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DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar ACE - CULTURAL DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Me. CLEBER HENRIQUE SANITÁ KOJO DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar ATIVIDADE PRÁTICA ESPECÍFICA DA ACE - CULTURAL 1. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente preenchidos. 2. Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de colegas, a atividade será zerada. 3. Cópias de terceiros como livros e internet, sem citar a fonte caracterizam-se como plágio, sendo o trabalho zerado. 4. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos devem ser referenciados conforme as normas da ABNT. 5. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador, anexe no campo indicado, clique em responder e finalize a atividade. 6. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina. Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12. DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar "EXPLORANDO A CULTURA LOCAL: UMA JORNADA DE DESCOBERTA E VALORIZAÇÃO" Objetivos: Permitir que os alunos explorem e compreendam a cultura local por meio de experiências práticas e observações de campo. Promover a sensibilização cultural e a apreciação da diversidade cultural. Promover ainda a valorização da cultura local. DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Caro (a) aluno (a) na presente atividade prática você deverá selecionar um local que represente a cultura Local (praças, monumentos, igrejas, entre outros) para realizar a atividade prática. DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Materiais de consumo: Descrição Observação Papel e Caneta Material a ser fornecido pelo aluno Câmeras ou smartphones para fotografar e documentar a experiência. Material a ser fornecido pelo aluno DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Utilize roupas adequadas para o local. Embora as diretrizes possam variar entre os locais, existem algumas orientações gerais que podem ser seguidas: Use uma vestimenta adequada e respeitosa. É recomendável que você evite roupas que sejam ofensivas, vulgares, que sigam mensagens polêmicas ou que possam causar distração no ambiente. Roupas com palavras ou imagens que podem ser consideradas ofensivas, violentas, discriminatórias ou que promovem drogas, álcool ou tabaco geralmente são desencorajadas. Vale ressaltar que é aconselhável evitar roupas muito curtas, blusas decotadas, tops que deixem a barriga à mostra ou calças muito justas. Procure roupas com conforto e praticidade. Visto que você pode passar longas horas na elaboração de sua atividade. Respeite também à diversidade cultural e religiosa: Em alguns locais, pode ser necessário considerar as restrições culturais e religiosas de certos grupos. É importante aceitar e acomodar as diferenças. Caso necessário utilize máscara em sua visita e álcool gel como forma de prevenir a Covid-19. DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Caro (a) aluno (a), para a realização desta atividade prática você deverá efetuar 5 passos: Passo 1: Realize uma pesquisa prévia: Antes de ir a campo, faça uma pesquisa sobre a história, tradições, costumes e eventos culturais locais relevantes para a comunidade em que vivem. Passo 2: Planejamento: Escolha e visite uma área específica da cultura local para explorar, como gastronomia, música, dança, arte, tradições religiosas, festivais, vestimentas, arquitetura, entre outros. Passo 3: Visitas ao Campo: Faça visita ao local escolhido ou eventos relacionados à sua área designada. Por exemplo, você pode visitar um restaurante local e entrevistar o chef, participar de uma celebração cultural, visitar uma praça. Durante a visita, faça anotações, tirem fotos e interajam com pessoas locais para obter informações de primeira mão. Passo 4: Responda ao questionário extensionista cultural abaixo: QUESTIONÁRIO EXTENSIONISTA CULTURAL PERGUNTA SIM NÃO O local escolhido é valorizado como símbolo cultural em sua cidade? X Está conservado com limpeza adequada? X Existe valorização das autoridades municipais a esse local? X Existe turismo ou respeito para com esse local? X Passo 5: Crie um folder com uma proposta que promova a valorização cultural do ambiente escolhido para a prática extensionista e entregue a comunidade destacando a importância para cultura local. DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito (Cuiabá) (Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito) Coordenadas: 15° 35' 42" S 56° 05' 31" O A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito é uma igreja católica localizada na Praça do Rosário, n° 01 - Baú, Cuiabá - MT, 78008-450. A igreja é um dos marcos de fundação da cidade de Cuiabá, tendo sido construída em torno de 1730, foi erguida numa colina, no local conhecido como Campo do Arnesto à margem esquerda do córrego da Prainha, em cujas águas, Miguel Sutil descobriu as minas de ouro que impulsionariam a colonização da região. Sua fachada, de grande simplicidade, é típica da arquitetura colonial brasileira e esconde a decoração barroca-rococó nos altares do interior, com rica talha dourada e prateada, única com esses detalhes no país. Construída inicialmente com a técnica da taipa de pilão, passou por várias reformas, incluindo uma que transformou sua fachada em neogótica, entre as décadas de 1920 e 1980, quando foi reformada e a arquitetura colonial resgatada. Tombada em 1975 pelo IPHAN, em 1987 pela Fundação Cultural de Mato Grosso e incluída no perímetro tombado do Centro Histórico de Cuiabá em 1993, é palco da Festa de São Benedito, mais longa festa religiosa do estado. História No pé da colina onde hoje está a igreja de Nossa Senhora do Rosário, à margem esquerda do córrego da Prainha, estava localizada a maior mina de ouro da região. Foi esta mina a origem da povoação de Cuiabá, que se deu à margem direita do córrego, em torno das jazidas. Este local é mencionado em 1722 por José Barbosa de Sá, ao relatar a descoberta do ouro por índios que, a mando de Miguel Sutil, buscavam mel, no lugar chamado "tanque do Arnesto", onde foi construída a capela de Nossa Senhora do Rosário. Ainda em 1722, Barbosa de Sá comenta sobre " huma capellinha a San Benedito junto ao lugar chamado despois rua do cebo, http://tools.wmflabs.org/geohack/geohack.php?language=pt&pagename=Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Ros%C3%A1rio_e_S%C3%A3o_Benedito_(Cuiab%C3%A1)¶ms=15_35_42_S_56_05_31_W_scale:100000 https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica https://pt.wikipedia.org/wiki/1730 https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Sutil https://pt.wikipedia.org/wiki/Mina_de_ouro https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_colonial_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Barroca https://pt.wikipedia.org/wiki/Rococ%C3%B3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Altar https://pt.wikipedia.org/wiki/Talha_dourada https://pt.wikipedia.org/wiki/Prata https://pt.wikipedia.org/wiki/Taipa_(material) https://pt.wikipedia.org/wiki/Neog%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1920 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1980 https://pt.wikipedia.org/wiki/1975 https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_do_Patrim%C3%B4nio_Hist%C3%B3rico_e_Art%C3%ADstico_Nacional https://pt.wikipedia.org/wiki/1987 https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Hist%C3%B3rico_de_Cuiab%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/1993 https://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_de_S%C3%A3o_Benedito_(Cuiab%C3%A1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_de_S%C3%A3o_Benedito_(Cuiab%C3%A1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Morro https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rregohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mina_de_ouro https://pt.wikipedia.org/wiki/1722 https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Barbosa_de_S%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndio https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Sutil https://pt.wikipedia.org/wiki/Mel DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar que dahy a poucos annos cahio e não se levantou mais ", erguida pelos negros. Não se sabe qual seria a localização da "rua do cebo". Depois, a capela teria sido reerguida anexada à igreja de Nossa Senhora do Rosário, como aconteceu em várias regiões da América portuguesa. Barbosa de Sá ainda cita a igreja outras duas vezes: acerca do sepultamento de um homem junto de sua mulher, na igreja, em data não citada e em 1754, sobre a excomunhão fixada em sua porta por um padre chamado José Aires ao seguir para Goiás, transcrita a seguir: Neste anno [1754] chegou a esta Villa por terra o Padre Joze Ayres clerigo do habito de Saó Pedro a fazer sua missaó fella com muyto fructo publicou Jubileo que se celebrou com muyto aplauso findo elle passou a Mato Grosso aonde entrando a fazer missaó foy mandado pelo General que despejasse a Capitania voltou a esta Villa e estando para seguir viagem para Goyas mandoulhe o Doutor Intendente Francisco Xavier de Guimaraens Britto e Costa dizer que mandasse pagar capitaçaó de hum escravo que o acompanhava respondeo o Missionario que a naó devia pagar por Real privilegio que para isso tinha. O que naó admittindo o Intendente insistio a que pagasse respondeo lhe o clerigo com palavras descompostas de que picado o Intendente, requero ao Vigario de Vara hum auto de injuria contra o sacerdote mandou o Vigario prender asentou-se em caza do Ouvidor o Doutor Antonio Vaz Morilhas e agravou do Vigario para o Juis dos Feitos da Coroa que era o mesmo ouvidor que mandou-lhe remettesse o vigario o auto. O que vendo o Intendente foy com todos os seus officiaes a audiencia do Ouvidor a dalo de suispeito e fazer protestos vendo-o o Ouvidor a porta naó quis fazer audiencia dando o dia por feriado retirouse o Intendente e foi no dia seguinte a audiencia do juis ordinario que era Lourenço Soares de Britto e ahy fes quantos protestos quis que todos se lhe escreveraó teve o Ouvidor o clerigo alguns dias em sua caza donde o enviou para Goyas deixando este haá excommunhaó fexada na porta da Capella de Nossa Senhora do Rozario contra todos os que o perseguiraó. – SÁ, 1975, pp. 47-48. Essa seria a primeira menção conhecida sobre a atual igreja de Nossa Senhora do Rosário. Não se sabe ao certo a data da construção da igreja atual, mas estima-se ter sido por volta de 1730. Pelas leituras arqueológicas feitas na última restauração foram descobertos vestígios de uma capela, da qual restou uma parede de quatro metros de largura por três metros e meio de altura, entre o púlpito e o altar lateral oeste. Sobre essa parede há uma descontinuidade do material: taipa de pilão abaixo da linha de ruptura, e tijolos de adobe, acima. A partir dessa parede foi construída a nave principal da atual igreja do Rosário, a leste dela. Posteriormente a igreja foi ampliada, em direção ao coro, ao sul, e ao norte, até o retábulo da capela-mor. Nessa mesma ampliação foi construída a ala lateral oeste. Ainda no século XVIII a igreja tomou as configurações atuais, quando foi feita a segunda ampliação. Nessa, o coro e os fundos do altar foram ampliados e a ala lateral leste foi construída. É possível notar as diferenças de acabamento e cor entre os tipos de argila usados na taipa da ala leste. Século XX Em 1928, durante o governo de Mário Correia da Costa, a igreja passou por uma reforma, na qual a fachada, colonial, foi substituída por uma com torre central e pontiaguda, de características neogóticas. Essa reforma teria tido como inspiração a construção de outros templos neogóticos em Cuiabá, nomeadamente a igreja de Nossa Senhora Auxiliadora e a igreja de Nossa Senhora do https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepultamento https://pt.wikipedia.org/wiki/1754 https://pt.wikipedia.org/wiki/Excomunh%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Presb%C3%ADtero https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s https://pt.wikipedia.org/wiki/1730 https://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Ros%C3%A1rio_e_S%C3%A3o_Benedito_(Cuiab%C3%A1)#%C3%9Altima_restaura%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Capela https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAlpito https://pt.wikipedia.org/wiki/Altar https://pt.wikipedia.org/wiki/Taipa_(material) https://pt.wikipedia.org/wiki/Tijolo https://pt.wikipedia.org/wiki/Adobe https://pt.wikipedia.org/wiki/Nave_(arquitectura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Ros%C3%A1rio_e_S%C3%A3o_Benedito_(Cuiab%C3%A1)#Ala_lateral_oeste https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII https://pt.wikipedia.org/wiki/Coro_(arquitectura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Ros%C3%A1rio_e_S%C3%A3o_Benedito_(Cuiab%C3%A1)#Ala_lateral_leste https://pt.wikipedia.org/wiki/Argila https://pt.wikipedia.org/wiki/1928 https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Correia_da_Costa https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_Auxiliadora_(Cuiab%C3%A1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Bom_Despacho_(Cuiab%C3%A1) DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Bom Despacho. A paróquia de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito foi criada em 1945. Nos anos seguintes, a igreja passou por algumas intervenções, como um reforço no arco-cruzeiro, feito com concreto armado, em 1967, a retirada de uma parede, aumentando a capela de São Benedito, em 1960, e a intervenção paisagística em 1968, feita a mando do governador da época, Pedro Pedrossian. Na década de 1970 a igreja passou por levantamentos com intuito de tombá-la. Lúcio Costa deu parecer contrário ao tombamento dela, por causa das modificações externas pelas quais passou, mas ainda assim ela foi tombada pelo seu valor histórico, em 1975, como patrimônio histórico nacional pelo antigo SPHAN. A partir daí, pesquisas iconográficas e prospecções arqueológicas foram feitas para reconstituir a fachada com a torre de meia laranja, obra levada a cabo em 1976. Em 1987, a igreja foi novamente tombada, desta vez estadualmente, pela Fundação Cultural de Mato Grosso. Última restauração A igreja ficou mais de 20 anos sem passar por reformas significativas, até o ano de 2003, quando foi iniciada a última. Havia rachaduras na parede, apodrecimento do forro e do madeiramento do telhado, infiltração, problemas nas instalações elétricas, falta de sistema de prevenção e combate a incêndio, o que comprometia a estrutura física e também a segurança da população O início da reforma foi anunciado em 26 de agosto, priorizando inicialmente os reparos das instalações elétricas e do telhado, com dinheiro proveniente de doações da população (valor que chegou a duzentos mil reais). No percurso das obras, foi constatado que as paredes estavam se abrindo, o madeiramento do telhado estava comprometido e o forro e o soalho não poderiam ser reformados e reaproveitados como se supunha, o que gerou a necessidade de reparos não- previstos. Durante a reforma, foram feitas algumas descobertas, como duas janelas que haviam sido fechadas e foram reabertas, assim como o coro, que passou por mudanças durante o tempo e foi restaurado às formas originais graças ao capitel do pilar original, que foi encontrado e permitiu os estudos de reconstituição. Uma parede, na ala leste, entre esta e a nave, foi mantida sem reboco para mostrar suas características construtivas e os caminhos pelos quais passou durante sua existência. Além disso, foram descobertos objetos e inscrições nas paredes da igreja: cachos de cabelonegro, no reboco de uma parede da capela de São Benedito, moringas de barro, moedas e inscrições parietais. Foi instalada uma nova iluminação, indireta, através de rebatimento da luz no teto, para evitar o ataque à pintura e douração dos altares e púlpitos, assim como também instalaram um sistema de condicionamento de ar. O processo de restauração e reforma custou mais de um milhão de reais e durou até 2006, quando foi reaberta em 21 de junho. A igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, atualmente, é considerada a mais antiga igreja remanescente de Cuiabá, já que das três primeiras igrejas da cidade, somente esta Figura 1 Parede de taipa da igreja, mantida sem o reboco após a última reforma https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Bom_Despacho_(Cuiab%C3%A1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%B3quia https://pt.wikipedia.org/wiki/1945 https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto_armado https://pt.wikipedia.org/wiki/1967 https://pt.wikipedia.org/wiki/1960 https://pt.wikipedia.org/wiki/1968 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Pedrossian https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Pedrossian https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970 https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucio_Costa https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucio_Costa https://pt.wikipedia.org/wiki/Tombamento https://pt.wikipedia.org/wiki/1975 https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_hist%C3%B3rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_hist%C3%B3rico https://pt.wikipedia.org/wiki/1976 https://pt.wikipedia.org/wiki/1987 https://pt.wikipedia.org/wiki/2003 https://pt.wikipedia.org/wiki/Trinca_(constru%C3%A7%C3%A3o) https://pt.wikipedia.org/wiki/Telhado https://pt.wikipedia.org/wiki/Infiltra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_agosto https://pt.wikipedia.org/wiki/Real_(moeda_brasileira) https://pt.wikipedia.org/wiki/Real_(moeda_brasileira) https://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira https://pt.wikipedia.org/wiki/Forro https://pt.wiktionary.org/wiki/soalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitel https://pt.wikipedia.org/wiki/Reboco https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Bilha https://pt.wikipedia.org/wiki/Barro https://pt.wikipedia.org/wiki/Moeda https://pt.wiktionary.org/wiki/parietal#adjectivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilumina%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz https://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura https://pt.wikipedia.org/wiki/Condicionamento_de_ar https://pt.wikipedia.org/wiki/Restaura%C3%A7%C3%A3o_(preserva%C3%A7%C3%A3o) https://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_(constru%C3%A7%C3%A3o) https://pt.wikipedia.org/wiki/2006 https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_junho DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Figura 3 vista do adro interno leste. sobreviveu à demolição, ao contrário da igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho e da Catedral Metropolitana Basílica do Senhor Bom Jesus. Figura 2 Vista do Frontispício. Figura 4 vista oeste da Rua Praça do Rosário. Figura 5 Painel Informativo da Igreja. https://pt.wikipedia.org/wiki/Demoli%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Bom_Despacho_(Cuiab%C3%A1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Metropolitana_Bas%C3%ADlica_do_Senhor_Bom_Jesus https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Metropolitana_Bas%C3%ADlica_do_Senhor_Bom_Jesus DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Figura 6 Implantação esquemática da igreja Figura 7 Adro da igreja, visto do campanário Tombamento Monumento São Benedito A Igreja do Rosário foi tombada pela primeira vez em 4 de dezembro de 1975 pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, após o processo de tombamento nº 553-T-57A. A igreja encontra-se registrada no Livro do Tombo das Belas Artes, sob inscrição número 523, e no Livro do Tombo Histórico, sob inscrição número 457. O tombamento inclui todo o recheio da igreja, como retábulos, alfaias, imaginárias, o mobiliário antigo ainda restante e todo seu acervo. Em 15 de outubro de 1987, a Fundação Cultural de Mato Grosso tombou a igreja do Rosário através da portaria nº 76/87 referente ao Processo de Tombamento de Bens nº 03/87. Nesse tombamento, foram incluídos os imóveis vizinhos como área de entorno. Por fim, a igreja e seu entorno foram incluídos no tombamento do Centro Histórico de Cuiabá, tombado em 24 de março de 1993, após o processo nº 1180-T-85. Implantação e exterior A igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito está localizada na Praça do Rosário, em área antigamente conhecida como colina do Rosário, na esquina da Avenida Coronel Escolástico com a Rua Praça do Rosário, https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Igreja_Nossa_Senhora_do_Ros%C3%A1rio_e_S%C3%A3o_Benedito.40.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Tombamento https://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_dezembro https://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_dezembro https://pt.wikipedia.org/wiki/1975 https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_do_Patrim%C3%B4nio_Hist%C3%B3rico_e_Art%C3%ADstico_Nacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_do_Patrim%C3%B4nio_Hist%C3%B3rico_e_Art%C3%ADstico_Nacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%A1bulo https://pt.wiktionary.org/wiki/alfaia https://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Mobili%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_outubro https://pt.wikipedia.org/wiki/1987 https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Hist%C3%B3rico_de_Cuiab%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_mar%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_mar%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/1993 DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar próximo ao Morro da Luz e da Avenida Tenente-Coronel Duarte. A igreja tem a fachada orientada para o sul-sudoeste, podendo ser adotado o sul como referência. Como a praça está localizada em uma colina, as vias lindeiras citadas apresentam declive nesse trecho. Isso faz com que o acesso à igreja pela Avenida Coronel Escolástico se dê, atualmente, por escada. A partir da Rua da Praça do Rosário também há escadas, ao passo que a partir do lado leste da praça o acesso é feito no nível da rua. O calçamento atual, no adro da igreja, é de tijolos cerâmicos e, à beira de suas paredes, pedra-cristal entremeada de grama. A calçada ao nível da rua possui calçamento de ladrilho hidráulico, assim como o primeiro lanço da escada frontal. Os lanços seguintes são de tijolos, com arremate de pedra-canga. Ao subir as escadas, chega-se ao adro, que possui peitoril balaustrado e um cruzeiro (uma cruz latina de madeira) defronte à porta principal da igreja. A configuração paisagística atual da praça data de 1968, quando os serviços foram executados a mando do governador Pedro Pedrossian, de forma que fosse levada em consideração a vista a partir de seu gabinete, no sétimo andar do prédio onde hoje é a prefeitura, enquanto que o cruzeiro foi escolhido quando da última restauração (o anterior foi encontrado, mas já não era original). A igreja é formada pela nave, central e alta, ladeada por duas alas, com pé-direito menor. A nave possui os cunhais da fachada ressaltados e a porta principal é de madeira com verga reta e duas folhas. Há, na altura do coro, três janelas, também de vergas retas e madeira, além de um óculo no frontão. Sobre as janelas e a porta principal há detalhes em relevo e sobre os cunhais da fachada, que é arrematada com cimalha, há pináculos. Na nave lateral, à esquerda, há também uma porta, igualmente de madeira e verga reta, mas menor que a principal. Há uma única torre, a oeste, com cúpula de meia laranja e uma abertura com volta plena em cada face. Na torre estão os sinos e, sobre ela, assim como sobre o frontão, há uma cruz sobre pedestal. A naveprincipal possui telhado de duas águas, de telha capa e canal, enquanto que as alas laterais, água única Interior Nave https://pt.wikipedia.org/wiki/Adro_(arquitetura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Tijolo https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_(arquitetura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Grama https://pt.wikipedia.org/wiki/Ladrilho https://pt.wiktionary.org/wiki/peitoril https://pt.wikipedia.org/wiki/Bala%C3%BAstre https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzeiro_(monumento) https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_crist%C3%A3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira https://pt.wikipedia.org/wiki/Portal_(arquitectura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Paisagismo https://pt.wikipedia.org/wiki/1968 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Pedrossian https://pt.wikipedia.org/wiki/Prefeitura https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9-direito https://pt.wikipedia.org/wiki/Cunhal https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta https://pt.wiktionary.org/wiki/verga https://pt.wikipedia.org/wiki/Coro_(arquitectura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Janela https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93culo https://pt.wikipedia.org/wiki/Front%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cimalha https://pt.wikipedia.org/wiki/Pin%C3%A1culo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sino https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz https://pt.wikipedia.org/wiki/Telhado_de_duas_%C3%A1guas https://pt.wikipedia.org/wiki/Telha DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Figura 9 nave, com piso de madeira. A nave é única e as paredes são desprovidas de adornos. O piso é de madeira e tem níveis: o da entrada, mais baixo, era ocupado pelos escravos e pelo povo comum, o próximo, antes do arco-cruzeiro, para acesso às alas laterais, o penúltimo, para os membros das irmandades, e o mais alto, junto ao altar, reservado para o sacerdote. Acima da entrada existe um coro de madeira, acessível a partir da nave por uma porta a oeste, e nas paredes laterais da nave sobressaem seis janelas com parapeitos falsos e baldaquino. Estas são basculantes, se abrem acima dos telhados das alas laterais e são de tábuas recortadas e pintadas de branco, possuindo caixilho envidraçado em aro de madeira com verga reta, ao contrário das janelas mais baixas do prédio, que se abrem para a praça e possuem folhas e balaústres de madeira com seção quadrada em quina, característica típica da arquitetura bandeirista. A leste e a oeste, nas paredes da nave, há dois púlpitos, acessíveis por escadas nas alas laterais (que haviam sido retiradas e foram restauradas) e destinadas à pregação. Entre o púlpito da parede oeste da nave e uma porta que dá acesso à ala oeste estão os já citados vestígios da parede do que teria sido a primeira capela. O forro da nave é do tipo gamela, com as tábuas lisas pintadas de branco. O telhado possui três tirantes grossos de madeira que servem para fazer o travamento da cobertura, evitando o afastamento das paredes altas da nave. Durante as obras de restauro, foi constatado que elas não estavam mais sustentando o prumo da parede, o que foi corrigido com reforços de ferro e emenda de madeira nova nas pontas, que já estavam em estado de decomposição. Altares laterais No fim da nave, ao norte, está o arco-cruzeiro que delimita o espaço entre esta e a capela- mor. Ele é formado por um arco coberto com madeira sobre duas colunas de taipa, também cobertas com madeira. Nele, há uma tarja com uma inscrição característica de Nossa Senhora, um M. Suas cores destoam das do resto da igreja, o que indica que tenha vindo de outra. Ladeando o arco há dois retábulos de características barroco-rococó, provavelmente do fim do século XVIII. Ambos possuem ornamentação semelhante, tendo cada um mesa entalhada em rocalha, rico coroamento, policromia em uma combinação de azul, vermelho e cor-de-rosa, talha https://pt.wikipedia.org/wiki/Nave_(arquitetura) https://pt.wiktionary.org/wiki/adorno https://pt.wikipedia.org/wiki/Piso https://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Irmandade https://pt.wikipedia.org/wiki/Altar https://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdote https://pt.wikipedia.org/wiki/Janela https://pt.wikipedia.org/wiki/Baldaquino_(arquitetura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Caixilho https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro https://pt.wiktionary.org/wiki/aro https://pt.wikipedia.org/wiki/Bala%C3%BAstre https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAlpito https://pt.wiktionary.org/wiki/tirante#Substantivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro https://pt.wikipedia.org/wiki/Decomposi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_(arquitectura) https://pt.wikipedia.org/wiki/M https://pt.wikipedia.org/wiki/Azul https://pt.wikipedia.org/wiki/Vermelho https://pt.wikipedia.org/wiki/Cor-de-rosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nave_-_igreja_do_Rosario_(Cuiaba).jpg DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Figura 10 Altar de São Benedito Figura 12 Altar-mor dourada, detalhes em prata (única no país com elementos do gênero) e uma imagem entronizada em pedestal, com dois pares de colunas ladeando-a. As colunas possuem capitéis coríntios, pintura marmorizada e são lisas, exceto em seu terço inferior, onde possuem frisos. No altar direito está uma imagem de Nossa Senhora do Carmo e, no esquerdo, uma imagem de São Benedito. A imagem de Nossa Senhora do Carmo possui, na mão direita, um escapulário de prata, próprio da devoção carmelita. Na mesa do altar de São Benedito há um sacrário em que fica guardada uma urna com uma relíquia do santo: um pedaço da pele de São Benedito, vindo de Roma em 1983, doado pelos franciscanos. Figura 11 Altar de Nossa Senhora do Carmo Figura 13 Detalhe do altar lateral oeste https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Benedito https://pt.wikipedia.org/wiki/Prata https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1tua https://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_cor%C3%ADntia https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_do_Carmo https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Benedito https://pt.wikipedia.org/wiki/Escapul%C3%A1rio_de_Nossa_Senhora_do_Carmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_do_Carmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sacr%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma https://pt.wikipedia.org/wiki/1983 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Frades_Menores DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Capela-mor Após o arco-cruzeiro está a capela-mor. Ela possui piso de madeira e forro com as mesmas características dos da nave, além de quatro janelas altas, parecidas com as da nave, mas com pintura marmorizada. Ao fundo da capela-mor, atrás do atual altar, há um retábulo barroco com detalhes rococós. Assim como os retábulos dos altares laterais, o da capela-mor é datado do fim do século XVIII, sendo provavelmente anterior àqueles, por causa da maior presença de características barrocas. Este retábulo possui policromia marmorizada, datada do começo do século XIX, em tons verde e azul-cobalto, que constitui um fundo para os detalhes dourados e prateados entalhados em relevo. Ao centro do retábulo há um fundo nicho central em um dossel arrematado por frontão e volutas laterais, que é dedicado à imagem da padroeira, entronizada sobre um pedestal formado por três lanços superpostos com forma bombeada. O altar ainda possui escudo rococó ao centro e peanhas laterais para estatuária; cada uma, entre um par de colunas salomônicas apoiadas sobre mísulas trabalhadas. No fundo do camarim, atrás da imagem da padroeira, há uma pintura floral, não correspondente à arte do conjunto do retábulo. Há controvérsias sobre a origem dos retábulos. Segundo a tradição oral, os três (o da capela-mor e os laterais) teriam vindo de Goiás. Entretanto, podem ter pertencido originalmente à Catedral Metropolitana, sendo transferidos para a igreja do Rosário quando aquela foi reconstruída, também no século XVIII. Estão no altar-mor, desde o século XVIII, trêsimagens esculpidas em madeira. No nicho central, sobre o pedestal escalonado, está a de Nossa Senhora do Rosário, que é digna de nota por possuir na peanha sete anjos: dois de corpo inteiro a ladear outros cinco dispostos em duas filas, deixando mostrar somente as cabeças. A leste está a imagem de São José de Botas e oeste a de São Francisco de Paula. A devoção a São José de Botas veio com os bandeirantes paulistas, enquanto São Francisco é padroeiro da irmandade que leva seu nome. Figura 14 Nossa Senhora do Rosário. DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Alas laterais A igreja possui duas alas laterais. A ala lateral leste possui três salas e o acesso à torre sineira, que se dá por uma escada helicoidal até o nível do coro e depois por escada reta até o local dos sinos. Estes são três, de bronze. Ao norte da torre sineira há uma sala onde funcionava a secretaria da igreja e agora é destinada à oração. Na próxima sala ao norte, à direita da capela-mor, fica o batistério, em um nicho na parede externa da igreja. Na parede oposta, que faz limite com a capela-mor, em outro nicho, está uma imagem de Nossa Senhora do Carmo. Figura 15 Batistério. Capela de São Benedito. A leste da nave há outra ala lateral. Ela possui uma sala, ao sul, e uma capela dedicada a São Benedito, ao norte. Na sala ao sul está a parede cujo trecho foi deixado na última restauração sem o reboco, para mostrar sua textura original. A capela de São Benedito possui piso de ladrilho hidráulico e as janelas, como já dito, são de madeira e possuem verga reta e balaústres com seção quadrada em quina, também de madeira. O forro é de tábuas lisas de madeira, pintadas de branco. Há quatro portas na capela, que a ligam à capela-mor, a oeste, à sala da comunidade, ao sul, aos fundos do altar-mor, ao norte, e ao exterior, a leste. Próxima à porta, no fim da capela, aos fundos, está o seu altar, com uma imagem de São Benedito. Na última restauração, foram retirados o altar central, moderno, e a mesa de comunhão, além de terem sido desfeitas modificações passadas. Na parede alta da capela há outra imagem de São Benedito, em nicho. Anexos A igreja possui alguns prédios anexos atrás de si, ao norte. Um, de dois pavimentos, é atualmente usado pela administração e secretaria da igreja (originalmente funcionava ali a casa paroquial). Sua construção começou em 1956 e possui características comuns às construções modernas. Outra construção, de três pavimentos, abriga a cozinha usada na festa de São DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Benedito. Figura 16 Capela de São Benedito. Cultura popular Procissão da imagem de São Benedito. A igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito é a mais antiga igreja ainda de pé em Cuiabá e uma testemunha da colonização portuguesa e da sua expansão das fronteiras para além do Tratado de Tordesilhas. Por estar próxima do local onde foram descobertas as minas de Miguel Sutil, até a década de 1950 era possível encontrar pepitas de ouro pelas ruas do entorno, durante as chuvas. Hoje estas vias estão pavimentadas. Ainda envolvendo as minas, há uma lenda sobre uma alavanca de ouro nas escavações da colina, que era muito procurada pelos escravos mineradores. Um dos escravos ao ajudar uma velha índia recebeu dela o conselho de fugir das escavações ao cantar de uma anhuma. Num certo dia de grande calor, ouviu-se o canto da anhuma, pelo que o tal escravo subiu o fosso das escavações rapidamente, quando este acabou desabando e soterrando os outros mineradores que lá ficaram. A crença popular diz que até hoje está lá a alavanca de ouro, que ninguém mais conseguiu ver. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Festa_de_Sao_Benedito_Cuiaba_2007-6.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Tordesilhas https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950 https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva https://pt.wikipedia.org/wiki/Pavimento https://pt.wiktionary.org/wiki/alavanca https://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Povo_ind%C3%ADgena https://pt.wikipedia.org/wiki/Anhuma DISCENTE: Pablo Plinio Mosqueiro de Agüiar Figura 17 Festa 2024. Pesquisas feitas por um jornal com o intuito de descobrir "a cara de Cuiabá", em comemoração ao aniversário da cidade em 2000, mostraram a visão que os cuiabanos têm do santo: mais de 60% o consideraram como o santo que tem a cara da cidade e sua festa foi considerada por quase 70% dos entrevistados como a festa popular que tem a cara de Cuiabá. Em outra pergunta, a igreja do Rosário foi o segundo lugar mais votado como o que tem a cara da cidade, com pouco mais de 25% dos votos. Festa de São Benedito A Festa de São Benedito é a mais longa e popular festa religiosa de Mato Grosso. Dura cerca de um mês, contando com o período das visitas dos festeiros e esmoleiros às casas cuiabanas, e chega a reunir mais de dez mil pessoas a cada uma das noites de festa realizada na igreja. Ela é realizada no primeiro domingo de julho, ao invés de comemorar o nascimento ou a morte do santo. Entre 1922 e 1944 ela foi realizada em casas de festeiros. A partir de 1945 a festa voltou ao largo da igreja, com a transformação da igreja em paróquia. Referencias: MENDES, Marcos Amaral. Entre Irmandades e Jesuítas: história da Igreja do Rosário em Cuiabá-MT (1750-1981). Curitiba: Appris, 2020. ARQUIDIOCESE DE CUIABÁ. Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. 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Foto: Acervo pessoal / Usuário” No coração de Cuiabá, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito se ergue como um símbolo de resistência, fé e identidade. Construída por volta de 1730, sobre a colina do antigo Campo do Arnesto, ela testemunhou o nascimento da cidade, abrigando histórias de descobertas, devoção e lutas por liberdade. Seu altar barroco-rococó, com talha dourada e prateada, é único no Brasil, revelando o talento dos artesãos locais e a riqueza da cultura afro- brasileira que ajudou a moldar a capital mato-grossense. Ao visitar este espaço, você caminha por onde passaram mineradores, escravizados, irmandades religiosas e missionários, todos protagonistas de uma trajetória marcada por celebrações, desafios e conquistas. Cada detalhe da arquitetura – da taipa de pilão original às reformas que devolveram à igreja sua fachada colonial – conta um capítulo da nossa história, enquanto as festas, como a tradicional Festa de São Benedito, mantêm vivas as tradições e a religiosidade popular. Valorizar a Igreja do Rosário é reconhecer sua importância como patrimônio tombado nacionalmente e estadual, e como guardiã de memórias que unem gerações. Sua preservação depende do respeito, do cuidado e do envolvimento de todos. Visite, fotografe, converse com a comunidade, participe das festas e ajude a proteger este tesouro, para que siga inspirando orgulho e pertencimento. A cultura local pulsa em cada canto da igreja e de sua praça. Ao celebrar este espaço, celebramos também a diversidade, a criatividade e a força do povo cuiabano. Que a Igreja do Rosário e São Benedito continue sendo fonte de inspiração, fé e união para toda a comunidade.