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Aristoles de Estagira

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Aristóteles de ESTAGIRA (384-322 a.C)
Profª Maristela C. Santos
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ARISTÓTELES E SUA ORIGINALIDADE
Enquanto Platão busca a verdade em um mundo das idéias, Aristóteles a procura no mesmo plano do contato prático e perceptivo com a realidade.
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Aristóteles opta por um outro caminho que é o de tentar encontrar o que há de essencial e de inteligível no próprio âmbito da realidade que nos é dada.
Podemos dizer, simplificando bastante, que Platão busca a verdade em um mundo transcendente (o mundo das idéias, distinto do mundo sensível) 
Aristóteles a procura em uma ordem imanente ao mundo percebido. 
Aristóteles de ESTAGIRA (384-322 a.C)
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O que Aristóteles rejeita em Platão é a interpretação dessa diferença como separação e a conseqüente duplicação da realidade em dois mundos, o que faz do processo de conhecimento uma ascensão metódica do mundo sensível ao mundo inteligível e, no limite, o abandono dos conteúdos sensíveis em prol da intuição das formas inteligíveis.
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Segundo Aristóteles, a filosofia nada acrescenta à nossa prática natural, à nossa vida estritamente cotidiana. Aristóteles diz mesmo que a filosofia começa quando já estão estabelecidos os meios de satisfazer as necessidades imediatas. 
DESABAFO FILOSÓFICO:
necessidade ou espontaneidade ?
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A questão é que, quando já temos tudo de que aparentemente necessitamos, um outro desejo nos assola, um outro objeto de amor; e a ele nos dirigimos não movidos por necessidades práticas, mas simplesmente pela admiração, um estado de ânimo que abre a nossa mente para investigar não aquilo de que precisamos, mas aquilo que admiramos e diante do que nos colocamos como que perplexos e tomados por um sentimento de ignorância infinitamente maior do que tudo que já sabemos.
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Aristóteles de ESTAGIRA
(384-322 a.C)
“O ser se
exprime de
muitos modos,
mas nenhum
modo exprime
o ser. O ser se
diz em vários
sentidos.”
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 Aristóteles foi um dos mais expressivos filósofos gregos da antiguidade, junto com seu mestre Platão.
 Aristóteles desempenhou extraordinário papel na organização do saber grego, acrescentando-lhe sua contribuição que impactou a história do pensamento ocidental.
 Apaixonado pela biologia, dedicou inúmeros estudos à observação da natureza e à classificação dos seres vivos.
 Tendo em vista a elaboração de uma visão científica da realidade, desenvolveu a lógica para servir de ferramenta do raciocínio.
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Da sensação ao conceito:
 o discípulo discorda do mestre
 Segundo Aristóteles, a finalidade básica das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais.
 Ao abordar a realidade, reconhecia a multiplicidade dos seres percebidos pelos sentidos.
 Assim, tudo o que vemos, pegamos ouvimos e sentimos é aceito como elemento da realidade sensível.
 Nesse sentido, rejeitava a teoria das idéias de Platão.
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 Para Aristóteles, a observação da realidade leva-nos à constatação da existência de inúmeros seres individuais, concretos, mutáveis, que são captados por nossos sentidos.
 Em outras palavras, a partir da existência do ser, devemos atingir a sua essência, através de um processo de conhecimento que caminha do individual e específico para o universal e genérico.
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Sentidos / Percepção
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NOVAS INTERPRETAÇÕES PARA AS MUDANÇAS DO SER
 Retomando a questão do ser, Aristóteles pretendeu resolver a contradição entre o caráter estático e permanente do ser em oposição ao movimento e à transitoriedade das coisas.
	Segundo ele, devemos distinguir:
 O ato – a manifestação atual do ser, aquilo que já existe;
 A potência – as possibilidades do ser (capacidade de ser),
aquilo que ainda não é mais pode vir a ser.
Ele também afirmava que devemos distinguir em todos os seres existentes:
1. A substância – aquilo que estrutural e essencial do ser.
2. O acidente – aquilo que é atributo circunstancial e não essencial do ser.
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O QUE DETERMINA A REALIDADE DE UM SER:
 A CAUSA
Aristóteles emprega o termo causa em sentido bastante amplo, isto é, no sentido de tudo aquilo que determina a realidade de um ser.
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ARISTÓTELES DISTINGUE QUATRO TIPOS DE CAUSAS FUNDAMENTAIS:
 Causa material – refere-se à matéria de que é
feita uma coisa;
 Causa formal – refere-se à forma, à natureza
específica, à configuração de uma coisa, tornando-a “um ser propriamente dito”;
 Causa eficiente – refere-se ao agente que produziu diretamente a coisa;
 Causa final – refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de uma coisa.
 Segundo Aristóteles, a causa final é que comanda o movimento da realidade.
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A FELICIDADE HUMANA
Segundo Aristóteles, o
homem, para ser feliz,
deve viver de acordo com
sua essência, isto é, de
acordo com a sua razão, a
sua consciência reflexiva.
E, orientando os seus atos para uma conduta ética, a razão o conduzirá à prática da virtude. Para ele, a virtude representa o meio-termo
(ponto de equilíbrio).
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