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TRABALHO DE PARTO

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TRABALHO DE PARTO E 
ASSISTÊNCIA AO PARTO
Marcelo 
Marreira
TRABALHO DE PARTO
É o processo que conduz ao apagamento progressivo e dilatação do colo e à 
descida da apresentação, com a eventual expulsão do feto e seus anexos.
O efetivo nascimento do feto é chamado de parto.
O “motor” é a contração uterina e abdominal. O “objeto” é o feto , que 
tem que atravessar o “trajeto” que é a pelve materna.
Duração do Trabalho de Parto : Pode ser extremamente curto ou de até 
24 horas.
Fatores do parto
pelve materna 
Canal de parto pelo 
qual o feto passará 
contratilidade uterina
Conduz o feto pelo canal de parto
feto
Representado pela 
cabeça fetal
Trajeto Objeto Motor
A boa evolução do trabalho de parto e do parto normal dependem da 
interação adequada entre esses fatores: 
tamanho da pelve, do feto e um motor eficiente
Estudo da pelve materna
estreitos
Estreitos representam a região mais difícil que pode impedir ou dificultar a 
insinuação ou progressão fetal. 
Estreito superior
Estreito médio
Estreito inferior
ginecóide andróide
antropóide
platipelóide
TIPOS DE 
BACIA
Estudo da pelve materna
Trajeto mole
Bulbo 
cavernoso
Transverso
superficial do períneo
Elevador 
do ânus
Esfíncter anal 
Isquio
cavernoso
O Trajeto – Pelve feminina
O Trajeto – Pelve feminina
Impressão ao Toque
Estudo da contratilidade uterina
O útero tem como função 
principal gerar contrações.
A contratilidade uterina durante 
o parto provoca aumento da 
pressão em seu interior, afim de 
dilatar o colo do útero, expulsar 
o feto e placenta e diminui o 
sangramento no puerpério. 
Sensibilidade
Excitabilidade 
Tonicidade 
Elasticidade (distensão e 
retração) 
Contratilidade
Estudo da contratilidade uterina
Função e propriedades da musculatura uterina
Estudo da contratilidade uterina
Tríplice gradiente descendente
Origem: iniciam-se em um dos cornos uterinos localizados 
na inserção das tubas uterinas
Propagação: propagam-se em direção descendente
Coordenação:a maior pressão exercida pela contração se 
dá de maneira homogênea em todo a musculatura uterina
Estudo da contratilidade uterina
Tríplice gradiente descendente
origem
Propagação
Coordenação
Estudo da contratilidade uterina
Funções e características das contrações uterinas
Durante o trabalho de parto
Dilatar o colo
Formar segmento entre o corpo uterino e o colo
Ajudar na descida do feto
Expulsar o feto
Expulsar a placenta
Tono: Menor pressão intra-amniótica entre uma contração e 
outra. Foi mensurado por meio de transdutores localizados no 
interior da fibra uterina. Em repouso é cerca de 8 a 12mmHg. 
(Atualmente a medida e subjetiva/indireta)
Intensidade: Medida do tônus uterino. Maior que 50mmHg 
(forte). Menor que 25mmHg (fraca)
Estudo da contratilidade uterina
Características das contrações uterinas
Freqüência: Quantidade de vezes em que o útero se 
contrai
Duração: A duração total de uma contração chega a 200 
segundos, porém a contração perceptível é no máximo de 
60 a 70 segundos. Podemos perceber pela palpação do 
fundo uterino cerca de 30% da duração de uma contração 
Estudo da contratilidade uterina
Características das contrações uterinas
CONTRAÇÕES UTERINAS
Manutenção da gestação:
contrações de Braxton-Hicks
Dilatação do istmo: ou
apagamento/esvaecimento do
istmo,
Dilatação do colo uterino deve
ser generalizada, ter
intensidade, ter TGD, pelo
menos duas em 10 minutos.
Descida e expulsão fetal.
Descolamento da placenta.
Hemostasia puerperal.
TRABALHO DE PARTOTRABALHO DE PARTO
Diferença entreDiferença entre TrabalhoTrabalho dede PartoParto
CONTRAÇÕESCONTRAÇÕES
VERDADEIRO VERDADEIRO 
TRAB. DE PARTOTRAB. DE PARTO
FALSO TRABALHO FALSO TRABALHO 
DE PARTODE PARTO
OCORRÊNCIAOCORRÊNCIA REGULARREGULAR IRREGULARIRREGULAR
INTERVALOINTERVALO PROGRESSIVAMENTE
PROGRESSIVAMENTE
MAIS CURTOSMAIS CURTOS
IGUAL OU IGUAL OU 
IRREGULARIRREGULAR
DURAÇÃODURAÇÃO AUMENTAAUMENTA
DIMINUI OU É DIMINUI OU É 
IRREGULARIRREGULAR
LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO
DAS COSTAS DAS COSTAS 
PARA ABDOMEPARA ABDOME
NA FRENTE IGUAL NA FRENTE IGUAL 
CÓLICA MENSTRUALCÓLICA MENSTRUAL
TRABALHO DE PARTOTRABALHO DE PARTO
Diferença entreDiferença entre TrabalhoTrabalho dede PartoParto
CONTRAÇÕESCONTRAÇÕES
VERDADEIRO VERDADEIRO 
TRAB. DE PARTOTRAB. DE PARTO
FALSO TRABALHO FALSO TRABALHO 
DE PARTODE PARTO
OCORRÊNCIAOCORRÊNCIA REGULARREGULAR IRREGULARIRREGULAR
INTERVALOINTERVALO PROGRESSIVAMENTE
PROGRESSIVAMENTE
MAIS CURTOSMAIS CURTOS
IGUAL OU IGUAL OU 
IRREGULARIRREGULAR
DURAÇÃODURAÇÃO AUMENTAAUMENTA
DIMINUI OU É DIMINUI OU É 
IRREGULARIRREGULAR
LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO
DAS COSTAS DAS COSTAS 
PARA ABDOMEPARA ABDOME
NA FRENTE IGUAL NA FRENTE IGUAL 
CÓLICA MENSTRUALCÓLICA MENSTRUAL
EM RELAÇÃO AOEM RELAÇÃO AO
REPOUSOREPOUSO
CONTINUAMCONTINUAM DIMINUEM OU DIMINUEM OU 
DESAPARECEMDESAPARECEM
SANGRAMENTOSANGRAMENTO
POSSIVELMENTE POSSIVELMENTE 
PRESENTEPRESENTE
AUSENTEAUSENTE
BOLSA BOLSA 
DAS ÁGUASDAS ÁGUAS
PODE ROMPERPODE ROMPER--SESE INTACTAINTACTA
DILATAÇÃO DILATAÇÃO 
DO COLODO COLO PROGRESSIVAPROGRESSIVA
INEXISTENTEINEXISTENTE
Continuação:
MECANISMO DE PARTO
Mecanismo de parto: é o conjunto de fenômenos passivos que o feto sofre 
no decurso da passagem pelo canal de parto.
1. INSINUAÇÃO: consiste na passagem do biparietal através do estreito 
superior. Em primigestas a insinuação geralmente ocorre 2 a 3 semanas antes 
do têrmo. Em múltiparas a insinuação pode ocorrer em qualquer momentos 
antes ou após o início do trabalho de parto.(Desproporção).
2. DESCIDA: é a passagem do apresentação do estreito superior ao 
inferior. Para se determinar o grau de descida, adota-se o plano de De Lee. A 
descida está condicionada às condições da bacia, colo e contrações.
INSINUAÇÃO
DESCIDA
MECANISMO DE PARTO
3. ROTAÇÃO INTERNA: têm por finalidade 
colocar a linha de orientação no diâmetro antero-
posterior do estreito inferior. ( o lambda, nas 
cefálicas fletidas, vai locar-se sob o púbis. A maioria 
dos bebês insinuam em OET.
4. DESPRENDIMENTO CEFÁLICO: Terminada a 
rotação interna, a cabeça desprende-se do estreito 
inferior graças à retropulsão do cóccix. 
ROTAÇÃO INTERNA
3º tempo / Rotação interna
A linha de orientação fetal (sutura 
sagital) passa do diâmetro transverso 
ou de um dos oblíquos do estreito 
superior para o antero - posterior do 
estreito inferior
MECANISMO DE PARTO
5. ROTAÇÃO EXTERNA: Também chamada 
de movimento de restituição, por voltar o 
occipício à orientação primitiva, esquerda ou 
direita. 
6.DESPRENDIMENTO DO OVÓIDE 
CÓRMICO: Distinguem-se dois subtempos
que abrangem o desprendimento das 
espáduas e o desprendimento do polo pélvico.
4º tempo / Desprendimento cefálico
A apresentação se desprende do estreito 
inferior, graças a retropulsão do cóccix que 
aumenta o diâmetro cóccix - subpúbico, em 
torno de um ponto de apoio (hipomóclio) que se 
fixa na borda inferior da sínfise púbica
DESPRENDIMENTO CEFÁLICO E 
ROTAÇÃO EXTERNA
DESPRENDIMENTO DO OVÓIDE CÓRMICO
A finalidade da rotação externa do polo
cefálico é colocar o diâmetro bi-acromial no
diâmetro ântero-posterior da bacia
5º tempo / Rotação externa ou restituição
MECANISMO DE PARTO
1 2
3 4
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
SINAIS DE INÍCIO DE TRABALHO DE PARTO: perda do tampão mucoso, presença de 
contrações regulares, descida do fundo uterino.
PERÍODO DE DILATAÇÃO: nas primiparturiente ocorre inicialmente o esvaecimento do 
canal, já nas multíparas o esvaecimento e dilatação ocorrem simultaneamente. 
A duração do período de dilatação é variável, 8 - 12 horas, sendo influenciado pelo número 
de partos normais anteriores e constituição individual. 
As contrações inicialmente são de 2-3 em 10 minutos (dinâmica uterina) até 
aproximadamente 6 cm de dilatação quando se tornam mais intensas e duradouras, 3-4 com 
duração de 35-50 segundos. 
A dilatação está completa com 10 cm e incorporação da cérvice ao canal vaginal. Durante 
este período poderá ocorrer a rupturadas membranas (espontânea ou artificialmente).
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO: 
DILATAÇÃO
O diâmetro do orifício vai aumentando até que 
no final mede cerca de dez centímetros e as 
bordas do colo não são percebidas ao toque
Cervix sem dilatação 
com tampão mucoso Nulípara
Multípara
Esvaecimento e dilatação
Esvaecimento e dilatação
Pressão da bolsa das águas e da apresentação 
fetal auxiliam a dilatação
Bolsa das águas
Apresentação fetal
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
PERÍODO DE EXPULSÃO: a 
pressão abdominal juntamente com 
a pressão uterina dão início ao 
desprendimento fetal quando a 
dilatação está completa.
Bolsa 
das águas
Período Expulsivo
1 2 3
4 5
6
7 8
9
Período Expulsivo
Período Expulsivo
Período expulsivo – proteção do períneo
Período Expulsivo Posição semi-sentada
Período Expulsivo Posição de cócoras
TRABALHO DE PARTO(CÓCORAS)
TRABALHO DE PARTO(CÓCORAS)
TRABALHO DE PARTO(EXPULSIVO)
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
Período Expulsivo Posição lateral
Período Expulsivo Posição 
lateral
Período Expulsivo genu-
peitoral
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
PERÍODO DE DEQUITAÇÃO: 
aproximadamente após 10 minutos da expulsão 
do feto ocorre: descolamento da placenta, 
(central -Bladelocque ou Schultze ,marginal -
Duncan), descida, desprendimento (placenta, 
membranas e cordão umbilical).
Período de Dequitação
DEQUITAÇÃO
Placenta – face fetal
Placenta – face materna
1 2
3 4
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
PERÍODO DE EXPULSÃO: a pressão abdominal juntamente com a pressão uterina dão 
início ao desprendimento fetal quando a dilatação está completa.
PERÍODO DE DEQUITAÇÃO: aproximadamente após 10 minutos da expulsão do feto 
ocorre: descolamento da placenta, (central -Bladelocque ou Schultze ,marginal -
Duncan), descida, desprendimento (placenta, membranas e cordão umbilical).
QUARTO PERÍODO: dito de Greenberg, primeira hora do puerpério, quando ocorre o 
mio e trombotamponamento dos vasos uteroplacentários. O útero encontra-se na 
altura da cicatriz umbilical.
1 2 3
4 5 6 7
8 9 10 11
12 13 14
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20
Refletindo a assistência ao 
parto...
O que é assistir?
Quem assistia as mulheres durante o 
trabalho de parto até surgirem os 
hospitais?
O que o parto representava para a 
mulher e a família?
As parteiras
A assistência ao parto era exclusivamente 
feminina.
A parteira praticava a obstetrícia, ou seja, o 
obstare: estar ao lado.
O que aconteceu com o parto?
Deixou de ser privativo, familiar e natural, a mulher 
deixou de ser a protagonista do seu próprio parto, 
onde tinha participação ativa, para ser submissa ao 
profissional que a assistia “em frente a” e não “ ao 
lado de”, que à sua frente comandava o processo.
A institucionalização do parto descaracterizou a 
mulher e o parto.
Tornou a mulher refém da instituição.
O processo fisiológico deu lugar às intervenções, à 
medicalização, ao “anti-natural”.
A medicalização e hospitalização foi 
intensificada na década de 40, sendo o 
hospital apontado como o lugar mais 
seguro para um bebê nascer.
Mas gestação não é doença e parto 
também não, é um processo fisiológico 
tão natural como é respirar e alimentar-
se e amar.
E quem assiste a mulher em TP 
hoje?
Médicos obstetras ou “burrostetras” 
ou “nadasabetetras”
Obstetras humanizados
Parteira moderna ou contemporânea: 
enfermeira obstetra ou obstetriz
Parteiro moderno ou contemporâneo: 
enfermeiro obstetra ou obstetrício
Parteiras tradicionais
O que precisa ser avaliado durante o 
TP e Parto?
Avaliação do bem-estar da mulher durante o trabalho de 
parto.
Perceber o equilíbrio entre o estado emocional da mulher 
e os diversos fatores fisiológicos do trabalho de parto. 
Quais são as expectativas e perspectivas diante do parto?
Verificar temperatura, FC, PA, ingesta de líquidos e débito 
urinário (pode fazer retenção urinária).
Prevenir desidratação , hipoglicemia e cetose.
A dieta deve ser leve e com líquidos.
Na fase ativa final muitas mulheres não toleram 
alimentos; avaliar o período de jejum e incentivar ou não 
a ingesta.
Evite tratar a mulher de forma infantilizada.
Posição Materna e BCF
Incentivar a movimentação, especialmente durante o início de TP.
A posição materna durante a fase de dilatação poderá influenciar na 
atividade uterina. Enquanto a supina e de decúbito lateral estão 
associadas à contrações de maior intensidade.
Monitoramento fetal: a ausculta fetal é indispensável, deve ser feita, 
pelo menos a cada 15 ou 30m ou até menos, conforme a freqüência 
das contrações ou alterações percebidas. Usar Pinard ou sonar.
Atenção especial deve ser dada à bradicardia e taquicardia freqüente 
e contínua.
Taquicardia persistente está relacionada a taquissistolia, hipotensão 
materna ou hipotermia ou ainda a cardiopatia fetal.
BCF inferior a 120, se for inferior a 80 pode indicar bloqueio cardíaco 
fetal ou doença cardíaca estrutural.
Não esquecer de registrar.
Avaliar as contrações uterinas
Avaliar a dinâmica uterina (DU), freqüência , duração e 
intensidade.
A intensidade da contração vai aumentando com uma 
pressão média inicial de aproximadamente 25 até 50 
mmHg nos momentos próximos ao expulsivo.
As contrações uterinas induzem o encurtamento do útero, 
dilatam o colo uterino, reduzem o tamanho do ovóide 
fetal e o impulsionam rotativamente, através do canal do 
parto.
Períodos de relaxamento entre as contrações são 
indispensáveis, pois contrações incessantes interferem no 
fluxo sanguíneo útero placentário e produzem hipóxia
fetal.
Avaliação da dilatação
A progressão da dilatação cérvico-
uterina é avaliada durante o TP pelo 
toque vaginal.
Orientar e explicar a importância do 
mesmo antes de executá-lo.
Respeitar a gestante, deixar que ela 
relaxe, preservar sua privacidade.
Realizar o exame delicadamente. 
Muitas mulheres são violentadas 
durante o toque, que não sejamos mais 
Colo sem dilatação mas amolecido, 
significa que vai entrar em TP.
Não há necessidade de toque vaginal 
durante o pré-natal. A não ser que a 
gestante tenha contrações ou queixas.
Consistência do colo: ponta do nariz e 
bochecha.
Deve ser limitado e estritamente necessário 
à avaliação do início e progresso do trabalho 
de parto. Ou seja, não faça toda hora, nem 
siga a literatura não atualizada de ser a cada 
1h ou 2h. 
OBS: Confeccionar disco para treinamento.
LIGUE O SENSOR ATIVO DE PERCEPÇÃO (SAP), DE 
INTUIÇÃO, DE PERCEBER O CORPO E AS REAÇÕES 
DA MULHER, DE ESTAR ATENTO ÀS SUAS 
CONTRAÇÕES, GEMIDOS E INQUIETAÇÃO.
FAÇA E PRATIQUE A ESCUTA ATIVA.
A maioria dos autores concordam que ele deve ser feito o 
menor número de vezes possível.
O que perceber durante o toque vaginal?
Características do colo: posterior, mediano, anterior.
A dilatação da cérvice
O apagamento cervical: Grosso, médio, fino ou Não apagado, 
50% apagado (médio) ou totalmente apagado (fino).
Lembrando que apagamento é o processo de redução da 
cérvice.
Verificar a apresentação, as fontanelas a altura da 
apresentação e a bacia obstétrica.
Lembrar sempre que seus dedos são seus olhos.
INSERIR FIGURA
IMPORTANTE
Há relatos de que o número excessivo 
de toques está relacionado à 
contaminação da cavidade uterina, 
especialmente se há bolsa rota.
Não faça redução do colo, ou seja, 
dilatar de forma forçada com o dedo 
o colo uterino.
Não alargue o canal vaginal com as 
mãos para “ajudar” na saída do bebê.
Não induza a mulher a fazer força, se 
Avaliação da coloração do LA
Outro parâmetro de acompanhamento da 
vitalidade fetal durante o TP é a coloração 
do líquido amniótico.
LCCG: Líquido claro e com grumos
Presença de grumos grossos: sinal de 
maturidade pulmonar.
Grumos grossos em grande quantidade: 
maior maturidade pulmonar.
LCSG: Líquido
Periodo expulsivo
Colocar a parturiente em posição, 
desejada 
Não orientar a paciente a fazer 
força antes do puxo involuntário.
Auxiliar durante a aplicação do 
anestésico,Permitir expulsivo natural.
Periodo de dequitação
Não forçar a saída da placenta;
Deixar que desprenda naturalmente
Observar integridade das membranas.
Período de Greemberg
Após a dequitação colher sangue do cordão 
umbilical (da placenta) para realização dos 
exames de rotina do serviço, geralmente 
tipagem, coombs.
Avaliar quanto a contratilidade uterina e 
sangramento vaginal durante o 4º período, 
(globo de segurança de Pinard)
Administrar ocitocina (venoclise) ou ergotrate 
conforme solicitação médica (após a dequitação). 
MATERIAL NECESSÁRIO
bandeja de parto (tesoura, porta-
agulha, pinças, bisturi, cúpula), 
luvas esterilizadas,
pacote com campos e avental, 
gazes, 
fio de sutura categute, 
clamp,
pacote de compressa,
anti-séptico,
seringa,
agulha longa e para aspirar o 
anestésico,
anestésico sem vasocronstritor.
CONDUTA HUMANIZADAS
PRÁTICAS CONSIDERADAS PREJUDICIAIS OU 
INEFICAZES QUE DEVEM SER ELIMINADAS NO 
PARTO E NASCIMENTO.
Supostos benefícios da tricotomia pubiana: Redução do risco de infecção 
materna. Torna a sutura mais fácil e seguraInconvenientes
Microlacerações que favorecem colonização bacteriana.Desconfortável e 
embaraçoso para a mulher
Evidências não recomendam a realização de tricotomia rotineiraOs efeitos 
colaterais potenciais sugerem o abandono da práticaTricotomia de rotina no 
início do trabalho de parto não oferece nenhum benefício adicional e 
apresenta efeitos colaterais 
PRÁTICAS CONSIDERADAS PREJUDICIAIS OU 
INEFICAZES QUE DEVEM SER ELIMINADAS NO 
PARTO E NASCIMENTO.
Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto
◦Cateterizaçãovenosa profilática de rotina
◦Uso rotineiro da posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de 
parto e parto
◦Exame retal
◦Administração de ocitócitos, em qualquer momento antes do parto de um 
modo que não permita controlar seus efeitos
PRÁTICAS CONSIDERADAS PREJUDICIAIS OU 
INEFICAZES QUE DEVEM SER ELIMINADAS NO 
PARTO E NASCIMENTO.
◦Uso rotineiro da posição de litotomiadurante o trabalho de parto
◦Esforços de puxos prolongados e dirigidos durante o período de expulsão 
fetal
◦Massagem e distensão do períneo durante o período de expulsão fetal
◦Lavagem uterina rotineira após o parto
◦Revisão uterina (exploração manual) rotineira após o parto
Práticas em relação as quais não existem evidências 
suficientes para apoiar uma recomendação clara e que 
deve ser utilizada com cautela
Métodos não farmacológicos 
de alívio a dor durante o 
trabalho de parto, como 
ervas, imersão em água e 
estimulação de nervos
Práticas em relação as quais não existem evidências 
suficientes para apoiar uma recomendação clara e que 
deve ser utilizada com cautela
◦Amniotomia precoce de rotina no primeiro período do parto.Supostos 
benefícios da Amniotomia Precoce: •Encurtamento da duração da fase 
ativa do trabalho de parto; Redução da incidência de cesarianas; Melhora 
nos indicadores de morbidade neonatal;
Amniotomia precoce associada à benefícios e riscos. Tendência à elevação 
na incidência de cesariana Implicações para a prática Método efetivo na 
redução da fase ativa do trabalho de parto,Ausência de evidências sobre 
efeitos adversos neonatais Efeitos sobre a FCF que podem elevar a 
incidência de cesariana Amniotomia deve ser reservada para trabalho 
de parto com progressão lenta
Práticas em relação as quais não existem evidências 
suficientes para apoiar uma recomendação clara e que 
deve ser utilizada com cautela
Pressão no fundo do útero durante o trabalho de parto
◦Manobras relacionadas à proteção do períneo e ao 
manejo do pólo cefálico no momento do parto
◦Clampeamento precoce do cordão umbilical
◦Estimulação do mamilo para aumentar a contratilidade 
uterina durante o terceiro estágio do trabalho de parto
Práticas freqüentemente utilizadas de modo inadequado no 
parto e nascimento
Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto
◦Controle da dor por agentes sistêmicos
◦Controle da dor por analgesia peridural
◦Monitoramento eletrônico fetal
Práticas freqüentemente utilizadas de modo inadequado no 
parto e nascimento
◦Exames vaginais repetidos ou freqüentes, especialmente por mais de um 
prestador de serviços
◦Correção da dinâmica uterina com a utilização da ocitocina endovenosa
◦Transferência rotineira da parturiente para outra sala no inicio do 
segundo estagio do trabalho de parto
◦Cateterização da bexiga
◦Estimulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou 
quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário
Práticas freqüentemente utilizadas de modo inadequado no 
parto e nascimento
Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo 
estagio do trabalho de parto, como por exemplo, 
uma hora, se as condições da mãe e do feto forem 
boas e se houver progressão do trabalho de parto
◦Parto operatório. ◦Exploração manual do útero 
após o parto
Práticas freqüentemente utilizadas de modo inadequado no 
parto e nascimento
Uso liberal e rotineiro da episiotomia; supostos benefícios da 
episiotomia: Prevenir o trauma perineal grave
Tem sido questionado seu uso rotineiro
•Efeitos desconhecidos da episiotomia mediana x médio-lateral
Implicações para a prática: Há claras evidências para recomendar o 
uso seletivo da episiotomiaEpisiotomia seletiva reduz a incidência de 
OBRIGADO!!

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