Definição de gastos, investimentos, perdas, despesas e margem de contribuição

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Logística
Definição de gastos, investimentos, perdas,
despesas e margem de contribuição
Nos dias atuais identificamos como fator de importância a gestão de custos
logísticos nas empresas, em virtude da globalização econômica, do aumento da
concorrência e da diminuição das margens de lucro. Um dos principais objetivos
da logística consiste em mapear e estimar seus custos, tendo como desafio
administrá-los de acordo com o nível de serviço que os clientes procuram.
Em função disso, é necessário entender os conceitos sobre gastos,
investimentos, perdas e despesas. E mais, é necessário compreender e
identificar as diferenças que existem entre esses conceitos, pois a exata
diferenciação é um fator decisivo no contexto mercadológico atual.
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Gastos
No sentido econômico, os gastos são dispêndios financeiros, os quais as
empresas têm para aquisição de produtos e/ou serviços, por exemplo:
Gastos relacionados com a compra de matérias-primas
Gastos com mão de obra na produção e distribuição
Gastos com honorários da diretoria
Gastos com combustíveis
Gastos com energia elétrica
Gastos com mercadorias
Gastos com transportes
Gastos na compra de um imobilizado etc.
Os gastos podem ser classificados como custos, investimentos, perdas e
despesas. Nesse sentido, podemos dizer que os custos, as despesas, as perdas
e os investimentos são gastos que as empresas têm para a devida permanência
no mercado.
Para que as empresas consigam analisar corretamente seus gastos e ter
uma gestão sobre eles, é necessário que todos os colaboradores estejam
engajados, pois é por meio dessa gestão que o controle dos gastos auxiliará no
planejamento do negócio e na saúde financeira dele.
O mapeamento, a análise e o controle dos gastos para qualquer empresa,
independentemente de seu porte, deve ser diariamente verificada, uma vez que
pode prejudicar as finanças da organização, influenciando diretamente nos
lucros.
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Todavia, os gastos são necessários para o bom funcionamento do negócio
e, em alguns casos, eles são investimentos que estão dispostos pelos diversos
processos na empresa. Em outros casos, podem se referir a perdas, ou seja,
quando um bem ou serviço acaba por ser consumido de forma indesejada.
Diferentemente das despesas, as perdas são involuntárias e indesejadas.
Podemos citar como exemplo estoques obsoletos. Estes geram perdas que
impactam diretamente nos resultados da empresa.
As despesas, por sua vez, são representadas por bens ou serviços
consumidos de forma direta ou indireta com o objetivo de obtenção de receita.
Por exemplo, os equipamentos que fazem parte e são utilizados em fábricas.
Estes representam gastos que são transformados em investimentos que, com a
venda dos produtos, tornam-se despesa. Desta forma, percebemos que todas
as despesas em algum momento são ou foram gastos.
Importante também destacar, neste contexto, a margem de contribuição,
pois ela é fundamental para a obtenção de lucro pelas empresas.
Mas, o que é margem de contribuição?
Toda empresa precisa, de certa forma, comprar aquilo que é vendido e
também pagar certas despesas, isso apenas é possível com a venda, certo?
Exatamente, pense, por exemplo, nos impostos que são cobrados sobre as
vendas e também nas comissões de vendedores. Depois desses valores
investidos, o que sobra para a empresa, para pagar as despesas que são fixas
e, então, obter lucro, representa a margem de contribuição.
Para saber mais sobre margem de contribuição acesse o Portal SEBRAE e
desenvolva a leitura da cartilha Margem de Contribuição: Quanto Sobra para
Sua Empresa?
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Investimentos
Os investimentos são gastos que as empresas abrangem com o objetivo
de aumentar as receitas da organização. Os investimentos acontecem com a
finalidade de obter um retorno a curto, médio ou a longo prazo. Investir é
fundamental para o crescimento da empresa, pois é mediante investimentos que
as empresas conseguem se desenvolver, atendendo seus clientes da melhor
forma possível.
Observe o exemplo a seguir:
A empresa AFG Comércio de Produtos Alimentícios possui uma frota de 10
caminhões. Diariamente são percorridos 6.000 km para entregar os diversos
pedidos dos clientes. Sabendo que os gastos com transportes são um dos mais
importantes e que compõem os custos logísticos, a AFG realiza mensalmente a
revisão em sua frota, em relação a:
Freios
Pneus
Rodas
Sistema de arrefecimento
Essas revisões são gastos que a empresa possui, porém é também um
investimento, ou seja, ela está investindo em manutenção dos caminhões,
evitando problemas que podem ocorrer durante as entregas, prejudicando assim
o nível de serviço do cliente.
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Perdas
As perdas são gastos que todo negócio enfrenta independente do seu
porte. Podemos classificar as perdas como sendo tudo aquilo que é
desperdiçado ou extraviado. Na logística, principalmente na cadeia de produção
os custos com as perdas são ainda maiores. Vamos citar alguns exemplos de
perdas:
Perdas de estoque
Ocorrem quando, após o confronto entre inventário de mercadorias e os
relatórios gerados pelo sistema, é percebido uma diferença entre o físico e
a quantidade de mercadorias que constam no sistema.
Perdas com transporte
Ocorre, por exemplo, quando as rotas não são planejadas de forma
eficiente.
Perdas por desvios
Ocorrem por causa de ações desonestas. Por exemplo: combinações
criminosas entre motorista e terceiros, responsáveis pelo descarregamento
de cargas que acabam realizando desvio de produtos; entre outras. Muitas
vezes, as perdas por desvio são causadas por falta de organização na área
de recebimento ou de expedição; ausência de auditoria de uma equipe
responsável pela redução das perdas, entre outros fatores.
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Prevenir essas perdas é um fator estratégico, pois além de influenciar no
controle dos custos logísticos, o não controle delas pode prejudicar no
atendimento dos pedidos dos clientes. Uma das estratégias adotadas por
diversos gestores é reduzir os custos logísticos mediante redução de perdas.
Para que isso aconteça é necessário adotar algumas estratégias, entre
elas podemos citar: manutenção da área de recebimento e expedição; controle
rigoroso, mediante formulários, da entrada e da saída de mercadorias;
conferência detalhada de todos os volumes de mercadorias; auditoria
consistente e controle, por meio de câmeras, por exemplo, da área de circulação
de mercadorias e pessoas. Estas são apenas algumas estratégias, pois, de
acordo com as necessidades de cada empresa, elas podem ser combinadas e
desenvolvidas.
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Despesas
As despesas correspondem aos gastos que não estão diretamente
associados ao pro¬cesso de produção, mas que são, de alguma forma,
necessários para a operação da empresa. Alguns exemplos de despesas:
Fretes e carretos
Despesas bancárias
Combustíveis
Energia elétrica
Telefone
Para estimar e mapear os custos logísticos é importante reforçar a
diferença entre custo e despesa. Dessa forma, o custo representa o gasto
relativo aos bens e serviços utilizados diretamente na produ¬ção, como:
Matéria-prima
Mão de obra empregada na produção
Embalagens
Aluguéis das instalações de produção
Depreciação do equipamento utilizado na produção
O planejamento antecipado das despesas é essencial, pois na maioria das
vezes o valor das despesas ultrapassa o valor do custo dos produtos. Nesse
sentido, as empresas vêm sendo obrigadas a realizar uma gestão mais eficaz
das despesas por meio de monitoramento constante em planilhas e sistemas
eletrônicos, identificando melhores opções para redução.
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No mercado competitivo, a gestão dos custoslogísticos tem como principal
objetivo o estabelecimento de políticas que possibilitam às organizações reduzir
esses custos e melhorar o nível de serviço oferecido aos clientes. Diante disso,
para que os objetivos sejam atingidos, mapear os gastos, os investimentos, as
perdas e as despesas são processos que devem fazer parte dessa gestão,
garantindo assim o correto gerenciamento dos custos logísticos e a qualidade
em todas as ações.
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