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Exercícios sobre Teoria Geral dos Contratos

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ESTUDO DIRIGIDO 
DIREITO CIVIL – CONTRATOS 
Prof. Lizandra Oliveira 
 1 
 
 
01 – Cite as fases de formação dos contratos mencionando suas características próprias. 
R. Fase de negociações preliminares – sua principal característica é a não vinculação, entretanto há a 
possibilidade de condenação em perdas e danos caso haja expectativa se contratar. A próxima fase é a da 
proposta – esta fase vincula o proponente e em regra o obriga a cumpri-la, salvo nas hipóteses previstas no 
art. 427 quanto à não vinculação e art. 428, quanto às hipóteses em que deixa de ser obrigatória. A 
aceitação é a fase que além de vincular o aceitante ainda é responsável pela formação em si do contrato. 
 
02 – A autonomia da vontade, como princípio basilar da Teoria Geral dos Contratos, é absoluta posto que 
sem declaração de vontade não existe contrato? Justifique sua resposta a luz da doutrina e da legislação. 
R. A autonomia da vontade é absoluta se considerarmos como elemento de validade do contrato a 
expressão livre da vontade da parte no sentido de contratar. Ela é relativa, todavia, quando observada em 
razão do princípio da função social dos contratos, nos moldes do art. 421, CC. 
 
03 – Sobre os vícios que podem afetar os contratos, assinale (V) Verdadeiro ou (F) Falso: 
(_V__) se a coisa perecer por vício oculto, já existente quando da tradição, a responsabilidade do alienante 
persiste mesmo que o perecimento ocorra estando ela em poder do alienatário; 
(_F__) a ação redibitória será adequada para que o adquirente, ante o defeito da coisa, reclame abatimento 
do preço conservando o bem sob seu domínio; 
(_F__) não é admissível alegar evicção da coisa vendida em hasta pública, já que esta pressupõe que o 
bem encontra-se desonerado; 
(_F__) enquanto a evicção é o defeito que afeta a coisa objeto do contrato, vícios redibitórios são o defeito 
oculto pré-existente à tradição e que importam na impossibilidade de transferência do domínio da coisa 
para o alienatário. 
 
04 - Na celebração de contrato por via epistolar, segundo o Código Civil vigente, assinale (V) Verdadeiro 
ou F (Falso): 
(_F__) considera-se formado o vínculo obrigacional no momento em que o oblato declara a vontade de 
aceitar a proposta. 
(_V__) reputa-se concluído o contrato quando o oblato expede sua manifestação de vontade para o 
proponente. 
(_F__) o contrato forma-se quando a declaração receptícia de vontade chega, materialmente, ao poder do 
proponente, segundo aplicação da teoria da emissão; 
(_F__) o negócio jurídico aperfeiçoa-se no momento em que a aceitação é enviada ao proponente, segundo 
aplicação da teoria da recepção. 
 
05- Quais as formas de extinção do contrato, considerando o inadimplemento das partes? 
R. Resilição pela denúncia, resolução, exceção de contrato não cumprido, morte, cláusula resolutiva 
expresa e tácita. 
 
06- Quais as espécies de causas de extinção anteriores ou contemporâneas à formação do ajuste? 
R. Causas de nulidade ou anulabilidade; redibição; arrependimento e cláusula resolutiva. 
 
07- É correto afirmar que a cláusula resolutiva sempre opera de pleno direito? Se optar pela resolução o 
lesado pelo inadimplemento pode exigir perdas e danos? 
ESTUDO DIRIGIDO 
DIREITO CIVIL – CONTRATOS 
Prof. Lizandra Oliveira 
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R. Não está correto pois somente opera de pleno direito a cláusula resolutiva expressa, sendo que 
efetivamente, se optar pela resolução do contrato, o prejudicado poderá exigir perdas e danos nos moldes 
dos arts. 474 e 475 do CC. 
 
08- O que é a exceção de contrato não cumprido e seus efeitos? 
R. A exceção de contrato nãoEm abmo cumprido está prevista nos arts. 476 e 477 do CC. A primeira 
hipótese é defensiva, enquanto a segunda é preventiva. Em ambos os casos o efeito gerado é a extinção da 
relação contratual. 
 
09- O que é a cláusula rebus sic stantibus e seu efeito? 
R. É a cláusula presumidamente presente em contratos bilaterais e onerosos, que ampara a resolução do 
contrato por onerosidade excessiva nos termos do art. 478, CC. 
 
10- O que é a resolução por onerosidade excessiva e quando ela pode ser utilizada e seus efeitos? 
R. Esta modalidade de extinção dos contratos pode ser utilizada quando um fato superveniente, 
imprevisível e extraordinário modifica o equilíbrio contratual, tornando a prestação excessivamente 
onerosa para um dos contratantes, com extrema vantagem para a outra. 
 
11- O que é denúncia do contrato? 
R. É forma de extinção do contrato, na modalidade resilição. Decorre da manifestação de vontade de um 
dos em desfazer a relação contratual e deve ser feita mediante notificação prévia para a outra parte. 
 
12- Como se dá o distrato? 
R. O distrato se dá da mesma forma que o contrato original, como determina o art. 472, CC, ou seja, se o 
contrato foi firmado por instrumento público, o distrato também deverá assim ser formalizado. 
 
13- No contrato de compra e venda a fixação do preço do contrato pode ser deixada a arbítrio de terceiro, 
que os contratantes logo designarem ou prometerem designar, bem como pode se dar pela taxa de mercado 
ou da bolsa de valores? 
R. Sim. Conforme prevê o Código Civil, é plenamente possível prever assim no contrato de compra e 
venda. 
 
14- Diferencie compra e venda ad mensuram e ad corpus, indicando seus efeitos. 
R. A compra e venda ad mensuram é aquele realizada por medida de extensão, ou seja, em razão das 
medidas do imóvel, enquanto que a ad corpus é realizada em razão de coisa certa e determinada. No 
primeiro caso as medidas são vinculativas, de modo que poderá ser reclamada a complementação de área, 
abatimento no preço ou redibição do contrato caso a diferença seja superior a 5% da metragem. No caso de 
ser a maior, deverá ser devolvido, caso o vendedor prove que desconhecia a diferença. Na compra e venda 
ad corpus, se a metragem não corresponder ao que ilustrativamente foi indicado no contrato, não poderá ser 
reclamado qualquer direito. 
 
15 – Diferencie a cláusula de retrovenda da cláusula de preferência na compra e venda. 
R. Muitas são as diferenças. A retrovenda é cabível somente em relação a bens imóveis, e garante ao 
vendedor o direito de resgate, no prazo decadencial de até 3 anos, mediante pagamento do valor recebido 
originalmente, despesas do contrato e benfeitorias necessárias e as demais formalmente autorizadas. Já a 
preferência pode acontecer em relação a bens móveis e imóveis, e obriga o comprador a oferecer o bem 
primeiramente ao vendedor, quando for dar a coisa e pagamento ou vendê-la, podendo o vendedor exercer 
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DIREITO CIVIL – CONTRATOS 
Prof. Lizandra Oliveira 
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o direito de prelação, tanto por tanto. O prazo máximo de duração da preferência é de 2 anos para imóveis e 
180 dias para imóveis.

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