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1 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Revisão 02) 2 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Direitos de 1ª Geração São os direitos Civis e Políticos, e compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais . (liberdade, propriedade, vida, segurança). São direitos do indivíduo perante o Estado. São limites impostos à atuação do Estado, resguardando direitos considerados indispensáveis a cada pessoa humana. Significa uma prestação negativa, um não fazer do Estado, em prol do cidadão. Direitos de 2ª Geração Correspondem aos Direitos Sociais, que são direitos de conteúdo econômico e cultural que visam melhorar as condições de vida e de trabalho da população. Significa uma prestação positiva, reais ou concretas. Um fazer do Estado em prol dos menos favorecidos pela ordem social e econômica. Esses direitos nasceram em razão de lutas de uma nova classe social, os trabalhadores. Direitos de 3ª Geração Corresponde aos direitos Difusos e Coletivos, são os direitos de solidariedade e fraternidade, considerados transindividuais, os direitos de pessoas coletivamente consideradas. São direitos coletivos, como a proteção ao meio ambiente, à qualidade de vida saudável, ao progresso, à paz, à autodeterminação dos povos e a defesa do consumidor, da infância e da juventude. MS 22.164, 17/11/95. “Enquanto os direitos de primeira geração (direitos civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da liberdade e os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) — que se identifica com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da igualdade, os direitos de terceira geração, que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais, consagram o princípio da solidariedade e constituem um momento importante no processo de desenvolvimento, expansão e reconhecimento dos direitos humanos, caracterizados, enquanto valores fundamentais indisponíveis, nota de uma essencial inexauribilidade”. 3 _C_As pessoas jurídicas são beneficiárias dos direitos e garantias individuais, desde que tais direitos sejam compatíveis com sua natureza. Súmula: 227 (STJ) A Pessoa jurídica pode sofrer dano moral. (Honra OBJETIVA) Legalidade Ampla → Art. 5º, II; → Cidadãos; → “É permitido fazer tudo o que a lei autoriza”; → Negativa á lei. Princípio da Legalidade Legalidade Restrita → Art. 37, caput; → Administração; → “Só age quando a lei permite, determina ou autoriza”; → Positiva à lei. ≠ Legalidade Abrangência MAIOR que a 1. ; 1. Atinge pontos específicos do texto constitucional; “Atinge toda a conduta humana” 2. Lei em sentido formal; 2. 3. Ato exclusivo do Poder Legislativo. 4 TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de . INTERNAÇÃO COLETIVA (Obs.: Somente essa!) É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso (das Comunicações telefônicas), por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação Criminal ou Instrução Processual Penal; XVIII - A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas Independem de autorização, sendo VEDADA a interferência estatal em seu funcionamento; XIX - As Associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial. Não pode fazer a quebra do sigilo das comunicações telefônicas para instrução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e nem Processos Civis Exige-se o Trânsito em julgado! 5 Racismo; Imprescritível Ação de grupos armados, civis e militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Crime INAFIANÇÁVEL e Pratica da tortura; Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; Insuscetíveis de Graça ou Anistia Terrorismo; Crimes hediondos. Insuscetíveis de ou : É o perdão, a clemência a indulgência vinda do Graça Anistia . Poder Executivo A lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; Norma de eficácia LIMITADA São PRESCRITÍVEIS! É um Decreto do . É iniciativa de uma lei. 6 1. A plenitude de defesa; 2. O sigilo das votações; É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 3. A soberania dos veredictos; 4. A competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; → Homicídio → Infanticídio Crimes Dolosos contra a vida → Auxílio, induzimento e instigação ao suicídio. → Aborto. Bizu! Digamos que uma pessoa praticou latrocínio (roubo seguido de morte). Crime doloso. Vai pra júri? R: NÃO! Porque não é um crime contra vida. É um crime contra um patrimônio. A pessoa cometeu um estupro seguido de morte. Vai pra júri? R: NÃO! Porque estrupo seguido de morte é um crime contra a dignidade sexual. STF - Súmula 721 A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual. (Obs.: Se for Federal vai permanecer a prerrogativa de foro. Ex.: Deputados e Senadores julgados perante o STF) STF - Súmula 603 A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal do júri. Importante! O julgamento dos crimes dolosos contra a vida é de competência do tribunal do júri, mas a CF não impede que outros crimes sejam igualmente julgados por esse órgão. Como assim?! 7 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação IMEDIATA. Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Os tratados e convenções internacionais sobre Direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 02 turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às Emendas constitucionais. Importante!!! → Não é igual a Emenda Constitucional. A equivalência está justamente na forma da deliberação parlamentar, quando ela está passando pelo Congresso. Os Tratados Internacionais sobre direitos humanos é feito por Decreto Legislativo. E os Tratados Internacionais que não tratam de direitos humanos??? R: Serão aprovados por Decreto legislativo e a deliberação é equivalente a uma Lei Ordinária. § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. O brasileiro nato pode ser entregue nos termos deste decreto legislativo? R: Sim Decreto Legislativo 112/02
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