Logo Passei Direto
Buscar

Segurança do Paciente (aulas teóricas e esquematizadas)

User badge image
Oliveira Cruz

em

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

www.romulopassos.com.br 1
PROFESSORA RENATA ROCHA
Segurança do Paciente
RDCs 63/11 e 36/13 + PNSP
Aulas teóricas e esquematizadas
Terça-feira, às 20h
RDC nº 63/2011
Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde – DEFINIÇÕES
Garantia da 
qualidade
Totalidade das ações sistemáticas para garantir que os serviços prestados
estejam dentro dos padrões de qualidade.
Gerenciamento de 
tecnologias
Procedimentos de gestão.
Objetiva garantir a rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade,
segurança e, em alguns casos, o desempenho das tecnologias de saúde.
Abrange cada etapa do gerenciamento, desde o planejamento e entrada das
tecnologias no estabelecimento de saúde até seu descarte, visando à
proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública e do meio
ambiente e a segurança do paciente.
www.romulopassos.com.br 2
Humanização da 
atenção e gestão 
da saúde 
Valorização da dimensão subjetiva e social, em todas as práticas de atenção
e de gestão da saúde.
Compromisso com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito às
questões de gênero, etnia, raça, orientação sexual e às populações
específicas.
Garantia de acesso dos usuários às informações sobre saúde, inclusive sobre
os profissionais que cuidam de sua saúde.
Respeito ao direito a acompanhamento de pessoas de sua rede social (de
livre escolha).
Valorização do trabalho e dos trabalhadores.
Licença atualizada
Documento emitido pelo órgão sanitário competente dos Estados, Distrito
Federal ou dos Municípios.
Permissão para o funcionamento dos estabelecimentos que exerçam
atividades sob regime de vigilância sanitária.
Plano de 
gerenciamento de 
resíduos de 
serviços de saúde 
(PGRSS)
Documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos
resíduos sólidos.
Contempla os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento,
coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final.
Abrange ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
Política de 
qualidade
Intenções e diretrizes globais relativas à qualidade.
Formalmente expressa e autorizada pela direção do serviço de saúde.
Profissional 
legalmente 
habilitado
Profissional com formação superior ou técnica com suas competências
atribuídas por lei.
Prontuário do 
paciente
Documento único.
Conjunto de informações, sinais e imagens registrados, gerados a partir de
fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência
a ele prestada.
Caráter legal, sigiloso e científico.
Possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional.
Permite a continuidade da assistência prestada ao indivíduo.
Relatório de 
transferência
Documento que deve acompanhar o paciente em caso de remoção para
outro serviço.
Contem minimamente dados de identificação, resumo clínico com dados que
justifiquem a transferência e descrição ou cópia de laudos de exames
realizados, quando existentes.
www.romulopassos.com.br 3
Responsável 
técnico – RT
Profissional de nível superior legalmente habilitado.
Assume perante a vigilância sanitária a responsabilidade técnica pelo serviço
de saúde.
Segurança do 
paciente
Conjunto de ações voltadas à proteção do paciente contra riscos, eventos
adversos e danos desnecessários, durante a atenção prestada nos serviços
de saúde.
Serviço de saúde
Estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência à população:
prevenção de doenças; tratamento; recuperação; e reabilitação.
www.romulopassos.com.br 4
As Boas Práticas de Funcionamento (BPF) determinam que
os serviços de saúde devem ser capazes de ofertar serviços dentro dos padrões de qualidade,
atendendo aos requisitos legais e regulamentares.
os serviços de saúde devem fornecer todos os recursos necessários, incluindo:
a) quadro de pessoal qualificado, devidamente treinado e identificado;
b) ambientes identificados;
c) equipamentos, materiais e suporte logístico; e
d) procedimentos e instruções aprovados e vigentes.
as reclamações sobre os serviços oferecidos devem ser examinadas, registradas;
as causas dos desvios da qualidade, investigadas e documentadas; e
serviços com desvio da qualidade devem adotar providências para prevenir reincidências.
Segurança do Paciente
 Identificação do paciente.
 Higienização das mãos.
 Prevenção e controle de eventos adversos.
 Segurança cirúrgica.
 Administração segura de medicamentos, sangue e hemocomponentes.
 Prevenção de quedas dos pacientes.
 Prevenção de úlceras por pressão.
 Participação do paciente na assistência prestada.
O serviço de saúde deve estabelecer estratégias e ações voltadas para Segurança do Paciente, tais
como:
www.romulopassos.com.br 5
Condições Organizacionais 
Regimento 
interno
Deve possuir regimento interno ou documento equivalente.
Define as atividades técnicas, administrativas e assistenciais.
Indica responsabilidades e competências.
Licença de 
funcionamento
Licença sanitária atualizada e afixada em local visível.
Administração Pública: dispensa licença => mas deve atender às exigências
técnicas e legais.
Serviços 
terceirizados
Devem ter contrato formalizado.
Devem estar regularizados na autoridade sanitária (quando couber).
Licença de funcionamento deve informar habilitação para atender serviços de
saúde (quando couber).
Cumprimento de 
normas
Cumprir padrões sanitários da RDC e outras legislações aplicáveis.
Cadastro no CNES
Serviço deve estar inscrito e atualizado no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES).
Responsável 
técnico (RT)
Serviço deve ter um RT e um substituto.
Alterações devem ser comunicadas ao órgão sanitário.
Responsáveis por 
unidades 
funcionais
Cada unidade funcional com profissional responsável.
Responsável 
operacional
Profissional legalmente habilitado responsável pelas operações diárias.
Pode ser o RT ou um técnico designado.
Gestão dos 
processos
Direção e RT são responsáveis por planejar, implantar e garantir a qualidade
dos processos.
Continuidade da 
atenção
Garantir mecanismos para remoção de paciente ou exames externos.
Relatório de transferência obrigatório.
Comissões e 
comitês
Implantação obrigatória de Comissões, Comitês e Programas exigidos por lei.
Controle de 
acesso e 
identificação
Controlar o acesso de: trabalhadores; pacientes; acompanhantes; e
visitantes.
www.romulopassos.com.br 6
Documentação e 
registros 
obrigatórios
Disponibilizar documentos e registros como:
 projeto básico de arquitetura (PBA) 
aprovado;
 controle de saúde ocupacional;
 educação permanente;
 comissões, comitês e programas;
 contratos de serviços terceirizados;
 controle de qualidade da água;
 manutenção da edificação e dos 
equipamentos;
 controle de vetores e pragas;
 PGRSS (plano de gerenciamento de 
resíduos);
 registros de nascimentos, óbitos, admissões 
e altas;
 eventos adversos e queixas técnicas;
 relatórios de controle de infecção;
 doenças de notificação compulsória;
 indicadores previstos em legislação;
 normas, rotinas e procedimentos internos;
 demais documentos exigidos por legislação 
local.
Prontuário do Paciente
Registro Responsável => profissionais que prestam o atendimento.
Guarda
Responsabilidade => serviço de saúde.
Confidencialidade e integridade asseguradas.
Local seguro, boa conservação, organização, acesso garantido.
Conteúdo Dados de identificação + todos os procedimentos realizados.
Preenchimento
Legível.
Realizado por todos os profissionais envolvidos.
Assinatura e carimbo (em prontuários físicos).
Acesso
Dados pertencem ao paciente (Art. 28).
Disponível ao: paciente; autoridade sanitária (quando necessário);
representantes legais.
www.romulopassos.com.br 7
Gestão de Pessoal
Abrangência
Profissionais de todos os níveis de escolaridade (próprios ou
terceirizados).
Dimensionamento Equipe multiprofissional compatível com o perfil de demanda.
Qualificação
Registros da formação e qualificação dos profissionais;
Documentação dos registros em conselhos de classe (quando aplicável).
Capacitação Iniciale Permanente Conteúdo das Capacitações
 Antes do início das atividades.
 Forma contínua.
 Registro da capacitação:
- Data, horário, carga horária.
- Conteúdo ministrado.
- Nome e formação do instrutor.
- Trabalhadores envolvidos.
 Riscos potenciais à saúde.
 Medidas de controle e prevenção.
 Normas e higiene.
 Uso de EPC, EPI e vestimentas.
 Prevenção de acidentes e incidentes.
 Condutas em caso de acidentes.
 Temas específicos conforme atividade.
Gestão de Infraestrutura
Projeto 
arquitetônico
Projeto básico atualizado e aprovado pela vigilância sanitária e órgãos 
competentes.
Instalações 
prediais
Água, esgoto, energia, gases, climatização, incêndio, comunicação etc.
Devem atender códigos de obras locais e normas técnicas específicas.
Conservação dos 
ambientes
Ambientes internos e externos:
- conservados
- seguros
- organizados
- limpos e confortáveis
Gerenciamento de 
riscos
Ações para minimizar acidentes inerentes às atividades desenvolvidas.
www.romulopassos.com.br 8
Iluminação e 
ventilação
Compatíveis com o tipo de atividade realizada.
Qualidade da 
água
Garantida pelo serviço.
- Limpeza dos reservatórios a cada 6 meses
- Registro da capacidade e da limpeza dos reservatórios. 
Continuidade do 
fornecimento 
(água)
Garantia de fornecimento com água como insumo crítico.
Continuidade do 
fornecimento 
(energia)
Garantia de energia elétrica por sistemas de emergência nos locais críticos.
Manutenção das 
instalações
Preventiva e corretiva, própria ou terceirizada.
Proteção à Saúde do Trabalhador
Imunização 
Garantir orientação sobre vacinas: tétano; hepatite B; difteria; e outros 
agentes biológicos relevantes.
Saúde 
ocupacional 
Avaliações periódicas + manutenção de registros.
Agravos e lesões
Avaliação médica obrigatória antes de iniciar atividades:
Agravos agudos à saúde
Lesões nos membros superiores
Vestimentas para 
o trabalho
Compatíveis com o risco e confortáveis.
Pode ser do trabalhador ou fornecida pelo serviço.
Obrigatoriamente fornecida e processada pelo serviço nos locais:
a) Centros cirúrgicos. c) Unidades de isolamento.
b) Centros obstétricos. d) CME.
www.romulopassos.com.br 9
Prevenção de 
acidentes
Garantir:
- EPIs em número suficiente.
- Uso compatível com a atividade.
- Proibido sair do local de trabalho com EPI.
Registro de 
acidentes
Manter registro das comunicações de acidentes de trabalho.
CIPA Obrigatória se houver mais de 20 trabalhadores.
Informação e 
treinamento
Disponibilizar a todos os trabalhadores:
- Normas de segurança (biológica, química, física, ocupacional, ambiental).
- Instruções sobre uso de EPI.
- Procedimentos para incêndios e acidentes.
- Orientações para manuseio e transporte de produtos contaminados. 
Gestão de Tecnologias e Processos
Normas, 
procedimentos e 
rotinas 
Escritas.
Atualizadas. 
Disponíveis em local de fácil acesso à equipe.
Limpeza e higiene 
ambiental
Ambientes limpos.
Livres de resíduos.
Sem odores incompatíveis.
de acordo com o grau de criticidade da área.
Disponibilidade 
de insumos
Equipamentos, materiais, insumos e medicamentos:
- compatíveis com a complexidade do serviço.
- suficientes para a demanda.
www.romulopassos.com.br 10
Gerenciamento de 
tecnologias
Processos que garantam:
- seleção; 
- aquisição; 
- armazenamento; 
- instalação; 
Uso correto de 
equipamentos
Equipamentos e materiais devem ser utilizados apenas para os fins previstos.
Revestimento de 
mobiliários
Colchões, colchonetes e almofadados:
- material lavável e impermeável;
- sem furos, rasgos, sulcos ou reentrâncias.
Desinfecção e 
esterilização
Garantia da qualidade dos processos.
Suporte imediato 
à vida
Atendimento emergencial garantido aos usuários.
Higienização das 
mãos
Disponibilizar insumos, produtos e equipamentos para trabalhadores, 
pacientes, acompanhantes e visitantes.
Assistência 
nutricional e 
alimentação
Garantir qualidade nutricional e segurança dos alimentos.
Notificação de 
doenças 
Informar autoridades competentes sobre suspeitas de doenças de 
notificação compulsória.
Indicadores de 
monitoramento
Calcular e manter registros de indicadores previstos em legislação.
Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas
O controle químico, quando for necessário, deve ser realizado por empresa habilitada e
possuidora de licença sanitária e ambiental e com produtos desinfestantes regularizados pela
Anvisa.
Não é permitido comer ou guardar alimentos nos postos de trabalho destinados à execução de
procedimentos de saúde.
O serviço de saúde deve garantir ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas
urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos.
www.romulopassos.com.br 11
SEGURANÇA DO PACIENTE - DEFINIÇÕES
Boas práticas de 
funcionamento
Garantem serviços com padrões de qualidade adequados.
Cultura da 
segurança 
Conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que
determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança.
Substitui a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e
melhorar a atenção à saúde.
Dano 
Comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito
dele oriundo.
Inclui doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção.
Pode ser físico, social ou psicológico.
RDC Nº 36/2013
Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde.
Abrangência: serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis
ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa.
Não abrange: consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os serviços
móveis e de atenção domiciliar.
www.romulopassos.com.br 12
Incidente
Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano
desnecessário à saúde.
Núcleo de 
segurança do 
paciente (NSP)
Instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a
implementação de ações voltadas à segurança do paciente.
Plano de 
segurança do 
paciente 
Documento que aponta situações de risco e descreve as estratégias e ações
definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco.
Visa a prevenção e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a
transferência, a alta ou o óbito do paciente.
Segurança do 
paciente
Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado
à atenção à saúde.
Serviço de saúde 
Estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à
promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde, qualquer que
seja o seu nível de complexidade, em regime de internação ou não,
incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e unidades
móveis;
Tecnologias em 
saúde
Conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos
utilizados na atenção à saúde.
Processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de saúde.
Evento adverso Incidente que resulta em dano à saúde.
Garantia da 
qualidade
Totalidade das ações sistemáticas para garantir serviços prestados dentro
dos padrões de qualidade.
Gestão de risco 
Aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e
recursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de
riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a
integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional.
www.romulopassos.com.br 13
Para o funcionamento sistemático e contínuo do NSP
Criação do Núcleo de Segurança do Paciente
A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente 
(NSP) e nomear a sua composição.
Os membros terão autoridade, responsabilidade e poder para 
executar as ações do Plano de Segurança do Paciente.
A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, 
gerências, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das 
atribuições do NSP.
No caso de serviçospúblicos ambulatoriais, pode ser constituído um NSP para cada 
serviço de saúde ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão do gestor 
local do SUS.
www.romulopassos.com.br 14
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO NSP
Melhoria contínua 
dos processos de 
cuidado e do uso 
de tecnologias da 
saúde.
Disseminação 
sistemática da 
cultura de 
segurança.
Articulação e a 
integração dos 
processos de 
gestão de risco.
Garantia das boas 
práticas de 
funcionamento do 
serviço de saúde.
COMPETÊNCIAS DO NSP
Promover ações para a gestão de risco.
Desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional.
Promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos processos
e procedimentos realizados e na utilização de equipamentos, medicamentos e insumos.
Propor ações preventivas e corretivas.
Elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o Plano de Segurança do Paciente.
Acompanhar as ações vinculadas ao Plano de Segurança do Paciente.
Implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus
indicadores.
Estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde.
Desenvolver, implantar e acompanhar programas de capacitação em segurança do paciente e
qualidade em serviços de saúde.
Analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do
serviço de saúde.
Compartilhar e divulgar à direção e aos profissionais do serviço de saúde os resultados da análise e
avaliação dos dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de
saúde.
Notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decorrentes da prestação
do serviço de saúde.
Manter sob sua guarda e disponibilizar à autoridade sanitária, quando requisitado, as notificações
de eventos adversos.
Acompanhar os alertas sanitários e outras comunicações de risco divulgadas pelas autoridades
sanitárias.
www.romulopassos.com.br 15
O Plano de Segurança do Paciente deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco para:
 Identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos, de forma
sistemática.
 Integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços de saúde.
 Implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
 Identificação do paciente.
 Higiene das mãos.
 Segurança cirúrgica.
 Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, de sangue e
hemocomponentes.
 Segurança no uso de equipamentos e materiais.
 Manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento for
realizado.
 Prevenção de quedas dos pacientes.
 Prevenção de úlceras por pressão.
 Prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as infecções
relacionadas à assistência à saúde.
 Segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral.
 Comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços de saúde.
 Estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.
 Promoção do ambiente seguro.
O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança do
Paciente - NSP.
A notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º dia útil do
mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela
Anvisa - NOTIVISA .
Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 horas a partir do
ocorrido.
www.romulopassos.com.br 16
Compete à ANVISA, em articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:
I - monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde;
II - divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações realizadas
pelos serviços de saúde;
III - acompanhar, junto às vigilâncias sanitárias distrital, estadual e municipal as investigações
sobre os eventos adversos que evoluíram para óbito.
Programa Nacional de
Segurança do Paciente (PNPS)
www.romulopassos.com.br 17
São objetivos específicos do PNSP (BRASIL, 2013a):
Vejamos as estratégias de implementação do PNSP (BRASIL, 2013a):
www.romulopassos.com.br 18
www.romulopassos.com.br 19
Vamos Relembrar!
RDC 36/2013
Conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o
comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela
oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde.
Cultura da Segurança
Totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços prestados estejam
dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a que se propõem.
Garantia da Qualidade
Aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na
identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos e eventos adversos que
afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem
institucional.
Gestão de Risco
Instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações
voltadas à segurança do paciente;
Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)
Documento que aponta situações de risco e descreve as estratégias e ações definidas pelo
serviço de saúde para a gestão de risco visando à prevenção e à mitigação (a craseado) dos
incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço de
saúde;
Conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utilizados na atenção à
saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de
saúde.
Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde
Tecnologias em Saúde
www.romulopassos.com.br 20
Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP)
O CIPNSP é composto por representantes, titular e suplentes dos seguintes órgãos e entidades
(Portaria do MS nº 529/2013, art. 8º):
cinco do Ministério da Saúde (MS);
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS);
três de Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa com notório saber no tema
Segurança do Paciente;
Órgãos e entidades com apenas 1 representante:
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS);
Conselho Federal de Medicina (CFM);
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN);
Conselho Federal de Odontologia (CFO);
Conselho Federal de Farmácia (CFF);
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS); e
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ);
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Compete ao CIPNSP - Comitê de Implementação do 
Programa Nacional de Segurança do Paciente
I - propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente em diferentes
áreas, tais como:
 infecções relacionadas à assistência à saúde;
 procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia;
 prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e
hemoderivados;
 processos de identificação de pacientes;
 comunicação no ambiente dos serviços de saúde;
 prevenção de quedas;
 úlceras por pressão;
 transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e
 uso seguro de equipamentos e materiais;
www.romulopassos.com.br 21
II - aprovar o Documento de Referência do PNSP;
III - incentivar e difundir inovações técnicas e operacionais que visem à segurança do paciente;
IV - propor e validar projetos de capacitação em Segurança do Paciente;
V - analisar quadrimestralmente os dados do Sistema de Monitoramento incidentes no cuidado de
saúde e propor ações de melhoria;
VI - recomendar estudos e pesquisas relacionados à segurança do paciente;
VII - avaliar periodicamente o desempenho do PNSP; e
VIII elaborar seu regimento interno e submetê-lo à aprovação do Ministro de Estado da Saúde.
A coordenação do CIPNSP será realizada pela ANVISA, que fornecerá, em conjunto com a SAS/MS e
a FIOCRUZ, os apoios técnico e administrativo necessários para o seu funcionamento.Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)
Plano de Segurança do Paciente (PSP)
 Documento que demonstra a relevância da segurança do paciente
 Na organização, por meio da definição de prioridades, na implementação de práticas de
segurança.
 Na gestão de riscos e no redesenho de processos.
 Identificação de estratégias que conectem a liderança e os profissionais da linha de frente do
cuidado às necessidades de formar e de avaliar a cultura de segurança do paciente.
www.romulopassos.com.br 22
10 Passos para a segurança do paciente
Cultura de Segurança - 5 características operacionalizadas pela gestão de segurança da
organização:
1. Todos os trabalhadores (profissionais e gestores) assumem responsabilidade pela própria
segurança e pela segurança de seus colegas, dos pacientes e dos familiares.
2. Prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais.
3. Encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas
relacionados à segurança.
4. A partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional.
5. Proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança.
www.romulopassos.com.br 23
Agora resolva muitas questões, de diversas bancas, para fixar 
o conteúdo. Clique na aba “Questões”, no Curso Completo.

Mais conteúdos dessa disciplina