerase Exemplo de grupo 1B: Acitretina Exemplo de grupo 2: Atorvastatina Doença Responsável pela aquisição Medicamentos Acne grave Secretaria Estadual de Saúde Isotretinoína (grupo 2) Esclerose Lateral Amiotrófica Secretaria Estadual de Saúde Riluzol (grupo 1B) Doença de Gaucher Ministério da Saúde Imiglucerase, Alfavelaglicerase, Taliglucerase alfa e Miglustate (grupo 1A) Programa de co-financiamento de medicamentos entre Ministério da Saúde e usuários dos medicamentos Ausência de co-pagamento para alguns medicamentos para hipertensão, diabetes e asma Rede Própria do Programa Farmácia Popular: farmácias próprias de instituições governamentais. Pagamento pelo usuário de taxa referente ao custo de produção do medicamento. Aqui Tem Farmácia Popular: convênio entre Ministério da Saúde e farmácias privadas. Pagamento de 10% do valor de referência para o medicamento pelo usuário e de 90% pelo Ministério da Saúde, com exceções Gastos com medicamentospelo SUS de 2003 a 2012 Fonte: MS, 2012 Estudos demonstram problemas na disponibilidade de medicamentos pelo SUS (OPAS, 2005;PEREIRA, 2005) Segundo levantamento realizado em 2004, 27% dos medicamentos mais utilizados nas Unidades Básicas de Saúde não estavam disponíveis (OPAS, 2005) Avanços no financiamento de medicamentos pelo SUS, como incremento dos gastos e aumento da participação dos Estados e municípios Permanecem limitações importantes, como problemas na acessibilidade aos medicamentos e a judicialização da saúde, contribuindo para diminuir a equidade na distribuição de medicamentos pelo SUS BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2203, de 5 de novembro de 1996. Diário Oficial da União, 05 nov. 1996. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 176, de 8 de março de 1999. Diário Oficial da União, 08 mar. 1999. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Federal de Assistência Farmacêutica 1990 a 2002. Brasília: Ministério da Saúde, 2002 BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência Farmacêutica no SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília : CONASS, 2007 BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência Farmacêutica no SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília : CONASS, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2982, de 26 de novembro de 2009. Diário Oficial da União, 26 nov. 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1555, de 30 de julho de 2013. Diário Oficial da União, 30 jul. 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1554, de 30 de julho de 2013. Diário Oficial da União, 30 jul. 2013a. BRASIL. Ministério da Saúde. Política de Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde. 2010. Disponível em www. http://www.trf4.jus.br/trf4/upload/editor/apg_sem_saude_2009_R_Fernandes.pdf. Acesso em 15.07.2010. MS. Ministério da Saúde. 20a Oficina de Planejamento Qualifar-SUS-Eixo Estrutura. 2012. Disponível em: http://www.cosemssp.org.br/downloads/QUALIFAR-SUS.pdf. Acesso em: 15. mar. 2013. OPAS. Organização Panamericana de Saúde. Unidad de Análisis de Salud y Estadísticas . Iniciativa Regional de Datos Básicos en Salud; Sistema de Información Técnica en Salud. Washington DC, 2007. Disponível em http://www.paho.org/Spanish/SHA/coredata/tabulator/newsqlTabulador.asp. Acesso em 16.07/2010. PEREIRA, L.A.M. Análise de programas e ações em assistência farmacêutica para a disponibilidade de medicamentos essenciais no programa saúde da família . Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Farmácia. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. (Dissertação de Mestrado). UFRGS:Porto Alegre, 2005..
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