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1 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
CURSO DE REDES DE COMPUTADORES 
PROFESSOR FLÁVIO PEREIRA 
10/09/2013 
NOTAS DE AULA – COMUNICAÇÃO DE DADOS 
 
 
1. REDES VIRTUAIS - DEFINIÇÃO: 
 
No passado, as Redes Locais (LAN’s) eram definidas como uma rede de computadores 
localizados em um a mesma área, Hoje, Uma LAN pode ser definida como um único domínio 
de broadcast. A comunicação entre as redes é realizada por roteadores (e switches de camada 3). 
 
Por definição, um roteador (router) é o dispositivo de conexão de redes que interliga diversas 
Redes, WAN e LAN. O roteador, a princípio, deixará passar todo o tráfego destinado à uma 
rede por ele conhecida, porém não permite a passagem de broadcasts e multicasts de uma rede 
para outra. 
 
Um switch tradicional opera na camada 2 do modelo OSI. É um dispositivo de conexão entre 
diferentes sub-redes de uma LAN, ou seja, diferentes domínios de colisão. A segmentação 
realizada pelo switch é por domínios de colisão. Isto significa que não propaga colisões entre os 
segmentos a ele conectados. 
 
Os switches, além disto, constroem tabelas de endereços MAC, de forma a permitir interpretar 
os endereços de destino nos quadros, e repassá-los à porta correspondente. Endereços de destino 
broadcast e multicast, entretanto, por se destinarem a todos ou a um grupo de usuários de uma 
LAN, têm que obrigatoriamente ser repassados a todas as portas do switch. 
 
 
 Figura 1 – Domínios de Colisão e de Broadcast 
Quanto maior o tamanho da rede, segmentada apenas por switches, maior será o tráfego de 
broadcasts (normalmente utilizados em informações de controle de servidores ou de estações 
DOMÍNIOS DOMÍNIOS 
DE COLISÃODE COLISÃO
SEGMENTO LAN
SEGMENTO LAN
SEGMENTO LAN
SEGMENTO LAN
BRIDGE 
ou
SWITCH
BRIDGE 
ou
SWITCH
ROUTER
ou
SWITCH
LAYER 3
DOMÍNIOS DE BROADCASTDOMÍNIOS DE BROADCAST
 2 
que se anunciam), e multicasts (mais utilizados em aplicações específicas, como a 
videoconferência). Eventualmente este tráfego de broadcasts poderá ser tão intenso, competindo 
com pacotes de dados pela banda passante, que poderá afetar a performance da rede. Além 
disto, por questões de segurança, poderá ser desejável que se contenha a expansão de quadros 
broadcast/multicast pelo ambiente da rede. 
 
As VLAN’s permitem que os administradores de rede segmentem logicamente uma LAN em 
diferentes domínios de Broadcast. Por se tratar de uma segmentação lógica, e não física, 
diferentemente dos roteadores, que fazem uma segmentação física, as estações não precisam 
estar fisicamente no mesmo local, nem mesmo conectadas ao mesmo switch. Usuários de 
diferentes andares de um prédio, ou mesmo de diferentes prédios, podem agora pertencer a uma 
mesma LAN. 
 
Os roteadores serão necessários apenas para permitir a comunicação entre duas VLAN’s. 
 
 Figura 2 – Implementação de Redes Virtuais (VLAN’s) 
 
 
2. APLICAÇÕES DAS REDES VIRTUAIS: 
 
 
Redes virtuais são um meio altamente flexível de segmentação de redes corporativas, 
permitindo que estações não pertencentes ao mesmo switch sejam agrupados em uma rede 
única, bem como definir mais de uma rede em um único equipamento. 
 
São particularmente úteis, entre outras, nas seguintes situações abaixo: 
 
 Resolução de problemas de gargalo, devido á capacidade de isolar o tráfego 
broadcast/multicast intenso; 
 
 flexibilizar a configuração da rede, tornada necessária devido a reestruturações dentro da 
empresa, mudanças de layout, agrupando usuários e meios que se comunicam mais 
freqüentemente, independente da posição espacial em que se encontram. 
 
DOMÍNIOS DOMÍNIOS 
DE COLISÃODE COLISÃO
VLAN B
VLAN B
VLAN A
VLAN A
BRIDGE 
ou
SWITCH
BRIDGE 
ou
SWITCH
ROUTER
ou
SWITCH
LAYER 3
DOMÍNIOS DE BROADCASTDOMÍNIOS DE BROADCAST
(1 OU + PORTAS)
DOMÍNIOS DOMÍNIOS 
DE COLISÃODE COLISÃO
 3 
 Implementação de medidas de segurança, uma vez que os grupos de trabalho podem ser 
isolados, só podendo ser conectados através de algum dispositivo que roteie tráfego 
(roteadores, Layer 3 switches). Desta forma podem ser aplicados filtros de camada 3 e 
outras medidas de segurança baseadas em roteadores; 
 
 Otimizar o acesso aos servidores, Priorizando o acesso corporativo aos servidores 
corporativos, configurando-os em todas as VLAN’s, e o acesso departamental aos 
servidores departamentais, configurando-os nas mesmas VLAN’s dos seus usuários; 
 
 Simplificar o gerenciamento da rede, permitindo toda a configuração da rede através de uma 
estação de gerenciamento, sem a necessidade de se alterar cabeamento e hardware. 
 
 
3. CLASSIFICAÇÃO DAS VLAN’s QUANTO AO MÉTODO DE ATRIBUIÇÃO: 
 
Em geral, podemos distinguir pelo menos 5 modelos básicos de determinação e controle de 
pacotes em uma VLAN: 
 
3.1. VLAN’s baseadas em portas (camada 1): 
 
Este é o modo mais antigo de atribuição de VLAN’s. Nesta implementação, o administrador 
associa cada porta do switch a uma VLAN. Por exemplo, as portas 1 a 3, e 11 podem ser 
ligadas a uma VLAN correspondente ao departamento de Vendas, as portas 4 a 6, e 12 à 
correspondente ao departamento de Engenharia, e as portas 7 a 10 à do departamento 
Administrativo. O switch determina a identidade da VLAN de cada pacote, identificando a 
porta na qual ele chega. 
 
 
 Figura 3 – Configuração de VLAN’s por portas 
 
Quando o usuário for deslocado para uma porta diferente do switch, o administrador deverá 
simplesmente associar a nova porta à VLAN original do usuário. A mudança da rede será, 
então, transparente ao usuário e o administrador não precisa alterar as ligações do 
cabeamento. 
 
Diferentemente dos outros métodos de atribuição, porém, há necessidade de que o 
administrador de rede reconfigure manualmente as portas para manter a VLAN original do 
usuário, sendo esta a principal desvantagem deste método. 
 
Se utilizarmos este método, devemos ter em mente que, se um hub for conectado a uma 
porta do switch, todos os usuários conectados a este hub irão obrigatoriamente fazer parte 
de uma mesma VLAN, ou seja, não podemos configurar mais de uma VLAN em um mesmo 
segmento físico. 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
VLAN A
VLAN B
VLAN C
DEPTO.
VENDAS
DEPTO.
ENGENHARIA
DEPTO.
ADMINISTRATIVO
SERVIDOR
ENGENHARIA
SERVIDOR
VENDAS
SERVIDOR
ADMINISTRATIVO
 4 
 
 
3.2. VLAN’s baseadas em endereços MAC (camada 2): 
 
A identidade de um pacote neste caso é determinada pelo seu endereço MAC de origem ou 
de destino. Cada switch contém uma tabela de endereços MAC e suas identidades 
correspondentes. 
 
Neste tipo de configuração, não há necessidade do switch ser reconfigurado toda vez que a 
estação do usuário for conectada a uma porta diferente. Também posso configurar 
endereços MAC distintos que venham através de uma única porta, em diferentes VLAN’s. 
Neste caso, as estações cujos MAC compartilham a mesma porta do switch, se estiverem 
conectadas a um hub ou a um switch que não permita configuração de VLAN’s, não se 
beneficiarão das vantagens de se configurar VLAN’s, como contenção de broadcasts, e 
implementação de segurança. 
 
A grande desvantagem deste método é a complexidade na tarefa de associar entidades 
VLAN a cada endereço MAC encontrado, tornando-se muito onerosa no caso de grandes 
redes que chegam a Ter milhares de usuários. Em algumas poucas implementações esta 
dificuldade é minimizada utilizando-se métodos de aprendizagem dinâmica, em que as 
VLAN’s baseadas em endereços MAC são criadas a partir de uma informação do estado 
atual da rede, como as estações conectadas a cada porta do switch. 
 
Também não é permitido associar por este método um endereço MAC a várias VLAN’s ao 
mesmo tempo. 
 
Esta implementação é útil quando, nas mudanças de departamentos, os usuários costumam 
levar suas estações de trabalho. Se as estações permanecem nas salas originais e os usuários 
recebem novos equipamentos, será necessárioreconfigurar as novas estações nas VLAN’s 
correspondentes. 
 
 
3.3. VLAN’s baseadas em protocolos (camada 3): 
 
Por este método, a identidade VLAN de um pacote é baseada em protocolos de rede, 
roteáveis ou não (IP, IPX, AppleTalk...) ou endereços de camada 3. Embora estas VLAN’s 
sejam baseadas em informações da camada 3, isto não constitui uma função de 
“roteamento” e não deve ser confundido com roteamento de camada de rede. 
 
Este tipo de configuração é mais flexível e fornece um agrupamento de usuários mais 
lógico, permitindo adotar uma estratégia de VLAN baseada em aplicação. Além disto, 
possibilita aos usuários moverem-se fisicamente sem ter que configurar manualmente cada 
endereço de rede de suas estações. 
 
Uma rede IP ou uma rede IPX podem receber, cada uma, uma VLAN correspondente, 
Adicionalmente, VLAN’s baseadas em protocolos possibilitam ao administrador associar 
protocolos não roteáveis, como Netbeui e DECNET, 
 
Como desvantagem da implementação de VLAN’s baseadas em protocolos, é que o seu 
desempenho tende a ser inferior ao das outras metodologias, pois a verificação dos 
endereços de camada 3 em pacotes é mais lenta que a verificação de endereços MAC, por 
exemplo. 
 
 
3.4. VLAN’s baseadas em IP multicast: 
 5 
 
Este método pode ser considerado um caso especial do método de configuração de VLAN’s 
baseadas em protocolos. 
 
Quando um pacote IP é enviado por multicast, ele é enviado a um endereço que é 
representante (proxy) para um grupo explicitamente definido de endereços IP que são 
dinamicamente estabelecidos. As estações se juntam a um grupo IP multicast em particular 
respondendo afirmativamente a uma notificação de broadcast, sinalizando a existência do 
grupo. 
 
Cada estação que se junta a um grupo de multicast IP pode ser vista como membro de uma 
mesma LAN virtual, enquanto membros do grupo de multicast, o que significa que as 
VLAN’s definidas por este método são dinâmicas, muito flexíveis e sensíveis a aplicações. 
As VLAN’s definidas através de grupos de multicast IP são capazes de estender as 
conexões através de roteadores e WAN’s. 
 
 
3.5. VLAN’s baseadas em informações de camada 4: 
 
Por este método os grupos são formados de acordo com os protocolos ou serviços utilizados 
(como por exemplo, o FTP, WWW, etc). A configuração nestes casos é sempre dinâmica, 
podendo uma porta do switch fazer parte de mais de uma VLAN ao mesmo tempo, 
dependendo das aplicações que a estação correspondente está executando. 
 
Os switches que permitem a definição de VLAN’s por esta técnica são geralmente bem 
mais caros, e, tendem a ser bem mais lentos, devendo compensar a latência gerada pela 
necessidade de tratar os pacotes com base em informações superiores à camada 3 com 
técnicas de co/mutação mais eficientes. 
 
 
 
3.6. Combinando VLAN’s atribuídas por diferentes métodos: 
 
Como visto, todos os métodos possuem vantagens e limitações. Diversos fabricantes, 
objetivando alcançar o máximo grau de flexibilização, combinam dois ou mais métodos em 
seus produtos, permitindo aos administradores de rede configurar VLAN’s da forma mais 
adequada para o ambiente particular das suas redes. 
 
 
 
 
4. CLASSIFICAÇÃO DAS VLAN’s QUANTO AO MÉTODO DE 
IDENTIFICAÇÃO: 
 
Os usuários são agrupados em uma VLAN por uma das seguintes técnicas: Implícito 
(Filtragem de Pacotes e Explícito (Identificação de Pacotes). O método de Identificação 
utilizado será o responsável pelo agrupamento dos usuários segundo uma destas técnicas: 
 
 
4.1. Método Implícito: (Filtragem de Pacotes) 
 
No Método Implícito, os switches que suportam uma mesma VLAN devem possuir uma 
tabela de endereços MAC dos seus membros. A estes endereços são relacionadas as 
VLAN’s que eles pertencem. Em todo pacote é lido o endereço MAC. As VLAN’s foram 
 6 
definidas anteriormente de acordo com a técnica escolhida (porta, protocolo, IP multicast ou 
endereço MAC), e correlacionadas aos endereços MAC das tabelas. 
 
Por exemplo, se foram configuradas as VLAN’s A e B no switch 1, e as VLAN’s A, B e C 
no switch 2, o switch 1 terá uma tabela listando todos os endereços MAC conhecidos que 
pertencem às VLAN’s A e B, e o switch 2 terá na tabela todos os endereços MAC 
conhecidos das VLAN’s A, B e C. 
 
A cada elemento novo adicionado à rede será atribuída a sua VLAN correspondente, com 
base na técnica escolhida (porta, protocolo, IP multicast ou endereço MAC). O switch que 
detectar e incluir o elemento na sua tabela de endereços MAC irá repassar sincronizar sua 
tabela de endereços MAC com todos os outros switches que reconhecerem a VLAN do 
elemento incluído na tabela. 
 
Este método traz como desvantagens a necessidade de um processamento adicional do 
switch antes de repassar cada pacote, e um nível extra de administração em cada switch 
(para a sincronização das tabelas dos switches). Este processamento adicional e o tráfego de 
controle de sincronização gerados podem gerar latência e afetar o desempenho da rede. 
 
Observação: como visto, não somente VLAN’s por endereços MAC terão seus membros 
identificados pelo método implícito, sendo possível configurar VLAN’s por portas, 
protocolo e IP multicast para utilizarem este método. 
 
 
 
4.2. Método Explícito: (Identificação de Pacotes) 
 
No Método Explícito, o tamanho do pacote é alterado, com o acréscimo de uma etiqueta 
(“tag”), para identificar a identidade VLAN, com base na técnica escolhida (porta, 
protocolo, IP multicast ou endereço MAC). Este método está sendo padronizado pelo IEEE 
como a norma IEEE 802.1Q. 
 
Por ser um padrão, basta configurar o switch para suporte a “Tag de VLAN’s – IEEE 
802.1Q”, que ele será capaz de identificar a VLAN ao qual o pacote pertence, não sendo 
necessário tráfego adicional de controle entre switches. Também, teoricamente, poderemos 
ter em uma mesma rede equipamentos de fabricantes diferentes que suportem IEEE 802.1Q. 
 
Ao ser entregue à estação de destino, o switch a ela conectado irá remover a identificação da 
VLAN. 
 
Quando um pacote entra em um switch, a determinação de sua identidade pode ser baseada 
por sua porta, endereço MAC, protocolo ou IP multicast. Quando um pacote sai do switch, a 
determinação de sua identidade VLAN pode ser implícita (utilizando tabelas de endereço 
MAC) ou explícita (utilizando uma etiqueta que lhe foi atribuída pelo primeiro switch). 
 
 
5. CLASSIFICAÇÃO DAS VLAN’s QUANTO AO MÉTODO DE 
CONFIGURAÇÃO: 
 
5.1. Configuração Estática: 
 
A configuração inicial (setup) e os deslocamentos e mudanças subsequentes são controlados 
pelo administrador da rede. Este método é típico dos switches mais baratos, e útil para redes 
pequenas, porém para redes maiores pode-se tornar impraticável. 
 
 7 
A configuração estática é indicada para redes cujas mudanças e deslocamentos são 
controlados e bem administrados. É essencial que exista um software de gerência 
adequadamente robusto, proporcional ao tamanho da rede, para configurar as portas. 
 
5.2. Configuração Semi Estática: 
 
São métodos mistos, onde a configuração inicial é automatizada e as mudanças 
subsequentes são realizadas manualmente, ou vice-versa. 
 
5.3. Configuração Dinâmica: 
 
As estações associam-se dinamicamente às VLAN’s, dependendo da aplicação, user id ou 
outro critério ou política pré definida pelo administrador da rede. Este tipo de configuração 
é suportado por software de gerência de rede com inteligência suficiente para tal. 
 
Pode ser aplicado em redes de qualquer tamanho, sendo particularmente adequado às 
grandes redes. 
 
 
6. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FRAMES RELACIONADOS ÁS VLAN’s: 
 
Existem três tipos de frames relacionados às Virtual LAN’s:, quais sejam: 
 
 Untagged Frames; 
 Priority Tagged Frames; 
 VLAN-Tagged Frames 
 
Um Untagged Frame, como o nome já diz, não possui a etiqueta identificadora de VLAN. É o 
frame Ethernet comum. 
 
Um Priority TaggedFrame possui a etiqueta, porém o campo destinado à definição de VLAN 
não é preenchido (é um quadro com o “tag” com informação da classe de prioridade – IEEE 
802.1p, porém sem as informações de VLAN – IEEE 802.1Q). 
 
A associação de VLAN’s aos quadros Untagged e Priority Tagged é realizada com base em 
parâmetros associados com a porta de recepção, ou ainda, baseados nos dados contidos neles 
(endereços MAC, protocolo de identificação, etc). 
 
Um VLAN-Tagged Frame carrega a informação explícita da VLAN a que pertence, na etiqueta 
agregada ao cabeçalho do pacote. Caso o valor seja nulo. A identificação do quadro como sendo 
de uma VLAN particular é feita, então, com base nas informações contidas no cabeçalho do 
pacote. 
 
 
6.1. Colocação dos cabeçalhos em frames de VLAN’s: 
 
 Os cabeçalhos (tag-headers), em VLAN’s, são colocados imediatamente após o campo de 
endereço MAC de origem do frame a ser transmitido. 
 
 Se os métodos de acesso ao meio diferem do destinatário e do remetente, colocar cabeçalho 
no frame pode envolver a tradução ou o encapsulamento do resto do frame. 
 
 Deve ser realizada a recomputação do Frame Check Sequence (FCS). 
 
 8 
O Tag-Header, ou Tag Control Info (TCI), é composto de quatro partes: O Tag Protocol 
Identifier TPID), também chamado de “Tagged Frame-Type Interpretation”, Priority, CFI 
(Canonical Format Indicator) e o VLAN Identifier. Seu tamanho total é de 4 bytes nas redes 
Ethernet, e de 10 bytes nas redes baseadas em token-passing (Token-Ring e FDDI). 
 
 Tagged Frame Type Interpretation: é um campo de 2 bytes, que no caso de redes 
Ethernet, para indicar que é um quadro do tipo Tagged, seu valor será de 81-00 h 
 
 Priority: este campo é utilizado para a definição de classes de serviço (CoS - IEEE 
802.1p), sendo composto de 3 bits, e interpretado como um número binário, possibilitando 
8 combinações. Podem ser definidos até 7 níveis de prioridade, pois uma das combinações 
é reservada. 
 
 CFI – Canonical Format Indicator: possui somente 1 bit, setado para “0”, indicando que 
toda a informação sobre o endereçamento MAC está no formato canônico. 
 
 VLAN Identifier: possui tamanho de 12 bits e identifica a VLAN a qual o frame pertence. 
A VLAN é codificada como um número binário. Alguns bits deste campo possuem 
significados específicos e os demais são utilizados na codificação das VLAN’s. 
 
 
Figura 4 – formato do Tag Header (TCI) 
 
 
Se o valor da VLAN ID for “0” (nulo), indica que o TCI possui apenas informação de 
prioridade. (Priority Tagged Frames). 
 
O valor da VLAN ID igual “1”, informa que a um pacote que está entrando em um switch e que 
deverá receber a configuração da VLAN pelo dispositivo, por se tratar de um VLAN-Tagged 
Frame. 
 
O valor da VLAN ID = FFF é reservado, não podendo ser utilizado para a configuração de 
VLAN’s. 
 
 
 
Vlan CISCO 
VLAN significa Rede Local Virtual (Virtual Local Area Network). Em um Switch 
Cisco você pode criar várias VLANs que conectam a diferentes redes. Este documento 
fornece informações básicas sobre como criar VLANs em Switches Cisco Catalyst que 
excutam Cisco IOS Software. 
 
Descrição: 
 
2 bytes 3 bits 1 bit 12 bits
8100h
Tagget Frame Type 
Interpretation
Priority CFI
0
802.1Q VLAN
Identification Number
 9 
VLANs são identificadas por números. Os dois intervalos válidos de VLANs são os 
seguintes: 
 
 1) O intervalo de VLANs padrão que são as VLANs cujos números vão de 1 até 1000 
 2) O intervalo de VLANs estendidas que são as VLANs cujos números vão de 1025 
até 4096. 
 
Por padrão todos os Switches Cisco já vem de fabrica com a VLAN 1 criada e todas as 
portas L2 do Switch estão configuradas nesta VLAN 1. O processo de criação de VLAN 
em todos os Switches Catalyst são praticamente idênticos. 
 
Configurando VLANs no IOS: 
 
No Cisco IOS VLANs podem ser configuradas de duas formas: 
 
 1) Modo config-vlan 
 2) Modo vlan database (Hoje em dia a maiora dos Switches não suportam mais esse 
modo de configuração) 
 
Configurando VLAN usando o modo config-vlan: 
 
Etapas de configuração: 
 
 1) Digte o comando "configure terminal" para entrar no modpo de configuração 
global. 
 2) Criar a VLAN usando o comando "vlan <number>", caso deseje é possível 
atribuir um nome para a VLAN inserindo o comando “name <nome-vlan>” dentro do 
comando "vlan <number>". 
 
Neste ponto já temos a VLAN criada. A seguir serão exibidos as etapas de configuração 
para configurar uma porta em uma determinada VLAN: 
 
 3) Digite o comando "interface [type] mod/port>" para entrar no modo de 
configuração de interface. 
 4) Digite o comando "switchport mode access" para configurar a interface como 
modo de acesso. 
 10 
 5) Digite o comando "switchport access <vlan-id>" para configurar a interface para 
acessar a vlan determinada. 
 6) Digite o camando "show vlan" para verificar a configuração das VLANs. 
 
Exemplo de configuração: 
 
SW1(config)#vlan 11 
SW1(config-vlan)#name teste 
SW1(config-vlan)#exit 
SW1(config)#int fa1/0 
SW1(config-if)#switchport mode access 
SW1(config-if)#switchport access vlan 11 
SW1(config-if)#end 
 
Configurando VLAN usando o modo VLAN database: 
 
Etapas de configuração: 
 
 1) Digite o comando "vlan database" no modo privilegiado para entrar no modo de 
configuração VLAN database. 
 2) Digite o comando "vlan vlan-id> name vlan-name" no prompt vlan database 
para criar uma VLAN, atribuir um número e um nome. Se o nome não é configurado 
para a VLAN, o padrão é adicionar ao VLAN ID a palavra VLAN. 
 3) Para atualizar a VLAN database, propagá-lo por todo o domínio administrativo 
entre com o comando “Apply” e em seguida digite “exit” para retornar ao modo 
privilegiado. 
 
Neste ponto já temos a VLAN criada. A seguir serão exibidos as etapas de configuração 
para configurar uma porta em uma determinada VLAN: 
 
 1) Digite o comando "interface [type] mod/port>" para entrar no modo de 
configuração de interface. 
 2) Digite o comando "switchport mode access" para configurar a interface como 
modo de acesso. 
 3) Digite o comando "switchport access <vlan-id>" para configurar a interface para 
acessar a vlan determinada. 
 4) Digite o camando "show vlan" para verificar a configuração das VLANs. 
 
 11 
 
Exemplo de configuração: 
 
SW1#vlan database 
 
% Warning: It is recommended to configure VLAN from config mode, as VLAN database mode is being 
deprecated. Please consult user documentation for configuring VTP/VLAN in config mode. 
 
SW1(vlan)#vlan 2 name teste 
 
VLAN 2 added: 
 Name: teste 
SW1(vlan)#apply 
APPLY completed. 
SW1(vlan)#exit 
APPLY completed. 
Exiting.... 
 
SW1#conf t 
 
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. 
 
SW1(config)#int fa1/0 
SW1(config-if)#switchport mode access 
SW1(config-if)#switchport access vlan 2 
SW1(config-if)#end

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