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FEBRE-DE-OROPOUCHE

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
UNIDADE TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
DOCENTE: ELISABETH RASSY
1ª SÉRIE – BLOCO II – TURMA A – SUBGRUPO A2
FEBRE DO OROPOUCHE
Alice Moraes
Camila Leão
Lais Gomes
Monique Lima
Sandy Coelho
Thayane Cravo
Belém/PA
2015
Oropouche é um arbovírus
Predomínio em regiões tropicais
2ª maior causa de doenças febris no Brasil
INTRODUÇÃO
Alice Moraes
EPIDEMIOLOGIA
Alice Moraes
EPIDEMIOLOGIA
Incidência no Brasil de 4,8% a 50,8%
1961: Inquéritos epidemiológicos em Belém
Alice Moraes
Arbovírus da família Bunyaviridae acrónimo de arthropod-borne (vírus transmitido por artrópodes). 
Gênero: Bunyavirus.
Atualmente existem três genótipos principais(I-IV) de VORO.
ETIOLOGIA
Figura 1: Representação esquemática de ortobunyavirus evidenciando os três segmentos de RNA (P-RNA, M-RNA e G-RNA) associados a proteína L. 
Fonte: Adaptado de Fauquet et al., 2005.
Sandy Coelho
Os três genótipos(I, II e III) foram encontrados no Brasil.
O agente é sensível à 
ação do Desoxicorato 
de sódio.
ETIOLOGIA
Figura 2: Representação esquemática de ortobunyavirus evidenciando os três segmentos de RNA (P-RNA, M-RNA e G-RNA) associados a proteína L. 
Fonte Adaptado de Fauquet et al., 2005.
Sandy Coelho
MORFOLOGIA
Figura 3: Ilustração da morfologia do virion da Família Bunyaviridae e suas principais proteínas estruturais
Fonte: Schuttler, 2006
Sandy Coelho
7
Culicoides paraensis.
Mosquito pólvora ou maruim (palavra que em tupi significa mosca pequena).
Além de transmitir a “Febre de Oropoche”, também transporta diversos vírus e patógenos que atacam mamíferos e aves silvestres.
MOSQUITO TRANSMISSOR
Figura 4: Maruim ou mosquito pólvora, o “porvinha”, ou ainda “polvinha”.
Fonte: Ariston Sal Junior, 2014.
Sandy Coelho
Figura 6: Maruim.
Fonte: Eduardo C. Cardoso, 2015.
Figura 5: A fêmea do maruim Culicoides paraensis. 
Fonte: Jerry Butler(2010).
CICLO
Figura 7: Ciclo de transmissão dos arbovírus.
Fonte: Martins, 2012
 Lais Gomes
 Infecção sistêmica 
 Expressada na forma de viremia
 Quadro febril agudo
 Meningite asséptica
PATOGENIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Lais Gomes
 Aumento súbito da temperatura 39 a 40°C
 Período de incubação de 4 a 8 dias
FORMA FEBRIL CLÁSSICA
Thayane Cravo
 Mialgia generalizada na nuca, coluna vertebral e na região sacra
 “Corpo moído”
 Exantema Erupções cutâneas
Intensa cefaléia frontal ou occipital
 Tonturas intensas
FORMA FEBRIL CLÁSSICA
Thayane Cravo
 Outros sintomas menos incidentes
 Náuseas e vômitos
 Anorexia e insônias intensas
 Tosse e coriza
 Manifestações clínicas varáveis
FORMA FEBRIL CLÁSSICA
Thayane Cravo
 Período agudo da doença 2 a 5 dias ou até 1 semana
Mialgias 3 a 5 dias após a febre
 Período de astenia 1 mês (fraqueza generalizada)
Cefaléia persistente 1 semana 
 Crises de recorrência em 60% dos casos 
FORMA FEBRIL CLÁSSICA
Thayane Cravo
 Manifestações típicas do período agudo
 Cefaléia e tonturas intensificadas
 Aparecimento de manifestações neurológicas
MENINGITE ASSÉPTICA
Thayane Cravo
 Letargia moderada
 Diplopia
 Ao exame físico: rigidez na nuca
 Não são detectadas paralisias
 Recuperação completa
 Não há sequelas
MENINGITE ASSÉPTICA
Thayane Cravo
 Os efeitos da febre do Oropouche na gravidez são desconhecidos
 Possíveis casos de aborto
 Ciclo menstrual mais intenso e prolongado
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Thayane Cravo
TRANSMISSÃO
Transmissão do VORO somente ocorre quando os níveis virêmicos eram muito altos
A taxa de isolamento do vírus a partir de Culicoides paraensis durante períodos epidêmicos é baixa, o que sugere que o maruim possa ser um vetor de baixa eficiência (Leduc & Pinheiro, 1988).
Monique Lima
TRANSMISSÃO
O homem é o único vertebrado envolvido no ciclo urbano da virose
Período de Transmissão : a partir dos primeiros 3 a 4 dias a partir do início dos sintomas.
Monique Lima
Provas específicas e inespecíficas
 Provas específicas:
Isolamento do vírus a partir do sangue do paciente.
Mediante o uso de provas sorológicas especificas para a infecção.
A identificação do vírus é feita por meio da prova de fixação do complemento ou de neutralização.
O diagnóstico sorológico é feito pela comprovação de viragem sorológica em amostras de soro colidas nas fases aguda e de convalescência da virose.
Prova de captura de IgM por meio imunoenzimático.
O diagnóstico molecular por RT-PCR e PCR em tempo real tem sido usado com sucesso. 
EXAMES COMPLEMENTARES
Monique Lima
Provas inespecíficas:
Em geral possuem resultados similares aos observados em outras arboviroses de caráter febril.
Contagens de plaquetas dentro dos limites normais ou ligeiramente diminuídas.
Exame de urina normal.
Não se observa atipias celulares
Nos casos de meningite asséptica: pleocitose e aumento da concentração de proteínas
EXAMES COMPLEMENTARES
Monique Lima
Pode ser confundido com a malária.
É necessário uma anamnese minuciosa aliada a elementos epidemiológicos.
O diagnóstico mais preciso é conseguido mediante a demonstração de ausência de plasmódio em esfregaços de sangue.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Monique Lima
Outras enfermidades febris deve ser consideradas no diagnóstico diferencial.
As formas febris acompanhadas de exantema devem ser diferenciadas.
Para diferenciar casos de meningite asséptica torna-se necessário diagnóstico etiológico especifico.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Monique Lima
Consiste no combate ao seu vetor C. paraenses 
(maruim).
Formas adultas e larvas do maruim
 Aplicação de inseticidas sob a forma de neutralização térmica ou de aerossóis em ultrabaixo volume.
Aplicação de larvicidas nos criadouros ou promover a eliminação ou sua queima. 
A educação apropriada da comunidade.
Não existe vacina específica.
PROFILAXIA
Camila Leão
Não existe tratamento específico.
Deve ser mantido o repouso.
A febre deve ser combatida com o uso de aspirina ou outros antitérmicos
A cefaleia a mialgia e a artralgias devem ser tratadas com analgésicos comuns.
 Recomenda-se a ingestão de sucos de frutas ou soluções de glicose.
TRATAMENTO
Camila Leão
FAUQUET et al. Representação esquemática de ortobunyavirus evidenciando os três segmentos de RNA (P-RNA, M-RNA e G-RNA) associados a proteína L. 2005. Figura. Disponível em: <https://prezi.com/nkexrvt0ify6/febre-de-oropouche/>. Acesso em: 21 nov. 2015
JUNIOR, A. S. Maruim ou mosquito pólvora, o “porvinha”, ou ainda “polvinha”. 2014. Figura. Disponível em: <http://poracaso.com/municipios-da-amvali-buscam-apoio-da-fundacao-25-de-julho-para-controle-maruim/>. Acesso em: 21 nov. 2015
MARTINS, V. do C. A. Ciclo de transmissão dos arbovírus. 2012. Figura. Disponível em: <http://www.pos.uea.edu.br/data/area/dissertacao/download/16-15.pdf>. Acesso em: 23 Nov. 2015.
SCHUTTLER, C. S. Ilustração da morfologia do virion da Família Bunyaviridae e suas principais proteínas estruturais. 2006. Figura. Disponível em: <http://www.pos.uea.edu.br/data/area/dissertacao/download/16-15.pdf>. Acesso em: 23 Nov. 2015.
REFERÊNCIAS

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