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Receptores e sistemas efetores

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Farmacodinâmica
Prof. Ryan Costa
ICS/UFBA
Farmacodinâmica
	Estudo das interações entre fármacos e constituintes do organismo, as quais, por uma série subsequente de eventos biológico resultam num efeito farmacológico.
 Ação  Efeito
 Modificar a função da célula;
 
 Modificar a taxa da função celular;
Um fármaco não tem a capacidade de conferir uma nova função à célula ou tecido-alvo.
Farmacodinâmica
As drogas produzem efeitos terapêuticos e tóxicos em decorrência de suas interações com moléculas existentes no indivíduo
As drogas atuam, em sua maioria, ao associar-se a macromoléculas específicas, alterando suas atividades biofísicas ou bioquímicas
“Corpora non agunt nist fixata”
Uma droga não irá funcionar, a não ser que esteja ligada
Paul Helrich, início do séc XX
Alvos para a Ação dos Fármacos
Receptor
	Componente de uma célula ou organismo que interage com um fármaco e dá início à cadeia de eventos bioquímicos que levam às ações observados do fármaco;
Importância:
Compreensão da resposta biológica;
 Desenvolvimento de fármacos
Tomada de decisão na prática clínica;
Propriedades Gerais dos Receptores
Os receptores determinam, em grande parte, as relações quantitativas entre a dose ou concentração do fármaco e seus efeitos farmacológicos;
Os receptores são responsáveis pela seletividade da ação dos fármacos;
Os receptores medeiam as ações 
de antagonistas farmacológicos;
Interação Fármaco-Receptor
Complementaridade Molecular
Interações Fármaco-Receptor
Tipos de forças envolvidas:
Transdução de sinal
Habilidade das células de receber e reagir a sinais vindos do outro lado da membrana. Estes sinais são detectados por um receptor específico e convertidos em uma resposta celular
Transferência de informação do meio extracelular para o intracelular 
Classificação dos receptores
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Classificação dos receptores
Pela estrutura
Configuração mais comum: Hepta-helicoidal
Identifica-se:
Porção Transmembrana – local de ligação de agonistas e antagonistas
Porção extracelular, com terminal amínico
Porção intracelular, com terminal carboxílico (efetor PK ou modulação e internalização de receptores)
Classificação dos receptores
Pelos processos de transdução;
Ionotrópicos ou receptores rápidos (canal iônico)
Metabotrópico ou receptores lentos (Proteína G)
Ligados à Tirosina cinase
Receptores ligados ao DNA
Canais Iônicos regulados por ligantes 
Receptores acoplados à proteína G
Receptores metabotrópicos ou heptahelicoidais
Constituem a maior família (80% dos receptores)
Interage com a Proteína G;
Exemplos:
Receptores muscarínicos da acetilcolina
Receptores adrenérgicos (catecolaminas)
Receptores de dopamina
Receptores da serotonina
Receptores acoplados à proteína G
Elemento intermediário entre o receptor e o efetor
3 subunidades: , ,  ancoradas à membrana.
Sub. : onde se ligam GTP e GDP; tem atividade enzimática – hidrólise do GTP
Vários subtipos de proteina G: amplificação e integração de sinais.
Classes de proteína G: seletividade para receptores e efetores conferidos pelas subunidades ,  e 
Gs: estimulação da adenilato ciclase
Gi: inibição da adenilato ciclase
Gq: seletividade para a PLC.
Receptores acoplados à proteína G
Alvos da Proteína G
Adenilato ciclase (AC)
Metabolismo energético
Receptores acoplados à proteína G
Alvos da Proteína G
Fosfolipase C (PLC)
Receptores acoplados à proteína G
Alvos da Proteína G
Canais iônicos
 GPCR controle direto da função de canais iônicos – sem envolver 2° mensageiro.
 Ex: receptor M2 da acetilcolina: aumento da permeabilidade do K+ com hiperpolarização da célula e inibição da atividade elétrica
Receptores ligados à quinase
Grupo heterogêneo
Papel importante na divisão, crescimento e diferenciação celulares, inflamação, reparação tecidual, apoptose e respostas imunológicas
Domínio intracelular de natureza enzimática
Exemplos:
Receptores de fatores de crescimento (serina/treonina quinase)
Receptores de citocinas (Jak)
Receptores da insulina (tirosina quinase)
Receptor para interferon
Receptores nucleares
Efeitos de início lento;
Receptores estão no núcleo ou no citoplasma;
Ligantes: todos lipofílicos;
Hormônios possuem efeitos não genômicos: regulam outros receptores (ex. GABAA);
Exemplos:
Receptores dos hormônios esteróides; 
Receptores do hormônio tireoideano;
Receptores do ácido retinóico ;
Receptores da vitamina D.
Resumo
Amplificação da cascata de sinalização

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