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Responsabilidade Civil - Ato ilícito

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RESPONSABILIDADE CIVIL – ATO ILÍCITO 
INTRODUÇÃO
 
O presente artigo visa discorrer sobre ato ilícito no Direito Civil, para tanto,
vale lembrar que evoluímos muito na questão de responsabilidade civil onde nos
primórdios reinava a pena de Talião “olho por olho, dente por dente” advindo do
código de Hamurábi no qual a pena de morte era largamente aplicada.
O ato ilícito na atualidade esta consagrado no artigo 186 do Código Civil de
2002 que prescreve, “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito”. 
Podemos dizer então que ato ilícito é a ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência de alguém, que ofende direito, ou causa prejuízo a
outrem gerando assim uma obrigação de reparar o dano independentemente de
culpa ou dolo, ou seja, existindo o dano tanto moral quanto material o agente tera de
indenizar.
De extrema importância conceituarmos aqui o ato ilícito vejamos então o que
grandes autores dizem a respeito; 
“Ato ilícito é, portanto, o que praticado sem direito, causa dano a outrem.”
(Bevilaqua, 1976).
“O caráter antijurídico da conduta e o seu resultado danoso constituem o perfil
do ato ilícito.” (Pereira, 2004).
“O ato ilícito é o praticado culposamente em desacordo com a norma jurídica,
destinada a proteger interesses alheios; é o que viola direito subjetivo individual,
causando prejuízo a outrem, criando o dever de reparar tal lesão.” (Diniz, 1995).
A diferença entre eles é apenas o estilo pessoal de expor suas ideias, o fato é
que o ato ilícito aqui gera um dever, uma obrigação de reparar o dano causado.
Para que se configure o ato ilícito são necessários cinco elementos; a) Ação
ou Omissão; b) Culpa (latu senso); c)Violação de Direito Privado; d) Dano (material
ou Moral); e) Nexo Causal.
Algumas situações não constituem ato ilícito e excluem a responsabilidade
civil por interromper o nexo causal, é o caso da culpa exclusiva do agente onde a
relação entre o dano e seu causador fica interrompida, também não constitui ato
ilícito os eventos de caso fortuito e força maior onde não há Responsabilidade civil
por ausência de nexo causal.
1. JUSTIFICATIVA
O exposto projeto tem como finalidade abordar de forma clara e específica
para um melhor entendimento dos leitores o ato ilícito consagrado no Código Civil de
2002, a evolução histórica de tal tema e sua aplicação na atualidade, colaborando
assim com o meio social que tanto carece de informações sobre seus direitos e
deveres, sempre visando uma leitura de fácil interpretação.
2. OBJETIVOS
Nos dias atuais se vê continuamente pessoas sendo lesadas por falta de
informação, causando assim uma gama de injustiça cujo cidadão mal informado nem
se quer sabe que existe uma legislação que trate do fato ocorrido que o levou a ter
um prejuízo, o intuito aqui é descrever o complexo do ato ilícito de forma
compreensível para que qualquer cidadão possa desfrutar de uma leitura confortável
e compreender o tema para que assim se faça valer de seus direitos e deveres. 
3. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Esclarecer de forma transparente para que todos possam entender o máximo
possível do conteúdo, mostrando o quanto é importante a compreensão do assunto
para a sociedade, fornecendo para tanto uma leitura acessível para o público. 
4. FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE
Como sabido o conhecimento nos dias de hoje é de suma importância, sendo
assim, será abordado no projeto, grandes autores que contribuíram para a
compreensão do tema através do tempo, desde os tempos antigos onde reinava uma
lei que nos tempos de hoje poderia ser considerada uma afronta aos princípios
fundamentais do ser humano.
5. REVISÃO DA LITERATURA OU QUADRO TEÓRICO
Diniz (2012, p. 598) ensina:
O Ato ilícito é praticado em desacordo com a ordem jurídica, violando
direito subjetivo individual. Causa dano a outrem, criando o dever de
reparar tal prejuízo seja ele moral ou patrimonial. Logo, produz efeito
jurídico, só que este não é desejado pelo agente, mas imposto pela
lei.
Tartuce (2011, p. 396)
Ato ilícito é o ato praticado em desacordo com a ordem jurídica,
violando direitos e causando prejuízos a outrem. Diante de sua
ocorrência, a norma jurídica cria o dever de reparar o dano, o que
justifica o fato de ser ato ilícito fonte do direito obrigacional. O ato
ilícito é considerado como fato jurídico em sentindo amplo, uma vez
que produz efeito jurídico que não são desejados pelo agente, ma
somente aqueles impostos pela lei.
6. METODOLOGIA DA PESQUISA
O método escolhido para chegar a tal objetivo será o de pesquisas
bibliográficas de renomados autores que abordaram o assunto, pesquisas na internet
e artigos científicos, fazendo uma análise detalhada e minuciosa de fácil
interpretação, citando exemplos de casos ocorridos para se chegar ao propósito do
projeto de pesquisa. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim o estudo ora apresentado busca especificar o conteúdo citado,
tentando assim facilitar a compreensão do mesmo, visto que, o entendimento do
tema é de extrema importância para interpretação de inúmeros assuntos abordados
pelo atual Código Civil de 2002.
Cabe destacar também a evolução histórica do ato ilícito, pois, só se
conhecendo a história de qualquer que seja a matéria abordada é que chegamos ao
mais próximo do que chamamos de conhecimento.
Referências 
 BEVILÁQUA, Clóvis. Código civil dos Estados Unidos do Brasil comentado. Vol. 1. 5ª
ed. São Paulo: Livraria Francisco Alves, 1936. 
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. v. 1. 20ª ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2004 
 DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. Editora 
Saraiva. 5. Edição, São Paulo, SP, 1995 
Responsabilidade Civil X Responsabilidade Penal.
Disponível em: 
http:// www.angelaaleixo.jusbrasil.com.br/artigos/184001691/responsabilidade-civil-x-
responsabilidade-penal. Acesso em 11 de novembro de 2015.

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