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Anatomia do sistema locomotor

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OSSOS
LIMITES ANATÔMICOS
1. Descreva os limites anatômicos das cavidades orbitária, nasal e oral
Cavidade orbitária: A base da órbita é determinado pelo adito da órbita. O teto da órbita é formado pela parte orbital do frontal e pela asa menor do esfenoide. A parte medial é formada principalmente pela lâmina frontal do etmoide, com contribuição da maxila, do lacrimal e do esfenoide. A parte lateral é formada pelo processo frontal do zigomático e pela asa maior do esfenoide. O assoalho da órbita é formado pela maxila e também pelo zigomático e pelo palatino.
Cavidade nasal: O teto possui a parte nasal do frontal, o etmoide e o esfenoide. O assoalho possui e processo palatino da maxila e lâminas horizontais da maxila. A parte mediana é formada pelo septo nasal e pela parede lateral das três conchas nasais.
Cavidade oral: É formada pelo vestíbulo da boca, uma fenda circundada pelos dentes e gengivas, lábios e bochechas. A cavidade da boca propriamente dita é o espaço entre os arcos dentais maxilares e mandibulares e o teto é o palatino.
VÉRTEBRAS 
2. Descreva as vértebras
As vértebras são 33 no total: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígenas.
As características genéricas das vértebras são: corpo vertebral (anterior), arco vertebral constituído por pedículos e lâminas (posterior), forame vertebral originado pelo arco vertebral e pela parte posterior do corpo vertebral, incisuras vertebrais, processo espinhoso (projetado a partir do arco vertebral), dois processos transversos, quatro processos articulares (dois superiores e dois inferiores).
Algumas vértebras apresentam especificidades:
Atlas (C1): não apresenta corpo vertebral. Apresenta um par de massas laterais. Duas faces articulares para os côndilos occipitais e duas faces articulares para o áxis (C2). Apresenta a fóvea para o dente do áxis, onde ele deverá se articular para atuar como eixo de movimentos rotacionais. Apresenta arcos anterior e posterior, que possui o sulco da artéria vertebral, e cada um dos arcos tem um tubérculo. Sustenta o peso do crânio.
Áxis (C2): possui as estruturas típicas, como corpo e forame transversário. O diferencial é a presença do dente do áxis, que se articular com o atlas para formar um eixo de rotação (movimento do não).
As principais características das vértebras cervicais são: presença de forames transversários nos processos transversos, processo espinhoso bífido, forame vertebral triangular, processo uncado (unco) na face superior do corpo vertebral e faces articulares superiores inclinadas posteriormente e faces articulares inferiores inclinadas anteriormente. Formam o esqueleto do pescoço.
As principais características das vértebras torácicas são: presença de fóveas costais para articulação com as costelas (superior, posterior e do processo transverso), processo espinhoso longo e inclinado posteriormente, forame vertebral arredondado, processos transversos alongados. Todas as vértebras torácicas se articulam com as costelas, fornecendo sustentação.
As principais características das vértebras lombares são: corpo mais volumoso, processo espinhoso horizontal e quadrangular, forame vertebral triangular e menor, processo transverso com processos acessórios, processos mamilares na face posterior.
O sacro sustenta a coluna vertebral e forma a parte posterior da pelve óssea. Possui quatro linhas transversas onde houve a fusão das vertebras sacrais. O cóccix é um pequeno osso triangular originado de 4 vértebras rudimentares fusionadas.
OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR
3. Descreva os ossos da cintura escapular
A cintura escapular é composta por clavícula e escápula. A clavícula é composta por: extremidade esternal (mais medial) e extremidade acromial (mais lateral), tubérculo conoide, linha trapezoide, sulco para o músculo subclávio e impressão do ligamento costo-clavicular. Os acidentes encontram-se na face inferior da clavícula, mais áspera.
A escápula é constituída por espinha da escápula (posterior), fossa supraespinal, fossa infraespinal e fossa subescapular (anterior), processo coracoide (anterior), incisura da escápula, acrômio, cavidade glenoide e tubérculos supra e infraglenoidal.
COSTELAS / GRADIL COSTAL
4. Descreve as costelas do gradil costal
Cada costela tem um interior esponjoso contendo medula óssea. Divisão na fixação:
Verdadeiras (1 – 7): fixam-se diretamente ao esterno através de suas próprias cartilagens.
Falsas (8 – 10): suas cartilagens unem-se as cartilagens das costelas acima; ligação com o esterno é indireta.
Flutuantes (11 e 12): cartilagens rudimentares, sem conexão com o esterno; terminam na musculatura abdominal.
Divisão nas características anatômicas:
Costelas Típicas (3 – 9): Apresenta 2 faces articulares, separadas pela crista da cabeça da costela: uma face para a articulação com a vértebra de mesmo número e outra face para a vértebra superior a ela. O tubérculo da costela apresenta uma face articular para o processo transverso da vértebra correspondente e uma face articular não rugosa que é o local de fixação do ligamento costotransversário.
Costelas Atípicas (1, 2 e 10 – 12):
1ª costela: é a mais larga, curta e curva das 7 verdadeiras; apresenta uma face articular na cabeça para a T1; 2 sulcos na superfície superior, separados pelo tubérculo do músculo escaleno anterior – sulco da artéria subclávia e sulcos da veia subclávia.
2ª costela: sua cabeça tem 2 faces articulares para T1 e T2; apresenta a tuberosidade do músculo serrátil anterior.
10ª – 12ª: Articulam-se com apenas uma vértebra.
11ª e 12ª: não tem colo nem tubérculo.
BRAÇO, ANTEBRAÇO MÃO 
5. Descreva os ossos do braço, do antebraço e da mão
O braço possui um único osso: o úmero. Na epífise proximal, tem-se os seguintes acidentes anatômicos: cabeça do úmero, colo anatômico, colo cirúrgico, tubérculo maior, tubérculo menor, sulco intertubercular. Na diáfise, tem-se a crista do tubérculo maior, crista do tubérculo menor, tuberosidade para o músculo deltoide e sulco para o nervo radial. Na epífise distal, encontram-se: tróclea, capítulo, epicôndilo medial e lateral, fosse coronóide, fossa radial, fossa do olecrano e sulco do nervo ulnar.
O antebraço é constituído pelo rádio e pela ulna. Na epífise proximal do rádio estão: cabeça do rádio, colo do rádio, tuberosidade do rádio. A diáfise possui 3 margens (anterior, posterior e interóssea) e 3 fases (anterior, posterior e lateral). Na epífise distal do rádio estão: processo estiloide do rádio (medial), incisura ulnar do rádio, tubérculo dorsal, sulco do músculo extensor longo do polegar, sulcos dos músculos extensor dos dedos e extensor do indicador e sulco dos músculos radiais longo e curto do carpo. Na epífise proximal da ulna: olecrano, incisura troclear, incisura radial da ulna, processo coronoide e tuberosidade da ulna. A diáfise da ulna também apresenta 3 margens e 3 faces. A epífise distal da ulna é composto pela cabeça da ulna e processo estiloide (lateral).
A mão se divide em: carpo metacarpo e falange. São ossos do carpo: fileira proximal, de medial para lateral, escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme; fileira distal, trapézio, trapezoide, capitato, hamato. Os metacarpais são numerados no sentido latero-medial em I, II, III, IV e V. Os ossos dos dedos apresentam 3 falanges (distal, média e proximal), com exceção do polegar, que apresenta apenas 2 (proximal e distal)
OSSOS DA CINTURA PÉLVICA
6. Descreva os ossos da cintura pélvica
A cintura pélvica é formada pelo osso do quadril. Os ossos do quadril unem-se anteriormente na sínfise púbica. Cada um se articula posteriormente com a porção superior do sacro e, lateralmente, com o fêmur. Os ossos formadores são: ílio (porção superior), ísquio (porção postero-inferior) e púbis (antero-inferior).
O ilío possui a crista ilíaca, a espinha ilíaca antero-superior, antero-inferior, postero-inferior e postero-superior, a tuberosidade ilíaca e a face glútea.
O ísquio possui a incisura isquiática maior, a espinha isquiática e o túber isquiático.
O púbis apresentao tubérculo público e a face da sínfise.
Cada osso forma uma porção do acetábulo, cavidade em que se articula a cabeça do fêmur.
OSSOS MEMBRO INFERIOR
7. Descreva os ossos do membro inferior
Na região da coxa, encontra-se o fêmur, o mais longo e pesado osso do corpo. Articula-se proximamente com o acetábulo da pélvis e distalmente com a patela e a tíbia. A epífise proximal contém: cabeça e colo do fêmur, fóvea da cabeça do fêmur, trocânter maior e menor, linha intertrocantérica (anterior), crista intertrocantérica (posterior) e tuberosidade glútea. A face posterior da diáfise contém a linha áspera e as linhas supra-epicondilar lateral e medial. A epífise distal possui os epicôndilos lateral e medial, assim como os côndilos lateral e medial, tubérculo do adutor e, na face posterior, fossa intercondilar.
A perna é composta pelos ossos tíbia e fíbula. Na epífise proximal da tíbia encontram-se: cabeça da fíbula e face articular para a tíbia. A diáfise possui 3 margens e 3 faces. Na epífise distal, localizam-se: maléolo lateral, face articular do maléolo lateral, fossa do maléolo lateral. Na epífise proximal da tíbia estão: côndilo medial, côndilo lateral, eminência intercondilar (tubérculos intercondilares medial e lateral), tubérculo de Gerdy, linha oblíqua e tuberosidade da tíbia. A diáfise também possui 3 margens e 3 faces, além da linha para o músculo sóleo. Na epífise distal estão: face articular inferior, maléolo medial e face articular do maléolo medial.
No pé o talus é o único osso do tarso que se articula com os ossos da perna. Sua face superior é segurada pelos 2 maléolos e posteriormente apresenta o sulco para o tendão do músculo flexor longo do hálux. O calcâneo articula-se com o talus superiormente (sustentáculo do talus) e anteriormente com o cuboide. O navicular articula-se com o talus posteriormente e anteriormente com os 3 cuneiformes. O cuboide é mais lateral na fileira distal do talus. Os cuneiformes medial, lateral e intermediário articulam-se com o navicular e anteriormente com a base de seu metatarsal correspondente.
FÊMUR x UMERO 
8. Compare o fêmur e o úmero
Ambos são considerados ossos longos e fornecem a maior parte da estrutura óssea de seus respectivos membros. Outra semelhança é que cada um deles se articula com uma cintura: escapular no caso do úmero e pélvica no caso do fêmur, cada um com uma cavidade, glenoide e acetábulo, respectivamente. Além disso, eles se articulam inferiormente com dois ossos menores cada um: ulna e rádio no caso do úmero e tíbia e fíbula no caso do fêmur.
Como diferenças podemos apontar, além de obviamente a localização, o tamanho, já que o fêmur é o maior e mais volumoso osso do corpo humano.
ARTICULAÇÕES / JUNTURAS
9. Descreva os tipos de juntura
As junturas podem ser divididas de acordo com o elemento que interpõe as peças que se articulam. Há três tipos: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais.
Fibrosas são constituídas de tecido conjuntivo fibroso e possuem pouco ou nenhum movimento, as superfícies dos ossos estão quase em contato direto. Podem ser do tipo:
Sutura, onde as extremidades dos ossos possuem um sulco que os mantêm firmes e unidos, como no crânio (exceto a ATM)
Sindesmose, que une os ossos com uma lâmina de tecido fibroso, como no caso da sindesmose tibiofibular ou rádio-ulnar
Gonfoses também, que é análogo ao encaixe de um pino em um receptáculo, como na raiz do dente e no processo alveolar da maxila.
Cartilaginosas são constituídas por tecido cartilaginoso, que permite pequenos movimentos e são divididas em sincondrose, que constitui uma juntura de cartilagem hialina temporária, remanescente do desenvolvimento embrionário, como exemplo, há as articulações condro-costais, e em sínfise, composta por fibrocartilagens resistentes, como no caso da sínfise pública e disco intervertebral.
Sinoviais correspondem à maioria das articulações do corpo e permitem o livre movimento entre os ossos, sendo articulações de locomoção. Articulam-se por meio de uma cápsula articular contendo uma cavidade preenchida com líquido sinovial, que lubrifica a juntura, e podem ser reforçados por ligamentos extra ou intracapsulares. Tipos:
Planas: Deslizamento no plano da superfície (acromioclavicular, intercarpicas, carpometacarpica, intermetacarpica)
Gínglimos: flexão e extensão (cotovelo, tornozelo, interfalangianas)
Selares: Encaixe reciproco, abdução, adução, flexão e extensão (clavícula-esterno)
Elipsoideas: abdução, adução, flexão e extensão, movimento em um plano maior que outro (metacarpofalangicas, punho)
Esferoideas: Cabeça de um osso na cavidade de outro (ombro, escapuloumeral, coxofemural)
Trocoideas: rotação em torno de um eixo central (atlantoaxial, radioulnar proximal)
ATM (ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR)
10. Descreva a articulação mandibular
Articulação sinovial com uma combinação de gínglimo e articulação plana. É formada pela parte anterior da fossa mandibular do osso temporal, o tubérculo articular e o côndilo da mandíbula. Os meios de união dessa articulação são:
Cápsula Articular - É um fino envoltório frouxo que está inserido anteriormente no tubérculo articular, posteriormente na fissura escamo timpânica, acima na fossa mandibular e abaixo no colo da mandíbula.
Disco Articular - é uma lâmina ovulada e fina situada entro o côndilo da mandíbula e a fossa mandibular. Divide a articulação em parte superior e inferior, cada qual guarnecida com uma membrana sinovial. Sua face superior é côncavo convexa para se ajustar ao tubérculo e a fossa da mandíbula e sua face inferior é côncava para se ajustar ao côndilo da mandíbula.
Ligamento Temporomandibular Lateral - consiste em dois curtos fascículos estreitos. Está inserido acima no arco zigomático e abaixo na face lateral do colo da mandíbula.
Ligamento Esfenomandibular - é uma faixa fina e achatada que localiza-se medial à capsula. Está inserido na espinha do esfenoide e abaixo na lígula do forame mandibular.
Ligamento estilomandibular - posterior à capsula, insere-se no processo estiloide e na margem posterior do angulo da mandíbula, separa a glândula parótida da submandibular.
OBS: Músculos da mastigação: temporal, masseter e pterigoideos medial e lateral.
ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
11. Descreve a articulação vertebral
As articulações são entre dois grupos de estruturas: corpos e processos articulares:
Articulações dos corpos vertebrais:
São articulações do tipo Cartilaginosa Secundária (sínfise). Assim, as superfícies articulares são recobertas por cartilagem hialina. Entre duas vertebras há um disco intervertebral fibrocartilaginoso, composto por duas porções: um anel fibroso externo (composto por lâminas concêntricas de fibrocartilagem que seguem obliquamente de uma vértebra a outra. A porção posterior é menos resistente.) que circunda um núcleo pulposo gelatinoso interno, o qual tem localização mais posterior e atua como um absorvente de choque. Não há disco entre C1 (atlas) e C2 (áxis).
Ligamento longitudinal anterior: recobre e conecta a parte anterior dos corpos vertebrais. É firmemente fixado aos discos intervertebrais e ao periósteo dos corpos vertebrais. Evita a hiperextensão da coluna vertebral.
Ligamento longitudinal posterior: é mais estreito e mais fraco que o anterior. Corre ao longo da borda anterior do canal vertebral fixando-se então aos discos intervertebrais e à parte posterior dos corpos vertebrais. Ajuda a evitar a hiperflexao da coluna e a protusão posterior do núcleo pulposo.
Articulações dos arcos vertebrais:
São articulações sinoviais do tipo plano que ocorrem entre o processo articular inferior da vertebra superior e o processo articular superior da vértebra inferior. Há capsula articular frouxa e delgada revestida internamente por membrana sinovial.
Os ligamentos amarelos são aqueles que ligam laminas ipsilaterais de duas vertebras adjacentes. Ajudam a preservar a curvatura normal da coluna. Formam a parede posterior do canal vertebral, juntamente com as laminas.
Os processos espinhosos adjacentes sãounidos por ligamentos supra espinhais e por ligamentos interespinhais
Os ligamentos intertransversários ligam as porções distais dos processos transversos ipsilaterais adjacentes.
Ligamentos costotransversários.
Ligamento radiato da cabeça da costela recobre a cabeça da costela, fixando-a na articulação costotransveersária.
Articulações atlantoaxiais:
São sinoviais, entre C1 e C2. Existem duas articulações laterais (processos articulares) e uma mediana (dente do axis). Durante o movimento de rotação, o crânio e o atlas giram como uma unidade sobre o axis. O movimento excessivo é impedido pelos ligamentos alares, que ligam as bordas laterais do forame magno ao dente do axis, um de cada lado.
Articulações atlantooccipitais:
São aquelas entre as faces articulares superiores de C1 e os côndilos do occipital. São sinoviais do tipo condiloide, e permitem o movimento de afirmação. Além disso, o crânio e C1 também estão ligados por membranas atlantoccipitais anterior e posterior, as quais se estendem dos arcos anterior e posterior de C1 até as bordas anterior e posterior do forame magno.
ARTICULAÇÃO DO OMBRO
12. Descreva a articulação do ombro
O ombro é uma articulação sinovial. A cabeça do úmero articula-se com a cavidade glenoidal, aprofundada por um anel fibro-cartilagínio (lábio glenoidal). A manutenção da cabeça do úmero dentro da cavidade se dá pela presença dos músculos do manguito rotador: supra-espinal, infra-espinal, redondo menor e subescapular). A articulação é envolvida por uma cápsula fibrosa, que se fixa na cavidade glenoidal e no colo anatômico do úmero.
Escápula e clavícula articulam-se pelo ligamento acrômio-clavicular, ligamento trapezoide e ligamento conoide.
Há dois ligamentos na escápula: ligamento coracoacromial, que liga o processo coracoide ao acrômio e ligamento transverso da escápula, que fecha a incisura da escápula.
OBS: Articulação Esternoclavicular:
É uma articulação do tipo selar (encaixe recíproco) embora funcione como esferoídea. Ela é dividida em dois compartimentos por um disco articular. Esse disco é firmemente fixado aos ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior, assim como ao ligamento interclavicular. Conferindo com isso bastante força a articulação.
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
13. Descreva a articulação do cotovelo
No cotovelo a tróclea e o capítulo do úmero se articulam com a incisura troclear da ulna e a cabeça do rádio. Uma cápsula fibrosa envolve a articulação do cotovelo, sendo fixada ao úmero nas margens medial e lateral das faces articulares do capítulo e da tróclea. Anterior e posteriormente proximal as fossas coronoide e do olecrano respectivamente.
Os ligamentos colaterais são espessamentos triangulares medial e lateral da capsula fibrosa. O ligamento colateral radial inicia no epicôndilo lateral do úmero e se funde distalmente ao ligamento anular da cabeça do rádio, o qual mantém a cabeça do rádio na incisura radial da ulna permitindo o movimento de pronação e supinação. O ligamento colateral ulnar se estende do epicôndilo medial do úmero até o processo coronóide e o olecrano.
PUNHO
14. Descreva a articulação do punho
A articulação do punho é formada pelas articulações radio-ulnar distal e rádio-cárpica
A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura trocóide formada entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É unida pela cápsula articular e pelo disco articular:
Cápsula Articular - é constituída de feixes de fibras inseridas nas margens da incisura ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois espessamentos denominados ligamento radioulnar ventral e radioulnar dorsal.
Disco Articular - Tem forma triangular e está colocado transversalmente sob a cabeça da ulna, unindo firmemente as extremidades da ulna e do rádio.
A articulação rádio-carpica (sindesmose) é uma juntura condilar. É formada pela extremidade distal do rádio e a face distal do disco articular com os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A articulação rádio-carpica é formada pelos seguintes ligamentos:
Ligamento Radiocárpico Palmar - É um largo feixe membranoso inserido na margem anterior da extremidade distal do rádio, no seu processo estiloide e na face palmar da extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal
Ligamento Radiocárpico Dorsal - É menos espesso e resistente que o palmar. Sua insercao proximal é na borda posterior da extremidade distal do rádio. Sua fibras são dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam-se nos ossos escafoide semilunar e piramidal.
Ligamento Colateral Ulnar - É um cordão arredondado inserido proximamente na extremidade do processo estiloide da ulna e distalmente nos ossos piramidal e pisiforme.
Ligamento Colateral Radial - Estende-se do ápice do processo estiloide do rádio para o lado radial do escafoide.
OBS: Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações intercárpicas, carpometatarsicas, intermetatarsicas, metacarpofalangeas e interfalangeanas.
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
15. Descreva a articulação do quadril
É uma articulação do tipo esférica, composta pela cabeça do fêmur que se encaixa na cavidade do acetábulo. É formada por uma cápsula articular forte e espessa que envolve toda a articulação coxo-femoral (muita resistência). Os ligamentos que reforçam a articulação são: iliofemoral, pubofemoral, da cabeça do fêmur, orla acetabular (possui fibras cartilagíneas), transverso do acetábulo. É uma articulação muito estável e que dificilmente sofre fraturas.
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
16. Descreva a articulação do joelho
O joelho é uma articulação sinovial do tipo gínglimo. A articulação do joelho é composta por 3 articulações: as articulações lateral e medial do fêmur com a tíbia e a femopatelar.
Possui uma cápsula articular fibrosa que fixa-se superiormente ao fêmur e inferiormente à face articular da tíbia. Uma extensa membrana sinovial reveste a face interna da cápsula fibrosa fixando-se na periferia da patela e nas margens dos meniscos.
A cápsula fibrosa é reforçada por 5 ligamentos extra-capsulares:
O ligamento da patela, parte distal do tendão do quadríceps femoral que passa pelo ápice e margens adjacentes da patela para a tuberosidade da tíbia fundindo-se com os retináculos medial e lateral da patela.
O ligamento colateral fibular que se estende inferiormente do epicôndilo lateral do fêmur até a face lateral da cabeça da fíbula.
O Ligamento colateral tibial se estende do epicôndilo medial do fêmur até o côndilo medial e parte superior da face medial da tíbia. As fibras profundas desse ligamento são presas firmemente ao menisco medial.
O ligamento poplíteo obliquo que se origina posteriormente ao côndilo medial da tíbia passando super-lateralmente para fixar-se na parte superior da capsula fibrosa.
O ligamento poplíteo arqueado se origina da face posterior da cabeça da fíbula, passa supero-medialmente sobre o tendão do músculo poplíteo e espalha-se sobre a face posterior da articulação do joelho.
Existem também 4 ligamentos intra-articulares:
Os cruzados que formam uma cruz dentro da cápsula articular unindo o fêmur e a tíbia.
LC anterior se origina da área intercondilar anterior da tíbia e fixa-se na parte posterior da área lateral do côndilo medial do fêmur.
LC Posterior origina-se na área intercondilar posterior da tíbia fixando-se na parte posterior da área lateral do côndilo medial do fêmur.
Os meniscos são placas semilunares fibrocartilaginosas. Existe o medial que tem seu corno anterior preso a área intercondilar anterior da tíbia e o corno posterior preso a área intercondilar posterior. Já o menisco lateral é pelo ligamento meniscofemoral posterior ao ligamento cruzado posterior e ao côndilo medial do fêmur.
TORNOZELO
17. Descreva a articulação do tornozelo
A articulação do tornozelo propriamente dita é um gínglimo (dobradiça) formada pela extremidade distal da tíbia e fíbula, ligamento transverso inferior e o tálus. Os ossos são ligados pelacapsula articulas e pelos seguintes ligamentos:
Capsula Articular: Recobre a articulação. A parte anterior da cápsula é uma camada membranosa larga e fina. A parte posterior da cápsula é muito fina e formada principalmente por fibras transversais.
Ligamento Deltoide: É um feixe triangular, robusto e achatado com as seguintes fibras:
Fibras Tibionaviculares: Estão inseridas na tuberosidade do osso navicular e posterior a este elas se unem com a margem medial do ligamento calcaneonavicular plantar.
Fibras Calcaneotibiais: Descem quase perpendicularmente para se inserir em toda a extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
Fibras Talotibiais posteriores: Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado interno do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Fibras Talotibiais anteriores: Estão inseridas na ponta do maléolo medial e na face medial do talo.
Ligamento Talofibular Anterior: Dirige-se anterior e medialmente a margem anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente a sua faceta articular lateral.
Ligamento Talofibular posterior: Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo, imediatamente lateral ao sulco para o tendão flexor longo do hálux.
Ligamento Calcaneofibular: É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo.
OBS: Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações intertarsicas, tarsometatarsicas, intermetatarsicas, metatarsofalangeanas e articulação dos dedos.
MÚSCULO
MÚSCULOS CABEÇA E PESCOÇO
18. Descreva os músculos da cabeça e do pescoço
Platisma
Músculo esternocleidomasteideo
Músculo digástrico
Músculo gênio-hióideo
Músculo estilo-hióideo
Músculo milo-hióideo
Músculo esterno-hióideo
Músculo omo-hióideo
Músculo tireo-hióideo
Músculo esternotireióideo
O platisma é o músculo mais superficial, sua inserção se dá na pele, e ele é responsável por esticar a pele dessa região, causando a expressão facial de “desespero”.
O músculo esternocleidomastoideo possui essa fixação tripla, sendo responsável pela movimentação e fixação da cabeça. Acima do osso hioide, temos os músculos supra-hioides, que formam o assoalho da cavidade oral: músculo digástrico, músculo milo-hióideo, músculo gênio-hióideo e músculo estilo-hióideo. Abaixo do osso hioide, temos os infra-hioides: na primeira camada, músculo esterno-hióideo, músculo omo-hióideo; na segunda camada, músculo tireo-hióideo e músculo esternotireióideo, envolvidos na fixação do osso hiódeio.
MUSCULO MÍMICA FACIAL 
19. Descreva os músculos da mímica facial
Músculo epicrânio (ventre occipital e frontal)
Músculo orbicular (parte lacrimal, orbital e palpebral)
Músculos auriculares
Músculo prócero
Músculo corrugador do supercílio
Músculo nasal (parte transversa e parte alar)
Músculo abaixador do septo do nariz
Músculo orbicular da boca
Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz
Músculo levantador do ângulo da boca
Músculo abaixador do lábio inferior
Músculo abaixador do ângulo da boca
Músculo mentual
Músculo zigomático maior
Músculo zigomático menor
Músculo risório
Músculo bucinador
Músculo platisma
Na região superior da cabeça, temos o músculo epicrânio, que se divide nos ventres occipital, responsável pela contração do couro cabeludo e ventral, responsável pelo enrugamento transversal da testa, resultando em expressão de preocupação ou raiva. Temos também os músculos auriculares, responsáveis pela movimentação das orelhas. Ao redor dos olhos, temos o músculo orbital do olho, que se divide em parte palpebral, parte lacrimal e parte orbital e é responsável pelo fechamento das pálpebras, pela compressão do saco lacrimal e pelo movimento dos supercílios. Próximo a esse músculo, temos o abaixador do supercílio, corrugador do supercílio e prócero, que abaixam a pele da fronte e dos supercílios. Na região do nariz, temos o músculo nasal, que se divide na parte alar e parte transversa, além do abaixador do septo do nariz. No movimento de abertura da boca, muitos músculos estão envolvidos: músculo orbicular da boca, músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz, músculo levantador do ângulo da boca, músculo abaixador do lábio inferior, músculo abaixador do ângulo da boca, músculo mentual, músculo zigomático maior, músculo zigomático menor, músculo risório e músculo bucinador. O sorriso é resultado da contração dos músculos levantadores e risório, mas principalmente, da ação do bucinador, também responsável pelo movimento de sopro. No pescoço, temos ainda o músculo platisma, responsável por esticar a pele, como numa expressão de desespero.
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
20. Descreva os músculos da mastigação
Os músculos da mastigação são: temporal, masseter, pterigoideo lateral e medial.
O temporal fica na fossa temporal e eleva a mandíbula, fechando a boca. O masseter também, além de fazer a protusão (movimento). O pterigoideo lateral possui duas cabeças são responsáveis por descer a mandíbula, abrindo a boca. Já o pterigoideo lateral eleva a mandíbula como o masseter.
PESCOÇO
21. Descreva a musculatura do pescoço
Na região superficial encontra-se antero-lateralmente o músculo platisma que é responsável por tracionar a pele do tórax e esticar a pele do pescoço (vai da mandíbula à clavícula).
Na região cervical lateral encontra-se o músculo esternocleidomastoideo (ECOM) com duas cabeças uma esternal e uma clavicular, responsável pela inclinação homolateral e rotação contralateral da cabeça se contraído unilateralmente ou flexão da cabeça para frente se contraído bilateralmente. Além disso, divide o pescoço em triângulo antero-lateral e postero-lateral.
Na região cervical anterior supra-hioidea encontram-se 4 músculos (responsáveis pela formação do assoalho da cavidade oral). O músculo digástrico (possui 2 ventres), músculo estilo-hioideo (mais lateral), músculo milo-hioideo (profundo ao digástrico) e músculo gênio-hioideo (em cima do milo-hioideo). O primeiro tem função de deprimir a mandíbula e fixar o hioide. O segundo traciona superior e posteriormente o hióide na deglutição. O terceiro eleva o assoalho da boca na deglutição, abaixa a mandíbula e eleva o hióide. Por fim, o quarto traciona o hióide anteriormente.
Na região cervical anterior infra-hióidea delimitam-se outros 4 músculos. Na camada superficial e medial observam-se o m. Esterno-hioideo e m omo-hioideo (com dois ventres), ambos com função de abaixamento do hióide. Além disso, encontram-se na camada mais profunda o m. Esterno-tireoideo e o m tirco-hioideo, que estão ligados à cartilagem da tireóide.
Na região vertebral anterior (pré-vertebral encontram-se o m. Longo da cabeça e o m longo do pescoço (entre as cervicais e primeiras torácicas), que são responsáveis pela inclinação e rotação homolateral da cabeça quando usados unilateralmente e também fletem o pescoço e a cabeça para frente quando contraídos bilateralmente. Além disso, destacam-se os m. reto anterior da cabeça e o m. reto lateral da cabeça.
Na região cervical posterior encontram-se o grupo dos músculos escalenos: m. escaleno anterior, m escaleno médio (giram a primeira costela e inclinam/giram lateralmente o pescoço) e o m. escaleno posterior (eleva a segunda costela, inclina e gira lateralmente o pescoço). 
NUCA
22. Descreva a musculatura da nuca
Músculo trapézio
Músculo esplênio da cabeça
Músculo levantador da escápula
Músculo longuíssimo da cabeça
Músculo semi-espinhoso da cabeça
Músculos suboccipitais (reto-posterior, menor, maior, oblíquo superior e oblíquo inferior)
A primeira camada de musculatura da nuca é composta pelo músculo trapézio. Mais profundamente, na segunda camada, temos o esplênio da cabeça e o levantador da escápula. Na terceira, encontra-se o longuíssimo da cabeça e o semi-espinhoso da cabeça. Na quarta camada, estão os músculos suboccipitais (reto-posterior,menor, maior, oblíquo superior e oblíquo inferior).
MÚSCULOS DO DORSO
23. Descreva os músculos do dorso
Músculo trapézio
Músculo latíssimo do dorso
Músculos romboides
Músculo esplênio
Músculo eretor da espinha
Músculo multífido
Músculos interespinhosos
Os músculos do tórax são divididos em dois grupos: extrínsecos e intrínsecos. Os extrínsecos mais superficiais são: trapézio e latíssimo do dorso. Os mais profundos são: os romboides; todos responsáveis por fixar a parte superior do esqueleto apendicular ao axial. Há também os músculos intrínsecos: músculo esplênio, músculo eretor da espinha, que possui 3 cabeças longas, músculo multífido, com muitos pequenos ventres e músculos interespinhosos.
MÚSCULO MANGUITO ROTADOR 
24. Descreva os músculos do manguito rotador
Músculo subescapular
Músculo supraespinal
Músculo infraespinal
Músculo redondo menor
É formado por quatro músculos: subescapular, supra-espinal, infra-espinal e redondo menor. Com exceção do supraespinal, todos são responsáveis pelo movimento de rotação do úmero. A principal função do manguito rotador é garantir a manutenção da cabeça do úmero na cavidade glenoidal.
Músculo supraespinal, músculo infraespinal e músculo redondo menor fixam-no no tubérculo maior do úmero, enquanto o músculo subescapular fixa-se no tubérculo menor.
O supraespinal fixa-se na fossa supraespinal da escápula e auxilia o músculo deltoide na abdução.
O infraespinal fixa-se na fossa infraespinal da escápula e é o principal rotador lateral do úmero.
O redondo menor fixa-se na margem lateral da escápula e atua na rotação lateral e na adução do braço.
O músculo subescapular se insere na fossa subescapular da escápula e atua na rotação medial e auxilia na adução.
CINTURA ESCAPULAR E MEMBRO SUPERIOR
25. Descreva os músculos da cintura escapular e do membro superior
Músculo deltoide
Músculo peitoral maior
Músculo supraespinal
Músculo infraespinal
Músculo subescapular
Músculo redondo maior
Músculo redondo menor
Mais superior e lateralmente, temos o músculo deltoide, responsável por aguentar o peso do braço. Na parte anterior, temos o músculo peitoral maior, responsável pelos movimentos de extensão e abdução do braço. Acima e abaixo da espinha da escápula temos, respectivamente, os músculos supra e infraespinal, os quais abduzem o braço. Prosseguindo distalmente, temos o redondo menor e o redondo maior, que faz rotação medial, adução e extensão da articulação do ombro. Também na parte anterior, temos o subescapular, responsável por manter a cabeça do úmero na cavidade glenoide.
Músculo braquial
Músculo coraco-braquial
Músculo bíceps braquial
Tríceps braquial (cabeças longa, medial e lateral)
Na loja anterior do braço, temos o músculo bíceps braquial, que flete o antebraço, assim como o músculo braquial e o coraco-braquial. Na loja posterior, temos as três cabeças do tríceps braquial (longa, medial e lateral), que estendem o antebraço.
Loja Anterior:
Primeira camada:
Músculo pronador redondo
Músculo flexor radial do carpo
Músculo flexor ulnar do carpo
Músculo palmar longo
Segunda camada:
Músculo flexor superficial dos dedos
Terceira camada:
Músculo flexor profundo dos dedos
Músculo flexor longo do polegar
Quarta Camada:
Músculo pronador quadrado
Loja Lateral
Superficiais
Músculo braquiradial
Músculo extensor radial longo do carpo
Músculo extensor radial curto do carpo
Profundo
Músculo supinador
Loja Posterior
Músculo extensor dos dedos
Músculo extensor do dedo mínimo
Músculo extensor ulnar do carpo
Músculo acônio
Músculo abdutor longo do polegar
Músculo extensor curto do polegar
Músculo extensor curto do indicador
No antebraço, temos a loja anterior dividida em quatro camadas. Temos na primeira camada o pronador redondo e os músculos responsáveis pela flexão da mão e/ou dos dedos, de medial para lateral: músculo flexor radial do carpo, músculo palmar longo e músculo flexor ulnar do carpo. Na segunda camada, temos o músculo superficial flexor dos dedos. Já na terceira, temos o músculo flexor profundo dos dedos e o músculo flexor longo do polegar. Na última camada temos o pronador quadrado. Na loja lateral, superficialmente, temos o músculo braquioradial, que flete o antebraço. Temos também o músculo extensor radial longo do carpo e o músculo extensor radial curto do carpo, que estendem a mão. Profundamente, temos o músculo supinador, responsável pelo movimento de supinação do antebraço. Na loja posterior, superficialmente, temos músculo extensor dos dedos, o músculo extensor do dedo mínimo, o músculo extensor ulnar do carpo e o músculo acônio, responsável pela extensão do antebraço. Mais profundamente, temos o músculo abdutor longo do polegar, o músculo extensor longo do polegar, o músculo extensor curto do polegar e o músculo extensor curto do indicador.
MÚSCULOS PEITORAL
26. Descreva a musculatura peitoral
Músculo peitoral maior
Músculo peitoral menor
Músculo transverso do tórax
Músculo serrátil anterior
Músculos intercostais (externo, interno e íntimo)
Músculo diafragma
A musculatura peitoral é composta por: músculo peitoral maior, onde se apoiam diretamente as mamas no caso das mulheres; músculo peitoral menor, músculo transverso do tórax, músculo serrátil anterior e músculos intercostais (externo, interno e íntimo), sendo que apenas o externo não alcança o esterno, enquanto os outros não alcançam as vértebras. Além disso, há o músculo diafragma, cuja região possui três hiatos para alocar vasos e o esôfago.
MÚSCULOS PAREDE ABDOMINAL
27. Descreva os músculos da parede abdominal
Músculo esternocostopubiano
Músculo piramidal
Músculos largos do abdômen (músculo oblíquo externo, músculo oblíquo interno e músculo transverso)
A parede abdominal é composta pelo músculo esternocostopubiano, que possui inserção nesses três ossos, o músculo piramidal e os músculos largos do abdômen, que são: músculo oblíquo externo, músculo oblíquo interno e músculo transverso.
MÚSCULOS DA MÃO 
28. Descreva os músculos da mão
Músculo abdutor curto do polegar
Músculo flexor curto do polegar
Músculo adutor do polegar
Músculo oponente do polegar
Músculo abdutor do dedo mínimo
Músculo flexor curto do dedo mínimo
Músculo palmar curto
Músculos lumbricais
Músculos interósseos dorsais
Músculos interósseos palmares
Na região tênar da mão, mais lateralmente, encontra-se o abdutor curto do polegar, responsável pelo movimento de abdução e oposição do polegar. Mais medialmente, está o flexor curto do polegar e o adutor do polegar. Numa camada mais profunda, está o oponente do polegar.
Na região hipotênar, de medial para lateral, estão: músculo abdutor do dedo mínimo e músculo flexor curto do dedo mínimo. No eixo transverso está o palmar curto, que estende a pele da palma da mão. Na região palmar média localizam-se os músculos lumbricais, que fletem as articulações metacarpofalángicas e estendem as articulações interfalángicas. Há também os músculos interósseos dorsais (abdução) e interósseos palmares (adução).
MÚSCULO CINTURA PÉLVICA E GLUTEO
29. Descreva os músculos da cintura pélvica e região glútea
Músculo psoas menor
Músculo psoas maior
Músculo ilíaco
Músculo glúteo máximo
Músculo glúteo médio
Músculo glúteo mínimo
Piriforme
Gêmeo superior
Gêmeo inferior
Obturador interno
Obturador externo
Na região ilíaca, constitui-se o principal flexor do quadril, o iliopsoas, composto, de lateral para medial, por: músculo ilíaco, músculo psoas maior e músculo psoas menor.
A região glútea é formada pelo glúteo máximo, um extensor da coxa, que também atua na rotação lateral e no ato de levantar da posição sentada. O glúteo médio encontra-se profundo ao glúteo máximo e o glúteo mínimo mais profundo ainda. Inferiormente, encontram-se o piriforme, que auxilia na rotação medial da coxa. Ainda mais inferiormente, encontram-se os músculos gêmeo superior, obturador interno e gêmeo inferior, que giram lateralmente a coxa, além de abduzir a coxa fletida. O músculo quadrado femoral encontra-se ainda mais inferiormente.Na face anterior encontra-se o obturador externo.
MÚSCULOS DA COXA
30. Descreva os músculos da coxa
Músculo sartório
Músculo quadríceps femoral (vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femoral)
Músculo tensor da fáscia lata
Músculo pectíneo
Músculo adutor longo
Músculo adutor magno
Músculo adutor curto
Músculo grácil
Músculo semitendíneo
Músculo semimembranáceo
Músculo bíceps femoral (cabeça longa e cabeça curta)
Na loja anterior da coxa, encontramos mais superficialmente: músculos sartório, responsável pela flexão da coxa; músculo quadríceps femoral, formado por quatro ventres: vasto medial, reto femoral, vasto lateral e vasto intermédio, que também atuam na flexão da coxa. Mais lateralmente, têm-se: músculo tensor da fáscia lata, que tenciona a fáscia lata, gerando mais força para o movimento dos outros músculos da coxa.
Na loja medial, encontra-se: músculo grácil, flexor da perna; músculo adutor longo, adutor da coxa; músculos pectíneo, flexor da coxa. Posteriormente ao músculo adutor longo, temos o músculo adutor curto e abaixo, o adutor magno, ambos responsáveis também pela adução da coxa. Na loja posterior, temos três músculos extensores da coxa: músculo bíceps femoral (cabeça longa e cabeça curta), músculo semitendíneo e músculo semimembranáceo.
MÚSCULOS DA PERNA
31. Descreva os músculos da perna
Músculo tibial anterior
Músculo fibular terceiro
Músculo extensor longo do hálux
Músculo extensor longo dos dedos
Músculo fibular longo
Músculo fibular curto
Músculo tríceps da perna (músculo gastrocnêmio, músculo sóleo e músculo plantar)
Músculo poplíteo
Músculo flexor longo do hálux
Músculo flexor longo dos dedos
Músculo tibial posterior
Na loja anterior da perna, temos o músculo tibial anterior, que atua na flexão dorsal do pé, assim como o músculo fibular terceiro; o músculo extensor longo do hálux, o músculo extensor longo dos dedos, os quais são responsáveis, respectivamente, pelo movimento de extensão do hálux e dos dedos. Na loja lateral, temos o músculo fibular longo e o fibular curto. Na loja posterior, temos o músculo tríceps da perna, que atua na flexão do pé e é formado por: músculo gastrocnêmio, músculo sóleo (mais posterior) e músculo plantar; temos ainda o músculo poplíteo, que permite a rotação do joelho; o músculo flexor longo do hálux (mais lateral), o músculo flexor dos dedos (mais medial) e o músculo tibial posterior.
MÚSCULOS DO PÉ
32. Descreva os músculos do pé
Músculo abdutor do hálux
Músculo flexor curto dos dedos
Músculo abdutor do dedo mínimo
Músculo quadrado plantar
Músculos lumbricais
Músculo flexor curto do hálux
Músculo adutor do hálux
Músculo flexor curto dos dedos
A primeira camada na loja plantar do pé é composta por: músculo abdutor do hálux, responsável por abdução e flexão do hálux; músculo flexor curto dos dedos, que flete os dedos com exceção do hálux; músculo abdutor do dedo mínimo. Na segunda camada estão: músculo quadrado plantar, que auxilia na flexão dos quatro dedos laterais; músculos lumbricais, que fletem as falanges proximais e estendem as falanges mediais e distais dos dedos (menos o hálux). Na terceira camada estão: músculo flexor curto do hálux, músculo adutor do hálux e músculo flexor curto do dedo mínimo.

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