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1 Fundamentos Fundamentos Fundamentos Fundamentos PsicologiaPsicologiaPsicologiaPsicologia Prof. Luciano Haussen Pinto luciano.hp@gmail.com • Estruturalismo • Funcionalismo • Psicologia da Gestalt • Perspectiva Comportamental (Behaviorismo) • Perspectiva Psicanalítica • Perspectiva Humanista • Perspectiva Cognitivo-social • Perspectiva Biológica • Perspectiva Evolucionista Perspectivas Teóricas na Psicologia BEHAVIORISMO: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS (REVISÃO) • O comportamento resulta de um processo de APRENDIZAGEM. • Todo comportamento pode ser condicionado, por meio do controle e manipulação das variáveis ambientais. • O comportamento compreende apenas as reações observadas de forma direta. John Watson Quase todo comportamento é resultado de um condicionamento (aprendizado), o ambiente molda o comportamento reforçando hábitos específicos. Introspecção substituída pela experimentação e observação. Pois o comportamento é público, a consciência é privada. A ciência deveria tratar apenas dos fatos públicos. Objeto: Comportamento observável Método: Experimental Behaviorismo J.Watson: TEORIA E-R • Estuda o comportamento, entendido como reação observável diretamente e explicável como RESPOSTA do organismo a modificações ambientais ou a ESTÍMULOS. • E = ESTÍMULO = modificações de aspectos do meio. • R = RESPOSTA = modificações de aspectos do comportamento. Ex. Filho que escuta barulho do carro do pai. Dentista: ansidedade CONDICIONAMENTO CLÁSSICO CONDICIONAMENTO CLÁSSICO IVAN PAVLOV IVAN PAVLOV (1848(1848--1936)1936) • Também chamado condicionamento reflexo ou Pavloviano • É passivo, simplesmente acontece como um reflexo. • Neste processo, um estímulo anteriormente neutro torna-se associado a outro, através da repetida união com aquele estímulo • Noção de: Comportamentos respondentes 2 Comportamentos Respondentes: • Surgem involuntariamente; • São controlados pelos eventos que o precedem, os estímulos eliciadores; • Não são aprendidos, são universais. Comportamentos Respondentes Aparelho de PavlovAparelho de Pavlov Estímulo Não-Condicionado Resp.Não Cond. (comida colocada na boca do animal) (salivação) Estímulo Cond. Resp. Cond (sineta) (salivação) Experimento de Pavlov Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo)Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo)Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo)Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo) Estímulo Aversivo (incondicionado) Resposta Luta-Fuga (incondicionada) Estímulo Neutro Nada Estímulo Aversivo Incondicionado Resposta Incondicionada Estímulo Neutro+ Estímulo Condicionado Resposta Condicionada Antes do Condicionamento (aprendizagem) Após Condicionamento No Condicionamento FENÔMENOS DO CONDICIONAMENTOFENÔMENOS DO CONDICIONAMENTO CLÁSSICOCLÁSSICO • Generalização: outros estímulos, que mantém alguma semelhança com o estímulo condicionado, também desencadeiam uma resposta condicionada. (Ex. medo de fósforo: medo de fogo) • Discriminação: processo de fazer com que seja estabelecida uma distinção entre os estímulos (Ex.: tom de voz da bronca do pai) • Extinção: quando o estímulo condicionado ocorre várias vezes sem ser seguido pelo reforço 3 • O organismo não apenas reage a estímulos, mas opera sobre ou afeta o ambiente. • A probabilidade de repetição de um comportamento depende de suas conseqüências • Descreveu a relação reforço comportamento sem os processos internos(mentais). Pensamentos, sentimentos, idéias nada mais são do que especulações, devem ficar no campo da filosofia. • Acreditava que o comportamento era determinado por reforços e não por vontades. • Conceitos de reforço, punição e extinção CONDICIONAMENTO OPERANTE (Burrhus Frederic Skinner, 1904-1990)) CAIXA DE SKINNER • O comportamento operante do rato serve de instrumento para garantir o estímulo (alimento). Quando pressiona a barra, o rato recebe a comida. • A força de um comportamento aumenta quando ele é seguido pela apresentação de um estímulo. Qualquer evento aumenta a probablidade de que a resposta aconteça novamente. REFORÇO • Toda a conseqüência que,seguindo uma resposta,altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. • O reforço pode ser positivoe negativo Ex: elogiar criança guardando brinquedos (ref positivo) Adiar fim do namoro (ref. negativo) Punição • Consiste na apresentação de estímulo aversivo ou na retirada de um estímulo positivo após a emissão de uma resposta inadequada. A punição elimina a resposta, mas não “ensina” como agir. • A punição destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaçadores ou, por outro lado , indesejáveis de um dado repertório , com base no princípio de que quem é punido apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento. Extinção • Processo que consiste em não mais apresentar um reforçador anteriormente apresentado. • Quando a Extinção começa é esperado que a freqüência da resposta aumente para só depois começar a cair lentamente até que a probabilidade de ser emitida alcance índices próximos de zero. A Extinção é considerada um modo efetivo para se eliminar uma resposta do Repertório Comportamental (o conjunto de suas relações com o ambiente) de um indivíduo. Psicanálise • Objeto de estudo: psicopatologia • Método de estudo:observação clínica • Investigação dos aspectos inconscientes Nasce com Freud, na Áustria, a partir da prática médica, recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão. 4 CONCEITOS PRINCIPAIS Determinismo Psíquico Não há descontinuidade na vida mental. Os processos mentais não ocorrem ao acaso. Há uma causa para cada memória revivida, cada pensamento, sentimento ou ação. Pulsões ou instintos: São pressões que dirigem o organismo para determinados fins. De acordo com Freud, os aspectos físicos dos instintos correspondem às necessidades e os aspectos mentais podem ser denominados de desejos. Eles são as forças propulsoras que incitam as pessoas à ação. 1ª Tópica • Freud estruturou o aparelho psíquico em duas teorias (uma evolução da outra) • Tópica = teoria dos lugares • 1ª tópica: os 3 níveis da consciência (consciente, pré-consciente e inconsciente) Consciente: –Tudo o que for consciente num determinado momento Pré-Consciente: - Contem o material logo abaixo da superfície de consciência que pode ser facilmente recuperado Inconsciente: - Contem pensamentos, recordações e desejos que estão bem abaixo da consciência, mas apesar disso exercem grande influência sobre o comportamento 1ª Tópica • ID: – Pólo pulsional (desejos) – Conteúdos inconscientes (expressão psíquica das pulsões) são, por um lado hereditários e inatos e, por outro lado, recalcados e adquiridos. – Reservatório inicial da energia psíquica – Entra em conflito com o Ego e Superego – Regido pelo Princípio do prazer: busca satisfação imediata das necessidades 2ª Tópica Id, Ego e Superego Psicanálise Superego Estruturação interna dos valores morais, do que é moralmente proibido, do que é valorizado e deve ser ativamente buscado. “Freio que restringe ou inibe as forças impulsivas do id. Duas partes complementares: - Ego Ideal: corresponde à internalização dos ideais valorizados dentro do grupo cultural - Consciência Moral: corresponde à internalização das proibições Ex.: não fumar onde é proibido, não jogar lixo na rua, não dirigir apósbeber... • EGO: – Consciente e inconsciente. – Depende das reivindicações do Id, as leis do Superego e as exigências da realidade – É um mediador (id e superego) e um regulador, na medida em que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade – Representa o pólo defensivo da personalidade: utilização de mecanismos de defesa (inconscientes) ao se perceber angustiado – Princípio da realidade: busca cumprir o prazer, mas de forma socialmente aceita – Representa a personalidade. – Sede da angústia. – Angústia Real • relacionada a um perigo/ameaça real – Angústia Neurótica • o Ego teme que o id prevaleça sobre a realidade 2ª Tópica 5 Noção de Conflitos Estamos sempre expostos a conflitos a serem resolvidos. Freud acreditava que conflitos centrados em impulsos sexuais e agressivos são mais prováveis de apresentarem consequências por muito tempo. Porque sexo e agressão estão sujeitos a controles mais complexos e ambíguos do que outros impulsos mais básicos. E tb são mais frequentemente frustrados do que outras necessidades básicas, biológicas (por normas sociais) Mesmo que estes conflitos permaneçam no inconsciente, eles produzem ansiedade (que emerge na consciência) Noção de Conflitos A ansiedade é atribuída à preocupação do ego com relação ao id escapar ao controle e fazer algo terrível de graves consequências, ou ao superego escapar ao controle e ocasionar o sentimento de culpa devido a uma transgressão real ou imaginária. O esforço para evitar ansiedade implica a utilização de mecanismos de defesa (reações inconscientes que protegem de emoções desagradáveis como ansiedade e culpa). Por ex.: trapaça num negócio (racionalização); briga com chefe e desconta em casa (deslocamento) Todas pessoas usam mecanismos de defesa, até certo ponto. Torna-se problemático quando se passa a depender excessivamente deles. Psicanálise Neurose resultado de um conflito entre o Ego e o Id, entre aquilo que o indivíduo é (ou foi) de fato, com aquilo que ele desejaria ser (ou ter sido). Psicose Conflito que gera um distúrbio entre o Ego e o Mundo. Distorção do senso de realidade, inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afetividade. Desenvolvimento Psicossexual • Etapas do desenvolvimento da personalidade • Ocorre desde o nascimento • É o desenvolvimento do instinto sexual, que tem forte relação com a personalidade • Freud supunha que as diferenças individuais no ser humano estão marcadas pelo desenvolvimento destes estágios e acreditava numa vida seqüencial dos mesmos. • O corpo é erotizado • Freud definiu as seguintes fases: Psicanálise Fases do desenvolvimento psicossexual Fase Oral: (primeiro ano de vida). Conhecimento do mundo pela boca. Maior atividade e prazer associados à ingestão de alimentos. Fronteira entre o “eu” e o resto mundo não claras. Fixação nesse estágio: Ex: fumar obsessivo, sugar o dedo, balas, comer em excesso, meio p/ obter gratificação frente ao estresse. 6 Desenvolvimento Psicossexual • Fase Oral (primeiro ano de vida): – Primeira fase da evolução libidinal – Satisfação do instinto sexual pela boca (alimentação) – Obtém prazer pela sucção – O prazer na alimentação é necessário para a sobrevivência – Exemplos de fixação: fumante, tagarela – Fixação: a personalidade permanece organizada de acordo com as características de uma das fases evolutivas, ao não desenvolver adequadamente a fase, não experimentar a satisfação adequada. Psicanálise Fases do desenvolvimento psicossexual Fase Anal(segundo ano): ocorre o treinamento esfincteriano. Prazer advem do movimento do intestino, seja através da expulsão ou da retenção das fezes. Simbolicamente representa o aprendizado de controle, do efeito de suas ações sobre os outros. Se pai/mãe reage com repugnância à “sujeira”, excesso de preocupação em relação à limpeza e à ordem. Ou punitiva: por ex.,pode originar características de avareza e/ou de se tornar exageradamente contido. Psicanálise Fases do desenvolvimento Fase Fálica(entre 3 e 5 anos): zona do prazer desloca-se aos genitais: auto-estimulação. A criança descobre seu sexo, experimenta prazer em manusear os órgãos genitais – Fase relacionada ao Complexo de Édipo. Menino apaixonado pela mãe, enxerga o pai como rival. Ao mesmo tempo sentem culpa e medo de punição pelo pai (“temor de castração”). Na medida que percebe sua desvantagem, reprime sentimentos e identifica-se com o pai. Por essa identificação seu superego ganha força pela incorporação dos valores dos pais e os papéis maculinos e femininos. Desenvolvimento Psicossexual • Fase Fálica (do 5° ao 7° ano): – A não resolução do Complexo de Édipo é considerada a grande causa das neuroses – Tarefa básica: organizar modelos de homem e mulher – O menino busca a menina – Essa busca faz parte da preservação e continuação da vida Desenvolvimento Psicossexual • Fase de Latência (do 7° ao 10° ano): – Corresponde os anos da criança na escola, nos quais há um antagonismo típico de meninos e meninas. – Há uma supressão dos impulsos sexuais, a construção do pensamento lógico e o controle da vida psíquica pelo princípio da realidade. – Esse período caracteriza-se pela canalização das energias sexuais para o desenvolvimento social, através das sublimações. Desenvolvimento Psicossexual • Fase de Latência (do 7° ao 10° ano): – Não é fase: • Não há nova organização erógena • Não há nova organização de fantasias básicas – É um período intermediário entre genitalidade infantil (fase fálica) e a adulta (fase genital) – A sexualidade, reprimida, eclode na adolescência – Socialização é a conquista dessa etapa 7 Desenvolvimento Psicossexual • Fase Genital (da puberdade em diante): – o adolescente passa a voltar-se para as outras pessoas e coisas, deixando de ser ele mesmo o objeto de maior interesse – Foco do prazer: genitais – Alcançar a fase genital constitui, para a psicanálise atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal. – A perpetuação da vida é a finalidade última da vida. Psicanálise • Resumindo: – Distúrbio é causado por algum conteúdo e emoção reprimida no inconsciente – Cura: trazer para a consciência esse conteúdo, reelaborando- o – De que forma? Através da Associação Livre (evolução de técnicas: hipnose, catarse, associação livre) – Interpretação dos sonhos, atos falhos , chistes e Lapsos – Os conteúdos geralmente têm relação sexual ou de moral repressora – Apesar da falta de rigor científico e da fragilidade metodológica, tornou-se um importante teoria dentro da psicologia e para a cultura moderna. – Crítica por ter ponto de vista predominantemente masculino. – Fortes indícios sugerem que muitas vezes distorceu histórias de casos de pacientes para fazê-las caber em sua teoria. Humanismo “Zeitgeist” no surgimento Década de 1920 e 1930: a psicologia transitava pelo behaviorismo no meio acadêmico e pela psicanálise na área clínica. Décadas de 1940 e 1950: ocorrem reações intelectuais contra o fascismo e nazismo. Década de 1960: movimento de contracultura estabelecidos nos EUA ao mesmo tempo em que a psicologia clínica é levada para a academia. Surgimento e ascensão da Psicologia Humanista nos EUA. Influência do Existencialismo (Sartre, Kierkegaarg) TEORIA HUMANISTA-EXISTENCIAL • Busca do sentido para a vida • Fenomenológicos: as pessoas vêem o mundo de sua própria e única perspectiva • Tendência Atualizante • Aceitação incondicional • Liberdade • As pessoas são naturamente boas • De nada vale estudar funções mentais separadas TEORIA HUMANISTA-EXISTENCIAL • Outras escolas: buscam leis que se aplicam em todos • Humanista: enfatizam o individual, o excepcional e o imprevisível • O cliente determina o conteúdoe a direção do tratamento • Pessoas perturbadas: pessoas que se afastaram do seu verdadeiro ser Personalidade humana é tendente à saúde e ao bem-estar. Pessoas não são movidas por forças do inconsciente nem pelo meio, são ativas, possuem liberdade e capacidade de escolha inatas, impulso para o desenvolvimento de todo potencial. O que importa é o mundo subjetivo experimentado pelo indivíduo(visão pessoal), e não no mundo objetivo visto pelos observadores externos e/ou pesquisadores. Visão otimista e holística. Perspectiva Humanista 8 Abraham Maslow (1908-1970) • Fundador do humanismo dentro da psicologia • Critico do comportamentalismo e psicanalise • Psicologia deve dar ênfase as qualidades humanas: felicidade, satisfação, paz, desejo. • Temos capacidade instrutivas que nos ajudam a crescer, desenvolver e realizar nossos potenciais. Abraham Maslow – Hierarquia de Necessidades as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização. O Humanismo • O homem é visto enquanto um ser em constante construção, mudança, crescimento e atualização. • Estando o homem em condições favoráveis têm a tendência a fazer as melhores escolhas para si e para os outros. • A existência humana só se realiza num contexto do estabelecimento da relação interpessoal. Psicologia HumanistaPsicologia Humanista Pontos principais: � Ênfase na experiência consciente; � Crença na integralidade da natureza e da conduta do ser humano; � Concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder de criação do indivíduo; � Estudo de tudo que tenha relevância para a condição humana. Psicologia HumanistaPsicologia Humanista ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA: � Carl Roges; � Pressuposto: o cliente está na melhor posição para resolver seus próprios problemas; �Acredita que o impulso mais básico é o da realização, manutenção e valorização do eu; � O terapeuta: * precisa estabelecer uma atmosfera acolhedora e tolerante; * papel não-diretivo, ou seja, não interpreta e nem intervém, se não for para encorajar ou repetir, ocasionalmente, as observações do próprio cliente; Psicologia HumanistaPsicologia Humanista ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA: � Muitos valores e atitudes não são resultados de experiências próprias do indivíduo, foram introjetadas dos pais, professores e colegas, e receberam uma simbolização distorcida, com conseqüente integração inadequada no eu; Muitos indivíduos tornam-se infelizes e incapazes de realizar plenamente suas potencialidades; No processo de psicoterapia o indivíduo busca descobrir seus verdadeiros sentimentos de auto- estima positiva; 9 PRINCIPAIS CONCEITOS Self / Auto-imagem • Conjunto de crenças que cada um possui sobre sua natureza, suas qualidades singulares e seu comportamento característico. Percepções acerca de si mesmo (“sou calmo”, “sou trabalhador”) Psicologia HumanistaPsicologia Humanista PRINCIPAIS CONCEITOS CONGRUÊNCIA/INCONGRUÊNCIA Corresponde à exatidão entre a experiência e a tomada de consciência. Quando ocorrem diferenças entre a experiência, a tomada de consciência e a sua comunicação, surgem as Incongruências. (“sou inteligente”, mas..) Todos experenciam um certo grau de incongruência. O ponto central é: quanto Psicologia HumanistaPsicologia Humanista EMPATIA • Capacidade de sentir o que o outro quer dizer, e de entender seu sentimento; Psicologia HumanistaPsicologia Humanista ACEITAÇÃO INCONDICIONAL • Aceitar o outro como este é, em seus defeitos, angústias, etc; TENDÊNCIA À AUTO-ATUALIZAÇÃO – O ser humano, como tudo que é vivo, possui um impulso inato para o desenvolvimento e a completude. – Mesmo que esta força se apresente embotada ou distorcida, continua presente, podendo ser despertada. Psicologia HumanistaPsicologia Humanista TERAPIA CENTRADA NO CLIENTE – O cliente possui a chave de sua recuperação. – O processo terapêutico visa libertá-lo para que realize seu próprio desenvolvimento. – O relacionamento terapeuta-cliente se constitui numa experiência de crescimento (oferece um modelo relacional). Psicologia HumanistaPsicologia Humanista TERAPEUTA CENTRADO NO CLIENTE – Cabe ao terapeuta estabelecer relacionamentos de calorosa e autêntica aceitação - consideração positiva e incondicional - com o cliente; – Deve evitar julgamentos ou se esconder por trás de um papel profissional. Psicologia HumanistaPsicologia Humanista 10 INPUT CAIXA PRETA OUTPUT Psicologia CognitivaPsicologia CognitivaPsicologia CognitivaPsicologia Cognitiva Perspectiva Cognitivo-social Estudo da maneira como as pessoas aprendem, estruturam, armazenam e usam o conhecimento Perspectiva Cognitivo-social Metáfora do Computador • A mente humana, tal como o computador, é um processador de informações: um organismo capaz de reunir informação, processá-la e obter um resultado. • Software: Processos cognitivos (atenção, memória, linguagem, raciocínio) • Hardware: Sistema Nervoso - Cérebro Perspectiva Cognitivo-social Contesta o ponto de vista behaviorista de que o cérebro é um órgão passivo, simplesmente respondendo as contingências do ambiente. O cérebro é como um organizador ativo e dinâmico do comportamento planejado. Diferenças de personalidade provêm de diferenças no modo como os indivíduos representam mentalmente a informação. Perspectiva Cognitiva Crenças Nucleares C.Intermediárias Pensamentos automáticos Níveis de Cognição Níveis de cognição - definições • Crença Central: - Verdades absolutas sobre como as coisas são. - As pessoas dificilmente tem consciência de suas crenças. Exemplo: “Não sou bom/capaz o suficiente” Níveis de cognição - definições • Crenças Intermediária ou Regra: - São crenças vinculadas a uma situação e que determinam como a pessoa irá pensar, se sentir e reagir. - Estas crenças são derivadas das Crenças Centrais. Exemplo: “Se não sou bom o suficiente, então devo sempre me esforçar mais do que os outros para poder atingir resultados razoáveis.” 11 Níveis de cognição - definições Pensamento Automático: - Pensamentos que ocorrem sem necessidade de deliberação consciente. - São pensamentos que parecem simplesmente ocorrer, independente da nossa vontade. Exemplo: Situação: Fazendo trabalho para faculdade. P.As.: “Não vou conseguir.” “Preciso estudar mais.” Comportamento nada mais é do que a resultante das cognições, crenças a respeito de si mesmo e do mundo em que vive. Tais cognições são fruto da capacidade de formar representações mentais dos seres humanos (sendo que esta se utiliza de bases orgânicas neuropsicológicas). Comportamento-Cognição = indissociácveis Representações Mentais Representações Mentais Responsáveis pela formação das crenças centrais (que se organizarão em esquemas mentais). Finalidade de intermediar a relação do sujeito com o meio ambiente e dessa relação fornecer material p/ o pensamento. Não existe uma significação à priori dos objetos, eventos. Realidade >>> interna Martin Heidegger (1949)Martin Heidegger (1949) Paul Tillich (1953)Paul Tillich (1953) “Humanos estão no centro do seu universo (mas não do universo)” “Humanos têm o poder de escolha, (mas não de escolhas ilimitadas)” EpíctetoEpícteto “Não sofremos pelos fatos em si, mas pela percepção que fazemos dos fatos” Representações Mentais Operam por 2 princípios básicos: redução e transformação. Redução: armazenamos pontos dos objetos representados(não na íntegra), estratégia darwiniana que gera economia psíquica e evita esgotamento da memória e da capacidade do proc.da info. Transformação: representarestá indissociável das impressões e variações das emoções, afetos. Componente afetivo transforma a realidade (distorce). Matéria-prima da terapia. Representações Mentais Steven Pinker (1998): “a mente é um grande processador de informações com fortes tendências a erros interpretativos, pois processa informações impregnadas de variáveis afetivas.” 12 Representações Mentais As RM tb gerenciam as memórias. A memória possui atributos físicos(neurônios envolvidos no armazenamento, redes neurais, bioquímica, mas se não fosse o “software” representacional, a memória seria só uma peça, que em si não representa nada.. Só tem significado quando contextualizada, quando gerenciada pelo sist. representacional (quando contém afeto). Resumindo... RM geram crenças, estas os PA’s, este sistema gerencia os compts. A personalidade seria um conjunto de crenças centrais específicas a cada contexto ambiental(externo) ou cognitivo(interno), uma multiplicidade de esquemas, alguns adaptativos, outros não.
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