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Thomas More (1478 – 1535) – escritor inglês, decapitado aos 57 anos por ordem de Henrique VIII. Utopia – livro publicado em 1516, 24 anos depois do descobrimento da América (1492). Observação de Bruges e Antuérpia: possivelmente influenciou a descrição de Amarouta, a capital da ilha da Utopia. Eram cidades prósperas à época, exibindo um bom modelo urbano. Peter Giles = personagem verídico, humanista menor do círculo de Erasmo e grande amigo de More. Rafael Hitlodeu = personagem que More criou para apresentar a maior parte da histórica, principalmente sob a forma de diálogos. Foi apresentado a More por Peter Giles. E quem é esse personagem imaginário e principal? Não por acaso teria abandonado seus irmãos e sua propriedade em Portugal e se juntado a Américo Vespúcio em três de suas “quatro” viagens (historiadores até hoje debatem se terão sido apenas duas ou, no máximo, três essas viagens). Influências: Santo Agostinho, Platão, Américo Vespúcio. A defesa e a guerra Obstáculos naturais quando com os quais os potenciais inimigos se defrontam quando tentam se aproximar da ilha. Seu curso não pode ser interrompido, desviado, nem envenenado. Uma muralha alta e grossa rodeia a capital (três lados – fosse sem água, espinhos, urtigas. No quarto, o rio serve de fosso). Erguem-se edificações, como medidas de defesa, no próprio campo de batalha. Grande avanço técnico da Utopia -> fabricação e aperfeiçoamento de suas armas -> uso inteligente de armas simples. Exemplo: Seis razões para a Guerra: 1) Ataques preventivos (evitar combate em seu próprio território). 2) Guerras defensivas (quando o inimigo invadiu o território da Utopia). 3) Guerras por humanidade (espécie de “intervenção humanitária”, intenção de livrar um povo da servidão e do jugo de um tirano). 4) Guerra provocada por morte ou ferimento injusto de algum cidadão da Utopia. 5) 6) Exemplo: punição ao fanatismo religioso. Os escrúpulos da guerra e o sentimento humanitário A UTOPIA É UM IMPÉRIO Para entender More e a UTOPIA Página 99
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