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Aula 002 Lógica Formal e do Razoável Redação Jurídica

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REDAÇÃO JURÍDICA: AULA 2
Lógica formal e Lógica do Razoável no Discurso Jurídico
PROFESSORA: MARIA GENI DE A. FORTUNATO
DIREITO E A LÓGICA FORMAL
DIREITO E A LÓGICA DO RAZOÁVEL
Consiste em um conceito lógico baseado em algo justo e razoável, ou seja, imparcial e correto. É fundamentada sempre em características sociais, econômicas e legais do problema posto em discussão.
CONCEITOS IMPORTANTES:
LEGALIDADE
DERIVADO DO LATIM LEGALIS, QUE EXPRIME A SITUAÇÃO DA COISA OU DO ATO, QUE SE MOSTRA DENTRO DA ORDEM JURÍDICA OU É DECORRENTE DE PRECEITOS DE LEI.
AÇÃO EXERCIDA DENTRO DA ORDEM JURÍDICA OU NA CONFORMIDADE DAS REGRAS E SOLENIDADES PRESCRITAS EM LEI. 
CONCEITOS IMPORTANTES:
JUSTIÇA
DERIVADO DE JUSTITIA, DE JUSTUS. NA LINGUAGEM JURÍDICA, É O QUE SE FAZ CONFORME O DIREITO OU SEGUNDO AS REGRAS PRESCRITAS EM LEI.
CONCEITOS IMPORTANTES:
RAZOABILIDADE
PRINCÍPIO OU TEORIA QUE SE REFERE AO CRITÉRIO DE INTERPRETAÇÃO DA NORMA, QUE PARTE DO PRESSUPOSTO DO ACERTO DE SUA FONTE RACIONALISTA, PELA IDEIA DE QUE A NORMA DECORREU DE UMA CONSTRUÇÃO RACIONAL E QUE VISA A OBJETIVOS LÓGICOS.
A LÓGICA DO DIREITO É A LÓGICA DO RAZOÁVEL.
RAZOABILIDADE E SILOGISMO:
A RAZOABILIDADE PARTE DE PREMISSAS OU PRESSUPOSTOS QUE TERIAM LEVADO NÃO SÓ A EDIÇÃO DA NORMA, COMO À SUA APLICAÇÃO AO CASO CONCRETO.
COERÊNCIA ARGUMENTATIVA:
A coerência argumentativa está relacionada às ideias do autor.
O autor não pode recorrer em disputas ideológicas.
Sempre que vemos, lemos ou interpretamos uma mensagem, seja composta no código linguístico, seja em qualquer outro código, procuramos compreendê-la articulando os sentidos das partes com os sentidos do todo.
COERÊNCIA ARGUMENTATIVA:
A coerência pode ser considerada a possibilidade de atribuir uma continuidade de sentidos a um texto.
Estabelece-se na interlocução e depende de uma multiplicidade de fatores que não estão apenas e exclusivamente no texto, pois o conhecimento de mundo e as experiências prévias das pessoas que o interpretam são alguns desses fatores.
COERÊNCIA ARGUMENTATIVA:
Nenhuma enunciação surge do nada: toda troca de informações linguísticas surge de uma necessidade desencadeada pela situação ou por outra enunciação anterior.
Dizemos que toda enunciação estabelece um elo significativo com o que já foi dito, com o contexto dos interlocutores e com todas as formas de conhecimento que a precederam.
COERÊNCIA ARGUMENTATIVA:
Se um texto parte da premissa de que todos são iguais perante a lei, cai na incoerência se defender posteriormente o privilégio de alguns.
O argumentador pode até defender algumas regalias, mas não pode partir da premissa de que todos são iguais perante
 a lei.
CASO CONCRETO:
Agentes policiais militares à paisana, à noite, fora do horário de trabalho, em veículos particulares e usando armamento privado, dirigem-se a uma comunidade composta de pessoas de baixa renda e, lá, em ação coordenada, efetuam disparos de arma de fogo, vindo a matar friamente várias pessoas inocentes. Os crimes, conforme apurado, foram cometidos como retaliação contra medidas rigorosas tomadas pela Administração Pública para punir policiais militares que haviam cometido desvios de conduta. Dentre as vítimas está um rapaz de 25 anos de idade, morto quando se deslocava do trabalho para casa.
A mãe, a irmã e a tia-avó da vítima, que com ela moravam, propõem ação de procedimento ordinário em face do Estado, pleiteando indenização por dano material, sob a forma de pensões mensais vencidas e vincendas, contadas da data do evento, com base nos ganhos mensais da vítima (estimados em R$ 1.000,00), considerando que a vítima contribuía para o pagamento das despesas da casa; indenização a título de luto, funeral e sepultura; pedem, também, indenização por danos morais.
CASO CONCRETO (continuação):
O Estado contesta a demanda, na qual argui, preliminarmente, a ilegitimidade ativa das autoras para pleitear indenização por danos morais, porque a vítima deixou um filho (não integrante do polo ativo da relação processual), de uma ex-companheira. Quanto ao mérito, sustentou que o Estado não pode ser responsabilizado civilmente porque os autores do crime não agiram no exercício de função pública.
Finda a dilação probatória, ficam comprovados os fatos narrados na petição inicial. Houve regular intervenção do Ministério Público.
Para resolver este caso:
 Lógica formal ou lógica do razoável?
CASO CONCRETO:
DISCUSSÃO ACERCA DO CASO APRESENTADO NA WEB AULA 2;
O CASO CONCRETO, SE RESOLVIDO PELOS MOLDES TRADICIONAIS DA LEI E DA JURISPRUDÊNCIA LEVARIAM À NÃO CONDENAÇÃO DO ESTADO, QUANDO O RAZOÁVEL E JUSTO PARECE SER EXATAMENTE O CONTRÁRIO.
EIS, PORTANTO, UM CASO CONCRETO EM QUE A LÓGICA FORMAL E A LÓGICA DO RAZOÁVEL CHOCAM-SE DE MANEIRA A IMPOR AO ARGUMENTADOR FAZER UMA ESCOLA: QUAL DOS DOIS CAMINHOS A SEGUIR?
ATENÇÃO!
PESQUISAR NA INTERNET SOBRE CASOS DE DIFÍCIL SOLUÇÃO, EM VIRTUDE DE SEU INEDITISMO. 
 PROCURE IDENTIFICAR COMO O JUDICIÁRIO RESOLVEU A MATÉRIA
ENTREGAR À PROFESSORA UMA CÓPIA IMPRESSA DO CASO CONCRETO PESQUISADO.

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