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28/4/2011 1 MICROBIOTA HUMANA Profª: Débora Rama O Corpo Humano possui cerca de: 10 trilhões de células próprias (1013) + t ilhõ d él l b t i ( 14)!!!100 trilhões de células bacterianas (1014)!!! Para refletir… Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo Quantidade de bactérias que colonizam diferentes partes do corpo humano FR J C am pu s Re al en go Pr of a D éb or a Ra m a ‐I Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo ? Os animais, incluindo os seres humanos, geralmente são livres demicróbios intra‐útero. ? O 1o contato de um recém‐ nascido com microrganismos geralmente é com os lactobacilos presentes na vagina de suamãe. ? E t l t b il t O PRIMEIRO CONTATO… ? Estes lactobacilos se tornam os microrganismos predominantes no intestino do recém‐nascido. ? Mais microrganismos são introduzidos ao corpo do bebê provenientes do ambiente quando a respiração e a alimentação se iniciam. Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo 1- Staphylococcus epidermidis 2- Staphylococcus aureus 3- Espécies de Micrococcus 4- Espécies não patogênicas de Neisseria E é i ã ê i d Mi b é i MICROBIOTA DA PELE 5- Espécies não patogênicas de Micobactérias 6- Espécies de Streptococcus não hemolíticos e β-hemolíticos 7- Difteróides 8- Espécies de Propionibacterium 9- Espécies de Peptostreptococcus 10- Outros em pequeno número, como espécies de Candida e Acinetobacter Pr of a D éb or a Ra m a ‐I FR J C am pu s Re al en go Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo 28/4/2011 2 Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo SOBRE A ASSEPSIA DAS MÃOS: "SE NÃO HOUVER CONTATO COM O ÁLCOOL, O MICRORGANISMO NÃO MORRE". MICROBIOTA DA PELE ‐Banho ‐Sudorese ‐ Lavagem ?Não conseguem eliminar ou modificar significativamente a microbiota. ? Apenas reduzem o número de bactérias, mas não as elimina por completo. Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo MICROBIOTA DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES Nariz: Staphylococcus epidermidis Staphylococcus aureus DifteróidesCa m pu s Re al en go Difteróides Garganta: Staphylococcus epidermidis Staphylococcus aureus Difteróides Streptococcus pneumoniae Haemophilus sp. e Neisseria sp. Pr of a D éb or a Ra m a ‐I FR J MICROBIOTA DA BOCA • Cavidade oral: ? alta umidade, temperatura constante (34 a 36°C), pH neutro e disponibilidade de nutrientes ? encontram-se cerca de 500 grupos bacterianos. • Bactérias estão associadas à formação da placa bacteriana sobre a superfície dos dentes com conseqüente formação de cáries e ocorrência de doenças periodontais. • A composição da microbiota oral varia com a idade, hábitos alimentares, hormônios, fluxo salivar, condições imunológicas e outros fatores como higienização e alcoolismo. Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo MICROBIOTA DA BOCA • Dentes: Streptococcus mutans (S. mutans, S. sobrinus, S. cricetus e S. rattus) e S. sanguis. • Língua: predomínio de S. salivarius e S. mitis e Veillonella spp. m pu s Re al en go Pr of a D éb or a Ra m a ‐I FR J C am Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo 28/4/2011 3 MICROBIOTA DO TRATO GASTRINTESTINAL Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo FUNÇÕES DA MICROBIOTA DO TRATO GASTROINTESTINAL FR J C am pu s Re al en go Pr of a D éb or a Ra m a ‐I FUNÇÕES DA MICROBIOTA DO TRATO GASTROINTESTINAL Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo MICROBIOTA DO TRATO URINÁRIO ?O trato urinário é normalmente estéril com exceção do primeiro centímetro distal da uretra que pode conter os microrganismos predominantes na pele. ?Staphylococcus epidermidis, Enterococcus sp e Corinebacterium sp. ea le ng o ?A bexiga e os rins são normalmente estéreis ou, na maioria das vezes, transitoriamente colonizados por baixas concentrações de bactérias. ?Proteção: ação do esfíncter da abertura da uretra, que representa uma barreira física. ?As bactérias que penetram na bexiga são removidas pela micção. ? Pacientes com cateteres urinários (que mantêm aberta a entrada da uretra e drenam a urina constantemente) têm alta incidência de ITUs. Pr of a D éb or a Ra m a ‐I FR J C am pu s Re Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo 28/4/2011 4 MICROBIOTA DA VAGINA ? No 1o mês de vida, os Lactobacillus predominam, o que mantém o pH vaginal em torno de 5. ?A partir do 1o mês até a puberdade predominam S. epidermidis, Streptococcus sp. e E. coli e o pH vaginal eleva‐se em torno de 7. ? Entre a puberdade e a menopausa, devido à ação do estrogênio, ocorre secreção de glicogênio no trato reprodutivo feminino e os membros predominantes da microbiota b d ê L t b ill C b t i St h lpassam a ser membros dos gêneros Lactobacillus, Corynebacterium, Staphylococcus, Streptococcus e Bacteroides. ?Nesse período, bactérias do gênero Lactobacillus respondem por 90% da composição da microbiota vaginal, alcançando níveis 107 a 108 bactérias por grama de fluido vaginal. ?Devido à prevalência da espécie Lactobacillus acidophilus, o pH do trato vaginal decresce e se estabiliza em torno de 5. ?Após a menopausa, com a diminuição da produção de estrogênio, a secreção de glicogênio diminui, o pH vaginal se eleva em torno de 7 e a composição da microbiota volta a ser aquela característica da pré‐puberdade. Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo ? Mutualismo ? uma relação onde ambos os organismos se beneficiam. ? Comensalismo ? uma associação onde um dos organismos é beneficiado e o outro não é afetado Relações entre a Flora Normal e o Hospedeiro beneficiado e o outro não é afetado. ? Antagonismo Microbiano ? bactérias competem por nutrientes, oxigênio, pH,... Isso leva à produção de substâncias nocivas aos micróbios invasores = proteção contra doenças!!! ? Oportunismo ? relação onde um microrganismo geralmente inofensivo ou de flora normal causa doenças quando sai de seu habitat natural. Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo ? Mutualismo? uma relação onde ambos os organismos se beneficiam. Relações entre a Flora Normal e o Hospedeiro IntestinoGrosso E. coli sintetiza vitamina K e algumas vitaminas do complexo B. Homem fornece nutrientes para crescimento bacteriano. Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo ? Comensalismo?uma associação onde um dos organismos é beneficiado e o outro não é afetado. ? i d i i d fl l ã i Relações entre a Flora Normal e o Hospedeiro ? Muitos dos microrganismos da flora normal são comensais. ? Ex: Corinebactérias que habitam a superfície do olho e certas micobactérias saprofíticas que habitam o ouvido os genitais externos. ? Elas vivem nas secreções e nas células descamadas e não trazem benefício ou dano aparente ao hospedeiro. Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo Relações entre a Flora Normal e o Hospedeiro ?Antagonismo Microbiano Lactobacilos Vaginais Inibe crescimento de Candida = Produção de Ácido Lático = Produção de H2O2 (pH ácido) albicans, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, vírus HIV, Ureaplasma urealyticum e UPECs. X E. coli do Intestino Grosso = Produção de Bacteriocinas Inibe crescimento de Salmonella sp. e Shigella sp. X Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo ?Antagonismo Microbiano Flora Normal do Intestino Grosso Inibe crescimento do Clostridium difficile.X Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ -Ca mpus Re alengo 28/4/2011 5 PAPEL DOS ANTIMICROBIANOS SOBRE A MICROBIOTA NORMAL ?Matam não só o microrganismo patogênico, mas também também a microbiota normal, aniquilando o papel do antagonismo microbiano; ? Selecionam os microrganismos resistentes. ? Favorecem o aumento de bactérias e fungos oportunistas. ? Oportunismo ? Relação onde um microrganismo geralmente inofensivo ou de flora normal causa doenças quando sai de seu habitat natural. Relações entre a Flora Normal e o Hospedeiro Microbiota Humana Mecanismo de defesa contra a patogênese bacteriana Reservatório de bactérias potencialmente patogênicas Profa Débora Rama - IFRJ Campus Realengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo Prof. Déb ora Ram a IFRJ - Ca mpus Re alengo
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