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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
FERNANDA LOPES DA SILVA MOREIRA
POLO SÃO PEDRO – JUIZ DE FORA – MG 2024
FERNANDA LOPES DA SILVA MOREIRA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Relatório apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado em Radiologia.
POLO SÃO PEDRO – JUIZ DE FORA – MG 2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	7
PRINCIPAIS EXAMES REALIZADOS	8
PRINCIPAIS FATOS VIVENCIADOS NO ESTÁGIO	16
AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DAS ATIVIDADES REALIZADAS	17
CONCLUSÃO	18
REFERÊNCIAS DE PESQUISA	18
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA	19
ANEXO 1 - TERMO DE CIÊNCIA DE ESTÁGIO	19
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO (TCE)	20
ANEXO 2 - FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO	28
ANEXO 3 - FICHAS DE ACOMPANHAMENTO – MENSAL	29
ANEXO 4 - DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO	32
ANEXO 5 – ATESTADO MÉDICO	33
ANEXO 6 – EXAME MÉDICO – HEMOGRAMA COMPLETO	34
ANEXO 7 – EXAME MÉDICO – BETA HCG	35
ANEXO 8 – ESQUEMA VACINAL	36
1. INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado em Radiologia, item obrigatório para integralização da carga horária do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, da Universidade Estácio de Sá, foi realizado pela aluna Fernanda Lopes da Silva Moreira, estudante do 6° período, com número de matrícula 202107265809, portador(a) da RG nº MG-
21.457.526 e inscrito(a) no CPF nº 701.485.406-27, sendo supervisionada pela profissional Paola Silva Pereira.
As atividades de campo foram realizadas nas dependências físicas da empresa Cindi-Centro de Investigacoes Diagnosticas Ltda. A unidade onde foi realizado o estágio fica localizada na Rua Rei Alberto, 183 - Conjunto: 101, Centro - Juiz de Fora/MG, 36016-300. Com início em 22/03/2024 e término em 07/06/2024, as atividades de campo foram realizadas em sistema de rodízio, realizado de segunda- feira a quinta-feira, com entrada às 12:00 e saída às 17:00 e sexta-feira com entrada às 12:00 e saída às 16:00, totalizando 254 horas.
A proposta inicial foi desenvolver habilidades e competências nas áreas de raios- x, mamografia e densitometria utilizando os equipamentos: RX: GE Silhouette HF, mamógrago: GE Senographe 800T, ambos com revelação CR Konica Minolta Regius 190, e densitômetro ósseo: GE Lunar DPX – enCORE 2011 software, seguindo rotinas pré-estabelecidas, realizando pós-processamento de exames, aplicando os conhecimentos adquiridos nas aulas e priorizando o cuidado e segurança do paciente.
2. PRINCIPAIS EXAMES REALIZADOS
2.1. Radiografia rotina de tórax (PA e perfil)
Definição do exame: A radiografia de tórax é indicada para avaliação da caixa torácica, pulmões e coração.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos metálicos próximo a área de estudo, como: colares, sutiã e blusas com fecho ou botão, para evitar artefatos na imagem. Devemos nos atentar ao porte físico do paciente para que os lados da estrutura do tórax não sejam cortados, posicionando a placa de acordo com a largura e comprimento (horizontal ou vertical).
Descrição detalhada do exame: Na incidência PA o paciente é posicionado em ortostática de frente e no centro da estativa, com as mãos na cintura e ombros rodados para frente, para permitir que as escápulas se movam lateralmente, “saindo da frente” dos campos pulmonares. Na exposição é pedido para que o paciente respire fundo e segure para expandir as costelas e evitar o borramento da imagem. São visualizados clavículas, vértebras torácicas, ápice do pulmão, base do tórax, seios ou ângulos costofrênicos, área cardíaca, seios ou ângulos cardiofrênicos, hilos pulmonares, arcos costais e o diafragma. O RC é direcionado para a T7 perpendicular horizontal, DFF: 1,80m, com bucky.
Na incidência perfil o paciente é posicionado em ortostática de lado, com o lado esquerdo encostado no centro da estativa e com ambos os braços elevados acima da cabeça. Na exposição é pedido para que o paciente respire fundo e segure para expandir as costelas e evitar o borramento da imagem. São visualizados escápula, traquéia, vértebras torácicas, ângulos costofrênicos posteriores, diafragma, coração, esterno e ápice pulmonares. O RC é direcionado para a T7 perpendicular horizontal, DFF: 1,80m, com bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com tosse, dificuldade para respirar ou dores no peito, também pode ser realizada para episódios de trauma, para análise pré-operatória e pós-operatória. É possível observar certas patologias como: pneumonias, derrame pleural, atelectasia, tuberculose, DPOC, câncer de pulmão, problemas cardíacos e fraturas na região torácica.
2.2. Radiografia rotina de seios da face (Caldwell e Waters)
Definição do exame: A radiografia de seios da face é indicada para avaliação dos seios paranasais.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos próximo a área de estudo, como: brincos, cordões ou máscara, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: Na incidência Caldwell o paciente é posicionado em ortostática de frente para a estativa, encostando a ponta do nariz do paciente no centro dela, certificando que não haja rotação na cabeça. São visualizados os seios frontais, seios maxilares, septo nasal, crista petrosa e crista galli. O RC é direcionado no occipital saindo em direção a glabela, perpendicular na LIOM, DFF: 1,00m, com bucky.
Na incidência Waters o paciente é posicionado em ortostática de frente para a estativa, encostando a ponta do queixo do paciente no centro dela, até que a LMM esteja perpendicular ao filme, certificando que não haja rotação na cabeça. São visualizados os seios frontais, seios maxilares, seios esfenoidais, septo nasal e crista petrosa. O RC é direcionado no parietal saindo na direção do acântion, perpendicular na LMM, DFF: 1,00m, com bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com dores na parte frontal da cabeça, sintomas de sinusite, rinite, sendo possível observar obstruções, infecções, hemorragias.
2.3. Radiografia de mãos e punhos para idade óssea
Definição do exame: A radiografia de mão é indicada para avaliação dos ossos, tendões, ligamentos e a musculatura da estrutura, também podemos utilizá-la para avaliação da idade óssea.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos metálicos próximo a área de estudo, como: anéis e pulseiras ou relógios, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: O paciente é posicionado sentado na extremidade da mesa, com a mão pronada (região palmar para baixo) apoiada no cassete, com as
falanges separadas para evitar sobreposição. São visualizadas as falanges distais, mediais, proximais, metacarpos, punho e aproximadamente 2,5 cm do antebraço.
O RC é direcionado para a 3a articulação metacarpofalangiana perpendicular vertical, DFF: 1,00m, sem bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com dores, fraturas, luxações ou na identificação de corpos estranhos.
2.4. Radiografia rotina de joelho (AP e perfil)
Definição do exame: A radiografia de joelho é indicada para avaliação dos ossos e articulação da estrutura.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos metálicos próximo a área de estudo, como: calças com zíper ou chaves em bolsos de bermudas, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: Na incidência AP o paciente é posicionado em decúbito dorsal sobre a mesa colocando a articulação do joelho com a parte posterior sobre o cassete, realizando uma pequena rotação interna com o pé para dissociar a fíbula. São visualizadas as porções distais do fêmur e proximal da tíbia e da fíbula e o espaço articular femorotibial. O RC é direcionado na patela perpendicular vertical, DFF: 1,00m, sem bucky.
Na incidência perfil o paciente é posicionado em decúbito lateral sobre a mesa colocando a articulação do joelho lateralmente sobre o cassete, o joelho deve ficar fletido aproximadamente a 30o. São visualizadas em perfil as porções distais do fêmur e proximal datíbia e da fíbula e a articulação femoropatelar. O RC é direcionado 2,5 cm distal do epicôndilo medial perpendicular vertical, DFF: 1,00m, sem bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com dores, fraturas, luxações ou instabilidades na estrutura.
2.5. Radiografia rotina de articulação coxofemoral (AP e perfil)
Definição do exame: A radiografia de articulação coxofemoral é indicada para estudo de fraturas, luxações, artroses, artrites e análises do pós-operatório da região.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos próximo a área de estudo, como: calça ou short com zíper, ou com algum metal próximo da estrutura, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: Na incidência AP o paciente é posicionado em decúbito dorsal com a perna estendida e o pé com rotação medial (interna), se possível. São visualizadas lateral do acetábulo, cabeça do fêmur, colo e trocânter maior. O RC é direcionado perpendicular vertical no centro da articulação em estudo, DFF: 1,00m, com bucky.
Na incidência perfil o paciente é posicionado em decúbito lateral com a articulação a ser radiografada no centro da mesa formando um 4, apoiar a face lateral da coxa e da perna, manter o joelho fletido aproximadamente a 30°, deixando a outra perna estendida. São visualizadas lateral do acetábulo, colo e área dos trocânteres. O RC é direcionado perpendicular vertical no centro da articulação em estudo, DFF: 1,00m, com bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com dores, fraturas, luxações ou lesões em sua articulação.
2.6. Radiografia rotina de pé (AP e oblíqua)
Definição do exame: A radiografia de pé é indicada para avaliação dos ossos da estrutura.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos próximo a área de estudo, como: sapato e tornozeleiras, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: Na incidência AP o paciente é posicionado sentado sobre a mesa colocando a região plantar do pé sobre o cassete. São visualizados falanges, metatarsos e ossos do tarso. O RC é direcionado na base do 3o metatarso angulado a 10o em direção ao tornozelo, DFF: 1,00m, sem bucky.
Na incidência oblíqua o paciente é posicionado sentado sobre a mesa colocando a região plantar do pé inclinada lateralmente e internamente, de modo que ela fique a 45o em relação ao plano do cassete. O RC é direcionado na base do 3o metatarso perpendicular vertical, DFF: 1,00m, sem bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com dores, fraturas, luxações, malformações, ou lesões em sua articulação.
2.7. Radiografia rotina de ombro (AP neutro e perfil Y escapular)
Definição do exame: A radiografia de ombro é indicada para avaliação dos ossos e articulação da estrutura.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos metálicos próximo a área de estudo, como: sutiã ou blusas com algum metal, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: Na incidência AP o paciente é posicionado em ortostática de costas para a estativa com o ombro encostado no centro dela, com o membro superior entendido ao longo do corpo e a palma da mão virada para a coxa. São visualizados a clavícula, escápula, acrômio, glenóide e a parte proximal do úmero. O RC é direcionado na articulação da glenóide perpendicular horizontal, DFF: 1,00m, com bucky.
Na incidência perfil o paciente é posicionado em ortostática de frente para a estativa com o ombro encostado no centro dela em uma oblíqua de 45o, com o braço ligeiramente abduzido, mantendo a escápula perpendicular ao filme. São visualizados escápula em perfil, possíveis luxações ou fratura do úmero. O RC é direcionado no meio da articulação da escápula perpendicular horizontal, DFF: 1,00m, com bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com dores, fraturas, luxações, tendinite ou artrose na estrutura.
2.8. Radiografia rotina de coluna lombar (AP e perfil)
Definição do exame: A radiografia de coluna lombar é indicada para avaliação dos ossos e articulação da estrutura.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos metálicos próximo a área de estudo, como: sutiã, blusas com algum metal e calça com zíper, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: Na incidência AP o paciente é posicionado em ortostática com a parte posterior da estrutura encostada na estativa, alinhando o plano médio sagital com a linha central da mesma, é pedido que na hora da exposição o paciente solte todo o ar e prenda a respiração. São visualizadas vértebras (corpos, processos espinhosos e processos transversos), espaços articulares de L1 a L5 e vértebras adjacentes T12 (acima) e S1 (abaixo). O RC é direcionado 3 cm acima da crista ilíaca perpendicular horizontal, DFF: 1,00m, com bucky.
Na incidência perfil o paciente é posicionado em ortostática de lado, com o lado esquerdo encostado no centro da estativa e com ambos os braços elevados anteriormente, alinhando a lombar com a linha central da estativa, é pedido que na hora da exposição o paciente solte todo o ar e prenda a respiração. São visualizadas vértebras (corpos, processos espinhosos e processos transversos), espaços articulares de L1 a L5 e vértebras adjacentes T12 (acima) e S1 (abaixo) em perfil. O RC é direcionado na altura da L3 perpendicular horizontal, DFF: 1,00m, com bucky.
Indicação clínica: Quando o paciente se encontra com dores, fraturas, luxações, achatamento de discos, bicos de papagaio, hérnias ou avaliação de metástases na estrutura.
2.9. Rotina densitometria óssea (coluna lombar AP e fêmur proximal)
Definição do exame: A radiografia densitometria óssea é indicada para estimativa de massa óssea e previsão de fraturas factíveis.
Anamnese: O paciente é orientado a retirar objetos metálicos próximo a área de estudo, como: sutiã, blusas com algum metal e calça ou short com zíper, para evitar artefatos na imagem e erro na medição.
Descrição detalhada do exame: No posicionamento de coluna lombar em AP o paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa de exame, com a parte inferior das pernas apoiadas sobre o suporte posicionador do equipamento para reduzir a lordose
natural e permitir o alinhamento. O laser é centralizado 2 dedos abaixo do umbigo. São visualizadas as vértebras de L1 a L5, e aproximadamente 2cm da crista ilíaca.
No posicionamento de fêmur proximal o paciente deve estar descalço em decúbito dorsal na mesa de exame com os membros inferiores estendidos e com os pés fixado ao suporte, garantindo a rotação interna. O laser é centralizado aproximadamente no meio da coxa lateralmente. São visualizadas toda a cabeça do fêmur, o trocânter maior e trocânter menor.
Indicação clínica: Permite diagnosticar patologias associadas à perda de massa óssea, como a osteopenia e osteoporose.
Obs: Antes de iniciar os exames são realizadas a medição da altura e peso do paciente, também é feita uma anamnese caso haja alguma cirurgia (pino ou prótese) nas áreas de estudo, para assim seguir com os protocolos adequados.
2.10. Rotina mamografia bilateral (craniocaudal e médio-lateral oblíqua)
Definição do exame: A mamografia é indicada para rastreio de CA de mama, possibilitando visualizar linfonodos, calcificações, cistos e nódulos.
Anamnese: A paciente é orientada a retirar blusa, sutiã e objetos metálicos próximo a área de estudo, como: colares e brincos, para evitar artefatos na imagem.
Descrição detalhada do exame: No posicionamento craniocaudal a paciente deve manter a face rodada para o lado contralateral da mama em estudo, com os braços e ombros relaxados e fora da área de exposição. A mama será suspendida e centralizada no receptor, perpendicular à porção anterior da parede torácica formando um ângulo de 90°, sendo tracionada para frente e acomodada com a papila mamária paralela ao anteparo. A extremidade do receptor deve estar encostada nas costelas na porção inferior da prega mamária. A compressão é feita pela bandeja de acrílico na parte superior da mama, empurrando-a contra o receptor respeitando ao máximo a tolerância da paciente. O equipamento é posicionado sem angulação.O raio central incidirá perpendicularmente ao receptor de imagem, adentrando na parte cranial (superior) da mama. Para avaliação do posicionamento, é preciso ter a mama centralizada no receptor com a papila mamária perfilada. É importante a visualização
da gordura retromamária, pois garante que todo o tecido está compreendido na imagem, além da ausência de dobras cutâneas.
No posicionamento médio-lateral oblíqua a paciente deverá estar de frente para o equipamento segurando na alça do aparelho com o braço na extremidade e a axila na quina da bandeja, com o ombro relaxado e rosto distante da área de estudo, o outro braço deve estar ao lado do corpo relaxado. Em alguns casos, a paciente pode auxiliar no posicionamento, afastando a mama oposta. O tubo de radiação é angulado aproximadamente a 40°. A mama estará em contato com o receptor pelo quadrante inferior externo (QIE). Ela será suspensa e tracionada medialmente, garantindo que todo o tecido esteja compreendido sobre o anteparo. A papila mamária deverá estar perfilada ao suporte. A compressão é feita pela bandeja de acrílico na área do quadrante superior interno (QSI) da mama, sendo importante desviar a placa da clavícula da paciente durante a manobra, devendo encaixar no espaço infraclavicular, toda a região deve estar comprimida de forma homogênea e não pode ter nenhuma prega na pele. O raio central será perpendicular ao anteparo, centralizado na mama e incidindo na porção do QSI. Para avaliação do posicionamento, a mama deve estar centralizada na imagem com a papila mamária em perfil. É importante visualizar o músculo peitoral maior cruzando obliquamente a metade superior da mama, e o sulco inframamário deve estar livre. Deve ser demonstrada a presença da gordura retromamária e ausência de dobras cutâneas.
Indicação clínica: Permite diagnosticar patologias associadas à mama, como CA de mama, nódulos e cistos mamários.
3. PRINCIPAIS FATOS VIVENCIADOS NO ESTÁGIO
O local o qual estagiei é uma clínica que atende pacientes com hora marcada ou encaixes, então não vi nada muito diferente da rotina, mas pude compreender melhor as individualidades de cada paciente conforme a idade e biotipo de cada um. Radiografar crianças abaixo de 5 anos é sempre um desafio, pois elas não entendem os procedimentos e a necessidade de um exame preciso para o diagnóstico correto, na maioria das vezes choram ou é necessário a imobilização.
Radiografar idosos ou pessoas com alguma deficiência também é um desafio, como a dificuldade na comunicação devido a aparelhos auditivos e por muitas das vezes serem debilitados, causando dificuldades no posicionamento correto.
Na mamografia pude observar dificuldades no posicionamento dependendo da mama da paciente, quando se é muito grande ou muito pequena. Na densitometria aconteceu um fato de uma paciente ter hipercifose torácica e atrofia nos membros inferiores, tendo dificuldade no posicionamento de coluna e fêmur.
4. AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DAS ATIVIDADES REALIZADAS
No período de estágio foram realizados 466 exames, realizando uma análise comparativa dos exames acima mencionados, foi possível montar o seguinte gráfico:
Tórax Joelho Ombro
Mamografia
Seios da face	Mãos e punhos Articulação coxofemural Pé
Coluna lombar	Densitometria
EXAMES REALIZADOS
7%
20%
34%
3%
2%
3%
4%
6%
15%
6%
5. CONCLUSÃO
O estágio obrigatório foi importante para expandir os conteúdos abordados durante as aulas teóricas e laboratoriais. Sendo assim, na prática do estágio foi possível vivenciar situações com mais precisão, conseguindo compreender melhor os posicionamentos e as técnicas utilizadas, aflorando minha empatia e enxergando os pacientes com suas individualidades, também foi de grande aprendizagem no convívio e no trabalho em equipe, sendo de grande importância para a minha carreira profissional.
6. REFERÊNCIAS DE PESQUISA
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. Tradução da 8ª Edição. São Paulo: Elsevier, 2015.
Leal, R. Radiologia: técnicas básicas de bolso. São Paulo – SP: Editora Escola Ltda, 2021.
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY (IAEA). Dual Energy X ray
absorptiometry for bone mineral density and body composition assessment. Vienna: International Atomic Energy Agency, 2010.
MEIRELLES, Eduardo. Diagnóstico por imagem na osteoporose. Arq. Bras. Endocrinologia Metabol. v. 43, no 06, dez./1999, p. 423-427.
JUNIOR, A. B. Técnicas radiográficas. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2016.
ALMEIDA, O. J.; ALVARES, B. R. Contribuições das incidências mamográficas complementares na investigação do câncer mamário. In: Revista Brasileira de Mastologia, 19(2):69-75, 2009.
SMITH, A. P.; HALL, P. A.; MARCELLO, D. M. Emerging technologies in breast cancer detection. In: Radiol Manage, 26(4):16-24, 2004.
7. DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
7.1 ANEXO 1 - TERMO DE CIÊNCIA DE ESTÁGIO
7.2 TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO (TCE)
7.3 ANEXO 2 - FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
7.4 ANEXO 3 - FICHAS DE ACOMPANHAMENTO – MENSAL
7.5 ANEXO 4 - DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
7.6 ANEXO 5 – ATESTADO MÉDICO
7.7 ANEXO 6 – EXAME MÉDICO – HEMOGRAMA COMPLETO
7.8 ANEXO 7 – EXAME MÉDICO – BETA HCG
7.9 ANEXO 8 – ESQUEMA VACINAL
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