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S. sensorial,órgãos dos sentidos - resumida 1

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09/07/2013
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Profa. Paulinne Junqueira Silva Andresen Strini
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA 
DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA
Sensação
Consciência das alterações nas condições internas ou externas 
do corpo
Sistema Sensorial
Tortora, 2007.
Órgãos dos Sentidos
Sistema Sensorial
Van de Graaff, 2003.
São extensões do Sistema Nervoso que respondem às 
mudanças dos meios interno e externo e transmitem 
informações ao encéfalo
Sistema Sensorial
Órgãos 
dos 
Sentidos
Classificação
Sistema Sensorial
Van de Graaff, 2003.
Grau de complexidade dos receptores e das vias nervosas
Sentidos Gerais
Sentidos Especiais
Com a localização dos receptores
Somáticos
Viscerais
Receptores e os tipos de estímulos que respondem
Exteroceptores
Visceroceptores
Proprioceptores
Classificação
Sistema Sensorial
Van de Graaff, 2003.
Grau de complexidade dos receptores e das vias nervosas
SENTIDOS GERAIS
Estão dispersos pelo corpo e são estruturalmente simples
Tato, pressão, variações de temperatura, dor
SENTIDOS ESPECIAIS
Estão em órgãos receptores complexos e constituem 
extensas vias no encéfalo
Paladar, olfato, visão, audição , equilíbrio
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Classificação
Sistema Sensorial
Van de Graaff, 2003.
Com a localização dos receptores
SOMÁTICOS
Receptores estão localizados nas paredes do corpo
Receptores cutâneos, no interior de músculos, tendões e articulações
Ex.: audição – sentido somático especial
VISCERAIS
Receptores estão localizados no interior de órgãos viscerais
Classificação
Sistema Sensorial
Van de Graaff, 2003.
Receptores e os tipos de estímulos que respondem
EXTEROCEPTORES
Estão próximos a superfície do corpo e respondem aos estímulos do meio 
externo:
-Células cones e bastonetes - retina do olho (fotorreceptores)
- Células pêlos no órgão espiral (cóclea) - orelha interna (mecanorreceptores)
- Receptores olfatórios – epitélio da cavidade nasal (quimiorreceptores)
- Receptores de gosto - língua (quimiorreceptores)
Classificação
Sistema Sensorial
Van de Graaff, 2003.
Receptores e os tipos de estímulos aos quais respondem
VISCEROCEPTORES
Sensibilidade proveniente das vísceras
PROPRIOCEPTORES
Retransmitem informações sobre a posição do corpo, equilíbrio e movimento
Localizados na orelha interna, nas articulações, entre tendões e músculos
Sensação
ADAPTAÇÃO 
Diminuição na sensação durante um estímulo prolongado
Provocada pela redução na reatividade dos receptores sensitivos
Percepção diminui ou desaparece embora o estímulo persista
Sistema Sensorial
Tortora, 2007.
Sistema Sensorial
Órgãos 
dos 
Sentidos
Especiais
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Olfação: Sentido do Olfato
Porção olfatória da cavidade nasal 
- Receptores para olfato
- Ocupa parte superior da cavidade 
nasal
- Recobrindo a superfície inferior da 
lâmina cribiforme
- Estende-se ao longo da concha nasal 
superior
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Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Olfato
Epitélio olfatório da cavidade nasal – células olfatórias
- são neurônios de 1ª ordem da via olfatória; 
- axônios atravessam a lâmina cribiforme e estendem-se até o bulbo 
olfatório
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Olfato
As substâncias químicas que possuem odor (aromáticas) 
Quando inaladas - entram em contato com as células olfatórias, 
estimulando os cílios olfatórios
No interior do tecido conjuntivo que 
sustenta o epitélio olfatório
Glândulas olfatórias (Bowman):
- Produzem secreção serosa 
- Umedece a superfície do epitélio 
- Dissolve os odores
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Olfato
Os feixes de axônios amielínicos dos nn. Olfatórios (I) Direito e Esquerdo
Estendem-se pela lâmina cribiforme
Vão até o bulbo olfatório 
(massas de substância cinzenta, abaixo dos lobos frontais e laterais à crista etmoidal)
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Olfato
No bulbo olfatório fazem sinapse com 
neurônio de 
2ª ordem que estendem-se 
posteriormente e formam o trato olfatório
Caminham em direção ao córtex cerebral
para a área olfatória primária
Olfato e Paladar - podem desencadear 
respostas emocionais fortes ou um afluxo 
de memórias 
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Gustação: Sentido do Paladar
CINCO PALADARES PRIMÁRIOS
Ácido, doce, amargo, salgado e umami (“carnoso”, glutamato)
Paladar 
Acompanhado pelas sensações táteis e olfatórias
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Paladar
Receptores para o paladar 
estão localizados nos calículos 
gustativos
- principalmente na língua 
(palato mole, faringe, epiglote)
Os calículos gustativos 
- células receptoras gustativas
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Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Paladar
CALÍCULOS GUSTATIVOS - PAPILAS LINGUAIS 
- Circunvaladas
(formam uma fileira em V invertido) 
- Fungiformes 
(forma de cogumelo espalhadas na superfície) 
- Folhadas 
(estão em valetas nas margens laterais da língua 
e degeneram-se ainda na infância) 
Filiformes - contém receptores táteis
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Paladar
CÉLULAS RECEPTORAS GUSTATIVAS 
- Possuem uma única microvilosidade longa – cílio gustativo
- Na sua base - sinapse com neurônios sensitivos de 1ª ordem
- Substâncias químicas dissolvidas na saliva 
fazem contato com os cílios gustativos
disparando impulsos nervosos nos neurônios
de 1ª ordem
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Paladar
Neurônios de 1ª ordem podem ser provenientes:
- n. facial (VII) – inerva 2/3 anteriores de língua
- n. glossofaríngeo (IX) – inerva 1/3 posterior de língua 
- n. vago (X) – garganta e epiglote
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Paladar
Os impulsos propagam-se até o bulbo 
- Alguns axônios seguem em direção ao 
sistema límbico e hipotálamo
- Outros axônios se projetam em direção ao 
tálamo e, em seguida, para área 
gustativa primária no córtex e dão 
origem a percepção consciente do 
paladar
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Visão
Estruturas Oculares Acessórias
Proteção, lubrificação, movimento
Pálpebras, cílios, supercílios, aparelho lacrimal e os músculos 
extrínsecos do olho
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Visão
Estrutura do bulbo do olho
Parede do bulbo consiste em 3 lâminas:
Túnica fibrosa – superficial, 
avascular, consiste na face anterior 
da córnea (ajuda a focalizar a luz 
sobre a retina) e face posterior da 
esclera (“branco” do olho)
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Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Visão
Túnica vascular – camada média 
do olho, onde encontramos a íris
(parte colorida, regula a 
quantidade de luz, por meio da 
pupila)
Túnica interna (retina) – porção 
posterior do bulbo, início da via 
visual
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Visão
RETINA - 3 camadas de neurônios por onde a luz passa:
Camada fotorreceptora 
(cones e bastonetes - são fotorreceptores especializados em converter os 
raios luminosos em impulsos nervosos)
Camada de células bipolares
Camada de células ganglionares
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Visão
Os neurotransmissores liberados pelos cones e bastonetes 
(fotorreceptores) induzem a alterações nas células bipolares 
que transmitem informações para as células ganglionares e 
levam a geração do impulso nervoso
Os axônios das células 
ganglionares estendem-se 
posteriormente e deixam o 
bulbo do olho como 
n. óptico (II)
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Visão
Os axônios do n. óptico (II) passam pelo quiasma óptico (ponto 
de cruzamento dos nervos ópticos)
Formam o trato óptico que vão em 
direção ao tálamo
No tálamo - fazem sinapse com neurônios 
que se projetam para as áreas visuais 
primárias no córtex cerebral
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Audição e Equilíbrio
ORELHA EXTERNA 
- capta as ondas sonoras 
transportando-as em canais para 
dentro da orelha 
– consiste no pavilhão daorelha, 
meato acústico externo e membrana 
timpânica
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Audição e Equilíbrio
ORELHA MÉDIA 
– cavidade pequena, cheia de ar, onde 
encontra-se os ossículos da audição:
Martelo
Bigorna 
Estribo 
(encaixa na janela do vestíbulo)
- contém abertura da tuba auditiva 
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Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Audição e Equilíbrio
ORELHA INTERNA 
– abriga os receptores para audição 
e equilíbrio 
- também chamada labirinto
- consiste em um labirinto ósseo 
externo (onde encontramos o 
vestíbulo e a cóclea) e um labirinto 
membranáceo interno
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Audição
CÓCLEA
Células ciliadas no órgão espiral - são os receptores para audição
Na extremidade basal, as células ciliadas fazem sinapse com neurônios 
sensitivos de 1ª ordem do n. coclear, ramo do n.vestibulococlear (VIII)
Seus corpos celulares estão 
localizados no gânglio espiral
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Audição
A orelha direciona as ondas sonoras para o meato acústico externo
Quando as ondas sonoras atingem 
a membrana timpânica provocam 
sua vibração que leva a vibração 
dos ossículos da audição e da 
membrana da janela do vestíbulo 
Produz ondas de compressão hidrostática na linfa da orelha interna 
que movimenta as células ciliadas do órgão espiral
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Audição
Neurônios terminam no bulbo, 
ponte e mesencéfalo e os axônios 
vão em direção ao tálamo
A partir daí, os sinais acústicos 
se projetam em direção à área 
auditiva primária no córtex
A curvatura dos esteriocílios leva à geração do impulso nervoso nos 
neurônios de 1ª ordem do n. coclear
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Equilíbrio
VESTÍBULO
O n. vestibular, ramo do vestibulococlear
(VIII) contêm neurônios sensitivos de 1ª 
ordem que conduzem informações 
sensitivas dos receptores de equilíbrio
Seus corpos celulares estão localizados 
nos gânglios vestibulares
Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Equilíbrio
O movimento e curvatura dos feixes pilosos inicia resposta que leva a 
geração do impulso nervoso
As células ciliadas fazem sinapse com neurônios de 1ª ordem do n.vestibular
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Órgãos dos Sentidos Especiais
Tortora, 2007.
Equilíbrio
A maioria dos axônios do n. 
vestibular entra no tronco 
encefálico e termina em diversos 
núcleos no bulbo e ponte
Estendem-se até núcleos dos 
nervos cranianos que ajudam a 
controlar e coordenar 
movimentos dos olhos, cabeça e 
pescoço

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