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Gestão e Normalização5

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Gestão e Normalização
Profº. Lúcio Paulo da Silva
CRA-PB 4537
Teoria do comportamento
A Teoria do Comportamento da Administração, também conhecida como Teoria Behaviorista da Administração (comportamento ou conduta), trouxe um novo aspecto e novo significado à teoria administrativa.
Aborda o importante caráter da ciência do comportamento, rejeitando imposições de normas, presentes nas teorias anteriores.
Assume uma posição de exposição e definição, ainda que centrada no indivíduo, em quanto a ponderação do contexto organizacional.
O movimento Behaviorista teve sua origem em uma dissensão das escolas das relações humanas, que recusava o ponto de vista de que a satisfação do trabalhador por si só gerava eficiência no trabalho.
Após a conclusão de que os funcionários de uma organização nem sempre seguem comportamentos lógicos a partir exclusivamente de motivação, houve a necessidade de se construir uma nova teoria administrativa capaz de sustentar a valorização do trabalho e do trabalhador em qualquer organização que se baseasse na colaboração mútua, buscando uma novo padrão de teoria e pesquisas administrativas.
Por ser uma teoria interdisciplinar, a teoria do comportamento teve grande colaboração não somente das ciências comportamentais, mas também de outras vertentes científicas, como a sociologia, a filosofia, a psicologia, antropologia, entre outras, e pela assimilação de seus conceitos, foi capaz de efetuar uma análise sobre o que move as pessoas a tomarem determinadas atitudes ou assumirem determinados comportamentos especificando circunstâncias muito particulares no trabalho.
Com o intuito de elucidar o elemento comportamental das organizações, escola Behaviorista fundamentou-se na análise da relação do indivíduo com o ambiente de trabalho.
Estuda o comportamento das pessoas e o grau de motivação.
Fica assim, forçoso ao administrador considerar as necessidades e os desejos humanos para compreender seu comportamento no ambiente profissional, bem como a motivação como ferramenta para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e, como conseqüência, seu melhor desempenho profissional.
Necessidades de Maslow
Abraham Maslow (1908 – 1970), psicólogo norte americano, prestou uma importante contribuição a teoria do comportamento ao oferecer um preceito no qual as necessidades do indivíduo são classificadas em níveis de importância.
De acordo com ela, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis de relevância e influência. 
Essa classificação é concebida na forma de uma pirâmide, comumente conhecida como a “Pirâmide de Maslow”.
Na base dessa pirâmide encontram-se as necessidades fisiológicas, que constituem os imperativos mais primários do ser humanos, como a alimentação, o sono, a moradia, o sexo, a vestimenta e etc.
O segundo nível, logo após a base, é constituído por premissa de estabilidade e segurança, continua busca por proteção; representa a aversão a ameaças e perigos.
Em seguida, está o nível que, relativamente saciados os anteriores, é composto pelos imperativos sociais. 
Trata-se da busca por amizade, aceitação e participação em grupos sociais, afeição, carinho e amor.
Logo após, verifica-se uma premente necessidade de auto-estima, a preocupação com a avaliação dos outros e a auto-avaliação, a busca por consideração e aprovação e a busca por respeito e prestígio.
No topo da pirâmide de Maslow está o nível mas elevado das aspirações humanas. 
É o anseio de cada individuo em alcançar todo seu potencial, desenvolvendo-se e buscando uma realização plena.
A Teoria Comportamental também apresenta uma gama de estilos de gestão que se apresentam ao administrador.
O que determina a organização da empresa são esses estilos de administrar, pois as organizações se condicionam a determinas maneiras influenciando sua cultura. 
Porém, opção por administrar segundo determinada linha depende das crenças que os gestores possuem, do que eles consideram com relação ao comportamento dentro das organizações.
Suas acepções e valores definem a forma de conduzir os grupos, a maneira de dirigir as pessoas, e também, as premissas para a divisão do trabalho, além do planejamento e, em fim, a própria organização da empresa.
Por fim, conclui-se que o comportamento nas organizações reflete os procedimentos das organizações, e a reciprocidade entre os indivíduos e a empresa, seus grupos sociais e as relações entre eles são de suma importância para o estudo da administração.

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