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ESTRUTURA DE POPULAÇÕES 
11ª aula 
Curso: Veterinária, 1º ano, 1º sem 
Disciplina: Ecologia 
Prof. Dra. Ana Paula Vidotto Magnoni 
 
-GRUPO DE INDIVÍDUOS DE UMA ESPÉCIE NUMA DADA 
ÁREA. 
- ESTRUTURA: Densidade e distribuição de indivíduos no 
habitat (proporção de classe etária). 
- DINÂMICA: mudanças no tempo como mortes, 
nascimentos e movimento de indivíduos. 
POPULAÇÃO 
Variações dos organismos como seu ambiente: 
 Densidade 
 Distribuição 
 Dispersão 
 Natalidade 
 Mortalidade 
 Crescimento 
Propriedades de uma população 
A PERCEPÇÃO DE UM PADRÃO ESPACIAL DEPENDE DA ESCALA 
QUE SERÁ USADA 
Regulação da estrutura da comunidade 
- Evolução por seleção natural 
-Relações predador/presa 
 
Características que podem ser compreendidas 
apenas em termos da dinâmica da população. 
- Variação genética e interação com o ambiente garantem 
diferenças importantes para a evolução. 
- Adaptação ao habitat pode determinar dispersão e 
consequentemente, DENSIDADE. 
- Sexo, idade, posição social. 
- Efeitos ambientais 
INDIVÍDUOS DENTRO DA POPULAÇÃO 
CONTINUIDADE ESPAÇO TEMPORAL 
• Indivíduos vivendo em um determinado momento 
são descendentes de outros que viveram em um 
tempo remoto. 
• Indivíduos vivendo em diferentes partes são 
descendentes de um mesmo ancestral. 
• Derivam seus genes de um mesmo pool e por isso 
possuem uma história comum de adaptação ao 
ambiente 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
Repartição de recursos (indireta): Nicho Ecológico 
- Contato social (direta): dentro do tempo de vida, um 
indivíduo afeta, e é afetado, por uma pequena 
proporção da população. 
- A esfera de contato depende da mobilidade. 
- Dispersão baixa pode levar a especiação. 
É o alcance geográfico e ecológico da espécie 
 Definido pela presença de habitats adequados 
 Englobam todas as áreas ocupadas durante um ciclo 
de vida 
 Peixes, mamíferos e aves que migram para reproduzir 
ou se alimentar 
 Insetos com um estágio larval aquático e estágio 
adulto terrestre. 
DISTRIBUIÇÃO 
DISPERSÃO 
• Caracteriza a distância entre os indivíduos com 
respeito uns aos outros. 
• Representa a heterogeneidade do ambiente e as 
interações sociais. 
• Leva a padrões de distribuição formando - de densos 
agregados em manchas, a distribuições aleatórias e 
uniformes. 
Populações podem ser caracterizadas quanto à 
sua estrutura: 
 ESPACIAL: Padrões de dispersão 
 ETÁRIA 
 SEXUAL 
Padrões demográficos 
 PADRÕES DE DISPERSÃO ESPACIAL 
• Estrutura social 
• Dispersão de curto 
alcance 
• Concentração de 
recursos 
• Sem tendências de formar 
grupos 
• Distribuição desigual de 
recursos e condições 
• Interação negativa entre os 
indivíduos (alelopatia, 
exploração de recursos, 
território) 
 Agregada Randômica Uniforme 
 Diferenças nos habitat, mudanças meteorológicas e 
atrações sociais levam a agregação. 
 Aumento na sobrevivência do grupo compensa a 
competição. 
 Área de dormida - Dispersão durante o dia para se 
alimentar e retorno a noite para dormir. 
DISPERSÃO AGREGADA 
 Isolamento - Gerado por competição, ou alelopatia. 
 Territorialismo - Quando a área de atuação é 
defendida e afeta o bem estar. Reduz a competição. 
 As espécies podem apresentar padrões diferentes em 
cada etapa vida. 
 Sazonalmente as espécies também podem 
apresentar padrões diferentes 
DISPERSÃO UNIFORME 
DENSIDADE 
 Tamanho do grupo populacional (número de indivíduos) 
por unidade de espaço. 
 Varia no espaço e no tempo. 
 Altamente influenciada pelas técnicas de amostragem. 
 Influenciada pela estrutura etária da população 
(natalidade e mortalidade). 
 Migração (movimento entre populações). 
Quanto menor o nível trófico, maior tende a ser densidade 
Quanto o maior o tamanho dos organismos menor tende a ser a 
densidade. 
Densidade medida através da biomassa: 
- valoriza organismos de grande porte porte 
Densidade medida através da número de indivíduos: 
valoriza organismos de pequeno porte 
AMEAÇAS À ESTABILIDADE POPULACIONAL 
FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS 
- ESTRADAS 
- FLORESTAS DESMATADAS 
- RIOS CANALIZADOS 
As subpopulações pequenas e isoladas em fragmentos 
são vulneráveis à extinção = PERDA DE VARIABILIDADE 
GENÉTICA E PERTURBAÇÕES AMBIENTAIS. 
DISPERSÃO – afastamentos de indivíduos 
uns dos outros Ex. leão jovem à procura 
de seu território 
MIGRAÇÃO – movimento direcionado. Ex. 
enxame de gafanhotos 
O PAPEL DA MIGRAÇÃO 
Ocorrem geralmente de áreas com menor quantidade de recursos 
para áreas com mais recursos. 
A migração pode ser sazonal, diária, maré..... 
ESTRUTURA ESPACIAL 
- As populações estão divididas em subpopulações que vivem dentro de 
manchas. 
- As subpopulações podem ou não se relacionarem. 
SÓ ANÁLISE GENÉTICA 
PODE COMPROVAR SE AS 
SUBPOPULAÇÕES SE 
MOVEM Caramujeiro (Rostrhamus sp) 
Oedura reticulata 
 Habitats com recursos e condições necessárias para 
uma população existir = MANCHAS 
 Os indivíduos de uma espécie que vivem em uma 
mancha = SUBPOPULAÇÃO 
 O retalhamento do mundo natural fez surgir tipos de 
modelos de populações. 
MODELO DE METAPOPULAÇÕES 
Conjunto de subpopulações conectadas por movimentos ocasionais de 
indivíduos entre elas. 
Esse conceito é uma ferramenta importante na compreensão da dinâmica 
das espécies que vivem em habitats fragmentados (CONSERVAÇÃO). 
MATRIZ – 
Habitat não 
adequado 
EFEITO RESGATE – a 
migração é importante 
para não extinguir 
subpopulações em 
declínio 
MODELO FONTE-POÇO (SUMIDORO) 
- Há diferenças na qualidade das manhas dos habitats adequados. 
- Os filhotes das manchas melhores, se distribuem 
MODELO DE PAISAGEM 
- Considera os efeitos de diferenças de qualidade de habitat. 
- As podem ser alteradas e outros locais podem ser mais atrativos 
ou mais perigosos

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