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Leucemia Mielóide Aguda - Leitura Complementar - Abrale

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LEUCEMIAS - Abrale
Leucemia Linfóide Aguda (LLA)
Atualizado em 06 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
 
É um tipo de câncer no sangue resultante de uma alteração no DNA de células-tronco (linfocitárias) dentro da medula óssea, nossa fábrica do sangue. O que acontece são translocações de pedaços entre cromossomos, perdas de partes de um cromossomo, inversões do DNA ou outras alterações nos genes – nem todos os casos apresentam as mesmas alterações.
Para entender melhor: as células-tronco, que dão origem aos componentes do sangue, têm origem na medula. Somente quando estão maduras, elas se diferenciam em glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas e estão preparadas para sair, sendo liberadas na corrente sanguínea. A doença se dá quando o material genético dessas células ainda imaturas sofre uma mutação (sem causa conhecida), que faz com que elas percam sua capacidade de funcionar e se proliferem desenfreadamente, acumulando-se na medula óssea.
Diferentemente da doença crônica, a aguda tem como característica o bloqueioda produção de células saudáveis da medula. A LLA afeta a maior parte das células em formação, sendo assim, a produção de todas as células sanguíneas fica comprometida. Outro risco é que essas células mutantes (linfoblastos) se acumulem no baço e nos nódulos linfáticos, fazendo-os aumentar de tamanho, ou ainda de se alojem no líquido céfalo-raquiano, provocando dores de cabeça e vômito. Por isso, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e quanto mais rápido começar o tratamento, maiores serão as chances de cura!
Então, se você foi diagnosticado com leucemia linfocítica aguda, não se apavore! A doença tem cura. O especialista saberá encaminhá-lo para o tratamento mais certeiro. Sentir-se seguro e confiante é fundamental para vencer a luta contra o câncer. Por isso, conte com a Abrale se precisar de apoio psicológico, jurídico, nutricional, ou mesmo para tirar as suas dúvidas.  
 
por Daniella Grinbergas
 
Imagens: 
http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/exanac/sistemas/sangue.funcoes.png
http://www.atlasdosangueperiferico.com.br/fotos.php
 
 
 
Diagnóstico
Diagnóstico LLA
Atualizado em 04 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
O especialista é quem decide quais exames deve pedir para chegar ao diagnóstico. Os mais importantes são punção e biópsia de medula óssea, com o objetivo analisar os tipos de células presentes na medula e as anormalidades dessas estruturas – com uma agulha especial, o médico recolhe uma amostra de células, geralmente da região do quadril, para análise em laboratório.
Para determinar os subtipos da doença, o especialista pode solicitar exames de citogenética e imuno-histoquímica, que analisam os cromossomos e as alterações específicas sofridas, e imunofenotipagem, que verifica as características físicas das células – as classificações costumam ser em Leucemia linfoblástica aguda tipo T (LLA-T) e tipo B (LLA-B).  Esses testes e classificações são importantes para a definição do melhor tratamento. Caso o médico desconfie de um envolvimento do sistema nervoso central, ele também pode solicitar um estudo do líquido da espinha (líquor). E como há diversos casos que apresentam aumento do tamanho do baço e do fígado, é considerado também fazer exames clínicos e de imagem, a exemplo de ultrassonografia.
Se você se sentir inseguro ou com medo de algum desses testes, não deixe de perguntar ao médico como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais desejar entender. E no dia da consulta para a entrega dos resultados ao especialista, leve com você um acompanhante, alguém da família ou um amigo, para ajudar a tirar as dúvidas e guardar as informações para dar os próximos passos.
Diagnóstico confirmado, converse abertamente com o médico sobre o seu quadro, sobre as possibilidades de tratamento, os efeitos colaterais, as chances de cura, tire todas as suas dúvidas. É fundamental estar a par da doença e sentir-se confiante para vencer essa batalha!
Conte com a Abrale se precisar de suporte. Aqui há uma equipe de psicológico, médicos, enfermeiros e advogados que atuam para que você conheça os seus direitos e tenha acesso a informações completas.
por Daniella Grinbergas
 
Tratamento
Tratamento LLA
Atualizado em 04 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
Com os dados e classificações do subtipo da doença determinados pelos exames em mãos, o médico define o melhor tratamento. Também são levados em conta a idade, a contagem de glóbulos brancos e o envolvimento do sistema nervoso central. Assim que se confirma o diagnóstico, o especialista já articula a melhor forma de tratamento. O objetivo é sempre o mesmo: remissão com restauração da produção normal de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.
Quimioterapia:
Terapia de indução – é o tratamento inicial que visa destruir o maior número de células doentes, recuperando a medula para que ela possa voltar a produzir células normais – várias drogas são combinadas para o controle da doença e há muitos testes em curso investigando novas associações de medicações para verificar melhores respostas.  Normalmente, se inclui o tratamento ou prevenção da doença no sistema nervoso central com quimioterapia diretamente no líquido céfalo-raquiano ou radioterapia. Nos dois casos, o médico é quem decide as melhores drogas para cada quadro e classificação da leucemia.
Os efeitos colaterais costumam ser enjoo, diarreia, obstipação, alteração no paladar, boca seca, feridas na boca e dificuldade para engolir – cada vez mais, esses desconfortos são amenizados com o uso de outras drogas. A queda de cabelo costuma acontecer, mas saiba que tudo voltará ao normal após o tratamento – se você se sentir desconfortável com isso, busque alternativas como lenços, chapéus, perucas. E como a quimioterapia é forte, ela pode eliminar também uma porcentagem das células sanguíneas normais, resultando em deficiência na produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Em casos de contagens muito baixas, pode ser necessário fazer transfusão de glóbulos vermelhos, de plaquetas, e uso de antibióticos em regime de internação para casos de infecções.
Geralmente, após fase de indução, os sintomas já desapareceram e faz-se um mielograma, que costuma apontar menos de 5% de blastos. É a chamada remissão clínica completa.
Transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH):
A decisão pelo transplante depende de uma análise das características da doença, do quadro, da idade do paciente, se há um doador compatível e dos riscos. O médico é quem decide se o paciente é um candidato e se vai tolerar bem o procedimento. Se for o caso, antes do transplante é preciso se submeter a doses muito altas de quimioterapia, com o intuito de destruir a medula doente. Em seguida, é feito o transplante – o processo é muito semelhante ao de uma transfusão de sangue. As células-tronco doadas são injetadas na corrente sanguínea com o intuito de repovoar a medula óssea.
Terapia alvo:
Apenas 5% da LLA em crianças e 25% em adultos apresentam o cromossomo Philadelphia (uma troca de pedaços de dois cromossomos especificamente, resultando em cromossomos anormais). Nesses casos, é preciso aliar à quimioterapia os medicamentos inibidores de tirosina quinase – em alguns casos é recomendado também o transplante de células-tronco. Imatinibe (primeira opção), Desatinibe e Nilotinibe são as drogas mais usadas, que agem diretamente nessa alteração genética.
Terapia pós-remissão: mesmo após a remissão, é preciso se submeter a ciclos de quimioterapia e, depois disso, fazer uma manutenção com medicamentos quimioterápicos (via oral) por dois anos, geralmente. Isso porque, há estudos que apontam que há células doentes residuais que não interferem no desenvolvimento das células sanguíneas normais, mas têm potencial para se multiplicarem novamente, provocando uma recidiva da leucemia. Tudo dependerá de cada paciente – são feitos exames constantes, analisando as célulasda medula para se ter certeza da resposta.
Saiba que atualmente mais de 70% das crianças atingem a cura completa, assim como mais de 50% dos adultos. Para se sentir bem e seguro, mantenha uma boa conversa com seu médico, perguntando tudo sobre o tratamento e a resposta que está obtendo. Questione sempre que estiver em dúvida em relação às suas atividades diárias, se é possível engravidar, fazer exercícios físicos e o que mais quiser saber. E entre em contato com a Abrale sempre que precisar de um apoio, de informações médicas e jurídicas.
 
por Daniella Grinbergas
 
Imagens:
 
http://pixgood.com/radiation-therapist-clipart.html
 
http://pt.wikihow.com/Inserir-um-Cateter
 
http://www.1papacaio.com.br/modules/Cliparts/gallery/cliparts_variados/medicina/
 
Quais os sintomas da LLA?.
 
Sintomas da LLA
Atualizado em 04 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
Como a medula óssea tem sua função bloqueada e produção ineficiente de células sanguíneas, as respostas do organismo são as que mostram redução de componentes do sangue na circulação:
- Palidez, cansaço e sonolência resultantes da diminuição de glóbulos vermelhos
- Hematomas, manchas (as chamadas petéquias) e sangramentos prolongados provocados pela baixa de plaquetas
- Infecções devido à falta de glóbulos brancos
- Linfonodos e baço aumentados, já que os linfoblastos (células doentes) se acumulam no sistema linfático
- Dores de cabeça e vômito provocados por uma possível infiltração das células doentes no líquido céfalo-raquiano
- Dores ósseas e nas juntas.
 
Mas atenção: esses sinais podem estar relacionados a outros problemas de saúde. Por isso, é preciso fazer uma série de exames para fechar um diagnóstico. Se você apresenta sintomas como esses, procure um especialista e leve anotadas as suas queixas: quais são os sinais, com que frequência eles aparecem e quanto tempo duram. Não se esqueça de anotar também os medicamentos dos quais faz uso, um histórico de doenças na família e as suas dúvidas.
 
por Daniella Grinbergas
Quais os fatores de risco para LLA?
A doença é adquirida, ou seja, não está presente no nascimento, e não tem causas conhecidas. Dados dão conta de que a LLA tem maior incidência na primeira década de vida e em idosos. 
Fatores de risco LLA
Atualizado em 04 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
A doença é adquirida, ou seja, não está presente no nascimento, e não tem causas conhecidas. Dados dão conta de que a LLA tem maior incidência na primeira década de vida e em idosos.
Há estudos que apontam que a exposição a altas doses de radiação pode provocar a doença – as pesquisas se baseiam em acompanhamentos de casos de sobreviventes japoneses de explosões da bomba atômica. O risco de desenvolvimento da doença está atrelado também à exposição prolongada de drogas quimioterápicas e produtos químicos como o benzeno. Verifica-se ainda o surgimento da doença em algumas síndromes hereditárias que carregam alterações genéticas, como síndrome de down, de Klinefelter, anemia de Fanconi, síndrome de Bloom, ataxia-talangiectasia e neurofibromatose. Mas isso não significa que a LLA seja hereditária, já que o dano genético é adquirido, não herdado.
Em relação aos hábitos de vida e fatores ambientais, não há conclusões por parte dos cientistas. 
por Daniella Grinbergas
Fontes:
- INCA
http://www.inca.gov.br
 
- American Cancer Society
http://www.cancer.org
 
- National Cancer Institute.
http://www.cancer.gov
 
- The Leukemia & Lymphoma Society (LLS).
http://www.lls.org
 
- Leukaemia & Lymphoma Research.
http://leukaemialymphomaresearch.org.uk
 
- The International Myeloma Foundation.
http://myeloma.org
 
- Multiple Myeloma Research Foundation.
http://www.multiplemyeloma.org
 
- The Aplastic Anemia and MDS International Foundation.
http://www.aamds.org
 
- Aplastic Anemia & Myelodysplasia Association of Canada.
http://www.aamac.ca
 
- Platelet Disorder Support Association for People with ITP.
http://www.pdsa.org
 
- Mayo Clinic.
http://www.mayoclinic.org
 
- US Food and Drug Administration.
http://www.fda.gov
 
- Office of Rare Diseases Research, National Institute of Health.
http://rarediseases.info.nih.gov
 
- 2011 Dr. Paul Imbach - ITP Foundation and ICIS Basel Switzerland
Paul Imbach Intercontinental Cooperative ITP Study Group
http://www.itpbasel.ch
 
- Cancer Research Highlights. National Cancer Institute Bulletin.
Another JAK2 inhibitor shows promise against myelofibrosis.
January 11, 2011, vol. 8 no. 1.
 
- Hemoglobinúria paroxística noturna: da fisiopatologia ao tratamento; Rev Assoc Med Bras 2010; 56(2): 214-21.
 
- Barbui T, Barosi G, Birgegard G, et al.
Philadelphia-negative classical myeloproliferative neoplasms: critical concepts and management recommendations from European LeukemiaNet.
Journal of Clinical Oncology. 2011;29(6):761-770.
 
- Barbui T, Thiele J, Passamonti F, et al.
Survival and disease progression in essential thrombocythemia are significantly influenced by accurate morphologic diagnosis: an international study.
Journal of Clinical Oncology. 2011;29:3179-3184.
 
- Beer PA, Green AR. Chapter 87.
Essential thrombocythemia. In: Lichtman MA, Kipps TJ, Seligsohn U, et al, eds. Williams Hematology. 8th ed. Available from: AccessMedicine.
Accessed May 15, 2012.
 
- Butler, DF.
Pruritus and systemic disease treatment & management.
Medscape Reference. http://emedicine.medscape.com/article/1098029-treatment. Accessed June 3, 2012.
 
- Cervantes F. 
Management of essential thrombocythemia. Hematology American Society of Hematology.
Education Program. 2011;2011:215-221.
 
- Cervantes F, Dupriez B, et al.
New prognostic scoring system for primary myelofibrosis based on a study of the international working group for myelofibrosis research and treatment.
Blood. 2009;113(13):2895-2901.
 
- Harrison C, Kiladjian J-J, et al.
JAK inhibition with ruxolitinib versus best available therapy for myelofibrosis.
New England Journal of Medicine. 2012;366(9):787-798.
 
- Lichtman MA, Tefferi A., Chapter 91. Primary myelofibrosis. Lichtman MA, Kipps TJ, Seligsohn U, Kaushansky K, Prchal, JT, eds. Williams Hematology, 8th ed. Available from: AccessMedicine.
Accessed on April 19, 2012.
 
- Ma X, Vanasse G, Cartmel B, et al.
Prevalence of polycythemia vera and essential thrombocythemia.
American Journal of Hematology. 2008;83(5):359-362.
 
- Prchal JT, Prchal JF. Polycythemia vera. Lichtman MA, Kipps TJ, Seligsohn U, et al. eds. Williams Hematology, 8th ed. Chapter 86. Available from: AccessMedicine. Accessed June 3, 2012.
 
- Rollison DE, Howlader N, Smith MT, et al.
Epidemiology of myelodysplastic syndromes and chronic myeloproliferative disorders in the United States, 2001-2004, using data from the NAACCR and the SEER programs. Blood. 2008;112(1):45-52.
 
- Tefferi A.
Annual clinical updates in hematological malignancies: a continuing medical education series: polycythemia vera and essential thrombocythemia: 2011 update on diagnosis, risk-stratification, and management.
American Journal of Hematology. 2011;86(3):292-301.
 
- Tefferi A. How I treat myelofibrosis.
Blood. 2011;117(13) 3494-3504.
 
- Vaidya R, Siragusa S, et al.
Mature survival data for 176 patients younger than 60 years with primary myelofibrosis diagnosed between 1976 and 2005: evidence for survival gains in recent years.
Mayo Clinic Proceedings. 2009;84(12):1114-1119.
 
- Verstovsek S, Mesa RA, et al.
A double-blind, placebo-controlled trial of ruxolitinib for myelofibrosis.
New England Journal of Medicine. 2012;366(9):799-807.
Leucemia Linfóide Crônica (LLC)
Atualizado em 03 de junho de 2015
Consultoria: Dra. Sandra Loggetto
 
É um tipo de câncer no sangue que se dá por uma alteração no DNA de células-tronco dentro da medula óssea, nossa fábrica do sangue. Sem motivo conhecido, os linfócitos (glóbulos brancos que ajudam no combate a infecções) têm seumaterial genético alterado e começam a se multiplicar descontroladamente na medula óssea, acarretando o seu aumento no sangue.
A doença é considerada crônica porque essa mutação provoca o crescimento desordenado de linfócitos maduros e não impede a produção de células normais. Ou seja, ao mesmo tempo em que há um acúmulo de linfócitos doentes na medula óssea, o processo de fabricação e maturação das células saudáveis continua acontecendo. O problema é que a doença pode evoluir para uma fase aguda, quando a medula é tomada pelas células doentes e tem seu funcionamento comprometido, piorando o prognóstico – são casos raros, apenas 3%, mas existe essa possibilidade. Por isso, é preciso contar com acompanhamento médico frequente.
Para direcionar melhor o tratamento, a leucemia linfoide crônica é dividida em estágios e classificada conforme a linhagem de linfócitos acometidos: no caso dos linfócitos T, a doença atinge a pele, o sistema nervoso e os gânglios linfáticos, e pode progredir mais rapidamente do que a doença de linfócitos do tipo B.
Geralmente, a suspeita desse tipo de câncer aparece em um simples check-up no hemograma de rotina: o exame de sangue apresenta aumento dos linfócitos e, normalmente, o exame físico demonstra nódulo linfático ou baço aumentado. Isso porque, as células leucêmicas costumam viver mais tempo do que as saudáveis, invadindo esses órgãos, se acumulando ali e podendo aumentá-los.
As terapias têm um só objetivo: combater e destruir as células leucêmicas, fazendo com que a produção da medula óssea volte ao normal. E saiba que mesmo que a medula óssea continue a produzir algumas células mutantes, contanto que as contagens do sangue estejam adequadas, é possível ter uma vida absolutamente normal.
Se você tem leucemia linfoide crônica, não se deixe abater. Essa é a forma que apresenta mais chances de cura e de manutenção da doença sob controle. Procure um especialista e siga as orientações dele. Para obter apoio psicológico, jurídico, nutricional, ou mesmo para tirar as suas dúvidas, conte com a Abrale. É mais fácil seguir na luta contra o câncer munido de informações, conhecendo melhor as opções de tratamentos e seus direitos.
 
Diagnóstico
Diagnóstico LLC
Atualizado em 03 de junho de 2015
Consultoria: Dra. Sandra Loggetto
 
O primeiro alerta vem do hemograma (exame de sangue), quando as contagens das células apresentam alterações. A partir daí, é possível suspeitar da doença. Para investigar melhor, o especialista deve pedir um mielograma, que analisará as células doentes em microscópio e mostrará as características da forma dos linfócitos. O teste deimunofenotipagem é capaz de apontar o diagnóstico certeiro e distinguir os linfócitos acometidos (se são de linhagens de células B ou T), o que ajudará a apontar os melhores tratamentos. O especialista pode também valer-se de exames de citogenética e hibridização por fluorescência in situ (FISH), que estudam os cromossomos das células doentes e fazem a contagem dessas alterações nas células anormais para avaliar o prognóstico. Caso tenha indicação, pode ser solicitada a biópsia de medula óssea. Outro pedido importante é a análise das imunoglobulinas, que representam os anticorpos, já que as células acometidas não os fabricam adequadamente.
Não se espante se o especialista pedir um número grande de exames. Isso pode acontecer porque há diversas doenças parecidas com a leucemia linfoide crônica, então é preciso descartar uma a uma, certificando-se do diagnóstico para começar o melhor tratamento. E se você se sentir inseguro, pergunte tudo ao seu médico: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais desejar entender.
No dia de levar os resultados ao especialista, peça para que alguém o acompanhe para que seja mais fácil entender a doença, caso ela se confirme, e guardar as informações para dar os próximos passos. O mais importante é manter uma conversa aberta com o médico sobre o seu quadro. Questione sobre as possibilidades de tratamento, os efeitos colaterais, as chances de cura, enfim, tudo o que desejar saber. É fundamental estar a par de tudo para seguir confiante no combate ao câncer.
E se precisar de um suporte, conte com a Abrale! Uma equipe de psicológico, médicos e enfermeiros está pronta para esclarecer todas as suas dúvidas e há ainda advogados que atuam para que você conheça os seus direitos.
por Daniella Grinbergas
 
Tratamento
Tratamento LLC
Atualizado em 03 de junho de 2015
Consultoria: Dra. Sandra Loggetto
 
A fase considerada de baixo risco não pede tratamento. Se dá em pacientes que recebem o diagnostico precocemente, que são assintomáticos e apresentam alterações discretas nas contagens do sangue. Muitas vezes, o médico opta por deixá-los apenas em observação pelo tempo em que se sentirem bem e que os exames de sangue apresentarem números considerados adequados. Essa é uma prática frequente, porque a doença pode ficar estável por muitos anos. Entretanto, é fundamental fazer um monitoramento com um especialista para assegurar-se de que está tudo sob controle e que não houve mudanças no curso da doença que peçam início da terapia.
Já pacientes em estágios mais avançados devem iniciar o tratamento de imediato, sendo que o médico que acompanha o caso é que determina o melhor tipo de terapia.
Quimioterapia: o objetivo é eliminar as células leucêmicas do corpo. Há diversas drogas que podem ser usadas de forma isolada ou combinada, tudo depende do quadro e das condições de cada paciente. Há medicamentos administrados via oral e outros de forma intravenosa e a indicação do melhor quimioterápico vai depender também da idade e das condições clínicas do paciente. Os medicamentos podem ser a fludarabina, ciclofosfamida, clorambucil, bendamustina, usados em combinações orientadas pelo especialista. Os efeitos colaterais variam, mas muitos pacientes costumam apresentar náuseas, cansaço e queda temporária de cabelo – se você se sentir desconfortável com isso, use lenços e perucas, mas tenha a certeza de que tudo voltará ao normal ao término do tratamento. Há outras drogas que podem amenizar esses efeitos, por isso, converse com seu médico.
 Imunoterapia: é uma terapia que usa medicamentos específicos chamados anticorpos monoclonais (proteínas feitas em laboratório), capazes de localizar e se unir às células cancerígenas. Geralmente é aplicada como primeiro tratamento ou em combinação com a quimioterapia (você pode ouvir a sigla R-CHOP, que significa o uso de anticorpo monoclonal rituximabe com as drogas CHOP da quimioterapia). Outros anticorpos monoclonais com indicação na LLC são alentuzumabe e obinutuzumabe. Há ainda diversas outras terapias, como vacinas, sendo estudadas. Lembre-se de sempre perguntar ao seu médico sobre o avanço da medicina nessa área para ficar por dentro das novas descobertas.
Radioterapia: somente usada em casos de pacientes que apresentem um aumento significativo do baço ou de nódulos linfáticos que estejam prejudicando a função normal. O tratamento se dá apenas por meio de radiação, não visível nem sentida pelo paciente. A pele é marcada com uma caneta especial, sinalizando a região exata para a aplicação, feita por uma máquina específica.
 
Transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH): indicado em casos muito agressivos, mas pouco comum, pois depende das características da leucemia, da idade do paciente, de encontrar um doador compatível e de uma avaliação dos riscos do procedimento. O transplante é feito após uma quimioterapia forte, que destrua a medula óssea, e as células-tronco saudáveis de um doador são injetadas com o intuito de repovoar a medula, fazê-la produzir células normais e atacar as doentes.
Os tratamentos apresentam resultados animadores. Para tanto, esteja confiante e siga à risca todas as recomendações médicas. Se precisar de apoio, procure a Abrale, mantenha-se esclarecido sobre a doença, as descobertas da ciência e conheça seus direitos. 
por Daniella Grinbergas
Quais os sintomasda LLC?
Sintomas LLC
Atualizado em 03 de junho de 2015
Consultoria: Dra. Sandra Loggetto
 
Muitas vezes, a leucemia linfoide crônica é descoberta em exames de rotina. Os sinais podem demorar a aparecer e entre os indícios de que algo não vai bem enquadram-se:
- Cansaço e falta de ar ao praticar atividades físicas
- perda de peso sem causa aparente
- infecções frequentes
- aumento de gânglios (ínguas)
- suor noturno.
Se você tem esses indicativos, consulte um especialista, que deve pedir uma série de exames para fechar um diagnóstico. No dia da consulta, leve anotados os sintomas e frequência com que aparecem, uma lista dos medicamentos dos quais faz uso, o histórico familiar de doenças e suas dúvidas. 
por Daniella Grinbergas
Quais os fatores de risco para LLC?
Fatores de risco LLC
Atualizado em 03 de junho de 2015
Consultoria: Dra. Sandra Loggetto
 
Não há causas conhecidas da doença e ainda não se sabe o que faz com que o DNA das células seja alterado. Diferentemente das leucemias mieloides, as linfoides não estão associadas à exposição a altas doses de benzeno ou radiação. Entretanto, observa-se uma incidência de casos em uma mesma família – estudos apontam que o surgimento da doença é três vezes mais frequente entre parentes de primeiro grau do que entre pessoas não relacionadas, mas essa constatação ainda está sendo estudada.
por Daniella Grinbergas
 
 
Referências
- The Leukemia & Lymphoma Society
http://www.lls.org
- Leukaemia & Lymphoma Research
http://leukaemialymphomaresearch.org.uk
Fontes:
- INCA
http://www.inca.gov.br
 
- American Cancer Society
http://www.cancer.org
 
- National Cancer Institute.
http://www.cancer.gov
 
- The Leukemia & Lymphoma Society (LLS).
http://www.lls.org
 
- Leukaemia & Lymphoma Research.
http://leukaemialymphomaresearch.org.uk
 
- The International Myeloma Foundation.
http://myeloma.org
 
- Multiple Myeloma Research Foundation.
http://www.multiplemyeloma.org
 
- The Aplastic Anemia and MDS International Foundation.
http://www.aamds.org
 
- Aplastic Anemia & Myelodysplasia Association of Canada.
http://www.aamac.ca
 
- Platelet Disorder Support Association for People with ITP.
http://www.pdsa.org
 
- Mayo Clinic.
http://www.mayoclinic.org
 
- US Food and Drug Administration.
http://www.fda.gov
 
- Office of Rare Diseases Research, National Institute of Health.
http://rarediseases.info.nih.gov
 
- 2011 Dr. Paul Imbach - ITP Foundation and ICIS Basel Switzerland
Paul Imbach Intercontinental Cooperative ITP Study Group
http://www.itpbasel.ch
 
- Cancer Research Highlights. National Cancer Institute Bulletin.
Another JAK2 inhibitor shows promise against myelofibrosis.
January 11, 2011, vol. 8 no. 1.
 
- Hemoglobinúria paroxística noturna: da fisiopatologia ao tratamento; Rev Assoc Med Bras 2010; 56(2): 214-21.
 
- Barbui T, Barosi G, Birgegard G, et al.
Philadelphia-negative classical myeloproliferative neoplasms: critical concepts and management recommendations from European LeukemiaNet.
Journal of Clinical Oncology. 2011;29(6):761-770.
 
- Barbui T, Thiele J, Passamonti F, et al.
Survival and disease progression in essential thrombocythemia are significantly influenced by accurate morphologic diagnosis: an international study.
Journal of Clinical Oncology. 2011;29:3179-3184.
 
- Beer PA, Green AR. Chapter 87.
Essential thrombocythemia. In: Lichtman MA, Kipps TJ, Seligsohn U, et al, eds. Williams Hematology. 8th ed. Available from: AccessMedicine.
Accessed May 15, 2012.
 
- Butler, DF.
Pruritus and systemic disease treatment & management.
Medscape Reference. http://emedicine.medscape.com/article/1098029-treatment. Accessed June 3, 2012.
 
- Cervantes F. 
Management of essential thrombocythemia. Hematology American Society of Hematology.
Education Program. 2011;2011:215-221.
 
- Cervantes F, Dupriez B, et al.
New prognostic scoring system for primary myelofibrosis based on a study of the international working group for myelofibrosis research and treatment.
Blood. 2009;113(13):2895-2901.
 
- Harrison C, Kiladjian J-J, et al.
JAK inhibition with ruxolitinib versus best available therapy for myelofibrosis.
New England Journal of Medicine. 2012;366(9):787-798.
 
- Lichtman MA, Tefferi A., Chapter 91. Primary myelofibrosis. Lichtman MA, Kipps TJ, Seligsohn U, Kaushansky K, Prchal, JT, eds. Williams Hematology, 8th ed. Available from: AccessMedicine.
Accessed on April 19, 2012.
 
- Ma X, Vanasse G, Cartmel B, et al.
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- Prchal JT, Prchal JF. Polycythemia vera. Lichtman MA, Kipps TJ, Seligsohn U, et al. eds. Williams Hematology, 8th ed. Chapter 86. Available from: AccessMedicine. Accessed June 3, 2012.
 
- Rollison DE, Howlader N, Smith MT, et al.
Epidemiology of myelodysplastic syndromes and chronic myeloproliferative disorders in the United States, 2001-2004, using data from the NAACCR and the SEER programs. Blood. 2008;112(1):45-52.
 
- Tefferi A.
Annual clinical updates in hematological malignancies: a continuing medical education series: polycythemia vera and essential thrombocythemia: 2011 update on diagnosis, risk-stratification, and management.
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- Tefferi A. How I treat myelofibrosis.
Blood. 2011;117(13) 3494-3504.
 
- Vaidya R, Siragusa S, et al.
Mature survival data for 176 patients younger than 60 years with primary myelofibrosis diagnosed between 1976 and 2005: evidence for survival gains in recent years.
Mayo Clinic Proceedings. 2009;84(12):1114-1119.
 
- Verstovsek S, Mesa RA, et al.
A double-blind, placebo-controlled trial of ruxolitinib for myelofibrosis.
New England Journal of Medicine. 2012;366(9):799-807.
 
 
 
 
Leucemia Mielóide Aguda (LMA)
Atualizado em 05 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
O que é LMA?
 
É um tipo de câncer do sangue, resultante de uma alteração no DNA das células-tronco em uma linhagem de glóbulos brancos (as chamadas células mieloides). Isso significa que o material genético das células responsáveis por dar origem a todos os componentes do nosso sangue sofre alguma mutação e, por acometer os glóbulos brancos, prejudica o sistema de defesa de corpo. O que ocorre são translocações de pedaços entre cromossomos, perda de partes de algum deles, inversões do DNA ou outras alterações nos genes, mas nem todos os casos de leucemia mieloide aguda apresentam as mesmas características. Diversas pesquisas estão em curso, estudando as mutações para que novas terapias direcionadas a alterações específicas sejam desenvolvidas.
A diferença fundamental entre as leucemias agudas e crônicas está na maturidade das células clonais defeituosas: nas agudas, elas são imaturas, os chamados blastos, que se desenvolvem rapidamente e não conseguem manter sua função principal, a de defesa do organismo. Sendo assim, elas se acumulam dentro da medula óssea, bloqueando a formação dos demais componentes do sangue (por isso, é muito comum o paciente apresentar anemia e queda brusca na contagem de células responsáveis pela coagulação do sangue e pela defesa do organismo). É muito importante que os pacientes sejam classificados de acordo com sua doença e que leucemia não seja considerada sempre a mesma, já que há tratamentos específicos para diferentes casos. Já o objetivo é o mesmo: combater e destruir as células leucêmicas, fazendo com que a produção da medula óssea volte ao normal.
Se você foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda, não se desespere! A maioria dos pacientes se cura, principalmente quando o diagnóstico é rápido. O especialista saberá encaminhá-lo para o tratamento mais certeiro. Se precisar de apoio psicológico, jurídico, nutricional, ou mesmo para tirar as suas dúvidas, conte com a Abrale. Munido de informações, conhecendo melhor as opções de tratamentose seus direitos, fica mais fácil seguir na luta contra o câncer. 
por Daniella Grinbergas
 
Diagnóstico
 
 
Diagnóstico LMA
Atualizado em 05 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
Não há um exame específico que detecte a leucemia mileoide aguda, por isso, se houver uma suspeita da doença, será preciso reunir uma série de resultados para que o médico feche o diagnóstico. O hemograma completo(exame de sangue) fará a contagem dos glóbulos brancos, assim como dos vermelhos e das plaquetas. O teste ainda pode apontar a presença de blastos na corrente sanguínea (células imaturas que deveriam estar apenas dentro da medula).
O médico pode pedir também biópsia da medula óssea para análise das células em laboratório – por meio de uma agulha, retira-se uma amostra da medula e um pequeno fragmento de osso. Os exames de citogenética, imunofenotipagem e biologia molecular também são importantes, pois, de forma geral, avaliam especificamente os cromossomos. Outro fator comum aos pacientes é o aumento do tamanho do baço e do fígado, notado por exames clínicos e de imagem.
Com todos os pedidos de exame em mãos, se você estiver inseguro, pergunte tudo ao seu médico: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais desejar entender. E no dia em que for entregar os resultados ao especialista, leve com você um acompanhante, alguém da família ou um amigo, que pode ajudá-lo a tirar as dúvidas e guardar as informações para dar os próximos passos. Se a doença se confirmar, converse com o médico sobre o seu quadro, questione sobre as possibilidades de tratamento, os efeitos colaterais, as chances de cura, enfim, tudo o que desejar saber. Estar bem informado e sentir-se seguro é fundamental para vencer a doença!
E conte com a Abrale! Aqui você encontra suporte gratuito com uma equipe de psicológico, médicos e enfermeiros para esclarecer todas as suas dúvidas, advogados que atuam para que você conheça os seus direitos e informações completas.
por Daniella Grinbergas
Tratamento
 
 
Tratamento LMA
Atualizado em 05 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
A leucemia mieloide aguda apresenta-se com uma variedade de tipos de células que os médicos encontram na análise do sangue e da medula óssea. Dessa forma, foi possível classificá-la em outros oito subtipos (M0 e M1, mieloblasticas imaturas; M2, mieloblastica madura; M3, promielocítica; M4, mielomonocítica; M5, monocítica; M6, eritroleucemia; e M7, megacariocítica). Essas identificações permitem aos especialistas escolher o tratamento mais eficiente.
De forma geral, há duas fases de terapias: as de indução de remissão, e as de consolidação ou pós-remissão. Assim que o diagnóstico se confirma, o paciente é encaminhado para o tratamento.  
Indução de remissão: nesse momento, o importante é combater as células doentes presentes na medula óssea e no sangue. O ideal é eliminar todas as células leucêmicas, mas em alguns casos a terapia apenas as controla. O tratamento mais usado é a quimioterapia e o médico é quem indica as melhores drogas e a doses a serem administradas – muitas vezes é preciso ficar internado para os procedimentos. O intuito da quimioterapia é conduzir as drogas pelo sangue, matando as células doentes e impedindo que a doença se espalhe pelo corpo. Alguns efeitos colaterais podem surgir, como enjoo, diarreia, obstipação, alteração no paladar, boca seca, feridas na boca e dificuldade para engolir. Mas tudo isso tem sido cada vez mais amenizado com o uso de outras drogas. A queda de cabelo costuma acontecer, mas saiba que tudo voltará ao normal após o tratamento – se você se sentir desconfortável com isso, busque alternativas como lenços, chapéus, perucas. E como a quimioterapia é muito intensa, ela pode eliminar também uma porcentagem das células sanguíneas normais, resultando em deficiência na produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Hemogramas são feitos com frequência e, caso as contagens estejam muito baixas, pode ser necessário fazer transfusão de glóbulos vermelhos, de plaquetas, e uso de antibióticos em regime de internação para casos de infecções.
Nos casos de leucemia pró-mielocítica aguda (LMA-M3), que apresenta uma translocação específica em um cromossomo, uma droga chamada ácido trans-retinoico (ATRA), administrada via oral, é acrescentada ao tratamento com quimioterapia. Ele diminui a concentração de células doentes na medula e costuma levar à remissão frequentemente. Os efeitos colaterais desse medicamento costumam ser febre, edema de membros, pericardite, insuficiência respiratória e pseudo tumor com dor de cabeça e vômito. Há ainda outras drogas, como o trióxido de arsênico, que são alternativas para quem não tolera o ATRA.
Há ainda outros medicamentos que combatem o câncer que podem ser associados à quimioterapia, mas cada caso pede uma avaliação médica particular. Nesta fase ainda pode ser indicado o transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). A decisão depende de uma análise criteriosa que inclui características da doença, o quadro, a idade do paciente, se há um doador compatível e dos riscos. Se for o caso, antes do transplante é preciso se submeter a doses muito altas de quimioterapia, com o intuito de destruir a medula doente. Em seguida, é feito o transplante, com procedimento similar ao de uma transfusão de sangue. Somente o médico pode decidir se este é um caminho seguro para cada paciente.
Há casos em que a medula espinhal ou cerebral está acometida, por isso, o tratamento inclui radioterapia ou quimioterapia intratecal – são administradas drogas quimioterápicas no líquor, o líquido céfalo-raquiano, para proteger o sistema nervoso central.
Terminada a etapa de indução, com a remissão atingida, a produção de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas é reestabelecida – saiba que remissão não significa necessariamente cura, mas pode significar o primeiro passo para alcança-la! É uma das batalhas já vencidas.
Consolidação ou pós-remissão: se nem todas as células doentes foram mortas com o tratamento de indução, nessa fase é preciso partir para novos medicamentos que evitem a recidiva da doença. O especialista decide se usará de quimioterapia ou até mesmo um transplante de células-tronco hematopoéticas (nesse caso, é preciso avaliar se o paciente é um candidato, analisando fatores como idade, características da leucemia e se há outros problemas de saúde). Tudo depende do quadro e da resposta de cada paciente.
A maioria dos pacientes se cura da doença. Alguns, mesmo após o tratamento, podem apresentar células doentes na medula, a chamada leucemia refratária. Outros apresentam uma recidiva, quando as células doentes retornam, por isso é imprescindível manter sempre um acompanhamento médico próximo, buscando os tratamentos rápidos, aumentando as chances de se curar.
Sinta-se seguro e confiante! Converse sempre com seu médico, questione sobre seu quadro, o tratamento e as respostas que está obtendo. Sinta-se à vontade para falar de tudo: sobre suas atividades diárias, os riscos de uma gravidez, de exercícios físicos, enfim, o que precisar saber. E lembre-se sempre que a Abrale oferece apoio gratuito e uma equipe especializada para tirar suas dúvidas sobre a doença e seus direitos.
por Daniella Grinbergas
Quais os fatores de risco para LMA?
Fatores de risco LMA
Atualizado em 05 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
Sabe-se que é uma doença adquirida, que não está presente no nascimento, e que acomete, geralmente, pessoas com mais de 65 anos – porém, pode também se dar em crianças, adolescentes e adultos. Não há causas conhecidas, mas estudos apontam que muitos pacientes desenvolveram a doença após exposição prolongada a alguns tipos de quimioterapia e radioterapia, a componentes químicos (como o benzeno) e altos níveis de radiação.
Pacientes com outras doenças do sangue, a exemplo de mielodisplasia, policitemia vera (PV) e leucemia mileoide crônica, têm mais risco de desenvolvera leucemia mieloide aguda, bem como aqueles com doenças raras como anemia de Fanconi.
Não há indicações de que a doença seja hereditária.
por Daniella Grinbergas
Quais os sintomas da LMA?
Sintomas LMA
Atualizado em 05 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Nelson Hamerschlak
 
O corpo avisa que algo não vai bem, com indícios que apontam falhas no funcionamento das células sanguíneas. Mas é possível confundir os sintomas com os de outros problemas de saúde, por isso, consulte um médico, que pedirá uma batelada de exames para investigar as causas. Os alertas mais frequentes são:
- Febre e infecções recorrentes, pois a doença se dá nos glóbulos brancos
- aumento de nódulos linfáticos, baço e fígado
- fadiga, fraqueza e palidez (devido à redução de glóbulos vermelhos)
- dor nos ossos
- redução de peso
- hematomas e sangramentos espontâneos.
Se você tiver esses sintomas, agende uma consulta com um especialista e leve anotados a frequência e intensidade dos sinais, os medicamentos dos quais faz uso, um histórico de doenças familiares e todas as suas dúvidas. 
por Daniella Grinbergas
Fontes:
- INCA
http://www.inca.gov.br
 
- American Cancer Society
http://www.cancer.org
 
- National Cancer Institute.
http://www.cancer.gov
 
- The Leukemia & Lymphoma Society (LLS).
http://www.lls.org
 
- Leukaemia & Lymphoma Research.
http://leukaemialymphomaresearch.org.uk
 
- The International Myeloma Foundation.
http://myeloma.org
 
- Multiple Myeloma Research Foundation.
http://www.multiplemyeloma.org
 
- The Aplastic Anemia and MDS International Foundation.
http://www.aamds.org
 
- Aplastic Anemia & Myelodysplasia Association of Canada.
http://www.aamac.ca
 
- Platelet Disorder Support Association for People with ITP.
http://www.pdsa.org
 
- Mayo Clinic.
http://www.mayoclinic.org
 
- US Food and Drug Administration.
http://www.fda.gov
 
- Office of Rare Diseases Research, National Institute of Health.
http://rarediseases.info.nih.gov
 
- 2011 Dr. Paul Imbach - ITP Foundation and ICIS Basel Switzerland
Paul Imbach Intercontinental Cooperative ITP Study Group
http://www.itpbasel.ch
 
- Cancer Research Highlights. National Cancer Institute Bulletin.
Another JAK2 inhibitor shows promise against myelofibrosis.
January 11, 2011, vol. 8 no. 1.
 
- Hemoglobinúria paroxística noturna: da fisiopatologia ao tratamento; Rev Assoc Med Bras 2010; 56(2): 214-21.
 
- Barbui T, Barosi G, Birgegard G, et al.
Philadelphia-negative classical myeloproliferative neoplasms: critical concepts and management recommendations from European LeukemiaNet.
Journal of Clinical Oncology. 2011;29(6):761-770.
 
- Barbui T, Thiele J, Passamonti F, et al.
Survival and disease progression in essential thrombocythemia are significantly influenced by accurate morphologic diagnosis: an international study.
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Accessed on April 19, 2012.
 
- Ma X, Vanasse G, Cartmel B, et al.
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- Verstovsek S, Mesa RA, et al.
A double-blind, placebo-controlled trial of ruxolitinib for myelofibrosis.
New England Journal of Medicine. 2012;366(9):799-807.
 
 
Leucemia Mielóide Crônica (LMC)
Atualizado em 19 de maio de 2015
Consultoria: Dra. Monika Conchon
 
É um tipo de câncer do sangue resultante de uma alteração no DNA das células-tronco, ou seja, trata-se de uma alteração no material genético das células responsáveis por dar origem a todos os componentes do nosso sangue. Ainda não se sabe ao certo o motivo dessa mutação, mas os médicos afirmam que é uma doença adquirida, que não está presente no momento do nosso nascimento.
A leucemia mieloide crônica se diferencia das demais leucemias pela presença de uma anormalidade em alguns genes denominada Ph-positiva ou cromossomo Philadelphia: isso se dá quando os glóbulos brancos, ainda na medula óssea, sofrem uma mutação em dois de seus cromossomos – acontece uma troca de pedaços de dois cromossomos diferentes, constituindo cromossomos anormais. O problema é que essas células com os genes alterados começam a se multiplicar sem controle e se acumular no sangue. Muitas delas ainda conseguem desempenhar as funções normais, por isso os sintomas podem demorar a aparecer.
Se você foi diagnosticado com leucemia mieloide crônica, não se desespere! Saiba que há tratamentos muito eficientes e com ótimos resultados para combater a doença. Mas é fundamental seguir à risca todas as orientações do especialista que acompanha o seu caso, pois há um risco de a doença evoluir para uma leucemia mieloide aguda.
E conte sempre com a Abrale para obter apoio psicológico, jurídico, nutricional e tirar todas as suas dúvidas. Munido de informações, conhecendo melhor as opções de tratamentos e seus direitos, fica mais fácil seguir na luta contra o câncer. 
___________________________________________________________________________________________________________________
 
Diagnóstico
Diagnóstico LMC
Atualizado em 09 de Abril de 2015
Consultoria: Dra. Monika Conchon
 
Para detectar a leucemia mileoide crônica as primeiras luzes de alerta podem se acender em um simpleshemograma (exame de sangue) – a doença provoca aumento significativo dos glóbulos brancos e pode também acometer os vermelhos e as plaquetas. Outro fator comum aos pacientes é o aumento do tamanho do baço, notado por exames clínicos e de imagem. Mas para chegar a um diagnóstico é preciso fazer exames mais específicos e cruzar os resultados.
O exame da medula óssea, chamado mielograma, é importante para investigação das anormalidades nas células, assim como a biópsia. Para tanto, se colhe uma amostra da medula e um pequeno fragmento de osso(tudo é removido com uma agulha), que serão avaliados em laboratório. Os exames de citogenética são fundamentais, pois avaliam especificamente os cromossomos (a busca é pelo cromossomo Philadelphia para fechar o diagnóstico). Há ainda o teste molecular de reação em cadeia da polimerase (PCR), que faz uma análise das células do sangue ou da medula e tem capacidade de detectar quantidades muito baixas de alterações no DNA.
Se você estiver inseguro em relação aos exames, pergunte tudo ao seu médico: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais quiser saber. É importante se sentir seguro! E no dia em que for entregar todos os resultados ao especialista,  leve com você um acompanhante, alguém da família ou um amigo, que pode ajudá-lo a tirar as dúvidas com o médico e guardar as informações para dar os próximos passos. Se a doença se confirmar, não fique assustado! Saiba que descobrir a leucemia mieloide crônica em estágio inicial é muito importante para conseguir se curar. Pergunte ao médico sobre o seu quadro, as possibilidades de tratamento, os efeitos colaterais, as chances de cura, enfim, tudo o que desejar saber. Estar bem informado é fundamental!
Se precisar de qualquer tipo de apoio, conte com a Abrale! Aqui você encontra suporte gratuito com uma equipe de psicológico, médicos e enfermeiros para esclarecer todas as suas dúvidas, advogados que atuam para que você conheça os seus direitos e informações completas.
por Daniella Grinbergas
Tratamento
Tratamento LMC
Atualizado em 19 de maio de 2015
Consultoria: Dra. Monika Conchon
 
Como a leucemia mieloide crônica tem como principal característica a mutação genética (o cromossomo Philadelphia), o tratamento é focado em combater e eliminar essa alteração. Há medicamentos muito específicos para essa finalidade, os chamados inibidores da tirosina quinase, administrados via oral, com resultados animadores deremissão completa da doença. Por isso, a quimioterapia só é recomendada em casos de pacientes que não respondem bem a esses inibidores e em preparos para o transplante de medula óssea.
E lembre-se: é fundamental seguir com o tratamento ininterruptamente até que o médico o libere, caso contrário, a doença pode evoluir para a fase aguda (leia sobre a leucemia mieloide aguda aqui).
Imatinibe, Desatinibe e Nilotionibe, os inibidores de tirosina quinase:
Essas medicações aprovadas são as mais eficientes no combate ao cromossomo Philadelphia – estudos apontamremissões completas em 80% dos pacientes tratados com essas drogas. O especialista é quem decide o medicamento mais adequado a cada caso. De forma geral, os inibidores de tirosina quinase, administrados via oral, conseguem fazer com que a contagem das células saudáveis volte ao nível normal, além de ajudar a reduzir o baço e controlar infecções e sangramentos decorrentes da doença. Durante o período de tratamento, o médico pedirá exames específicos, como citogenética e reação em cadeia da polimerase (PCR), com frequência para checar se o organismo está respondendo adequadamente.
Efeitos colateriais: não costumam ser graves e os mais comuns são aumento de peso, inchaço, fraqueza, náuseas, diarreia e câimbras. É fundamental sentir-se bem e confiante durante o tratamento. E sempre que estiver desconfortável, converse com seu médico para que ele busque alternativas para minimizar qualquer efeito colateral.
Transplante de medula (Transplante de Células-tronco Hematopoéticas - TCTH):
É indicado quando o paciente não responde aos inibidores de tirosina quinase ou que apresenta evolução da doença para a fase acelerada, a chamada crise blástica, semelhante à leucemia aguda. Porém, antes de optar por esse tratamento, o médico avalia cuidadosamente cada paciente, analisa se ele tem condições de tolerar o processo e se há um doador compatível. Se tudo estiver certo, antes do transplante é preciso se submeter a doses muito altas de quimioterapia, com o intuito de destruir a medula doente. Em seguida, é feito o transplante – o processo é muito semelhante ao de uma transfusão de sangue. As células-tronco doadas são injetadas na corrente sanguínea com o intuito de repovoar a medula óssea do paciente.
Não tenha dúvidas: pergunte ao médico tudo o que quiser saber sobre o seu tratamento! Fique por dentro dos procedimentos, saiba exatamente como e quando deve receber a medicação, quais exames de acompanhamento serão feitos e com que frequência, o que significam os seus resultados, o que esperar do tratamento, se é possível engravidar, fazer exercícios físicos e o que mais desejar saber. 
E conte sempre com a Abrale! Por aqui você encontra apoio gratuito, uma equipe de psicólogos, médicos, enfermeiros e advogados prontos para ajudá-lo!
por Daniella Grinbergas
Quais são os fatores de risco de LMC?
 
 
Fatores de risco LMC
Atualizado em 19 de maio de 2015
Consultoria: Dra. Monika Conchon
 
A leucemia mieloide crônica ocorre com mais frequência em adultos (apenas 4% dos pacientes são crianças). Não há causas conhecidas para o aparecimento da doença, mas sabe-se que uma pequena parte dos pacientes teve mutações nos cromossomos decorrentes de exposições muito intensas à radiação. Esse efeito foi estudado em sobreviventes japoneses da bomba atômica. Outra causa possível se mostra em pacientes que receberam altas doses de radioterapia para tratamento de outras doenças.
Mas fique tranquilo: a exposição eventual para exames de raio-x clínicos ou odontológicos não está associada ao risco de desenvolvimento de leucemia mieloide crônica. 
por Daniella Grinbergas
 
 
Quais os sintomas da LMC?
Sintomas LMC
Atualizado em 19 de maio de 2015
Consultoria: Dra. Monika Conchon
 
O corpo pode dar indícios de que algo não vai bem. Porém, lembre-se: eles podem ser comuns a outros problemas de saúde, portanto é preciso consultar um médico e relatar qual é a frequência desses sinais, intensidade de cada um e fazer os exames que ele solicitar para se chegar a um diagnóstico. A maior parte dos sintomas é causada pelo fato das células doentes tomarem o lugar das células normais na medula óssea.
- Palidez, resultante de anemia
- Cansaço e mal-estar, normalmente devido ao baixo índice de plaquetas
- Desconforto no lado esquerdo do abdômen – o baço aumenta muito de tamanho
- Sudorese
- Perda de peso.
No dia da consulta, leve ao médico, juntamente com a informação de seus sintomas, uma lista dos medicamentos dos quais faz uso, histórico de doenças na família e suas dúvidas.
por Daniella Grinbergas
Fontes:
- INCA
http://www.inca.gov.br
 
- American Cancer Society
http://www.cancer.org
 
- National Cancer Institute.
http://www.cancer.gov
 
- The Leukemia & Lymphoma Society (LLS).
http://www.lls.org
 
- Leukaemia & Lymphoma Research.
http://leukaemialymphomaresearch.org.uk
 
- The International Myeloma Foundation.
http://myeloma.org
 
- Multiple Myeloma Research Foundation.
http://www.multiplemyeloma.org
 
- The Aplastic Anemia and MDS International Foundation.
http://www.aamds.org
 
- Aplastic Anemia & Myelodysplasia Association of Canada.
http://www.aamac.ca
 
- Platelet Disorder Support Association for People with ITP.
http://www.pdsa.org
 
- Mayo Clinic.
http://www.mayoclinic.org
 
- US Food and Drug Administration.
http://www.fda.gov
 
- Office of Rare Diseases Research, National Institute of Health.
http://rarediseases.info.nih.gov
 
- 2011 Dr. Paul Imbach - ITP Foundation and ICIS Basel Switzerland
Paul Imbach Intercontinental Cooperative ITP Study Group
http://www.itpbasel.ch
 
- Cancer Research Highlights. National Cancer Institute Bulletin.
Another JAK2 inhibitor shows promise against myelofibrosis.
January 11, 2011, vol. 8 no. 1.
 
- Hemoglobinúria paroxística noturna: da fisiopatologia ao tratamento; Rev Assoc Med Bras 2010; 56(2): 214-21.
 
- Barbui T, Barosi G, Birgegard G, et al.
Philadelphia-negative classical myeloproliferative neoplasms: critical conceptsand management recommendations from European LeukemiaNet.
Journal of Clinical Oncology. 2011;29(6):761-770.
 
- Barbui T, Thiele J, Passamonti F, et al.
Survival and disease progression in essential thrombocythemia are significantly influenced by accurate morphologic diagnosis: an international study.
Journal of Clinical Oncology. 2011;29:3179-3184.
 
- Beer PA, Green AR. Chapter 87.
Essential thrombocythemia. In: Lichtman MA, Kipps TJ, Seligsohn U, et al, eds. Williams Hematology. 8th ed. Available from: AccessMedicine.
Accessed May 15, 2012.
 
- Butler, DF.
Pruritus and systemic disease treatment & management.
Medscape Reference. http://emedicine.medscape.com/article/1098029-treatment. Accessed June 3, 2012.
 
- Cervantes F. 
Management of essential thrombocythemia. Hematology American Society of Hematology.
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