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3ª Lista Monitoria Macro 2 Noturno_rev (gabarito)

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Teoria Macroeconômica II – Noturno 
Professora: Maria Isabel Busato
Monitor: Ygor Freire
1º semestre de 2015
 Terceira lista de monitoria – Consumo e escolha intertemporal
01 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considere o consumo das famílias e os gastos do governo num modelo de escolha intertemporal de 2 períodos: presente e futuro. Suponha que as decisões de consumo das famílias possam ser expressas a partir da seguinte equação, também conhecida como restrição orçamentária intertemporal das famílias num modelo de 2 períodos:
C1 + C2/(1 + r) = (Q1 - T1) + (Q2 - T2)/(1 + r)
onde (para i = 1,2): Ci = consumo no período i; Qi = produção no período i; Ti = impostos no período i; r = taxa real de juros.
Suponha ainda que o governo se depare com a seguinte restrição orçamentária intertemporal:
G1 + G2/(1 + r) = T1 + T2/(1 + r)
onde (para i = 1,2): Gi = gastos do governo no período i
 Podemos afirmar então que:
a)	um corte nos impostos no presente tem maiores efeitos no consumo futuro, caso este corte não seja acompanhado por alterações no padrão de gastos do governo
b)	um corte nos impostos no presente com certeza altera o consumo presente, independente de alterações no padrão de gastos do governo no presente e futuro
c)	um corte nos impostos no presente atua no modelo de escolha intertemporal como no modelo keynesiano: o consumo é estimulado pelo aumento da renda disponível
d)	se o governo corta os impostos no presente sem que ocorram alterações no padrão de seus gastos, presente e futuro, tanto o consumo presente quanto futuro ficam inalterados
e)	um corte nos impostos não causa alterações no consumo, já que, em um modelo de escolha intertemporal, o consumo é exógeno
Letra D. Vamos cortar T1 em x. Se G1 e G2 permanecem constantes, podemos afirmar que T2 aumenta em x*(1 + r). Substituindo essas alterações na primeira equação, podemos observar que C1 e C2 não se alteram.
A letra c) está errada pois o modelo de consumo intertemporal vem substituir o modelo keynesiano de consumo, quebrando alguns paradigmas, como por exemplo o fato de Keynes supor que a propensão média a consumir era decrescente. Ou seja, um corte nos impostos não gera impacto no consumo, uma vez que o governo irá aumentar, no futuro, tributos para compensar esse déficit (equivalência ricardiana), levando o consumidor racional a não consumir. No entanto, se o governo altera seu padrão de gasto futuro (cobrindo o déficit com com excesso de arrecadação, por exemplo), o corte presente terá efeito sobre o consumo.
02 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considerando o modelo de escolha intertemporal de consumo da questão anterior e a existência de estruturas de preferências, representadas por curvas de indiferenças tradicionais, uma elevação nas taxas de juros apresenta dois efeitos: renda e substituição. Supondo que a família é poupadora no presente e que o consumo seja de bens normais, podemos afirmar que:
a)	os efeitos necessariamente se anulam, já que a família é poupadora
b)	pelo fato da família ser poupadora, somente o efeito renda é relevante
c)	tanto o efeito renda quanto o efeito substituição tendem a elevar o consumo nos dois períodos
d)	tanto o efeito renda quanto o efeito substituição reduzem o consumo no primeiro período e aumentam o consumo no segundo período
e)	o efeito renda tende a atuar no sentido de aumentar o consumo nos dois períodos ao passo que o efeito substituição tende a reduzir o consumo no primeiro período e aumentá-lo no segundo período
Letra E. Pelo efeito-renda, o consumo aumenta em ambos os períodos. Se a família empresta mais do que toma emprestado, uma taxa de juros maior eleva a renda pemanente. Já o efeito-substituição, o aumento da taxa de juros torna o consumo futuro mais barato e onera o consumo presente, desestimulando o consumo presente.
 03 - (ESAF/AFRF – 2002) - Considere a seguinte equação, também conhecida como restrição orçamentária intertemporal de um consumidor num modelo de dois períodos:
C1 + C2/(1+r) = (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1+r)
onde Ci = consumo no período i (i = 1,2); Yi = renda no período i (i = 1,2); r = taxa real de juros; Ti = impostos no período i (i = 1,2)
Com base nesse modelo, é correto afirmar que
a) as restrições de crédito pioram a situação do consumidor, independente de sua estrutura de preferências intertemporal.
b) se vale a equivalência ricardiana, um aumento em T1 reduz o consumo no período 1.
c) se o consumidor é poupador, um aumento na taxa real de juros eleva o consumo no segundo período.
d) no equilíbrio, o consumidor irá escolher consumir nos dois períodos quando a taxa marginal de substituição intertemporal for igual a zero.
e) Se Ti = 0 (i = 1,2) a restrição orçamentária intertemporal apresentada se reduz à função consumo keynesiana.
04- (ESAF/AFC-STN/1997) - Suponha um consumidor que pode escolher comprar um bem hoje ou amanhã. O consumidor tem uma renda fixa nos dois períodos. Se ele consumir hoje um valor menor que sua renda hoje, a diferença é aplicada e rende juros, que pode aumentar seu consumo amanhã. Se, por outro lado, ele consumir hoje um valor maior que sua renda, ele pode tomar a diferença emprestada, e pagar juros por ela amanhã, diminuindo seu consumo amanhã. Indique a afirmação falsa dentro deste contexto.
a)	Um aumento da taxa de juros terá o efeito de reduzir o consumo presente relativamente ao consumo futuro.
b)	A riqueza total do consumidor hoje é expressa pela sua renda hoje, mais sua renda amanhã descontada pela taxa de juros.
c)	Um aumento da taxa de juros terá o efeito de aumentar o consumo presente relativamente ao consumo futuro.
d)	Se existe inflação entre hoje e amanhã, o valor da taxa de juros relevante para calcular a riqueza do consumidor hoje deve levar em conta esta alteração dos preços.
e)	Se o consumidor consome hoje exatamente a renda que recebe hoje, uma alteração na taxa de juros pode levá-lo a decidir consumir hoje menos que esta renda que recebe hoje.
05 – (ESAF/AFC/STN-2002) - Considere um modelo de escolha intertemporal de dois períodos com restrição de crédito. Considere três "tipos" de consumidores com os seguintes perfis:
• Consumidor tipo I - prefere poupar no primeiro período;
• Consumidor tipo II - prefere consumir exatamente o que a renda permite em cada período;
• Consumidor tipo III - prefere ser devedor no primeiro período.
Considerando que o consumidor é racional e possui curva de indiferença intertemporal com concavidade voltada para cima, é correto afirmar que:
a) as restrições de crédito não têm influência sobre os três consumidores já que a curva de indiferença intertemporal é "bem comportada". 
b) as restrições de crédito só afetam o bem-estar do consumidor III.
c) as restrições de crédito afetam o bem-estar dos três tipos de consumidores.
d) as restrições de crédito reduzem o consumo no segundo período para os três tipos de consumidores.
e) somente o consumidor II não é afetado pelas restrições de crédito.
06 - (ESAF/Analista de Comércio Exterior/2002) - Considere o seguinte modelo de consumo:
C1 = - C2/(1 + r) + (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1 + r)
Onde: C1 = consumo no período 1; C2 = consumo no período 2; Y1 = renda no período 1; Y2 = renda no período 2; T1 = impostos no período 1; T2 = impostos no período 2; r = taxa de juros.
Com base neste modelo, é incorreto afirmar que:
a) o consumo no período 1 depende da renda nos dois períodos.
b) alterações na taxa de juros não alteram o consumo no período 1.
c) se o consumidor depara com uma curva de indiferença intertemporal com concavidade
voltada para cima, as restrições de crédito podem piorar o seu bem-estar.
d) a equação apresentada é conhecida como restrição orçamentária intertemporal do consumidor em um modelo de dois períodos.
e) desde que exista um sistema eficiente de poupança e crédito, o consumidor pode consumir mais no primeiro período do que a sua renda permite neste período.
07 – (ANPEC 1995) - Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras:
(1)De acordo com as teorias de consumo voltadas para o futuro, o anúncio de uma futura redução de impostos não aumentará o consumo corrente. 
Falso, o anúncio crível da redução nos impostos leva os consumidores a recalcular sua renda permanente afetando o consumo ao longo da vida.
(2)	Segundo a função consumo Keynesiana simples, a propensão marginal a consumir de curto prazo é maior que a propensão marginal a consumir de longo prazo.
Falso, a função de Consumo Keynesiana não faz uma distinção entre a propensão marginal a consumir de curto prazo e propensão marginal a consumir de longo prazo. Na Análise Keynesiana, a renda disponível corrente é o principal determinante do consumo agregado: quanto maior a renda, maior tende a ser o dispêndio das famílias em consumo, mas este tende a crescer menos que o aumento da renda. A relação entre a renda e o consumo é dado pela propensão marginal a consumir, definida como a proporção de unidades monetárias adicionais destinadas ao consumo. Segundo o que Keynes chama de “lei Psicológica fundamental”, a propensão marginal a consumir estaria entre zero e um, significando que as pessoas aumentam o consumo quando a renda se eleva mais não na mesma proporção. 
08 – (ANPEC 2006) - Determine o valor da poupança de um consumidor dadas as seguintes informações: função utilidade: U = , em que é o consumo presente e , o consumo futuro; a renda é de $100 no presente e de $50, no futuro; a taxa de juros de mercado é 0%; e não há imperfeições no mercado de crédito. 
Y0 =$ 100 Y1=$ 50 Juros = 0 U= 
- Sabemos que a poupança no período 1 é igual a S0 =Y0-C0 →Substituindo a renda Y0 na fórmula : Co= 100–S0
- No 2º Período o consumo é dado por C1= (1+r)S +Y1; Temos que a taxa de juros é zero e Y1=50 C1= (1+0) S +50=> C1=S +50 U= 
Para determinar a poupança:
MAX ln (100 – S) + ln (S + 50) ln (100-S)=1/(100-S) ; ln (S-50)= 1/(S+50) 
(s)-1/(100-S) + 1/ (S+50)=0 S+50 =100 -S 2S=100 -50 S=50/2= 25

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